Pe Fabio de Melo os que te Amam
Eu o Poema e Deus.
Das palmas de minhas mãos...
Sempre abençoei minhas escritas...
Eu...
O poema e Deus...
Únicos...
Seguimos nessa órbita....
Eu vim de um ventre...
Eu vim de uma nascente...
Sou como um rio que segue seu fluxo...
Não sei meu paradeiro...
Sou conduzido pelo vento...
Me misturo com as águas que vem do céu...
Acordes de uma harpa...
Canção de uma paixão...
Canto com os passarinhos...
Meus vôos são acompanhados com eles...
Me vejo pairando no ar...
Cedinho ou tarde...
Bebo as gotas das águas dos céus em minha boca que vem derramar....
Sentido aguçado...
Faço toadas para meu dia alegrar...
Sertões sertanejos....
De joelho faço uma oração para abençoar
No relento sinto o vento...
Sem tormentos...
Espíritos unidos...
Deus...
O poema e eu...
A poeira levanta...
De um chão batido e abençoado...
De um Poeta...
Que escreve o que faz...
E ele...
Admite que é fraco....
Perante esse Deus , que diz e faz...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Um tempo perdido
Eu não sabia...
Eu não sabia que não sabia...
Ou sabia demais e não percebi que sabia...
Achava que conhecia....
No vasto campo do deserto...
Eu andei...
No vasto mar imenso...
Eu nadei...
Em ondas turbulentas...
Quase eu me afoguei....
Enquanto eu achava que estava andando em território conhecido...
Mais no desconhecido eu me encontrava...
Vivia por mais...
Ou vivia por menos...
Enormes caminhos tortuosos...
Uns eram banhados de mel...
Outros com espinhos letais...
Do açúcar ao favo...
Do fel ao léu...
As cartolas eram vazias...
E sempre eu estava na espera de alguma surpresa...
Pernoitando pelo ar...
Adormeci...
Tentei fugir...
Tentei desaparecer....
E quando acordei...
O conhecimento dentro de mim sussurrou....
A garganta clamou....
E raiva dissipou....
O rancor esclareceu...
O ódio já não tinha mais...
Foi aí que lembrei que sabia...
Lembrei que ainda era dia...
Quando derrubei as paredes do meu olhar...
Me achei e me olhei...
Vi que nem tudo na vida é um sonho...
Essa vida é pura realidade inusitada....
Estampada e escancarada...
Um tapa na face...
De um tempo não aproveitado...
Que ficou perdido pelo tempo...
E eu não tive cuidado...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ossos do ofício.
Entre os espaços do tempo...
Gerou-se no Globo terrestre...
Ossos do ofício....
Enquanto começa uma vida hoje...
De repente....
Outras estão indo embora...
Vidas machucadas...
Pulmões contaminados...
Limitando.....
Quem querem ter de fato cuidado...
Nas velas acesas...
As parafinas que derretem fazem o seu papel de lágrimas....
Elas escorrem pelo corpo nú e cru...
E batem no lajeado frio ,seco ou molhado...
Senhor....!
Tu, oh Pai amoroso...!
Sabe de tudo....
O Sol inicia á cada manhã...
No final da tarde só vimos a bola avermelhada de fogo...
Misericórdia...!
Oh misericórdia...
Somos Humanos...
E somos testemunhas dessa catástrofe...
Entre um negócio e outro...
O covid segue correndo nos punhos...
O que podemos esperar...?
Quando..?
O quê...?
Onde...?
De onde...?
Até quando...?
Porquê...?
E pra quê...?
Esse tal vírus está sendo demais para muitos...
E está sendo menos para outros...
A questão é...
E os Prejuízos...?
Como voltar no tempo e resgatar tudo que se perdeu...
Eles são incalculáveis...
Não tem como a calculadora da vida somar...
Não tem como fechar essa matemática...
Uns permitem...
Outros fazem de conta que nunca nem viram...
O aumento do medo...
Concretas ilusões...
Levando a descrença....
De vidas sem soluções....
É nessa hora da ida...
Que a vaidade rejuvenesce e amortece...
É nessa hora da vida...
Que o orgulho aumenta e enaltece...
É nessa hora da vida...
Que o medo aumenta...
É não tem um portão de saída...
Que possam essas vidas fazer uma simples prece...
