Pe Fabio de Melo Amar
A Questão
A arma que me deram mais poderosa, é nada menos, que o questionar.
Questionar desorienta, faz pensar.
Questionar mata arrogância, mata ideais, afugenta ignorantes.
Questionar te da destaque, desmente com classe.
Questionar machuca, porém é o melhor modo de crescimento.
Questionar faz com que seja mal visto.
Questionar é o puxão no fio que não pode arrebentar.
Questionar destrói o paraíso, e explode o inferno.
O mundo vai caindo,
Dá pra parar ou amenizar a queda
Porém todos têm olhos vendados,
e a questão é única que tira venda.
Pinte sua vida com cores claras
Assim como o céu se pinta de um belo azul claro
E como o sol e as estrelas que
Pintam-se de um lindo amarelo
Ambos brilhantes e radiantes!
Borboletear
Com destreza, e plena certeza do que fazia.
Ela ia divertindo-se no jogo das palavras.
Palavras para ela, eram lindas borboletas.
Então, ela borboleteava...
Rabiscava, com firmeza as palavras,
que lindamente borboleteavam.
Borboleteavam em círculos,
indo também para a direita,
e depois para a esquerda.
Em diversas cores e formas,
ela, e as borboletas...
borboleteavam...
Sentimentos
Lanço mão de meus sentimentos
os faço de objeto _ quando quero!
enlaço os, se possível, sem demora
ou... solto os, por aí _ como loucos!
Abro mão deles, se for o caso
deixo os livres, livres de mim!
pobres sentimentos, os meus
não me tem mais em domínio.
Eis os meninos dos meus versos
são brinquedos das palavras
palavras que se jogam loucas
em papel branco marfim...!
Sentimentos tão afáveis!
hora sôfregos, serenos...
hora brasa, eloquentes
hora loucos, puro veneno!
Mas enfim, são objetos
objetos de mim... enfim!
agora é assim... enfim!
simplesmente dona de mim!
Livre in versos
Não aprisione meus versos
Já não são mais seus...
Talvez tenha sido um dia
Mas agora são do mundo.
Não queira tomar posse
De algo que não é seu
Assim como um dia fui sua
Meus poemas "eram" seus.
Deixe os soltos pelo vento
Seja de quem os quiser...
Não enjaule um passarinho
Que nem sabes de quem é.
Meus versos são como vento
Vivem soltos por aí...
Só os sentem quem quiser
Se não quiser deixe os seguir.
São meus versos liberdade
Nas asas dos passarinhos
Seus desejos, serem livres
Livres, fora do seu ninho.
"Você é enfim, o resumo dos seus próprios passos, de suas escolhas; resultado concreto do que foi e é capaz de arquitetar em pensamento."
Diante da desgraça que se tornou este mundo, só posso pedir a Deus misericórdia. Misericórdia pelos nossos filhos e filhas. Misericórdia pelos pais e mães e que sofrem as dores de seus filhos. Misericórdia até por estes infelizes que esqueceram - se de que são feitos à imagem e semelhança de Cristo. E que tudo o que Ele espera de nós, é amor... amor a Deus, amor ao próximo, amor à vida.
Uma semente
Sou eu a semente,
pedaço de gente,
que sonha que sofre,
sou carne sou mente.
Sou eu a semente,
querendo o ausente,
germino somente,
em estado de amor.
Sou eu a semente,
buscando em mente,
esquecer-te enfim,
arrancando o de mim.
Sou eu a semente,
um bicho com fome,
na rua sem nome,
em estado de dor.
Sou eu a semente,
em sonhos nocivos,
me perco em medos,
nos sonhos perdidos.
Sou eu a semente,
em sonhos de amor,
sonho em segredos,
e suspiro de dor.
Sou eu a semente,
no canteiro jogada,
sozinha encontrada,
mas que germinou.
Sou eu a semente,
do fruto usada,
um resto de gente,
que sem rumo ficou.
Sou eu a semente,
que venceu de repente,
de forma contente,
buscando o amor.
Sou eu a semente,
sofrida magoada,
que despedaçada,
no amor superou.
Iludir alguém é mostrar seu lado mais carinhoso, mais amoroso.
É mostrar quem você verdadeiramente é.
Acredito na vida
Ainda assim,
acredito na minha força interior,
na minha perseverança.
Ainda assim,
vivo na certeza de chegar ...
Chegar aos lugares desejados, aos objetivos.
Ainda assim,
vivo em harmonia com os sonhos.
Ainda assim,
vejo a realidade com bons olhos.
Com olhos de quem acredita na felicidade.
Ainda que doa às vezes, acredito na vida.
O ser humano é muito mais que um animal pensante! Não somos apenas uma evolução, como numa fábrica. Somos algo maior. Nada seria possível se não ceitarmos a verdade de intervenção divina. Somos seres divinos em corpo físico.
Somos auto programáveis.
Somos auto destrutiveis também.
Podemos alcançar a luz.
Ou podemos não merece-la.
Nós fazemos o nosso caminho.
Nós escolhemos entre o bem e o mal.
Quimera
Nós contamos nossas histórias
Escutam uma farsa aqueles que dão ouvidos
Se iludem aqueles que pensam ter entendido
E nelas se perdem em devaneio vazio
Descrevemos da forma que nos favoreça
Palavra por palavra, tudo bem organizado
Planejamento composto em uma só cabeça
Nada mais e nada menos que algo forjado
Nossas criações são como escalas
Tudo o que vivemos, tudo que encontramos são expostos
E segregados em uma progressão de coisas erradas e certas
E assim tudo se acumula formando em si nossas histórias
O famoso bolso falso
Para encobrir o verdadeiro roteiro
E do modo mais avulso
Distinguir uma realidade de uma simples fantasia
Para enfim costumisar a farsa que quiser
Um apelo pela natureza
Se a natureza falasse
Será que os humanos a preservariam?
Se o mundo a escutasse,
Será que ele sobreviveria?
Se nosso lixo espacial
Impedisse-nos de ver as estrelas
Será que pararíamos de produzi-lo?
Se os seres humanos amassem mais
Será que haveria tanto terror no mundo?
Se o oxigênio acabasse,
Será que em nosso leito de morte
Nós nos arrependeríamos?
Mesmo que o mundo acabe,
Por nossos erros,
Nunca nos arrependeríamos,
Por sempre termos essa ideia de superioridade.
Queria que amigo fosse de carregar nos bolsos pra onde a gente for. Te colocaria no bolso da camisa pra você ficar bem pertinho do meu coração.
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