Pe Fabio de Melo os que te Amam
A poesia e o poeta
A poesia chega ao poeta e diz:
- Escreva-me oh! poeta, escreva-me.
Escreva-me como se eu fosse a sua última poesia.
Escreva-me! Vai...escreva-me.
Escreva-me como seu fosse a sua última canção.
A sua última composição.
A sua derradeira inspiração.
Escreva-me como se não houvesse o amanhã para nós dois.
Escreva-me e extraia de mim, o mel que te alimenta.
Escreva-me como se eu fosse o céu que te sustenta, os acordes que te alivia e as ervas que curam suas tormentas, escreva-me...
Escreva-me arrancando de ti os bagaços que te faz tão infeliz.
Escreva-me com sua grafite ou com qualquer pedaço de giz..
Escreva-me com sua determinação me causando surpresas..
Escreva-me como seu fosse para ti, ao menos um alguém.
Escreva-me com a tua imaginação que vem do além...
Escreva-me com resultados e não com problemas...
Poeta!
Eu sou a poesia...
Escreva-me antes que chegue nossa hora.
Você não sabe do nosso amanhã..
Entre eu você.
Mas provável que pode ser você, de não poder mais, me escrever...
Então, Escreva-me.
E depois, leia-me...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Oh ! Santa Luz de Misericórdia
Esse dom de não ver e sentir o que os olhos da carne desejam ver a todo custo, é bom demais.
Não podia ser melhor.
Sentir nas entranhas a poesia adentrando nas fendas mais ocultas do nosso ser, é pra lá de bom...
Tão bom, que trás uma eterna paz...
Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Existem cenários,
que somente o poeta é capaz de perceber o encanto no espetáculo....
E quando seus olhos não enxerga tristezas.
Sua alegria é repartida só para alegrar esses cenários...
Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Para ser um especialista em poesias românticas
Não precisa ler livros que falam sobre o tema.
Basta sentir o amor.
E uma vez sentindo..
Você vive, o amor
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Provas da vida.
Esse mundo é cheio de flores e espinhos.
E muitas vezes, precisamos passar por muitas provas.
E se olharmos bem para o nosso profundo interior,
Os resultados são alarmantes.
Eles dizem,
Quem fomos
De onde viemos
O que fizemos
O que falamos
O que ainda seremos.
E o que fizeram conosco...
As evidências são reais.
E muitas dessas provas não partiram de nossa atitudes, mas as sobras ficaram.
Cada palavra tem sua força
Cada olhar tem o seu valor com suas sombras.
Cada doce ou cada amargo tem o seu próprio sabor.
E não precisamos da boca para sentir esse paladar....
Aquilo que vemos com nossos olhos carnais, são somente imagens, e elas tem em si mesmas, uma lista de perguntas sem respostas...
Mas a realidade dos fatores vão além disso.
Fato quê,
As exibições tem suas próprias cores,
E nem todo olhar sabe decifra-las...
Pois, muitos deles são daltônicos....
Uma mera indicação, não revela a real fotografia que tem por traz.
Esses testes, são bem difíceis...
E quem é psicólogo, sabe muito bem o que estou dizendo...
Para muitos, não estou dizendo nada...
Para outros, nem desse poema escrito, precisava....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Razões de Poeta
Um Poeta quando é atacado,
Em sua alma, uma semente germina....
Quando um poeta é odiado,
Suas forças se predominam...
Quando um poeta é ofendido,
Ele usa as ofensas como proteínas...
Quando um poeta é mal visto,
Seu olhar começa ter uma uma visão mais genuína...
O que tramita na mente de um Poeta,
Nem a sua própria imaginação é capaz explicar...
O seu sorriso pode até ficar escondido...
É nesse momento que a inspiração pega sentidos verticais,
A decolagem é frenética,
Sua ética faz ele deixar de lado os vendavais,
E sua ilusão se torna mais enérgica......
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Poética I
Minha poesia e eu brigamos
Demo - nos um tempo e espaço
Ela ficou na parte da noite
Naquela, na qual eu descanso
Dei a ela, seu próprio espaço
Mas ela é a própria pirraça
Vem chegando de mansinho
E faz em mim, a sua morada.
Admitir que as Cortes Constitucionais detêm a palavra final sobre a interpretação constitucional é cometer estelionato contra a população, afinal, todo o poder emana do povo, podendo exercê-lo diretamente ou mediante os representantes escolhidos por essa gente.