E eu...
Ainda estou testando minha capacidade...
Não sou um TI em covidicína....
Não sou especialista em vidas ou mortes...
Mas sou capaz de ver o que meus olhos nunca sonharam em fotografar....
Egoísmos exaltados...
Rancores e seus dissimulados...
Quem dera eu...
Quem dera eu subir e gritar....
Tentar explicar e emergir...
Fazer os quatro cantos do mundo ouvir e raciocinar...
Quem dera as crianças...
Quem dera todos nós...
Flagelar esse poema...?
Não posso...
Nessa escola da vida...
O que posso é...
Enriquecer esse texto com direito á outros contextos...
Mas descobrir o que há por trás dessa covidicína...
Os ossos do ofício são visíveis e invisíveis...
Porém...
Nesse tema...
Não é tão difícil nele...
Inspirar...
Navegar , girar e chorar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Eclipse.
Á beira da praia...
Sinto a areia fina molhada e selada...
O oceano é imenso....
E deslumbra junto as marés...
De coração ansioso....
Contemplo o nascer do Sol....
Contemplo as migrações dos pássaros....
Descalço....
Sinto o Sal marinho perturbar minhas inspirações...
Com meus pés...
Desmorono os castelos improvisados...
O fogo explode...
Regresso para beber uma água....
Em algum lugar desse mundo...
Acredito que...
O espetáculo da vida é bem melhor que esse...
Tento me educar...
Em busca de uma dedicação melhor....
Minutos e minutos....
Fico debaixo das sombras dos coqueiros....
A noite vem...
A maré alta desaparece...
No fundo do túnel...
A lua cinzenta mostra sua face...
Felicidade...
Oh felicidade....
Onde está você....?
Se for para eu ser educado...
Que seja então por completo...
Mais lembre-se...
Também posso ser um tremendo mal educado...
Se me envolvo nesse paraíso...
É porque tenho minhas razões...
Se me afasto...
É porque minha sessão aqui terminou....
Não posso ficar apenas aqui...
Pois em breve outro dia irá raiar....
Luar...
Se me encontrares por aí...
E não vires meu sorriso estampado...
Não chores...
Pois talvez no próximo Eclipse...
Salgarei a passarela do meu inspirar...
Pois...
Entre tu e o Sol...
Existe um encontro fenomenal...
Assim sou eu...
Passo meses sem acordar...
E quando abro os meus olhos...
O choque é puro fogo...
E também me trás uma afago no âmago do meu ser...
Juntos...
A transmissão entre os céus e a terra se tornam além das minhas imaginações....
Longe....
Para muito longe vai o fogo que arde em minh'alma...
A cabeça fica tortuosa e para de pensar...
E as estrelinhas dos céus....
Me fazem na areia pernoitar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que voa
O colapso de uma vulcão.
Pela entranhas de minh'alma...
Existe uma quietude absoluta...
Ela é uma alma que navega...
Uma alma que grita e ninguém ouve...
Ela gosta de silêncio...
Em seu Habitat...
Um êxtase de um mergulho....
Aos retalhos....
Os vulcões eclodem...
Ah! se eu pudesse...
Fazê-la entrar em erupção....
Não queria beber as larvas e nem as cinzas...
O livro é aberto...
Esgotado sim...
Devassa que embriaga e deleita..
Gelada altitude...
Imaginação que jorra...
Inspiração e os seus naufrágios....
Minha mente delinquente...
Desconhecidas palavras que vem na ponta da língua...
Minha boca pede para regurgitar....
Mas algo muito forte me segura...
Fazendo-me engolir tudo calado...
Ela é estranha...
Saboreia os seus conceitos...
No colapso de um composto sem gosto...
Confesso...
Nisso tudo absorvo o que há de melhor...
Sem entender nada...
As cinzas que eram para voar...
Assenta e me faz de vez para sempre
Calar....
Murmurando e chorando...
Por não ter forças para falar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Pegue
Pegue...
Eu trouxe pra você...
Beba....
Saboreie com a alma...
Pela vida...
Garimpei sementes..
As mais férteis...
E resolvi...
Planta-las em solos enriquecidos...
E quando floridas...
Sugar o néctar....
De gota em gota....
As Juntei...
E agora...
As ofereço-te...
Em forma de Mel....
