Pena eu Nao fazer parte do seu Mundo
Cara, esse é o meu lema de vida:
"Tá precisando de ajuda? Faça como eu,se vira sozinho!"
Caraca, todo mundo é adulto.
Vai resolver teus b.o!
Se eu pudesse voltar para a noite, no dia em que te conheci.
Se eu pudesse voltar para a noite, na noite dos jogos.
Ah se eu pudesse retornar, para o que era.
Mas se retornado ao que era, não seremos diferentes que fomos.
Se eu pudesse mudar o dia em que te conheci.
Se eu pudesse mudar a noite dos nossos jogos.
Se eu pudesse alterar, o que aconteceu, talvez então, mudaria oque seriamos.
Mas não seriamos quem somos mais, talvez uma ilusão, criado de um mundo inexistente.
Seriamos e não seriamos, nós ao mesmo tempo.
No fim o passado não se altera, e o futuro inexiste.
Somos o que somos agora, no presente, e nada mais.
Somos nossos atos de agora, e nada mais.
Somos a intensidade do presente e nada mais.
E nada mais.
Mas se eu pudesse ser mais.
Se eu pudesse ter sido menos.
Talvez
Eu teria amado mais.
Eu teria negado menos.
Talvez
Teria na primeira conversa, me entregado mais.
Teria na primeira conversa, guardado sentimentos menos.
Um Talvez........
Talvez tivesse dado certo.
Talvez tivesse dado errado.
Impossível saber, pois ficou inerte, sem atos.
No Fim, A vida não é feita de Se ou de Talvezes
A vida é feita de decisões momentâneas, que regem o futuro incerto.
Talvez recomece, talvez seja realmente o fim. Cabe nossos atos decidir.
No fim, o passado foi, o presente se faz agora, e o futuro é deixado para seguir o fluxo.
Tal dádiva entregue ao homem, por Deus, feita para realizar o presente.
Nada mais é, nada mais será, se não feita por atos agora, se nada feito, o mundo se mantem inerte.
Quão chato é morrer, e perceber que o momento que deixamos escapar teria mudado tudo, e nada mais resta senão o silêncio do que poderia ter sido.
Comparsa
De guri eu fui cancheiro
Nas comparsa de esquila
Me juntando com os pila
Nas estância da fronteira
Era lindo a barulheira
Da maquina bordoneando
A indiada esquilando
E eu botandolhe fixa
Ovelha não relincha
Mas dispara igual bagual
E o agarrador, por vez se vê mal
Maniando nas pata o tento
E entrega pro talento
De Quem na mão se defende
O Souza, João clemente,
o Cleber o alemão
Eu guri varrendo o chão
Curando com óleo gracha
Algum talho que se acha
O pente por vez é cruel
Depois enrolava o vel
Largava pro amarrador
Que lançava pro socador
Que a estopa lhe cobrava
E o cozinheiro avisava
Tem churrasco na cozinha
Pão café, farinha
Pra reforço do peão
Depois seguia a função
Naquele mordaço de novembro
Cada detalhe eu lembro
Até o cheiro do galpão
Ja carneado um Capão
Que nas brasa esperava
O meio dia parava
Pra uma boia de repeito
Massa, feijão preto
Antes umas cuia de mate
E o locutor da cidade
Dando no rádio os recado
Um aviso do polvoado
Telefone não havia
E a turma se intertia
Depois a sesta pegava
E a comparsa descansava
Pra aquele resto de dia
Ao fim de mais uma lida
Vinha o banho no açude
Parece até meio rude
O ofício Pra quem nao conhece
Mas é quando o dia anoitece
Os catre já arrumado
Que o galpão fica animado
Uns verso bem declamado
Alguns floreio do gildo
Reconheço que sou grosso
Baile do Chico torto
Resposta do relho trançado
E ali naquele aleredo
Os catre todo ermanado
Se vivia o presente
Especulava o futuro
E lembrava o passado
O que seria da tosa
Com a tal modernidade
Pra quem viveu desse ofício
Apartado da cidade
Se bombeava tanta mudança
Pra quem pouco sabia
Que tinha só a tosquia
Como changa e ganha pão
Era a tal evolução
Que se vinha em desparada
A lã ja valia nada
Mal pagava a comparsa
Mas tudo um dia passa
Hoje em dia o esquiador
Só é lembrado nos versos
E na saudade do payador
Mas ainda no setembro
Me bate aquela agunia
Pra embarcar numa comparsa
E voltar naqueles dia
Rever os meus amigos
Galpao, o velho catre
Aquele assado nas brasa
E os parceiros do mate
Renato Jaguarão.
Você me ensinou o amor de uma forma tão profunda, que agora sou grato por tudo o que eu aprendi sobre amar.
De joelho na areia, clamei por misericórdia. E meu Deus e meu Senhor me ouviu. Portanto, eu viverei um longo tempo de paz e alegria. Que meu querido Deus abençoe meus dias e minha amada família. Com fé, viverei um longo tempo de paz e alegria, agradecendo pelas bênçãos em minha vida e pela minha amada família, pois em cada bênção renovo minha fé e gratidão.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
🙏🏾🕊️🙏🏾🕊️🙏🏾
Tenhamos fé!
