Pensadores Iluministas
E depois de tanto tempo procurando a felicidade, eu desisti. Mas no fim, ela que acabou me achando. Só que com um nome diferente.
Quem não precisa mais dele dessa vez sou eu. Só de pensar que um dia eu confirmei que ele era tudo que eu queria. Coitado.
Fiquei tão curiosa para saber o que era o amor, de onde vinha tanto sentimento assim, todas essas coisas estranhas que os seres humanos dizem estar acontecendo com eles, até que um dia eu senti.
– E quando eu não tiver mais idéia do que falar?
– Então você não me beija, porque eu cansei de ter tudo de você, menos você.
Hoje eu acordei com mais calor do que o normal, aí eu percebi que nas noites anteriores eu só sentia frio porque era meu corpo desacostumado com a sua falta. Mas pode deixar, tá? Porque meu frio já passou, e passou de boa.
Quem nunca virou o rodo de ponta cabeça e fingiu que ele estava te fazendo uma jura de amor só pra não achar que estava sozinha? Eu lembro que quando tinha 11 anos eu gostava de conversar com aquela vassoura que tinha "cabelos"...
Às vezes eu me imagino sendo outra pessoa, sei lá... Eu só queria não ter problemas, assim eu poderia querer ser eu mesma.
Já colei tanto nas provas que até esqueci o que era estudar, até esqueci o que era amor quando me entregaram a cartinha dizendo eu te amo e eu pensei que era preciso justificar a minha resposta...
Eu sabia fazer, quando não sabia que sabia. Agora que tenho o saber do meu conhecimento, não sei fazer mais.
PARTINDO DO NADA
Existe a consciência
Existe a percepção
Existe a consciência da percepção
A consciência se percebe
A percepção cria a consciência
A consciência cria a percepção
Ocaso
No fim da tarde,
Sob a luz amarela do sol,
Os pequenos pássaros pulavam
Pelos galhos.
Ao fundo, as margens barrentas do rio
Alimentavam as massas verdes e,
Ainda mais ao fundo,
A cítara e a tabla
Contavam uma história
Que não tem fim.
Eureca
O poeta procurava desesperadamente, nos seus alfarrábios, o ensinamento que seria a chave para a compreensão de tudo, o ditado mágico que lhe abriria os olhos para o mundo verdadeiro, que ainda não existia. Mas era tanta coisa, coisa enganosa, erros sobre erros, que nem mesmo a sua intuição, muito desenvolvida, dava conta. Apelou para a sua bondade e tentou ouvir o seu coração, mas este estava enferrujado. O sangue era espesso e cada batida doía. Procurou usar a vontade, mas ela tinha se desgastado pelos anos de luta. Quando não havia mais solução, apelou para o nada e se lembrou que era uma criancinha, e, como tal, não tinha ansiedade, apenas queria aprender.
O poeta vivia sozinho
E, para aplacar o silêncio criou os companheiros imaginários, que eram muito superiores ele, pois era um visionário. Perdido entre nebulosas, ele se esqueceu que vivia no reino da ilusão e ficou preso no Universo que inventou.
Prestinado
O poeta sabia que estava fadado, eternamente, a cobiçar as ilusões, embora soubesse que elas nada significavam. Caminhando pelas ruas observava a beleza vazia das formas sem fim, não sendo mais que um fantoche nessa pantomima sem graça. Ainda assim ele se importava com o mundo, era essa a sua sina, não era outra a sua natureza.
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