Com todo meu amor....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Sonhos
Essa noite...
Minha alma viajou...
Vagou a noite toda...
Para teu corpo encontrar....
E fazer do teu corpo...
O meu ninho...
Nessa viagem...
As estrelas me acompanhava...
E Peguei a mais brilhante....
Pra tua vida iluminar....
E foi assim...
Que te toquei....
Em um soninho profundo...
Sorria....
E eu...
Ao ve-la sorrindo dormindo...
Minha alma chorou de alegria....
Por toda noite...
Sua alma murmurava de emoçâo....
E pude sentir...
Que tua alma...
Tremia de felicidades...
Com gemidos de prazer....
Sonhando comigo....
E foi assim...
Que eu te trouxe prazer...
Mesmo você dormindo....
Te fazer feliz...
É o que eu mais quero...
E quando sentiu que te toquei...
Teu corpo soava....
Nesse momento...
Teu corpo ardia como brasa....
E nessa viajem de minha alma...
Mesmo você dormindo profundo....
Gozava gritando meu nome...
E para não te assustar...
Toquei lentamente em teus labíos....
Apenas percebi....
Que precisava beija-la....
Ofegante....
Você me abraçava forte....
Eu sabia...
Que levando minha alma nessa maravilhosa viajem...
Iriamos fazer amor sonhando um com outro....
Assim...
Não deixarei de sonhar...
Para realidade da vida...
Juntos eternizar....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Inspiração.
Me vejo no longe...
Me distâncío do perto...
Frágil eu imagino...
Forte eu determino...
No papel me dado...
Sofro...
Mas também me alegro...
Sentimentais poesias me encantam...
Acalanto no que me faz inspirar....
Amar sim...
Odiar jamais...
Mudará a vírgula que me separa do que sou...?
Ou elimino as reticências que me obriga a continuar...?
Entro no meu pensamento...
E para sempre me vejo....
Inspirando no centro do meu próprio ser...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Chicotadas.
Chicotadas...?
Foram muitas...
Magoado...
Vai corroendo na tristeza...
O que resta agora é me curar....
Revidar o que me fizeram...?
Eu não posso....
Magoar muito menos....
Só acho que sou humano....
E um pedacinho do céu eu mereço....
Até onde irei aguentar...?
Eu não sei...
Mas vou caminhando...
Fazendo Bonito ou feio....
Vou tentando apenas...
Não errar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Desejos.
Aqui no meu silêncio....
Quieto em minha varanda...
Na janela...
Apenas uma grade de ferro que me faz prisioneiro...
E um portão com cadeados que me segura....
Na calada da tarde...
O Sol se faz presente...
Raios coloridos espalham ao além...
E eu....
Mesmo quieto...
Sinto o perfume doce no ar....
Embriagado....
Deito em minha Rede....
E sinto a paz exalar...
Algo muito doce me faz salivar....
Deitado em meu ninho...
E me ponho a chorar...
Calor aquecido do sol...
Mas nada adianta...
Se não tenho aquilo que sonho...
A Alma fica trêmula desejando um horizonte...
Desejo que invade meus instintos e me faz até adoecer...
Coração ferido...
Maltratado segue em seu pulsar...
O que me enlouquece eu não sei...
No balcão...
Ou no chão....
Cheio de erros e razões...
E assim sofro eu...
Querendo escrever...
A próxima inspiração...
Enlouquecido....
Com o coração na mão...
Fico ocioso...
Querendo terminar uma escrita...
Para começar outra de imediato...
E fico Jogado....
Como lixo no chão....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Aqui começa uma arte.
Onde termina ?
Eu não sei.
Tenho uma vida de Poeta.
Entre as Rimas,Trovas e Versos.
Aqui vai um abraço meu.
Não busco talento.
Vivo os meus momentos.
Digo com profundo sentimento.
Viajo com as poesias.
Durmo com os poemas.
Eternizo dentro de mim.
Os dias que vivo
Envernizo meus versos.
Sigo só mais um pouquinho.
Dando um pequeno polimento.
Nessa atitude de Poeta que sou.
Falo com todo Respeito.
Nesse tipo de literatura.
Cada um com sua Bravura.
E no fechar dessa inspiração.
Desejo apenas um mundo melhor.
Vou vivendo de paz com vida.
