Pe Fabio de Melo os que te Amam
Magia Poética
Esconde-te de mim,
Esconde-te!
Ou fuja para bem longe...
A mágia poética me leva e a composição a mim,
reclama.
Notas musicais vão querendo me devorar,
Até sinto os acordes perturbar minh'alma.
Por horas escrevo-te em meus pensamentos.
Inspiro naquilo que tua imagem me diz.
Finjo até que a melodia para mim não existe.
Mesmo assim,
Os versos me fazem por ti procurar.
Minha voz fica aguda e ao mesmo tempo se agrava na inspiração.
São as toadas que me fazem velejar em teu olhar.
Acústica é essa canção e ouço os gemidos até do seu coração.
Fuja!
Esconde-te!
Enquanto junto a mim estiveres,
A magia poética fluirá. Trazendo-me inspirações
Para unicamente a ti,
Ofertar......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Mistérios
Mistérios da vida,
Devaneios da minha ilusão poética.
Natureza ousada!
Que geme nos corações apaixonados.
Aquecem almas e vagueiam nas emoções.
Mistérios que emergem Poemas.
Frases que machucam e curam temáticos problemas.
E causan prazer até em escrever.
Poesias do amor e da vida,
Versos de dores que nos deixam a deriva.
Cordas que soam acordes
Nas melancólicas melodias.
Tudo isso é sonho, é ilusão.
Tudo é vivido e pelo tempo é banido.
Inspirações inexplicáveis,
Complicadas até para os poetas entenderem.
Evidências claras e neutras;
Confusas são as sementes que brotam até fora do solo.
Solo este, que a gente pisa e senta.
Nessas misteriosas linhas que vou tecendo,
Sou um mero aprendiz,
Que nem sabe o que pensa e diz......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Má conduta.
Ela falava e eu não sabia entender.
Ela me fitava com um olhar doce e meigo e eu não sabia decifrá-los.
Enquanto sua alma murmurava, tentando até mim se achegar, eu só sabia apreciar o meu absoluto silêncio.
Enquanto para mim ela cantava,
Eu ouvia outros gêneros musicais.
Enquanto ela falava de amor,
Eu fechava os meus ouvidos.
Enquanto a mim ela escrevia doces poesias, eu somente à garatujeava.
Enquanto nela o desejo por mim crescia, eu apenas me afastava.
Enquanto silenciosamente ela chorava, eu sorria;
Enquanto ela aprisionava suas palavras de carinho para que eu não a interpretasse errado,
Eu fugia e muda ela continuava;
Enquanto ela cansada adormecia,
Eu só pensava no trabalho.
Chegou um dia!
Um adeus determinado, atormentando minh'alma.
Adeus este jamais esperado.
Dolorosa realidade que me tomou abruptamente.
Nem um sinal dos seus passos ela deixou, para que eu não pudesse alcança-la.
Lá fora a neve indolente não para de cair.
Onde procurar, se suas pegadas já não existem mais?
Adeus maldito!
Mentecapta despedida!
Demissão peculiar!
Atitude intrépida e aguerrida, dispensando quaisquer desculpas minhas.
Desarrimado por sua partida,
Hoje sou um solitário e indefeso.
Condenado pelos meus erros e pecados, me encontro em total solidão com eternas feridas causadas, pelas minhas más condutas.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Numa bela tarde de primavera, sentados num banco próximo a um imenso jardim, pai e filho apreciavam a natureza. Belas flores brotavam e muitos que passavam por ali admiravam aquela paisagem; O filho desejoso de respostas então perguntou ao pai:
- Pai, o que é a felicidade, o amor e a vida?
O pai o olhou e com uma expressão pensativa, em seguida lhe respondeu:
- Filho, veja este belo jardim; bem cuidado, né? Pois bem, todos que passam por aqui o admiram e cuidam dele, não deixando que ervas daninhas cresçam e se espalhem ou até mesmo pessoas mal intencionadas, embora pareçam inoquas, o maltratem. Assim é a nossa mente com nossos pensamentos. Quando colocamos nossos pensamentos de acordo com o bem, o bom e o belo, encontramos a felicidade e a experienciamos. Quanto ao amor e a vida, uma palavra pode ser entrelaçada com a outra e a melhor resposta foi dita e escrita por um sábio há séculos, quando fala do amor em carta aos coríntios.
O pai com os olhos cheios de luz, então prosseguiu e disse ao filho:
- Te mostrei a minha visão sobre as três palavras que me falastes, porém tens que encontrar em ti as respostas que te satisfaçam.
