Pedra
Efeito
Assim como a água pode esculpir a pedra o amor pode romper barreiras que pareçam no momento intransponíveis.
Um ciclo defeituoso pode ser quebrado com uma pincelada de renovação, o despertar virtuoso de um coração une fragmentos, ele transforma uma centelha no escuro em uma fogueira que chega a iluminar até o céu.
Ser forte do jeito mais difícil requer equilíbrio nas ações, paciência com as memórias, e total controle entre o que é um passo dado e o que é a liberdade oferecida.
Quem é ela II
Quem é ela? pedra e tempestade
Com a fúria do trovão me invade
Na leveza da brisa me conforta
E na mesma dança minha alma corta
Seu olhar, um abismo sem fim
Me perco nela como num confim
Dura como rocha desafiadora
Mas na voz,
Um tom que me devora
Me rasga com a faca da paixão,
Desenha meu destino com precisão
Quem é ela? meu tormento e cura
Seu rastro queima como a lua mais pura
É o silêncio antes da explosão
Me pega, me solta em pura aflição
Tão feroz quanto um animal selvagem
Mas serena
Conduz minha miragem
Na ponta das sombras ela flutua
Entre o breu e a luz sua dança atua
Me tatuou com fogo e solidão
Seu nome ecoa, dilacerando meu chão
Me rasga com a faca da paixão
Desenha meu destino com precisão
Quem é ela? meu tormento e cura
Seu rastro queima como a lua mais pura
Poema - Erros
Dizem quem não erra
Atire a primeira pedra
Mas quem não erra?
Desde o começo da era
Teve a Eva, o Caim matando Abel
A torre de Babel
Querendo invadir o céu
O mundo é igual um carrossel
Amanhã pertence a Deus
Do cristão ao ateu
Erros já cometeu
Assume os teus.
Ninguém é perfeito
Todos tem defeito
As vezes é do erro
Que chegamos no acerto
Precisamos se perder
Para se encontrar
Para se consertar
Para exemplos dar
Errar não é o fim
Nem para você e nem para mim
Mas só assim
Podemos mudar o fim.
Dizem quem não erra
Atire a primeira pedra
Mas quem não erra?
Desde o começo da era
Teve a Eva, o Caim matando Abel
A torre de Babel
Querendo invadir o céu
O mundo é igual um carrossel
Amanhã pertence a Deus
Do cristão ao ateu
Erros já cometeu
Assume os teus.
O menino que Vendia Palavras
Na esquina,
Nesta pedra de Assuntá,
Rabiscava o chão
Escrevia em muros
Vendia versos
Por trocados de lua
Palavras miúdas
Que o vento dispersava
Quem compra um sonho?
Gritava à tarde
Enquanto a cidade
Passava sem ver
Nas mãos,
Só lhe restavam sílabas gastas
E o eco das frases
Que ninguém levou.
Mas ele, teimoso,
Escreveu letras no chão
E assim,
Entre riscos e poeira
O menino poeta
Se fez eterno
POLIMENTO DO SER
Na jornada da vida, um ser a nascer, como pedra bruta, sem brilho a se ver.
Mas o tempo e a vida com seu cinzel, vai esculpindo a alma, fiel.
As dores e alegrias a lapidar, com cada experiência, um novo lugar.
Os desafios são como o fogo a arder, forjam a essência a crescer.
E assim, a pedra bruta se transforma, em diamante lapidado, que encanta e ilumina.
A alma polida pela vida em ação, reflete a luz da transformação.
Cada faceta, um aprendizado a brilhar, cada cicatriz, uma história a contar.
O ser humano é uma obra em constante evolução, que busca beleza e perfeição.
Que a vida nos guie, com sabedoria e amor, para sermos um dia, diamantes reluzentes a cintilar, beleza do ser a irradiar.
E mesmo quando a noite esconde o céu, a esperança acende um novo anel, pois dentro de nós, a força se esconde, e em cada amanhecer, um novo elo se expande.
Assim seguimos, com passos firmes e serenos, aprendendo com os erros, colhendo os acenos.
A vida é um palco, onde somos atores, e cada ato, uma lição, um mar de sabores.
No "polimento do ser", a alma se revela, em cada detalhe, a vida se modela, com paciência e fé, a gente se encontra, e no espelho da alma, a beleza se apronta.
Que a jornada seja leve e a alma fique em paz, que a luz do amor nos conduza e jamais se desfaça, pois somos diamantes, em constante lapidação, buscando a beleza, a eterna canção.
