Pe Fabio de Melo os que te Amam
Quem não fala (cala)
Quem tem medo de falar o que pensa
Sabe que o silêncio não compensa
Cala o pensamento e o encarcera
Apenas para reprimir o que não dissera
Por outro lado, quem fala sem saber bem
Fala como se não dissesse nada a ninguém
Deixa sair o que nao foi capaz de reprimir
E sente pouco por não saber, de verdade, sentir
Era uma segunda-feira
Como ontem também tinha sido
E aos pés da castanheira
Um antigo desconhecido
Murmurava frases indecifráveis
Que julgaram ser engano
Mas em suas notas memoráveis
O legado de um velho cigano
Num quarto de mofo e pó
Prenunciava o começo e fim
Das derrotas de um homem só
Aos desvarios de um milhar de festins
E mesmo as cartas centenárias
Não teriam previsto as brigas
Das tardes de costura ordinárias
Ao fim consumado em formigas
Se nem daquela que foi a mais bela
Puderam compreender os romances
Na piedade, na nobreza e na guerra
Ao vento que não relega outra chance
Os elementos do Universo são peças de um grande quebra-cabeça. E quem os consegue ajuntar, se tornará o mais "poderoso" deste mundo!
É difícil falar de mim.
Sou um pequeno universo "infinito": Com quasares, supernovas e BURACOS NEGROS.
Tem gente "preocupada" em ganhar almas para a "IGREJA", mas dizendo ser para JESUS!
Afinal, se quer ganhá-las para Jesus ou para a "IGREJA"?
O saber representa para o Filósofo o que o dinheiro representa para o ganancioso: Semprequer mais!!!
Quem são, alguns guerreiros da luz?
R: muitas vezes, quem se cobre de sombras, andando na "escuridão", apenas para COMBATER as TREVAS.
Quem são, alguns guerreiros das Trevas?
R: muitas vezes, quem anda na "claridade" e se cobre de brilho, apenas para COMBATER a LUZ.
Da medida EXATA
Havia um homem, que só vivia reclamando com Deus, que não tinha motivo para ser feliz e que, por isso mesmo, desejava tirar a própria vida, caso Deus não lhe atendesse, dando-lhe toda sorte de Felicidade.
Os dias iam se passando e, a cada pedido que fazia, sua ameaça intensificava-se mais e mais, a um ou dois passos de se concretizar.
Quando finalmente um dia, de tanto molestar Deus, desejando Dele, toda sorte de felicidade que pudesse existir, para que com isso, de acordo com seu entendimento, pudesse ter razão e sentido de viver, Deus, resolve satisfazer-lhe.
Toda sorte de felicidade então, fora-lhe derramada. Finalmente recebeu, a tão sonhada e desejada dádiva da: "toda sorte de felicidade".
Os dias foram se passando... E aquele homem que dantes não tinha razão de viver, porque era infeliz, agora, resolve se matar, por ter simplesmente toda sorte de felicidade do mundo.
Foi assim então que deu cabo, finalmente, de sua própria vida...
Pois acabou se matando de tanta Felicidade!
Quando ela sorriu o sol perdeu o brilho, ele ficou fissurado!
Pois não sabia que existia outro brilho tão forte quanto o dele.
A lua? a lua ficou com inveja! Pois seu sorriso iluminava a noite!
Um sorriso tão lindo que enfeitiçava as estrelas.
Hoje ela sorriu pro mar, pobre mar!
Mau sabia ele que no seu sorriso havia as mais belas pérolas já vistas.
E eu? eu continuo bobo! Pois te
ver sorrindo me deixou alegre,
alegre como nunca fui antes...
Há dentro de minha alma um eterno dualismo: há um campo verdejante e florido, bem como um pântano sombrio, tenebroso e escuro. Dois felinos habitam em mim - Háum dócil e domesticado gato, bem como um tigre selvagem. Há a ataraxia do céu com suas beatitudes, bem como as chamas crepitantes e ardentes do inferno com suas perenes maldições.
Há a amável e inofensiva presença de um anjo, bem como o ódio mortal do demônio, com seus afiados dentes de ferro banhados em sangue...
Há as melíficas consolações de Deus, bem como as atormentações do Diabo!
O bom leitor, é aquele que aprendeu a ler todo tipo de obra escrita e, só pára, quando chega ao término da leitura!
Óh! Quem poderá me entender?
Eu, poeta viajante,
caminhando solitariamente na senda da vida;
Elevo-me em espírito, como resultado
de uma vida extremamente contemplativa.
Vida reflexiva que me desenvolve o intelecto;
E faz-me notar a real e linda paisagem do invisível.
Nota, tal paisagem, o espírito elevado à sensibilidade,
Que aprendeu a suplantar a todos que o cercam,
E que tentam com sua “inocente” presença,
Ofuscar o brilho desta contemplação.
Mas à ela “entrego meu espírito”.
Porque mesmo com o implacável ataque dos outros -
“Que não nos compreendem”-,
Aprendi a ver vida, onde jaz a morte;
Aprendi a inalar e perceber o bom e suave cheiro de nascimento,
Que sai de Dentro de uma tumba fria!
Aprendi a sentir o calor no frio e o frio no calor das aflições.
Aprendi a cultivar a febre!
Porque aprendi que os que amam, também a sentem.
Aprendi a visualizar o bonito no que é feio.
A alegria na tristeza.
A riqueza na pobreza.
A turba na solidão.
E a solidão no meio da turba.
A ver sorriso em meio ao choro.
A ver maturidade na jovialidade.
E até a me entregar a esse amor!!!
Aprendi a ver a todos com os olhos vendados.
E a estar presente com minha ausência.
Aprendi a fazer com que soubessem que estou presente na ausência,
Mas a não quererem sentir falta dela.
Isto requer ter habilidade de um artista.
Aprendi a ensinar que quando dou a entender que estou confuso,
Façam saber que sei o que estou fazendo.
Isto é confiança!!!
Mas uma confiança conquistada com o tempo e a boa percepção das coisas.
Aprendi,
Que os poetas são de fato como as estrelas.
Que apenas devem aquecer de longe;
Mas, se se aproximam muito, queimam.
Enfim: aprendi que não devo queimar ninguém...
Se não houvesse PODER nas palavras, o homem não seria programado para falar mais, em quantidade, do que as próprias ações.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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