Com esse meu segmento.
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Embriagado.
Um pedacinho do céu...
Um cenário para repousar...
Vestido de inspiração...
Relembro o que não comecei em outrora...
E me ponho á chorar...
Na prateleira...
Um livro fechado...
Amargas horas...
Um perfume no ar...
Quando a gente sente..
Quando a gente erra...
Em um futuro desconhecido...
Talvez venhamos nunca mais errar...
Qualquer coisa que afaga...
Já é motivo para não dormir...
Na parede...
Um retrato...
No teto de meu quarto...
Estrelas reluzentes me ajudam a pensar...
Aquela garrafa vazia...
Foi do vinho que bebi...
Agora...
Estou embriagado..
Por alguns momentos...
Tive a impressão...
Que nunca mais...
Me permitiria....
Nesse céu imenso...
Voltar á Voar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Fábrica de poemas
Decidi na vida...
Montar uma fábrica de poemas...
Cheio de ideias...
Cheio de imaginaçôes...
Agulhas e tecidos..
Tintas e frascos...
Não poderiam faltar...
Seriam para tecer e colorir....
Montar e embalar...
Nas ruas vaguei....
E nelas peguei chuvas e escorreguei....
Mas não sabia nem se quer...
Comprar....
Na fraqueza...
Consegui reconstruir...
Nas injúrias...
Pisei no chão e respirei....
Adormecido e atordoado...
Sonhei....
Ao acordar....
Minha fábrica eu montei....
Torturei a pobreza...
Torturei a fome...
Torturei a sede e desmaiei....
Apenas eu...
Sabia que não podia ficar....
Ainda no chão....
Vi o Sol....
Na tecelagem usei agulhas...
Os tecidos...
Eu os colori....
Junto á Luz....
Coloquei para secar....
Nas embalagens...
Colei etiquetas....
Na minha linha de montagem...
Ainda são poucas as poesias...
Mas bem guardadas sei que estão...
Estou assim ainda...
Em evolução...
Quem sabe um dia...
Irei eu automatizar minha produção...
Em um futuro próximo...
Vou aprender mais....
Criarei uma alta tecnologia....
Com estilo....
Em automação....
Vou seguindo devagar...
Sei que não posso demais avançar...
Na longa estrada...
Ainda terei muita inspiração....
Desistir...
É uma palavra que ainda não sei o total significado....
E o que me disseram por aí....
Ela não é boa não....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ciúmes.
Eu..
Gostaria de explicar...
Também queria entender...
Existem sentimentos bons e ruins...
E cada um deles contém uma dose de veneno ou de gotas milagrosas...
Cada um com o seu real sabor...
Mel , fel e pimenta...
E como não posso deixar de lado...
Diria também...
Contém fogo que abrasa...
Sabores e dissabores...
E cada um com certo preço e peso..
E alguns causadores de horrores...
Alegria e dor...
Medo e pavor...
Odio e rancor...
Ah seu Doutor...
O sabor do CIÚMES' é letal...
Faz mal e causa um imenso vendaval...
Muitas vezes é melhor um soco na cara..
Do que conviver com essa pedra afiada...
Pior...
É tudo automático...
Causa tristeza e pobreza até no nervo ciático...
Credo em Cruz...
Oh luz que me conduz...
Por trás dele a inveja vem acompanhada...
Cria braços e buracos infindáveis...
Vem o ódio que predomina...
De carona vem raiva sem proteína...
Tramas e traumas...
E para sarar leva tempo...
Haja também morfina...
Saborosa é a vida sem esses temperos...
Uma mistura de paz com doce de leite...
Não tem quem aceite...
Reciclar diariamente é preciso...
Pois os danos são notáveis...
Cadê oh meu Deus...
Cadê...
Mais o que me chama a atenção...
Tudo bem...
Todos podemos sentir isso...
Todos...
Porém...
Milhões de pessoas fazem questão de alimentar sentimentos que não nos convém...
Ja vi perfeito virar louco...
Ja vi homens e mulheres perderem suas sanidades...
Ja vi crianças se matarem...
E multidões entrarem em erupções...
Tudo porque...?
Simples...
Falta de amor puro e perdão...
E ainda acham que são as melhores...
Mas na verdade....
