Pedro Bandeira - Identidade

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Os idiotas úteis que apoiam o comunismo hoje,
preparam uma cilada para seus próprios familiares e descendentes amanhã.

Sei que pra você dos piores eu sou o primeiro da lista,
Talvez seja por isso que de mim você vai sempre lembrar...

É o amor a distração de Deus.
Não se sabe um abraço como se sabe um verso. Ela sabia que ele era o homem mais imperfeito do mundo. Sabia ainda que seria incapaz de partilhar, todos os dias, a vida com ele, com aquele ele que nada sabia para além de um sorriso, que nada procurava para além de um toque, que nada ambicionava para além de respirar. Pensava: és a escolha impossível. E escolhia-o.

Enfim, esses ciúmes de mulher. Que eu nunca entendo porque são polvilhados de um egoísmo vulgar, de bolero barato. Só se deve ter ciúme do que vale a pena, do que é verdadeiramente importante. Não devemos desgastar-nos sentindo ciúme de tudo. Mas as mulheres não pensam assim. São capazes de sentir ciúme do ao mesmo tempo e com igual intensidade e veemência do marido, do amante, e de dois namorados. Têm muita habilidade para a vida. Ou muito sentido pragmático.

Não tenho motivos para ser amável, nem para fazer concessões. O escritor no fundo é um sujeito amargurado, confuso, sem explicações para nada, e pouco lhe importa se o compreendem ou não. Se é bem ou mal recebido. Se é simpático ou antipático. Se tem dinheiro ou é um morto de fome. Se você é escritor, tem que saber que essas são as regras do jogo. Do contrário, você é um palhaço. E vai ter sempre alguém por perto tentando transformar você em palhaço.

Nada devo, e quando contraio uma dívida cuido logo de pagá-la, e a escrituração das despesas de minha casa pode ser examinada a qualquer hora. Não ajunto dinheiro.

Sujamos os nossos pés de lama para lavar a alma esse é o nosso jogo sujo.

"Todo reino precisa de uma princesa,assim como todo rei de uma rainha. Do meu reino és a princesa,e para toda a vida será minha."

A principal oposição ao comunismo não é a tal da direita,
é o conhecimento.

O infeliz fecha os olhos para morrer; o feliz fecha os olhos para viver.
Ninguém vive de olhos abertos.

A cada olhar por nós trocado, sinto-me em um sonho realizado.

Comecei a amar-te no dia em que te abandonei.

Foram as palavras dele quando, dez anos depois, a encontrou por mero acaso no café. Ela sorriu, disse-lhe “olá, amo-te” mas os lábios só disseram “olá, está tudo bem?”. Ficaram horas a conversar, até que ele, nestas coisas era sempre ele a perder a vergonha por mais vergonha que tivesse naquilo que tinha feito (como é que fui deixar-te? como fui tão imbecil ao ponto de não perceber que estava em ti tudo o que queria?), lhe disse com toda a naturalidade do mundo que queria levá-la para a cama. Ela primeiro pensou em esbofeteá-lo e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, de seguida pensou em fugir dali e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, e finalmente resolveu não dizer nada e, lentamente, a esconder as lágrimas por dentro dos olhos, abandonou-o da mesma maneira que ele a abandonara uma década antes. Não era uma vingança nem sequer um castigo – apenas percebeu que estava tão perdida dentro do que sentia que tinha de ir para longe dali para ir para dentro de si. Pensou que provavelmente foi isso o que lhe aconteceu naquele dia longínquo em que a deixara, sozinha e esparramada de dor, no chão, para nunca mais voltar.

De tudo o que amo és tu o que mais me apaixona.

Foram as palavras dela, poucos minutos depois, quando ele, teimoso, a seguiu até ao fundo da rua em hora de ponta. Estavam frente a frente, toda a gente a passar sem perceber que ali se decidia o futuro do mundo. Ele disse: “casei-me com outra para te poder amar em paz”. Ela disse: “casei-me com outro para que houvesse um ruído que te calasse em mim”. Na verdade nem um nem outro disseram nada disso porque nem um nem outro eram poetas. Mas o que as palavras de um (“amo-te como um louco”) e as palavras de outro (“amo-te como uma louca”) disseram foi isso mesmo. A rua parou, então, diante do abraço deles.

A saudade é feita de aprendizagem, de ruídos que servem para não ouvir.

Viajar é fazer a ficção virar uma realidade.

Sonho com o dia em que os políticos sejam um exemplo para sociedade. E que uma criança tenha a segurança de dizer "Quero ser igual a você quando crescer".

E que a distância não impeça o abraço...

Hoje, com a globalização exacerbada nos meios de comunicação, não carecemos mais de informação. O que nos falta é opinião.

“Aprendi que sofrer é uma questão de fases. Hoje a gente sofre, amanhã a gente percebe que não vale a pena.”

"Segundo o minuto,
os dias demoram horas a passar."

Chamar um homossexual de "bicha" na rua, é HOMOFOBIA... Mas chamar Jesus Cristo de "bicha", em um palco é arte?