Pensamento de Amor
Os homens precisam da ilusão do amor da mesma forma como precisam da ilusão de Deus. Da ilusão do amor para não afundarem no poço horrível da solidão absoluta; da ilusão de Deus para não se perderem no caos da desordem sem nexo.
Guardo o meu amor por dentro. É precioso. Pensar nele faz com que eu tenha vontade de cuidar de mim mesmo, então é bom. Guardando, guardando, feito joia. Precioso, delicado. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
No amor, é certo que se dermos demasiado não receberemos bastante.
A mulher que ama mais do que é amada há de necessariamente ser tiranizada.
O amor durável é o que tem sempre as forças dos dois seres em equilíbrio.
Mudo muito, sei que mudo, mas faço isso na tentativa de me encontrar. E quanto ao amor, não mais o procurarei, vou esperar que ele me encontre.
Quando um sonho dá errado sempre nos restará outro sonho para sonhar.
Minha vontade e meu desejo se transformaram pelo amor, o amor que move o sol e todas as outras estrelas.
As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade o amor é recompensa por você ter resolvido os seus problemas.
No amor desesperado é sempre assim, não é? No amor desesperado, nós sempre inventamos os personagens dos nossos parceiros, exigindo que eles sejam o que precisamos que sejam, e depois ficando arrasados quando eles se recusam a desempenhar o papel que nós mesmos criamos.
O amor é como uma adaga. É uma arma para ser empunhada longe ou perto. Você pode se ver nela. É bonita. Até que te faz sangrar.
A nossa vontade e a de Deus são as mesmas: satisfação sem vingança, vida sem ofensa e amor sem limites.
Desculpa, mas o que você chama de orgulho eu chamo de amor-próprio; e nesse momento você está me cobrando um lugar que não cabe mais ninguém.
De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
As muitas águas não podem apagar o nosso amor, nem os rios afogá-los.
A dor do amor tem de repente uma doçura, um instante de sonho que mesmo sabendo que não se tem esperança alguma a gente fica sonhando.
(em "Amor e outros males".)