É apenas vidas vazias que vivem em colapsos e em vão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Cartola
Com a cartola na cabeça,
Sonhei alto,
Voei e esqueci o coelho,
Nos vôos frenéticos que eu ja fiz,
Antes de decolar , eu os colori,
Na pedra bruta ficou marcado,
Aterrissei e aprendi,
Que cartolas é pros fracos,
O momento é esse aqui,
Porque o depois,
Pode não mais existir.
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Observador Poético.
Em meus olhos...
Na minha alma...
Em meus tímpanos...
Em meus murmúrios...
Em meus pensamentos...
Tudo em mim...
Ah um imenso olhar de um observador poético...
Trago comigo...
Rasgaduras de algumas dores...
Rachaduras de alguns amores...
Fechaduras de tantos horrores...
Entre os espinhos e flores...
Também vivo em clamores...
Tralhei por essa vida...
Estradas...
Pintei por essa vida...
Linhas...
Manchei por essa vida...
Uma tecelagem...
E pelos mares...
Afundei barcos e canoas...
Voltei...
Escrevi...
Tentei ler o que deixei marcado...
Tentei achar os erros...
E na labuta me encontrei...
Achar ruim...
Jamais...
Não posso me dar o luxo de reclamar...
Agradecer...
Torna-se a vida mais eficaz...
Abrir a boca para citar...
Não...
O que posso...
É tentar quebrar as cordas do violão..
Mesmo faltando uma ou duas das cordas...
Posso fazer um refrão...
Do alfabeto informatizado...
Coletei e investi nas frases mais bonitas...
Umas encantadoras...
Outras não tão coloridas...
Injúrias...
Pensei nelas e amaldiçoei
E disse...
Vá pra bem longe de mim...
Do verde que tu me entregas...
Meus bois ja comeram o capim...
Do amarelo faço nascer e brilhar o Sol...
O azul me encanta e vem do céu...
Reflete no mar e envaidece...
A tardinha enaltece...
Das minhas preces clamadas...
Pedi a Deus o pão e o perdão...
Assim...
Meu instinto poético...
Termina mais essa canção...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Irônia da vida
É um bimestre muito irônico...
Já se passou quase sessenta dias...
Damos inicio á mais um mês
E eu estou aqui...
Olhando pela minha janela...
Observando a chuva que cai lá fora...
Serenamente o vento sopra...
Fazendo as gotas baterem em minha face...
Lavando as córneas dos meus olhos...
Conforme limpas vão ficando...
Reflito junto aos dias que virão...
Prossigo...
E de grafite em mãos...
Outorguei o artigo...
Da visão do meu céu aberto...
Veredas e verdades...
Atinge-me com um sentimento de raridade...
Paixão...
Conforme está outorgado...
Carimbado e reconhecido...
Testemunhas ainda falarão...
Desse impresso em alta definição...
Glamour...
Não...
Apenas um frasco vazio que fica...
Do covid que mata e faz seres humanos chorarem...
A imprensa alimenta o medo...
Fortalecendo esee vírus vilão...
Já se foram tantas vidas...
E ainda irão outras...
O que posso fazer...?
Virar a página...?
Escrever na parede...?
Ou ajoelhar aos céus....
E clamar para esse mundo não entrar em uma erupção...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Bolo de milho
Hoje eu acordei,
Lavei as remelas dos olhos que durante a noite maquiaram meu olhar,
Fiz café e cavalguei,
Coloquei uma frase onde ontem tinha esquecido,
Encarei os fatos e percebi
Que a roça é farta.
Me inspirei em um milharal,
Pensei,
Aos olhos de muitos animais,
É um alimento diamantado,
Aos olhos das aves,
É ouro de alto quilate,
Entre um pensamento e outro,
Coletando o leite da espiga,
Ralando e temperando,
Foi aí que vi,
Um roçado de milho.
E aos olhos e nas mãos de um poeta,
Criou-se uma poesia,
E no glamour dessa inspiração,
Tornou-se um bolo,
Feito a mão,
Com sabor puro de sertão.
Autor:Ricardo Melo,
O Poeta que Voa.
Tela.
A tela vazia se fecha,
Agracio-me em um sorriso,
Nenhum doce é capaz,
De substituir um semblante de alma quieta e serena,
E as lágrimas servem para lavar e polir,
Um coração que se apraz.
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp