Pe Fabio de Melo os que te Amam
No seu toque, encontrei a perdição
Na perdição, encontrei a culpa
Na culpa, encontrei o perdão
No perdão, encontrei o amor
Meu corpo transborda de emoções, minha mente transcende a realidade e me faz ter ideias de como a perfeição pode existir em uma só pessoa.
E meu coração me faz ter certeza de que minha esperança tem um motivo pra ser feliz de verdade.
Busquei amor no Norte
Mas lá não tive sorte
Me iludi no Nordeste
Ganhei um pé na bunda, cabra da peste
POESIA O CAMINHO DELIRANTE
Por necessidade sempre ando
por este caminho ao pé da montanha,
vejo o verde da manhã me perfumar de sua essência que exala romantismo, vida, uma fragrância conhecida...
Ah, reflito neste silêncio;
como eu queria parar o tempo bem aqui agora,
Poder lhe sentir, poder te olhar, beijar, depois de anoitecer, dormir nos braços da montanha sem acordar, é meu sonho, vai tempo, pare bem aí, faz essa noite perpétua...
Para que ninguém não me afaste de ti,
Para que não amanheça, converso com as estrelas sobre minha necessidade,
quem sabe elas atendem meu delírio ?..
Sempre no caminho da montanha eu vivo ...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Na vida existem dois sentimentos que andam lado a lado, a alegria e a tristeza, esses sentimentos penetram profundamente em nossa alma, eles são relativos e momentâneos, vão e voltam a todo tempo, é muito fácil ver a felicidade em tudo, assim como também é muito fácil enxergar a tristeza, quando abrimos os olhos para a vida, entendemos que ela não é tão feliz assim, é decepcionante ter que aceitar este fato, a fusão da tristeza e a decepção se faz quando nossos olhos se voltam a exergarmos quem realmente são as pessoas, quem são os seres humanos, se faz quando presenciamos e passamos por determinadas situações, causas e circunstâncias, quando passamos pelo "caos", tentar entender a "palavra vida" e tudo que está a volta dela é triste, tudo ao nosso redor é feito de sentimentos, e esses sentimentos são um vício em nossa alma, mas a alegria está sempre em falta, ninguém, é feliz o tempo todo.
Nós vivemos em busca da felicidade, mas será que não é melhor viver e se conformar que a felicidade não é uma busca e sim um momento? A felicidade é algo momentâneo e passageiro. A tristeza precisa ser sentida, assim como a felicidade, nós precisamos sentir a vida, e, quem seríamos nós, se ocultássemos o que sentimos?
Gratidão
Acordei cedo em um dia de inverno muito frio e chuvoso e fiquei com o coração aflito ao pensar no dia que teria pela frente, repleto de trabalho, problemas e compromissos. Analisei quanto me esforço e mesmo assim tenho dificuldades em alcançar meus objetivos, realizar vontades e concretizar o sonho de uma vida melhor. Infelizmente, esses pensamentos acabaram por me deixar ainda mais desanimado. Este é um sintoma de uma mente infectada com o vírus do “Nunca é o bastante” ou do “Nunca está bom”. Esquecemo-nos do primário e mais importante, que é valorizar a vida e ser feliz. Precisamos valorizar as pequenas coisas do dia a dia e desenvolver mais a nossa gratidão. Ser grato, por exemplo: é estar feliz por ter acordado, agradecer pela nossa família, pelas muitas oportunidades ou por poder trabalhar. Esquecemo-nos do valor das amizades, do calor de um abraço e de sorrir como uma criança. Não há problema em trabalhar por uma vida melhor, mas, o problema está em se esquecer de ser feliz. Então, na próxima oportunidade, seja mais gentil, fale para as pessoas o quanto elas são importantes, abrace-as e sorria mais. Precisamos transformar nossa gratidão em atitudes e, dessa forma, sim, seremos todos muito mais felizes.
Pois é.
De repente
a vida
também
tem birra
dum monte
de letra
num montão
de coisa escrita pela gente...
