Pegadas
Hoje me fiz mar
naufraguei todas as tristezas
e na areia apenas pegadas
do que um dia eu fui
amanhã espero ser pássaro
que aprende a fugir da gaiola
e se perde com o bater das asas
Pegadas
Estar há pequenas milhas as pegadas e digitais da mais perfeita mentira
Que se encobriu pelo escombro sob a égide de simplória ira.
Fostes as cascas que encombrira o machucado das minhas encravadas feridas.
Fétidas como esgotos vomitados na minha tenebrosa ilha.
Se insistir em vitimizar pelo cantarolar de não ter sido suficientemente amada.
encobrindo a falta de dedicação para construir uma relação cultivada.
As curvas sombrias já não esconde o rastro.
Nem a angústia contida numa rede de arrasto.
E se carregas na pele nossas horas de amassos.
E embora tu negues me preparares um enlaço.
Quem parte deixa pegadas,
Quem fica esconde as marcas.
Quem ama sente saudades
Quem foge fica marcada.
Quem ama tem muita sorte
Quando no peito recebe uma flechada
E usufrui até o fim da sua morte
a dádiva de ser muito amada.
As más escolhas a o caminho do amor contrasta.
Quando a reciprocidade exigida é muito pouco doada.
E se o tempo e as milhas não amoleceram a face arredia.
Das gêmeas chamas unidas resta uma conexão vazia.
Se a permissão ao diálogo é uma estrada evitada.
Tu sufocas meu grito entubando as palavras.
No calvario da morte não será perdoada.
Tu negaste minha luz, era tudo, hoje nada.
Quem parte deixa pegadas,
Quem fica esconde as marcas.
Quem ama sente saudades
Quem foge fica marcada.
Quem ama tem muita sorte
Quando no peito recebe uma flechada
E usufrui até o fim da sua morte
a dádiva de ser muito amada.
amor_in_versus
Corra muito vá para um distante longir apaga as pegadas deixa que os farejadores desenha o caminho que você foi.
Desatando Nós
Desatando nós
Ao longo dos meus passos
Vou deixando pegadas
E sentindo o quente do asfalto
Através da sola dos meus tênis furados
Assim sigo desamarrando cardaços...
Pra quem conhece meus TOC's
Não se sufoque
Apenas foque
Naquilo que te trará ibope
Não. Que isso importe.
Mas é apenas um toque
Pra que você
não pegue carona no meu bote.
Reme forte e conseguira subir a corredeira
Não se importe com aqueles invejosos
Que morrem de ódio e de você
Só falam besteiras
Provavelmente nem foi Notado
Pra entrar na brincadeira
Agora...você que teve seus cardaços desatados...
Por algum motivo meu
Transtorno Obsessivo por Cultura
Foi acionado
Então... Se ainda se sente aprisionado
Liberte seus nós e será recompensado
Os nós da vida
São atados para nos fortalecemos
A cada volta na corda
Se deixa mais forte e seguro
Tudo aquilo que vivemos
Então, pense ....
Se nem seus cardaços
Estão seguramente amarrados
Como libertará a si mesmo.
(Thibor)
Piso como uma criança, porque a vida é curta demais para se ter cautela.
Piso como uma guerreira, pois ninguém vai marchar por mim se eu não o fizer antes.
Piso como uma mulher, para que meus saltos sejam o primeiro palco das minhas virtudes.
Piso como uma peregrina, para que o “lá” seja sempre uma deliciosa caminhada.
Amigo do coração.
Bom dia.
De mãos dadas
As montanhas se transformam
Em grãos de areia
Onde podemos sempre encontrar
As pegadas de Cristo🙏
És vento.
E mal tiveste tempo de brilhar.
Tua cor bronze derreteu-se no calor dos dias
E não adiantou fazeres suspiro de nuvens.
Eles se derreteram e marcaram tuas pegadas pelo caminho.
Vês?
São tuas estas marcas!
Por todos os lados, mas onde estiverdes de fato?
No fundo do mar, onde habitam as canções de ninar?
Não... Não! Teu casco nem o sal tem.
Está insosso!
Houvera estado no mar, haveria maresia, nem isso tens!
Nas montanhas, onde habitam as palavras?
Não... Não! Teu rastro nem eco faz .
Está mudo!
Houvera estado nas montanhas, haveria lama sob teus pés, nem isso tens!