O filho com um inefável sorriso o abraçou e lhe disse:
- Te amo, pai! Sou feliz e vivo...
Eu,
O próprio dono dessa semente que não para de germinar.
Joguei,
E talvez não reguei direito.
Por ter jogado em solo arenoso.
Ou na areia de algum deserto desconhecido.
Não tive colheitas como eu desejava.
A natureza tem seu lado animal.
Mas ela também tem seu lado genial.
Gentil?
Bota gentil nisso.
A semente que um dia eu deixei cair,
Dela eu me esqueci.
E foi pelo Sol,
Pela chuva,
Pelo luar,
Que ela se escondeu e não murchou.
Cintya,
É você mesma.!
Uma semente conservada na alta sensibilidade de um poema criado por mim em outrora.
E agora,
Nesse momento é que ele se põe a prova.
Mulher,
Teu jeito delicado,
Teu olhar,
Teu coração,
E o teu orgulho garante que essa escrita jamais irá parar de germinar.
Tanto quê!
Eu como escritor,
Se eu sentar,
E continuar delineando na tua essência,
Rara se torna essa homengem que te faço agora,
E quer saber mais?
Não diga que quer.
Pois se você disser que aceita descobrir o segredo que há em mim.
Livro nenhum desse mundo caberás as palavras da tua história.
Pois,
Isso que te faço,
Não faço como poeta.
Saibas que as linhas abaixo dessas escritas que ainda restarão,
Ocultas elas são aos teus olhos e de outros.
São palavras que uma vez reveladas,
O poema não verá mais a poesia.
E nem a poesia verá mais o poema.
Em branco assim é bem melhor.
O vasto oculto serão surpresas para ti toda hora.....
Homem que é homem fala assim.
No horizonte que é invisível.
Usar níveis para arquitetar-te em minhas escritas.
Jamais!
Assim,
Não teria graça nenhuma por ser o teu único,
Inspirador.
Ah!
Esqueci de novo.
As linhas em branco que deixo,
É para os que estão aqui,
Preencherem.....
Tua família ,teus amigos e teus admiradores.....
Parabéns,
Diretora,
Professora,
Amor,
É amor,
E essa é pra você,
Meu amor.....
Com Amor.9
O teu Marido.
Ricardo Melo.
Entendimento
Antes eu não entendia.
Antes eu não sabia me defender
Antes eu não sabia que não que sabia
Por inesperiência....
Não defendia o que eu tinha
E hoje,
Não entendo porque defendo o que eu não entendo.
Por direito,
Não compreendo o que entendo
Como semeador,
Fiz brotar no jardim da vida...
Algumas sementes...
Quando elas crescerem e se tornar árvores,
Talvez de fato entendo porque defendo tanto.
Entender,
É isso,
É viver sem saber para entender.
Defender é isso,
É entender o que está defendendo dentro do entendimeto.
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Trem da alegria
Abrem os semáforos
Piuí piuí piuí,
Saiam da frente,
Que levo crianças e levo esperanças.
Levo flores e detesto horrores.
Tenho no motor,
Combustão que é o coração.
Tenho na alma,
Versos nas palmas das mãos.
Abrem os semáforos,
Que a chaminé é o suspiro do Amor.
Não chamem os guardas,
Queremos alegria e estamos sem fardas.
Nosso paradeiro não termina agora.
Nesse grupo infantil tem essência.
A canção ecoa no disco de vinil.
Nossa missão é sorrir.
E se alguém não for a favor,
Peço no mínimo essa licença.
Porquê nesse trem,
Tem inocentes e não queremos desavenças.....
Autor ;Ricardo melo
O Poeta que Voa
Pílulas
Pílulas que se transformam em acordes
Pílulas que ecoam além do meu imaginário
Pílulas que soam em meus tímpanos
Pílulas que passeiam adentro de minh'alma
Pílulas que me fortalecem
Pílulas que me fazem pensar
Pílulas que retalham o meu coração
Pílulas que me trazem inspirações
Pílulas que energizam
Pílulas que me fazem voar
Pílulas que me fazem poetizar
Pílulas que me fazem imaginar
Pílulas que me trazem ilusões
Pílulas que mudam cenários
Pílulas que me fazem compor
Pílulas essas,
Que fazem eu sair de um mundo.
E entrar em êxtase declamador
Trovador de raiz
Rimador hereditário
Velejar é meu dever
Andar de braços fechados eu não posso.