Como já dizia Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.” Pois então eu vos digo, amigos: encarei o abismo da minha alma, beijei o meu próprio demônio, realizei rituais do meu próprio suor e sangue; e afirmo, em alto e bom som, para que toda a sociedade possa me ouvir: eu sou o são que todos chamaram de louco. Sou a mais linda nascente que brota no rio Eufrates. Sou aquele, dotado de tamanha inteligência, que tentam calar com vossas bocas imundas. Então eu vos digo — não aos vossos ouvidos, mas às vossas mentes fechadas e doutrinadas: uma revolução não começa com um só homem; começa, sim, com doze.
Eu sou um poema sem fim. E sem ter quem leia para criar fim.
Eu: - Sensação de que já vivi isso antes.
Tu: - Isso é bom ou ruim?
Eu: - Ruim, mas sei o que posso fazer para mudar essa situação.
Isso não é sobre déjà vu, é sobre a oportunidade que você tem para melhorar do que na última vez que te ocorreu essa mesma situação.
Me elogiaram falando que eu só vejo o lado bom e que sou tão alegre que contagio.
Sabe por que eu vejo o lado bom das coisas? Porque eu sempre penso no lado ruim quando estou sozinha com as vozes da minha cabeça, e esse elogio me faz olhar o que eu estou transmitindo para a sociedade.
O que eu achava que era amor era dependência emocional, onde eu achava que era reconfortante era a depressão, e onde eu achei que não era o amor, era o amor em pessoa pegando na minha mão e dizendo que tem orgulho de mim.
Isso é sobre pessoas e eu. Eu sempre achei que sabia de tudo, mas eu não sabia o que fazer sobre os meus sentimentos e o que era realmente. Fui descobrir depois de 3 anos.
Eu me sinto tão exausta como se já tivesse vivido tudo que poderia viver, mas eu ainda tenho 19 anos.
A mulher que um dia eu fui
Houve um tempo em que eu acreditava cegamente no amor. As palavras doces me tocavam profundamente…
Me deixavam vulnerável — e eu achava isso bonito.
Mas o tempo passou.
E com ele, vieram as desilusões.
Hoje, ainda acredito no amor… mas com ressalvas.
A cada dia, luto contra a descrença que me consome em silêncio.
As frases lindas que antes me encantavam agora soam ocas. Começo a pensar que talvez fossem só palavras —
como tantos já me disseram.
Não escrevo mais cartas de amor. As palavras não fluem. A comunicação é difícil. É como se tivessem arrancado o meu lado romântico à força.
E isso me dói.
Porque a pessoa que agora ocupa esse espaço…
gostaria de ouvir o que sinto. Os poemas que um dia fiz — e recitei — pra você.
Será que um dia eu volto a ser? Aquela mulher sonhadora, sensível, romântica... a que você destruiu?
Será? Hoje, tudo o que consigo dizer… tudo o que ainda sobrevive em mim…
é que eu te amo.
Metamorfose
Era eu, agora quem sou?
O que sou é quem eu era?
Carrinhos, ciranda o “era”
adiante, um velho adaptado por consequência.
Menino se foi...
Rugas e falta de memória “predominam”
Quem escapa?
Há um rio que nos leva...
Às mentes, outrora ingênuas
o mundo deu seu “trato”
Do casulo da vida
(metamorfose é certa).
OLIVEIRA, Marcos de. Metamorfose da vida. In: OLIVEIRA, Marcos de.
Tristeza por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 11.
Sou uma criança que envelheceu
Eu sempre quis meus brinquedos
mesmo que velhos e quebrados fossem.
Sou apenas uma criança
num corpo exausto de velho
que não resiste a uma boa gargalhada
sou assim mesmo...
(uma criança cheia de sonhos)
OLIVEIRA, Marcos de. Sou uma criança que envelheceu. In: OLIVEIRA,
Marcos de. Tristeza por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 16.
O menino no espelho
Quem é esse, mais novo do que eu?
Seria mesmo eu?
Ou apenas doces lembranças
Salvando minha velha alma?
Quem é esse menino cheio de sonhos no olhar?
Ele parece desconhecido,
Mas há algo que me prende a ele.
Como pude esquecer o menino todos esses anos?
Agora, diante do espelho,
Me questiono escolhas e desencontros.
CZERWINSKIN, Marcos. 5.In: CZERWINSKIN, Marcos. Dias perfeitos e
muros escuros. Porto Alegre: Besorah Brasil, 2014. p. 52.
Querido defunto
No velório, nunca pode faltar
o que grita num desespero só...
Dizendo, eu quero ir junto... Deus, me leva...
Talvez, o único momento
em que o pobre do defunto
mais se sentiu importante e amado
em toda sua vida.
OLIVEIRA, Marcos de.Querido defunto.In: OLIVEIRA, Marcos de. Tristeza
por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 29.
Antes, eu desperdiçava palavras sobre o que julgava saber; agora aprendo, em silêncio, o que ainda desconheço.
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