Pedra nos Rins
Deus não é de piada nem fofoca
jogai a primeira pedra naquele que
não tiver pecado disse Jesus amém ....
Um tiro feriu o silêncio
de pedra;
o homem caiu aos pés do capim
tingido agora de rubro
O sol no horizonte definhou…
de repente
encobriu-se sem nuvens no céu
O vento deixou de se ouvir…
nem sequer aquela brisa
breve
suave
que às vezes nos trazia de longe
o cheiro da catinga
denunciando-nos o inimigo
De repente tudo escureceu…
o sol morreu
e o homem deixou de o ver
para sempre
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Em meio às pedras...
Em meio às pedras havia um caminho
E no meio desse caminho havia mais pedras
E por entre essas pedras no caminho, mais caminhos
E dentre esses caminhos, sobre pedras no caminho,
Havia mais caminhos além pedras em seu caminho.
Homenagem ao poema: No meio do caminho.
De Carlos Drummond de Andrade.
Manjedoura
Recém-nascido na palha
Coberto de simples velo
De pedra e areia soalha
A chegada do Divino elo
É o Menino Deus encarnado
No fundo da pobre realidade
Mártir, Majestade, Filho amado
No estábulo fez-se verdade
Nem ouro reluz tanta conformidade
Nem a pobreza anuncia infelicidade
É o Salvador cicatrizando a obscuridade
Tem em si o caminho, toda resposta
Na manjedoura aposto, é fé disposta
Homem, Deus, na humanidade aposta
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15/10/2010, 09’54”
Rio de Janeiro, RJ
“Se tiveres força para lançar a pedra da humildade, derrubarás o gigante orgulho.”
Giovane Silva Santos
Martelinho de mim
Tô dando pancada
lapidando a pedra bruta,
com o meu martelinho na mão!
Eu não tinha forma e depois,
que lapidei meu coração,
me descobri!
Sou eu...sou eu!
O martelinho de mim!
Agora, já achei o meu tesouro,
no meu coração eu tenho o ouro,
de um amor sem fim!
Ah! Também te descobri,
num cantinho,
aqui dentro escondido,
bem pertinho de mim!
Eu quis que você não estivesse aqui,
mas, ao lapidar meu coração,
cheguei a conclusão
de que era você
o tesouro guardado
dentro do meu coração!
Um verso blue
para mim
para você
(...)
Um verso blue,
my dear,
perdido
nesse sábado de pedra
nesse dia de chuva.
(...)
Sou doida sim
Doida de "jogar pedra na lua" se eu quiser
E daí? Gosto de ser assim
Sou transparente, verdadeira, tagarela e chata
Tenho amigos que gostam de mim do jeito que sou
De outra maneira não o seriam
Não suporto mentiras, nem falsidades
Você pode ter o melhor de mim ou o pior
a escolha é sua!
Não vou mudar por ninguém
Ser como sou me deixa feliz
"E no brilho de uma pedra falsa
Dei amor a quem não merecia
Eu pensei que era uma joia rara
Era bijuteria."
Conquistar o topo de uma montanha e visualizar a infinidade de vales e picos, matas e riachos, pedras - de tamanhos e formatos tão admiráveis; sentir o vento gelado, a pureza do ar, o céu azul e o pôr do sol dourado, faz compreender que Minas Gerais é uma obra prima tão perfeita, que nem a mais prodigiosa mente humana seria capaz de sequer sonhá-la.
As motivações vem a cada pedra encontrada , algumas delas só estão alí pra te fazerem crescer, outras percistem em tentar te derrubar
