Pedro Bandeira - Identidade

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Precisamos tratar o dia de hoje como se fosse a última chance de amar, a última chance de fazer alguém feliz, a última chance de dizer para quem amamos o quanto essa pessoa importa, porque deixar pra amanhã pode ser um risco grande demais a se correr.

Eu sou muito velho para isso, sou muito velho para aquilo, acredite, você não é velho para nada. É engraçado, pois dizemos que somos velhos, mas no fim não sabemos quanto tempo ainda temos para viver e para sonhar. Uma pessoa de 60 anos pode ter 10 anos de vida, enquanto uma pessoa de 20 anos pode ter 1 dia, por isso é importante nunca deixar de dizer o que sente, não deixe nada guardado para si mesmo, cada palavra não dita é uma palavra perdida, então se entregue, fale, grite, expresse todo esse sentimento que está dentro de você querendo gritar, afinal tudo é passageiro, mas já que é passageiro, tente sentar na janela pelo menos.

Amor de pai só sabe quem sente o calor dele ao seu lado, amor esse que não apaga quando as vezes esquecemos dele. Mais mesmo assim ele nos ama, eu principalmente amo ele e não e pouco.

Que o dia de hoje seja com muito sorriso no
rosto porque todos hoje estão abençoados, orem
pra aqueles que estão numa cama do hospital
que estão a passar mal, orem para aqueles que
estão na cadeia a sofrer com aquele calor
inocentemente sem alguém para leva-los o bolo
do natal, para aquelas crianças que precisam de
um familiar orem tambem pra elas. para todos
um Feliz Natal.

Gente sem-noção brinca com coisa séria, e leva a sério o que é brincadeira.

Trabalha por merecer alguma opinião, e não te fies na tua hierarquia, pois a civilização tem feito ver aos monarcas, e aos grandes, que não basta o nascimento que é necessária uma boa educação e saber.

Fingir é inútil. Na hora da crise sempre vem à tona aquilo que realmente somos.

Se um espinho entrar na tua carne, tire-o rapidamente. É tolice seguir com ele só para mostrar aos outros o quanto você sofre.

Mesmo falando bonito uma tartaruga não poderia ensinar ninguém a voar.

Aprenda cedo que nem todo homem é mentiroso.
Aproveite o amor que lhe dão hoje, pois um dia necessitará dele... e sentirá muita falta.
É raro encontrar alguém que te ama como ele, dando carinho sempre que possível e nas suas necessidades.
Não vais encontrar um homem que "te leve à lua" sem a NASA.⁠

Sou um simples pescador, nesse mar imenso de ilusões!

O labio da verdade permanesse para sempre mas a lingua mentirosa dura so pur um minuto..

Presente

Vivemos presos ao passado, em dor,
Mágoas, culpas, frustrações a nos guiar,
E ao futuro olhamos com temor,
Ansiedade e medo a nos cercar.
Esquecemos que o tempo é o presente,
É nele que habitamos, que vivemos,
E viver o agora, plenamente,
É a chance de sermos o que queremos.
No presente, a vida se revela,
É nele que a felicidade mora,
Deixemos o passado, a dor que sela,
E o futuro, com seus medos, lá fora.
Vivamos o presente, sem mais demora,
Pois só nele a alegria se revela.

RPC 24/06/24
Roberval Pedro culpi

Amigos,

Em jardins de risos e silêncios,
Florescem laços invisíveis,
Não contados,
não possuídos, Apenas sentidos, como brisas leves.
Não tenho ideia quantos são,
Pois contar é limitar,
E amizade é vastidão, Um campo sem fronteiras.
Amigos quero aqueles que dançam No ritmo do agora,
Que se alegram na presença,
Sem razão, sem demora.
Gostar de estar, mais que gostar,
É um querer sem nome,
Um encontro de almas,
Que se reconhecem no olhar.
E assim, seguimos, Sem posse, sem pressa,
Apenas sendo,
E nada mais.

RPC - 20/07/24

Roberval Pedro Culpi

Choro no pampa

Na vastidão dos pampas, onde o céu abraça a terra,
Eu vi a água subir, tragédia que desespera.
Rio Grande em pranto, suas lágrimas a correr,
Levando casas, sonhos, num lamento sem poder.

Chora o gaúcho, de bombacha e alma lavada,
Pela perda dos seus, pela lida inundada.
No galpão submerso, a tristeza era senhora,
E as fotos dos antigos, agora só na memória.