Cada braçada no oceano
Golfinhos saltam de alegria
Poeta conservador
Sou motivado porque sou um adorador do Criador
Por ele eu persisto
Com ele eu prossigo
Enquanto ele for minha pílula principal
Estarei ingerindo mil,duas mil pílulas diárias
Comprometido com o poema
Casado com a poesia
Noivo com os versos
Enamorado com o esplendor
Atira-se então a viola na parede
Aparo ela no ar e assento ela no colo
E faço dela
O meu instrumento perfeito.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Meu jardim
Tua cama...Meu aconchego
Teu corpo...Meu veleiro
Tua pele...Meu solo
Tua boca...Meu paladar
Tua alma...Minha alma
Teu olhar...Meu horizonte
Tua vida...Minha vida
Teus braços...Minha árvore
Teus sussurros...Meu Poema
Teu êxtase...Meu prazer
Teu chamado...O meu te servir
És meu jardim...
Onde coleto em ti ,tudo que preciso
Teu Néctar...O mel que me alimenta....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O Ego e o Orgulho
O ego por sua incansável caminhada se depara com o orgulho e pergunta:
-Como se chamas?
-Me chamo orgulho!
O ego continua:
-E o que tu fazes?
-Bom, depende.
-Sou um treinador de animal, mas, principalmente dedico-me na evolução.
Tento não contradizer-me com meus próprios sentimentos: soberba,
egoísmo, super valorização, arrogância e vaidade, e, domina-los é meu dever.
O ego termina se calando, mas não deixa sua moral tão baixa.
-Interessante! Retruca o ego.
-Vou estudar um pouco sobre você.
Para isso, vou parar de me achar e tentar entrar no teu mundo, para certificar-me de que não estamos falando de um mesmo mundo.
Entre o sol e a lua,
Um com um brilho dourado e outro prateado.
Com o reluz diferente.
Porém,
Um queima e dá vida,
O outro brilha e adormece a vida.
Será se você é mesmo o tal domador animal ou eu que sou o domesticado?
Porquê a morte espreita pelos dois lados,
E a vida também!...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Sussurras,
Com esse meu jeito linear de te amar,
Sussurras então....
A música pede bis e implora para continuar.
Teu corpo estremece e os teus olhos amortecem.
As notas vão delineando,
Aflorando minha inspiração.
Refrão?
É claro que não!
És meu teclado.
E em ti,
Meus dedos cavalgam.
Esculpir-te em meu poema,
É minha missão.
És a melodia que faço, trilhando dentro do teu coração.
Se a musica parar,
Não acabará essa minha louca paixão.
Sussurras,
Então!
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quando mudamos o nosso destino por dar ouvidos a uma pequena onda ou a um pseudo senhor da paz somos covardes; covardes por não ousar-mos buscar a felicidade...
Moça
Oh! Moça
Moça dos olhos azuis.
O mar te inveja.
Verdejantes campos te cortejam.
Olhos que brilhan no céu sem a lua;
Olhos que reluzem em minhas noites escuras;
Olhos que fazem meu coração latejar;
Olhos que candeaim estrelas;
Olhos que emergem das galáxias e seduzem o luar.
A poesia que faço entra em guerra com os próprios versos que inspiro.
Os versos perdem sua timidez.
Vorazes são as asas que voam em busca do teu encanto.
Palavras rodopiam pelo ar,
E a inspiração contínua não perde o vocabulário.
Eu e a ilusão,
Somos aliados no verbo Querer.
Quero-te no meu Poema;
Quero-te para isso ofertar;
Quero-te nem que seja uma única vez.
Para o meu amor á ti,
Entregar.
Moça!...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Manual do Poeta
Amiga ilusão,
Minha digníssima esposa inspiração;
Tintas sobre minha cabeça
E pincel em duas mãos.
Dom!
Dom de fazer;
Dom de olhar e criar;
Dom de chorar sem saber o porquê;
Dom de juntar letras e criar palavras;
Dom de ver, sem saber o que está vendo; Dom de ler e metaforizar;
Dom possuído;
Dom aguerrido, sem ser entendido.
Versos do Amor;
Versos da dor;
Versos melancólicos;
Versos que vem e
Outros que nem existem.
Poemas das fontes;
Poesias das flores;
Frases que emergem brotos,
Palavras com seus compostos,
É pra quem tem o que não sabem que tem.
Fome, ganância em abundância.
Competência para morrer e ressuscitar.
Viver e não saber o que está vivendo;
Viver dentro da órbita sem portas e comportas.
Natureza verde e amarela,
Azul do céu que reflete no mar e faz qualquer um voar.
Sangue circulando;
Coração dilatando e estourando as veias e vai rasgando peito adentro.