Alucinado com o Luar
Alucinado e em estado sólido,
Concentro-me no prateado do luar,
A minha alucinação desafia,
E se manifesta em mim um estado oposto da minha inspiração,
Ao fitar meus olhos no infinito,
Me vejo sentado e observo com devoção,
Que Universo perfeito!
É esse que Deus fez,
Ele é Sem limites,
Oh , Glória !
O teu nome é de poder e digno de adoração,
És o dono e arquiteto do mundo,
Até do nosso coração....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Então...?
Na vida,
O que sentimos..?
O que podemos ser?
Em que podemos nos espelhar?
Nas ofertas doadas constantemente que encontramos pelo um caminho..?
Nas vidas que fazem belos versinhos,
Nas Vidas com mais experiências,
Nos amores sentidos e valorizados,
Amores vangloriados,
Respeitos e desrespeitos,
Pequenos que se fazem de grandes detalhes,
Dignidades e reciprocidades,
Olhares e abraços sintéticos,
Ou demonstrações vivas com atitudes,
Assim eu vejo,
É Fácil abraçar,
É Fácil olhar,
É Fácil oferecer,
E Fácil dizer;;
Eu sou digno e recíproco,
Sou merecedor de tudo,
Sou apenas o melhor,
O ditado é claro e simples.
Sim e sim,
Não e não,
Então...?
Pois o melhor não há,
Existe apenas um,
Seu nome é Jesus,
O Rei que nos conduz...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Caboclo índio.
Eu,
Eu sou aquele menino índio,
Um indio sonhador,
Tomo água de coco,
Sou caboclo sinsinhor,
Nasci em uma ilha,
No arquipelago do amor,
Na minha palhoça,
Moro eu,
E comigo mora também Deus,
Tenho um cachorro vira lata,
Que de mim nunca se apartou,
Sou eu que colho os frutos,
E degusto com sabor,
Não sou assassino,
Não mato os animais,
Sou roceiro e muito trabalhador,
Sou de uma visão muito aguçada,
E carrego comigo meus trapulhos,
Sou como uma ave,
Que voa alto como condor,
Corto cipó e pulo de galho em galho,
Aqui é meu parque de diversões,
Não uso lamparina,
As estrelas cadentes me conduzem,
E o luar é meu lampião,
Tenho uma baladeira,
Para as onças espantar,
Não sou de cantar sozinho,
Pois já choro com os passarinhos,.
A floresta é meu lazer,
Quando eu vou dormir cansado,
Me estendo no relento,
Cultivo lavouras,
E a natureza me da o que preciso
Enquanto eu for um indio,
Minh'alma,
Estará sempre evoluindo....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
A cegueira da fome
Uns dizem que é um cenário escuro,
Outros dizem que é um cenário daquilo que plantamos,
No conhecimento de uma gramática,
Maldita é a serpente que predomina nos olhos humanos,
Essas barricadas que nós adquirimos no olhar,
Sonolenta não é essa minha inspiração,
Nesse paraíso formal,
Não é tão assim um colossal como dizem,
Numa coleção de pensamentos meus,
Vão se misturando ideias e opiniões,
Filtro então,
O que é do ceu,
E o que é da terra,
Não falo da fome só de alimentos não,
Falo de uma fome que muitos não enxergam,
Na conjunção de algumas frases,
Simples e notórias aos olhos da luz,
Adianta gritar e dizer;
Barriiiigaaaaassssssss,
E claro que não,
Essa vida não é só arroz e feijão não,
Aqui ou em qualquer lugar,
Sempre teremos poetas cegos,
Políticos cegos,
Jornalistas cegos,
Pais e mães cegos,
Filhos cegos,
Os poderes nas mãos maus apagado,
E não deixando abrir os seus olhos,
Dos pobres que já estão cegos,
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Minha rede
Feliz por estar á sombra de uma árvore,
Aqui eu estendo minha rede,
Do galho até a cercado da verde pastagem,
Sentado,
Vou embalando com meus pensamentos,
Voando eles vão,
Em busca de uma inspiração,
Começo a exalar poesias,
O vento suave me conduz,
Ouço os pássaros cantarolar,
Doce paz,
Doce vida,
Favo de mel que me leva até o céu,
Vejo borboletas coloridas,
E as cigarras na ilha do Sol,
Cheiro de relva,
Café torrado que secamos no terreirão,
E mamãe fazendo sua parte,
Vai moendo com o bruto pilão,
Na espera de uma nuvem,
Vem em mim,
Momentos de uma canção,
O frescor é inacabável,
Procedência de um delicado sertão,
Poeta roceiro,
Romântico com seu coração,
A composição segue no embalo,
Na sombra fresca sem telhado,
Choro com as paisagens,
O sorriso vem e vai,
Enxugo minhas lágrimas,