Sem teto, sem abrigo, sob o manto estrelado,
O peito da gauchada, de saudade foi cravado.
Perdido o que se tinha, construído com suor,
Restou só a esperança, e o peito cheio de dor.

Mas veio a solidariedade, de todos os cantos, a brilhar,
Brasileiros de mãos dadas, prontos para ajudar.
Do Oiapoque ao Chuí, um só coração pulsante,
Na tragédia das enchentes, somos todos irmãos, adiante.

E assim sigo campeiro, com o pala a me cobrir,
Na certeza que o Rio Grande, há de novamente florir.
Com a força do meu povo, e a ajuda nacional,
Reconstruiremos tudo, num esforço sem igual.

Esta poesia reflete a resiliência e a união do povo gaúcho e de todos os brasileiros
diante das adversidades, mantendo viva a esperança de que unidos venceremos todas as adversidades.

Roberval Culpi
08/05/2024

Da minha janela

Vejo a chuva da minha janela,
pingos que dançam no vidro,
como se quisessem trazer tristeza,
mas não é bem assim.

Daqui observo o mundo,
dias e noites se sucedendo,
ventos que arrastam tempestades,
sol que aquece e devolve o calor.

Acompanho o tempo,
não o que veste o ar de frio ou de fogo,
mas o que se estende, invisível,
bordando a vida com sua passagem.

O tempo nunca caminha só:
vem de mãos dadas com o sol e a chuva,
com flores que se abrem,
galhos que se despem,
árvores que morrem e renascem.

E eu, aqui dentro,
descubro que o tempo não mora em mim.
Ele corre lá fora,
nas ruas, nos céus, nos ventos,
enquanto em mim há apenas silêncio —
um espaço onde o instante repousa,
e nada envelhece.

Roberval Pedro Culpi

26/08/2025

Da Janela no sertão

Da minha janela vejo a chuva,
e ela cai como se fosse choro do céu.
Mas não, não é tristeza não:
é só o sertão do mundo molhando sua pele,
pra lembrar que até a pedra dura
se rende à água mansa.

O tempo corre lá fora,
feito cavalo brabo,
ora levantando poeira nos ventos,
ora abrindo o peito pro sol quente da vida.
Dias e noites se alternam,
como se Deus brincasse de fiar luz e sombra
na roca invisível da eternidade.

Eu fico aqui, de dentro,
vendo árvore nascer, perder folha,
morrer e ressuscitar no mesmo tronco.
É como se cada galho fosse profeta
dizendo que nada se perde:
só muda de roupa,
feito romeiro no caminho.

E aprendo que o tempo não mora em mim,
mora lá fora, correndo nas águas,
cantando nos ventos, ardendo no sol.
Dentro de mim só tem o silêncio,
um silêncio grande,
onde o instante fica parado —
feito retrato da alma,
feito milagre da vida.

Roberval Pedro Culpi

26/08/2025

Desilusão

A vida caminha em desilusão,
como quem desfolha uma rosa
até restar apenas o espinho.

Quanto mais fundo se vê,
mais se percebe a dor
oculta nas promessas,
a farsa que sustenta a esperança dos tolos.

Não é o mundo que se torna pior,
é o olhar que já não aceita véus,
a mente que não consente
em fingir que não sabe.

A consciência pesa,
um fardo invisível que poucos suportam.
Os fracos se tornam cínicos,
os fortes aprendem a silenciar.

Pois tudo passa,
tudo é sombra em movimento.
O apego envenena,
a máscara sufoca,
e apenas no silêncio
há abrigo,
como um sopro leve
que não promete nada,
mas consola.

Roberval Pedro Culpi

27/08/2025

Fardo invisível

A vida, lenta, vai despindo véus,
cada saber arranca uma cortina,
o riso simples se perde,
como a infância que nunca retorna.

Quem aprende a ver o fundo
já não se engana com as cores da superfície.
O ingênuo se alimenta de promessas,
mas o lúcido conhece o gosto amargo da verdade.

Não é que o mundo piore,
ele sempre foi o que é:
feito de enganos, de vaidades,
de silêncios disfarçados em canto.

É o olhar que se afia,
a alma que se abre,
e quanto mais se abre,
mais se fere no espinho da consciência.

Saber é carregar um fardo invisível:
multiplicar dores
na medida exata em que se desfazem
as frágeis ilusões do consolo.



Roberval Pedro Culpi

26/08/2025

⁠Saber aonde quer chegar é tão importante quanto começar. 26/05/2025