Pe Fabio de Melo Amar
Você já parou para pensar
Por que vivemos a sofrer
Na incerteza se realmente queremos viver
Me pego no silêncio da noite pensando em você
O racismo é uma lepra moral que se estampa no coração de quem pratica: Racismo e preconceito é um pecado tanto quanto qualquer outro pecado, que nos atira para as trevas imorais da discórdia, zombaria e confusão.
Toda idéia de tempo cíclico, se tomada ao pé da letra, é autocontraditória, já que uma sucessão de estados de coisas, se volta exatamente ao ponto em que começou, não sucedeu de maneira alguma, pois sucessão é alteração. Nenhuma sucessão volta ao início. Nossa narrativa dela, ou a contagem que fazemos dos seus momentos, é que subdivide num número limitado de etapas aquilo que, por si, segue em frente ilimitadamente.
A espiral é também somente uma figura de linguagem, pois um “mesmo” ponto do ciclo, tomado em dois níveis diferentes, NÃO É o mesmo ponto, exceto analogicamente e do ponto de vista da narrativa ou contagem.
Deus, obrigada por dormir comigo todas as noites, por me acordar hoje e por me manter de pé todos os dias da minha vida!
Seus olhos nos meus colocaste.
Eram tão encantadores.
Jamais experimentei iguais poderes.
Teus pensamentos expressos através deles.
Nossos sentimentos ficaram conectados.
Deixar-te ir embora foi um sacrifício.
Embora inútil ao lutar contra tua lembrança.
Não era casualidade, nem amizade colorida.
Era cumplicidade compreendida nos olhares.
Sinto-me covarde, mas nada podia evitar o fim.
O que nos uniu também nos separou.
Seus olhos nos meus não mais encontrei.
Distância sentia na tua companhia.
Não sabia mais continuar me sentindo sozinha.
Não havia mais razão.
Não sentia mais paixão.
Não deveria ser obrigação.
Não merecia conhecer a desilusão.
Não precisava da sua dissimulação.
Não gostava da sua nova atuação.
Não queria destruir nossa melhor recordação.
Não esperava nada além de uma explicação.
Não nasci para viver de migalhas do teu pão.
Não insisti mais na sua indecisão.
Não vou me esquecer da nossa desconexão.
Seguirei minha vida desejando paz para quem fica e luz para quem quer ir embora.
Sejamos mais #positivistas, não está tão ruim assim, mudemos o ângulo e vejamos as coisas noutra #perspectiva! Encerremos esse ciclo de 2016 com mais amor ao que realmente importa! #simplicidade
As vezes, a felicidade passa diante dos olhos, e gente não vê pois esta movida pelo momento e não pelo coração!
Shirlei Miriam de Souza
A vida te vira do avesso e Deus vem enxuga as lágrimas e te coloca em pé e te apresenta o caminho! E viva o amor é bom amar deixa a gente leve.
Shirlei Miriam de Souza...
"Desistir? Pensei!
Desistir? Muitas vezes pensamos ser a melhor solução!
Desistir? Porque pensei está tudo perdido!
Desistir? Isso é coisa de quem não deseja o céu..."
As pedras que são lançadas nos acusando pelo nosso passado, não nos atingirão se mudarmos o nosso percurso.
Pai Velho - Poema
Em pé às margens do rio Negro,
Situado no Alto Solimões,
O velho índio inspira pelos pulmões
O vento que balança seus cabelos negros.
Sem nenhum grisalho para contar história,
Filho vermelho do povo Kokama,
Ergue a lança e a lança em chama
Alcança o aracú em sua trajetória.
O peixe se desespera num entorse bizarro,
Em vão o seu libertar fracassa,
O índio sorrir ao pegar a caça
Que vai para a panela de barro.
Termina o dia longo e calmoso,
Enche o cesto além da conta,
No rodear da fogueira para crianças conta,
A história da caça do aracú teimoso.
Vem o curumim abraçar o venerando
Pai velho contador de histórias,
Ao luar adormece com suas memórias
Junto ao filho o admirando.
Tem gente que é uma pedra no sapato, um pé no saco e pegam no pé; mas não permita que faça a sua cabeça.
O combustível da vida é o amor, e sem ele não passamos de simples sacos de carne sem um objetivo pelo qual lutar, então lembre-se quem ama vive.
Poemando
Tu que te envolves neste ritmo
Sem vida
Seguindo ao pé da letra
Esta melodia vencida
Sim!
Tu,
Oiça o verdadeiro canto
Que há dentro de ti
Oiça a voz do silêncio
E sinta o batucar das cordas de som
Que levam o sangue ao teu pulso
Não, não mexe o corpo avulso
Dance a marrabenta do quotidiano
Que é da cor da sua raça
Converse, desconverse
Faça tudo com emoção
Mas antes de ouvir um conselho
Oiça a voz do coração.
Mulheres montagem
Enquanto umas
Preferem trabalhar deitadas
E descansar em pé
Umas outras
Gastam o suor do sangue velho dos pais
Na compra de beleza em “Dumbanengues”
Compram cabelos
Cujos verdadeiros donos
Vão apodrecendo em sarcófagos
Compram unhas
E agem como onças
Nas noites em que vendem e não são pagas
Vestem-se erudita e artisticamente
Mas nem se quer
Nas suas próprias línguas
Me podem definir “Arte”
Elas montam-se de princesas
Para ludibriar coitadinhos
Que roubam o salário mísero
Que a adúltera da vida
Vomita em cada final do mês
Como ganho dos pobres pretos dos pais.
Enriquecer honestamente é o mesmo que sair de um continente para o outro, a pé e descalço e sem usar corta-matos.