E por cuidados do Criador....
Ele murcha como uma flor.
Manual do Poeta,
Que flui a todo segundo e
que não acabará nem aqui e nem ali.
São refrões,
São canções,
É melodia que irradia;
É o manual do escritor,
Que não há quem decifre seu fim
E nem o seu valor.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Perfumando Poesias
É no poema que vou perfumando poesias.
Assim,
Vou rabiscando versos,
Rimando e marcando momentos.
Só em acordar sorrindo em ver raiar o dia.
Vejo rabiscos automáticos,
E os pássaros ouço cantarolando em minha janela.
Sinto até a ilusão eclodir em devaneios nessa euforia.
Nas minhas emoções,
Proporciono proezas nessa vida doce e florida.
Essa que vivo com paixão,
Vida boa é essa de se viver,
Do nascer ao pôr do Sol;
Sigo inspirando amor,
em almas e em corações....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ah....Sol.....
Um dia o sol brilhou,
E nele ficou,
O rabisco da marca,
Que mais um dia nasceu,
No seu nascer,
Veio caladinho,
Foi clareando,
E o raio espandindo,
Nos traços,
Veio despertar o sono,
E muitos sonhos protegendo,
Em seus braços
Dia se expôs,
Quimando terra a fora,
Fazendo flores e suas floras,
E flores desabrochar,
Vidas essas a enfeitar,
Sua função,
Na sua imaginação
Junto com seus pensamentos
Trazendo a emoção,
Nessa poesia
Sua vida se faz dia,
Rimando momentos
De harmonia.
Nos versos rabiscado com
alegria
Sentindo emoção
Proporcionando a bela vida.
Essa que vivemos com paixão
Autor;Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Mente afluente
Tenho uma mente poética.
E ela,
É fértil e vai traçando suas linhas.
Pergunta-me!
Qual é o tema sobre o tema,
Que monto para ti um poema e inspiro-te em minha poesia..
E ainda responderei assim;
Não sou semente mais faço-a brotar em tua alma.
Não sou raiz mas posso em ti penetrar.
Não sou peixe mais posso em teu corpo mergulhar.
Não sou ave mais posso no seu céu voar.
Sou equivalente aquilo você imagina.
Rabisco-te na minha vida real e na minha ilusão e não revelo meus segredos.
Meus atos,
São inspirações de um Homem que ama.
De olhar maciço de uma mente afluente.
Minha imaginação flui,
E achar ela por aí voando.
Traga-a para mim.
Porém!
Onde você estiver,
Terei ideias tocadas pela minha alma para te encantar.
Oh! Mente afluente.
Que passeia pelo teu corpo.
Ah! Versos de um cavalheiro,
Que sabe como te conduzir.
Sei bem mais que os teus desejos sabem sobre ti.
Sei tanto que escrevo-te em minhas texturas,
Até você delirar,
Em meus devaneios....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O jogo
Te conheci por um acaso, na frente de um cassino.
Por você me apaixonei.
Por você decidi enfrentar o mundo.
Na sua insana mente de mulher do mundo.
Aquela mulher que eu sonhei em resgatar das mãos da luxúria.
No entanto, você fez de mim um jogo.
Como cartas de baralho,
me jogava nas mãos de uma e de outra.
Era desprezado ,disputado e usado.
Passando de mãos em mãos.
com a cabeça embaralhada, fiquei.
Chegou o dia,
em que você acordou para a vida e tentou me reconquistar .
Mesmo com suas mãos ainda enfraquecidas, senti uma delas me segurar e não mais me soltar.
Em silêncio e confuso
fiquei.
Por ironia do destino, ressurgiste como uma fenix e tuas mãos seguras e firmes me socorreram e me amaste como eu queria ser amado.
Essas mãos,
Me fizeram reviver, acordar de um sonho tão pouco real e frutífero.
Porém, tudo não passou de um jogo,
E para sempre você me perdeu;
Me perdeste porque não soubeste valorizar o amor que a ti,
Dediquei......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Hoje descobri
Tente,
Mas não use a matemática.
Não...Não...!
Você nunca irá entender.
Quando te amava,
Te fiz voar em minhas poesias.
Você!
Conduzida pela emoção,
Sorridente gostava.
E de verdade eu te desejava.
Não tente somar ou multiplicar para descobrir.
Será em vão.
Sempre voei com você e por você...
Que situação;
Quanto mais alto eu subia,
Por baixo tu estavas....
Hoje descobri,
Que para voar comigo.
Não estava e nunca estará,
Preparada.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
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