Pedro Bandeira - Identidade
Você precisa entender as duas faces de uma moeda para joga-la para cima. Assim, quando ela cair, você saberá como lidar com qualquer um dos lados.
Se estivesse solteiro no dia dos namorados, procuraria uma namorada para me sentir bem, ter alguém para ficar abraçado comigo!
A garota ideal tem que ser sincera, romântica, compreensiva, e meiga. É essencial que seja carinhosa, porque sou muito carente.
Dores e ferimentos são coisas passageiras. Restam-nos apenas as cicatrizes que podemos viver com elas sem sentir as dores, mesmo tendo que conviver com as marcas das cicatrizes pelo resto da vida temos a ampla certeza de que foram elas quem fechou nossos ferimentos.
Quando existem dois corações repletos de amor e força de vontade, nem a distância nem os defeitos são capazes de separar a estrada que leva ate o encontro.
Nunca desista de lutar pela vida que lhe foi dada sem ser cobrado um centavo por ela.
Ela foi lhe concedida de graça porem ela vale muito mais do você possa imaginar,
Não desista de lutar, nem de sonhar, nem muito menos de quem está pronto a lutar e sonhar com você.
Problemas existem, soluções também derrotas ah sem duvidas, e vitorias? com toda certeza.
Não existem sonhos impossíveis quando a força de vontade de realizá-los É possível.
Enfim já mais desista
Poema ao Corvette.
Ah se em minha juventude, tivesse tido o prazer de conhecer uma bela garota como essa, de vestido vermelho, sapatinhos trançados, olhar sedutor, um cruzar de pernas estonteante!
Ah se em 63 eu fosse vivo! Daria cores a minha imaginação!
Hoje, somente a alma sobrevive, sobrevivendo na saudade de um passado que nunca teve o prazer de conhecer, mas que mesmo nunca o tendo conhecido, carrega em si um disparate de saudades justamente por não ter vivido, mas ainda assim sentindo.
Andar pelas ruas em uma tarde fria, olhando as pessoas olharem para as curvas da sua garota, e ao invés de ciumes, sentir orgulho, ou simplesmente estar ao lado de algo com um vestido vermelho tão sublime que arranca olhares por onde passa, quando está vindo, fazer olhares se aproximarem, ao estar passando faz olhares cruzarem, ao passar faz suspiros serem soltos no ar .
Em frente a praia, tocava Dinah Washington, para celebrar a sua ida ao céu, e o teclar do piano, apesar de alegre, só deixava aquela tarde fria, ser bela por uma forma tão triste , era a beleza de um tempo, que se fazia dançar, não importando o tempo, nem a circunstância da forma que s tocava a melodia, era beleza aos olhos somente p pela beleza do tempo.
Assim se foi, algo que cinquenta e um anos depois voltaria a ser belo, pela saudade que deixou curar na tempo, que agora explode com a força de um piano, dentro dos corações dos saudosistas, voltar no tempo não podemos, mas viver lembrando ele, resgatando o que tínhamos durante ele, isso nunca ira morrer, será sempre o passado que no presente agora já futuro nos mata por dentro.
Ao tentar resgata-lo, aprendemos que não precisa ter vivido algo para sentir como ele é ou foi, o tempo por mais que destorça os anos e as coisas, será sempre o mesmo tempo, quem vai mudar durante ele somos nos, nosso corpo, nossa beleza física, porem nossa alma estará intacta, mas não imune a saudade, pois é ela que vai entrar nos nossos corações e nos morder por dentro, até que sejamos capaz de escrever ou ter algo que foi parte do passado.
Dessa forma, uma menina ao meu lado, por nome de Corvette, seria simples e puro.
Nada mais a desejar nesse momento.
Pedro Callou.
Não quero mais dormir
Parece que o sonho
Não me convém
Não quero fingir
Que sou forte
Simplesmente não sei
Eu prefiro andar
No silencio gritante
Que é a minha mente
Crente
de que alguma luz
Nunca vá se apagar
É imensa a vontade de gritar
Mas já prevejo a dor chegando
Então me jogo no precipício
Que é pensar
Quando Matam Um Sem Terra
Quem contar tráz à memória,
sabendo que dor existe,
quando a morte ainda insiste
em calar quem faz a História.
Pois quem morre não tem glória,
nem tampouco desespera.
È um valente na guerra,
tomba em nome da vida.
Da intenção ninguém duvida,
quando matam um Sem Terra.
Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro Elton Brum,
não teve tempo prá nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia,
quando matam um Sem Terra.
È o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera,
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.
Quem és tu torturador,
que tanta dor desatas,
desanimas e maltratas
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces deveras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.
Em algum lugar da pampa,
Elton deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
coragem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.
(Para Elton Brum MST/RS, assassinado covardemente pelas costas, em 24.08.09)
Não tô na coleira da pressa.
Nada me arrasta contra vontade.
Não quero velocidade.
Quero assistir a paisagem.
Eu te amei quando você teve suas crises de ciumes, quando você estava mal e ninguém te entendia. Eu te amei quando o mundo conspirava contra você e nada dava certo na sua vida. E quando aquele otário te deu um fora, eu estava do seu lado te consolando, te amando. Nas tuas briguinhas familiares que você sempre acabava chorando, eu tava lá enxugando tuas lágrimas. Quando você ficou bêbada e ninguém quis cuidar de você, lá estava eu de novo, te cuidando e amando. Eu amei você no Natal, no Ano Novo, na Páscoa, no seu aniversário e até no Dia do Índio. Eu te amei de janeiro á janeiro. Eu te amei tanto que todo mundo percebeu…menos você.
Tende, antes de tudo, ardente Amor uns para com os outros, porque o Amor cobre uma multidão de pecados.
“E se não der certo, a gente tenta, re-tenta e até tri-tenta se por preciso. Mas não podemos, de jeito nenhum, deixar de acreditar.”