Na lua, onde habiam os sonhos?
Não... Não! Tua silhueta mal se vê.
Está opaca!
Houvera estado na lua, haveria purpurina em tua face, não a tens!
No vácuo, onde o tudo é nada?
Sim... Talvez, ali, estiveste!
És só miragem! Um monte de tudo, feito de nadas. Tens vestígios das areias do Saara.
Repleta e desfeita pelo vento.
És só miragem!
Facas Filadeiras
Estou sobre pontas de facas
A orgia dum tempo
apaga meus
espaços.
Nas pegadas de minhas lembranças
pontas movediças
trituram
meus ossos.
No lastimar das ações
mãos retesadas charqueiam
minha língua de fogo.
Na parada da brisa
firo-me em cacos de vidros
querendo arrancar de mim
velhas amarras.
Ah! Equilíbrio Biolouco!
Que, em todo caminho,
por menor que seja,
eu tenha a grandeza
de valorizar
as flores tocadas
por minhas mãos
e as marcas deixadas
por meus pés...
Optei andar descalço pra ver com mais clareza meus passos ao chão. Marcas de sapatos variados iriam me deixar confuso sem saber a minha real direção. Minhas pegadas tem fixação e o caminho delas uma direção onde poucos geralmente vão.
De mãos dadas com a minha solitude, em pensamentos conduzidos pelo meu imaginário, caminho sem pressa por um cenário de quietude, o cinza predominando o céu, sinal de que uma chuva se aproxima, o sol com um brilho discreto por detrás das nuvens, o mar desfrutando da sua calmaria e uma brisa suave nos acompanhando, alguns passos na areia, deixando pegadas, criando memórias de uma simples ocasião imaginada, todavia, uma verdadeiramente satisfatória, breve e marcante, compartilhada nestes versos como uma história talvez cativante graças a uma imagem do tempo fechado que abriu as portas do meu enfoque poético, o qual coloriu uma manhã nublada ao destacar fortemente o seu momento de calma.
Faz sorrir teu coração
Desapega da tristeza
A vida tem mais emoção
Quando se entende a beleza
Se olhar pra escuridão
Em ti ela faz morada
Se olhas com gratidão
Não temas tua jornada
O caminho tem espinho
E tem pontes quebradas
Segue firme teu caminho
Marcando belas pegadas
Forjado no fogo o aço
Batido numa bigorna
Que seja firme teu passo
Fazendo sua história
Não temas estou contigo
Eu sou quem criou o todo
Sou tudo que tu precisas
Não sou o Deus do castigo
Eu sou o puro amor
NUNCA FUI ALÉM...
Sei que um dia
Nem serei mais lembrado, recordado
Um dia será meu fim...
Nenhum passo a mais será dado
Nunca fui além , aquém de mim...
Extensa é a caminhada
Se fui parte do caminho
Não deixo trilhas, mapas, pegadas
Assim foi o meu destino...
Bem mais simples e pensado
Foi o primeiro passo
Pois na vida tudo é transitório
Como num trivial velório
Chorando por horas mortas...
Pode até compartilhar sua vida com outras pessoas, mas somente você poderá determinar seu rumo, porque é o responsável pelas suas próprias pegadas deixadas atrás
O meu corpo já não é tão meu
minha cabeça e alma lavada
um beijo longo pra chamar de teu ...
pelas esquinas ... deixo as pegadas ...´´
O observador
Sopra a brisa quente do mar
Deslizas sem rumo sobre a areia encrespada pelo vento
Como se delicias daquele solitário caminhar!!!
Brincando com tuas pegadas deixadas para traz no tempo
E sobre as ondas flutua seu olhar buscando a imensidão
Talvez procurando alguma resposta para o seu coração
Espreguiças lentamente elevando as mãos
Quem sabe agradecendo aos céus o apelo em questão
E assim continuas a caminhar pela areia
Porque sabes que a liberdade que agora semeias
Tem o preço da amarga solidão
Precisamos fazer o nosso próprio caminho, deixando de andar apenas pelos caminhos já trilhados pelos outros. O objetivo de verdade é deixar pegadas originalmente características de cada um de nós, sem pisar nos passos de ninguém. Isso significará que a trilha, a vida e a felicidade são todas nossas.
Siga adiante, mas nunca se esqueça que cada escolha é um passo para frente e o que fica para trás são apenas as pegadas.
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