Pe Fabio de Melo os que te Amam
Não deixe que ninguém tire sua paz, pois seu juiz deve ser sua consciência, para que sua alma não seja a sua prisão!!
Não deixe que a raiva seja sua residência e nem que o egoísmo seja o seu vizinho, mesmo que sua mente te diga não fale com seu Irmão, não permita que seu coração fique sem rezar por ele.
Aposto no amor complicado, pois se for muito fácil é apenas sentimento, um gostar que logo passa, amar é difícil porque não parte apenas da carne e do pensamento, mas de um alma que se abre ao encontro da outra e que aceita as feridas de suas decisões!
Quer ganhar uma pessoa? Ame-a, terás sensação de perca, mas quem ama não liga, pois só deseja que o amado se encontre!
Ando tão sem vontade de fazer as coisas, tão sem energia até pra espairecer, tão melancólica, que concluo que estou em depressão. Constatando-a, me dá vontade de me afundar ainda mais nesse abismo tenebroso. Mas pensando bem..., esse cenário é horripilante demais pra mim, não o quero. Farei exatamente o oposto. Clamo à vida, à liberdade, ao amor, a meu filho, a quem amo. Clamo à esperança, a fé renovada, ao sucesso iminente, ao encontro certo na hora certa com a pessoa certa, a Deus. Clamo à felicidade!!! Depressão, quem és tu?
Ontem tive um choque de realidade, que se estendeu a hoje, e fiquei abalada. Mas meu otimismo sagitariano é tão gigante, que depois de ir à nocaute, levantou-se lentamente, recobrando os sentidos e voltou à luta. Porém, meu corpo sedentário está cansado dele; estou cansada da esperança em tempo integral. Quero que ele tire férias, ao menos de uns dias, para que meu corpo possa se recompor. Um momento de realismo não faz mal a ninguém. Sei que nasci para a ação, mas quero ser passiva agora. Otimismo, vamos dar um tempo? Depois a gente volta a se amar.
O segredo da paz e da felicidade está em aceitar, de bom grado, o que a vida tem a nos oferecer. Espere tudo sempre: o que for bom e o que for ruim, e agradeça sempre! Sempre!
Eu e meu filho saímos com camisas avessadas. No começo da semana passada eu e Iago vestimos nossas camisas avessadas e saímos rumo ao meu trabalho. Ele sempre se veste avessado em casa e eu também, mas ele sempre, eu de vez em quando, adorei saber que Iago gosta com naturalidade da irreverência, assim como eu. Outro dia manifestou a vontade de sair com a roupa avessada e eu não deixei. Disse que um dia nós dois sairíamos. Ele sabia que sim porque sempre cumpro o que prometo. É evidente que peguei carona em sua para realizar meu sonho antigo, ao qual nunca tive coragem de executar sozinha. Isso aconteceu semana passada. Foi uma experiência interessante: algumas pessoas comentaram, outras talvez tenham fingido não ver, e uma até tirou a camisa de meu filho e colocou do jeito “certo”, dizendo que eu o estava estragando, tirando sua sorte e a minha. Ele cruzou os bracinhos, baixou a cabeça, fechou o cenho e em seguida tirou a blusa e colocou-a novamente avessada. Olhei pra ele e ri com um pouquinho de orgulho de sua determinação. Afinal, é uma questão de ponto de vista. Veja bem, no meu ponto de vista, naquele dia nos vestimos pra nós, já que colocamos o acabamento, o bonito da roupa volta à nós, ao nosso EU. Normalmente nos vestimos pra os outros, colocando o a beleza apenas pra as outras pessoas. De vez em quando nos vestir pra nós é bacana. No ponto de vista de Iago, certamente, ele apenas tá fazendo o que tem vontade e pronto.
Medo de desavessar
Oh Deus, preciso de ajuda! Estou em crise. Nasci avessada e agora me pego querendo desavessar. Sempre considerei revolucionário o que ia contra os padrões impostos pela humanidade –que se sobrepõem ao amor divino. Porém, agora penso que o padrão me parece exceção e a exceção me parece padrão. Desde a infância bradava à liberdade do pensamento próprio. Minha mãe diz que chorei em sua barriga e que nasci aos oito meses –isso pra mim já era meu SER se revelando avessado, quebrando regras, tabus. A pressa em nascer talvez fosse a minha ânsia em gritar ao mundo que a coisa era de outro jeito –o jeito de cada um, nem o meu, nem o seu, o de cada um, que eu gosto de chamar de IDENTIDADE. Nasci mulher num mundo de homens para provar isso –o que, como avessada que sou, me agrada e muito. Porém, vejo que a mulher perdeu o foco do que é ser revolucionária se inserindo à banalização da promiscuidade masculina, comportando-se como ele em campos fúteis como bebedeiras e orgias, e o homem não sabe mais ser conservador e dono da situação –flutua babaca ante o descontrole feminino. Confesso que acredito ter conhecido um jovem homem, cujo o qual, se for exercido um cuidadoso e carinhoso trabalho, será um belo exemplar de um homem tão revolucionário quanto a mulher. Isso me deu esperança, me animou muito –nem tudo está perdido. E esse trabalho só pode ser desempenhado por uma mulher que não esteja corrompida (desavessada), que não tenha perdido sua característica natural, que é ser REVOLUCIONÁRIA. Em meio a este caos encontro-me confusa e propensa a me desavessar. A visão feminina atual me desanima. Me ajuda ó Deus! Meu filho precisa de mim para que o faça um homem revolucionário, como já aponta ser. Não deixas que me corrompa diante do desalento, do cataclismo social, ó Senhor!
Ao cair, simplesmente levanto-me sem lamber as feridas. É assim que minha alma sagitariana ordena-me.
Ontem a noite estive com você em outro plano e senti o quanto me ama. Trocamos de corpo; deu pra sentir a força de seu coração. Você não tem como mensurar o quanto te amo. Não importa onde estejamos vamos nos encontrar dado o momento em que o querer fala mais que o controle da razão.
Estou a viver a espera do que possa acontecer. Sei que sou boa menina e que meus sonhos sempre vêm ao meu encontro somente na hora certa.
Queriia ser um ciêntista, mesmo que maluco, pois ainda assim faria de tudo pra criar uma máquina do tempo e reviver bons momentos...
E não me importo se não tenho esse poder, o importante é trazer em minha memória a certeza de que uma dia tive você...
A caminho do trabalho, ouvindo Adele, uma cantora me toca a alma, pensei que, se fosse definir minha personalidade em estilo musical eu seria: 30% Blue, 15% Jazz, 10% Bossa, 5% Love Metal, 10% Pop e o resto da conta seria creditado aos novos estilos, rasgados e lindamente improvisados, como os de Anelis, Ana Cañas e Karina Buhr.