A fotografia, onde o tempo em pedra reside
A memória, qual névoa sutil que persiste
No cérebro reside, jardim onde a vida
Cultiva lembranças, em sombra e em luz se veste
O jardineiro interno, com arte e cuidado
Poda o que não nutre, o que é vão e passado
Deixando florescer o essencial
Livre o espaço da alma de um fardo pesado
Assim, a mente dança, leve e serena
No ritmo do tempo, que cura e acena
Guardando em seu âmago a beleza plena
E o esquecimento, em paz, a erva daninha acena
"A Torre que tocava o céu"
Construiu-se um dia, em pedra dourada,
uma torre tão alta, tão bem desenhada,
que o próprio céu, em sombra e fulgor,
curvou-se ao seu ápice, tomado de dor.
O rei que a erguia dizia sorrindo:
— Tocaremos os deuses, estamos subindo!
Ninguém mais morrerá, ninguém mais cairá!
Seremos eternos, além do que há.
Mas quanto mais alto se erguiam os muros,
mais fraco tornavam-se os elos futuros.
A torre, tão firme, perdeu sua base,
e o rei, cego em glória, ignorou a fase.
Até que um dia, sem som ou aviso,
uma pedra caiu do paraíso.
Depois outra, e outra, e então o trovão
desfez a torre com a mesma mão.
O rei foi soterrado no brilho que quis,
num império que nunca o fez feliz.
E dizem que ainda, por entre os escombros,
ecoam seus gritos: desejos sem donos.
Pois a queda é o fim de quem se recusa
a aceitar que a alma também tem sua lusa.
A ruína não nasce da noite ou da sorte —
ela é o preço de zombar da própria morte."
"Encontrei a pedra mais rara, um tesouro encantador,
Seu brilho ofuscava o tempo, sua essência era amor.
Mas aos poucos se afastava, fugia entre meus dedos,
E a luz que antes me guiava, virou sombra e segredos."
Lapidar uma pedra preciosa bruta do zero é difícil e complicado. Não sabemos qual lado da pedra começar, mas com o tempo, os contornos vão ficando aparentes e a beleza do trabalho começa aparecer.
Por fim, é só polir e contemplar o resultado!
Se assim fosse fácil
A primeira martelada na pedra bruta tão sofrida
Tão importante quanto a última que a transforma em polida. Disciplina, e determinação
Iniciamos e concluimos a nossa transformação.
Substituamos o ódio e o rancor
Transformando tudo em amor
Amar o que nos rodeia
De corpo e alma
Livre foi a semeadura
Solidarizar com dor alheia.
Respeito e educação
Na luta sempre perdura
Resiliência nessa transformação
Na primeira martelada
A pedra bruta fosse ajustada,
Não e existiria perseverança
Padecida estaria a esperança.
No primeiro golpe tudo fosse resolvido
Assim eramos convencido
Não teríamos mais a dor;
Se persiste disciplina e paciência
A tolerância vence a resiliência
A furia perde para o amor.
Encontrei uma pedra preciosa, solitária e pouco compreendida, porém de grande valor. Ela possui a capacidade de colorir corações, com o azul da cura emocional, a rosa que transforma tudo em amor e o branco da pureza. Somente alguém com sensibilidade e compreensão será capaz de perceber o encanto que ela transmite. Ágata, tu és preciosa, obra-prima do criador.
Entre o Vento e a Pedra
Sou vento que insiste,
sou pedra que resiste.
No meio, o tempo ensina
que tudo fere, mas tudo afina.
Quando tudo for pedra,
seja ponte.
Quando tudo for pressa,
seja pausa.
E se o mundo gritar demais,
seja silêncio que cura
"A vida é como um rio que arrasta uma pedra bruta; no caminho, entre quedas e batidas, nos barrancos ela se lapida, perde as arestas e se transforma em algo mais forte e perfeita"
Rio Grande do Jaó de Pedra
criado por Deus para ser
o meu, o seu e o nosso destino,
Nascido na Serra do Espigão,
é irmão do Sol, da Lua
e das estrelas bem aqui
no magnífico Vale do Itajaí
que é em qualquer estação bonito.
Tornado Rio Itajaí-Açu que traz
a este Vale motivos para seguir
sorrindo pela confluência gentil
entre o Rio Itajaí do Sul
e o Rio Itajaí do Oeste,
nos irriga, sustenta e benze,
Mesmo os mais simples gestos
de preservação ele agradece
mesmo que conosco não converse.
Enfeitando com inspirações
as nossas vidas com tão
lindas e sublimes vistas
generosamente tais dádivas
com louvor sempre concede;
Tomar conta com a fineza
que o Rio Itajaí-Açu merece,
também é agradável prece,
que o Bom Deus também agradece.
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