A dor da ausência é como um pequeno espinho na sola do pé.
As lembranças diárias, as lágrimas noturnas, o sofrimento velado, o sofrimento lembrado. Não há como esquecer, não há como não sofrer.
Ou retira o espinho por completo ou convive com a dor.
E insistimos na dor acreditando que, um dia, o espinho se torne parte de nós.
Quando fui te procurar
encontrei-te dispersa
por vários corpos.
Aos poucos
fui buscando cada pedaço
nos escombros do tempo,
para te recosturar
com a linha da vida,
para que quando inteira
possas novamente
teu corpo habitar.
Seja como a harpa celta, com som suave e brilhante, tocada por quem transmite o sentimento leve e perfumado dentro da alma, que explode silenciosamente com ternura pelos nervos e tendões, chegando até às mãos.
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua prórpia vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.”
Isaías 58:13,14.
Mantenho minhas esperanças. Elas que me mantém de pé e firme.
Esperanças são começos. Mas o inesperado muda nossa vida.
É um querer nato e profundo
Desejo todo do mundo
Uma leveza quando avança o tempo
Um pé de vento de felicidade
Vontade é feito bicho com asas
Por cima das casas sobrevoa altivo
Não tem nem motivo pra não se fazer
Anoitecer nos teus braços feito passarinho
Feito bicho que vive em vão desalinho
E retorna pro ninho ao entardecer.
Querer nato e profundo...
Desejo maior do mundo...
Alvorecer
Não menospreze a doçura do seu trilar
Faça florescer a ternura oculta
Regue noites perfumadas,
e enterneça dias nublados
Cuide das dores,
plante silêncios em florestas feridas
Que os velhos e surrados medos
não ofusquem a beleza do seu cuidar
Não deixe migalhas no caminho,
tampouco desatinos
Que transborde amor por toda sua alma deserta
Flutue por vales e sinta a "brisa gentil"
E eu?
Ah, eu estarei aos pés da poderosa montanha colhendo frutos proibidos...
Não se trata apenas de ler um livro, em questão, ficar, apenas nos conceitos das palavras e não perceber a base conjugal da realidade expressiva que se integra entre a sua consciência e os contextos.
Bicho, que escapou
Aproximou-se de mim com a agilidade de um cachorro selvagem. Contudo, logo percebi que sua natureza ia além da aparência. Não era um cachorro, tampouco um gato. O Bicho carregava uma aura misteriosa e única.
O aspecto dele lembrava uma minhoca, uma forma intrigante que contrastava com a pele mole que o revestia. Surpreendentemente, mesmo com essa aparência, o Bicho exibia uma resistência inesperada.
O Bicho, o enigma vivo. Ele me tocou, e naquele momento, um grito escapou dos meus lábios. Entretanto, para minha surpresa, o Bicho não me causou dano algum. Sua natureza dócil se assemelhava à de um pássaro sereno.
Ele me envolveu por completo, despertando uma sensação de deslumbramento, e eu não pude conter o grito que ecoou. Então, com a mesma calma que se aproximou, o Bicho partiu, libertando-me de seu toque.
O Bicho, o ser intrigante. Ele partiu, deixando para trás uma marca indelével. Aquela marca permanece, uma lembrança silenciosa da natureza misteriosa e gentil do Bicho, que escapou como um sussurro na brisa.
“As vezes o elefante só tá com um espinho no pé e, você pode ajudá-lo retirando o espinho ou irritá-lo mais ainda para que sinta mais dores e se torne agressivo”
A hora certa surpreende
No poema que cura a alma,
A alma seca plangente
Da terra que não pertence.
A Pátria desconhecida,
Na poesia imaginada,
A alma surge extasiada
De tê-la assim escrita.
No galope do verso,
Na glória do Ahalteke,
Que o destino não me negue.
Na rima do deserto,
No rodopio do vento,
Que o som seja o do saltério.
Não estou autorizada,
A inspiração me encontrou;
Sei que ando radiante,
O Universo me iluminou.
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