Sensação única que me apraz,
Tudo é Dado a mim,
Nessa rede que me embala....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A moça professora
Quem vê aquela moça,
Moça professora,
Antes ensinava a lição,
Lecionava os meninos humildes,
Que cortava o seu coração,
Destino aperfeiçoado,
Diretora do município,
Se formou em letras,
E deixou a sala de aula,
Para assumir o seu trono de estimação
Canarinha do reino,
Mulher batuta dessa inspiração,
Ficarás para sempre,
Na minha recordação,
Isso tudo é herança do seu talento,
Dessa honrada profissão....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Pecado de amor
Os livros que fui deixando pela vida,
Ainda não sei para onde foram
Sei que são apenas livros,
Mas o conteúdo que neles há,
Jamais ficarão perdidos,
Em algum lugar no tempo,
Realizei para ti , e as guardei,
As mais belas escritas,
Como o vento não para de soprar,
Estou sempre meditando no teu olhar,
Minha mente inspiradora,
Não para de exportar e importar,
Exporta para fora os manuscritos,
E importa para dentro de mim,
Os pecados por tanto te amar,
Eternamente irei sofrer,
Vou deixando me levar com o tempo,
Ainda não sei de fato,
Se esqueci de falhar e acertei,
Ou esqueci de acertar e falhei,
Até as janelas não sei mais fechar,
As tramelas das portas quebraram,
Tive medo até de troca-las,
Tive medo de me trancafiar e não mais ver o jardim lá fora florar,
Tive medo de tudo,
Tive medo do passado e do futuro,
Ainda que me resta um pouco de coragem,
Vou vivendo o presente,
Se o tempo me der tempo,
Vou sorrir,
Se ele não me consumir,
Ainda te ofertarei,
O mal tempo que errei,
Transformando em abraços e beijos,
E desse pecado,
Eu quero me livrar,
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Sim...?
Ou o Não..?
Uma poesia me fez pensar,
E fui adentrando em canteiro de flores,
Chegando lá,
Morri por fora e vivi por dentro,
Penoitei com as estrelas,
Visitei a lua e desmaiei,
Ao acordar percebi,
Para ser o que eu sou hoje,
Tive que dormir sem saber onde eu dormia,
Para sorrir como já sorri,
Tive que dar risadas atoa,
Para chorar como já chorei,
Tive que arrancar dor de onde não tinha,
Para compor uma música,
Tive que fechar os olhos e sonhar acordado sem saber o que escreveria,
O tempo passou
E foi durante uma inspiração que veio uma luz em minha mente,
Em algumas Onomatopeias da vida,
Muitas são confusas em meu paraíso grifal,
Descobri frases opostas da minha imaginação,
Me abati contrariando o mundo da minha ilusão poética,
Virei dos avessos tudo que tinha vivido até naquele momento,
Algumas frases,
Alguns olhares,
Entre todos os gestos que já presenciei,
Existem um auto clamor, temor e destruição,
Por mais mudo ou oculto que seja,
Sempre haverá um grito de dor ou alegria,
Sempre haverá uma raiz para se arrancar,
Sempre haverá uma semente para semear,
Aí,
Lembrei dos das dores e dos porres que obrigatoriamente tive que conviver,
E tive uma conclusão,
Não é a doença ou a bebida alcoólica que faz pessoas caírem e se rastejarem
E sim,
É a própria mente que deixa se elevar ao extremo de um Sim,
Ou um Não....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Minha rainha
Na passarela da vida,
Tapetes coloridos ficam a sua espera,
Aí vem ela,
Com seu olhar de mulher faceira sem estribeiras,
Cabelos brilhantes e únicos,
Dizem que muitas queriam ser como tu , oh mulher!
Miss rainha de uma família,
Mamãe de duas bugrelas que foram sua sina,
Todos os melhores sonhos,
Desejo a ti minha,
Rebelde e humilde,
Mente farta que não para de pensar,
Entre os generosos você tem o seu destaque fenomenal,
Morena de raça indiana,
Nariz de faro aguçado e intrigante,
Inteligente como um famoso pássaro empolgante,
O verde onde tu passas exala o oxigênio que precisas,
Chata e dengosa,
Flor rosa especial,
Frustação para ti não é opinião,
Pantera da educação,
Olhos negros e carrascos,
E não são artificiais,
Natural pela grandeza da tua própria natureza,
Que obedeçam então os pedestais ,
Que lá vem ela,
Se destacando na presença das demais....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
