Paz e Sossego
COMO LEVAR A VIDA ...
Na vida temos muitos momentos e muitas situações que nos tiram a paz e o sossego. Na verdade, sempre aguentando muita amolação e muitas palavras de quem se acha muita coisa. Tudo isto faz parte da vida e não tem muito o que reclamar pra ninguém.
Muitas das vezes tendo que aguentar pressões, caras feias. Palavras que ofendem e machucam muito. Preciso pedir muito a Deus em forma de compreensão, calma, discernimento para entender o momento e o contexto de tudo a minha volta.
Um dia isto acaba de verdade. Na real é isto que sempre esperamos quando nos encontramos numa situação complicada e difícil.
Tem gente que se acha demais nesta face da terra. Muita frescura e muita orgulho disfarçada em bondade e mansidão. Na verdade, pessoas de caráter duvidoso e voltadas para o mal mesmo. Lobos em pele de cordeiros.
Pintam uma coisa, mas na verdade são outra bem diferente. Gente somente interessada em se dar bem e levar vantagem de todas as formas.
Com discursos baratos e falsos. Aparentando uma bondade que nunca tiveram.
Assim é a vida. Quem de nós não tem alguém assim por perto. Podem até falar que não, mas no fundo sabem que ninguém está imune em conviver com este tipo de pessoa.
Na minha simples opinião. A pior forma de conviver é com uma pessoa dissimulada e falsa.
Não tem nunca como saber as reais intenções de uma pessoa assim. Te trata bem, conversa, agrada, mas puxa o tapete com uma facilidade incrível. O que importa é seus objetivos e como alcança-los. Usa de todas as armas para fazê-lo.
Manter distancia de gente assim faz bem pra saúde e para o espirito. Nada como viver em paz e sem este tipo de problema. Pessoas amarguradas e sem paz de espirito, vivem se dizendo felizes, mas não tem paz. Não conseguem sequer aproveitar a vida como deveriam.
Sempre em busca de algo, sempre querendo alguma coisa, sempre desejando tudo pra sí mesma e querendo sempre mais. Orgulho, prepotência, arrogância fazem parte do perfil.
Mal sabem que tudo porque lutam, todo sofrimento que causam a sua volta muitas vezes durante toda vida de nada adianta, vai ficar aqui. Nada vão levar. Mas nem isto basta para diminuir sua ganância, seu desejo de ter e possuir alguma coisa.
Peço a Deus que me mantenha longe de gente assim, por que me faz mal, me tira a paz, o sossego, a tranquilidade em viver de bem com a vida.
Marcelo Martins
"A tranquilidade do amor- próprio, de agir por intuição e não por obrigação.
A paz, de não ter a necessidade de agradar a ninguém,
somente a si.
O sossego do desinteresse,
da opinião alheia e da competição com alguém, que não seja eu mesma...."
A paz verdadeira não é a ausência de conflito, mas o repouso do espírito no meio do caos — como a flor que floresce sobre a pedra.
Não roube a paz do outro,
para depois
não voltar com subterfúgios,
palavras infundadas
e melindres!
Dê amor,
dê calor
e seja o sossego
que o outro precisa.
Aprendi a não brigar de volta, a me recolher, ficar sossegada e sempre manter a calma. Aprendi que não vale a pena, não vai acrescentar em nada na minha vida. Vou sair desgastada e triste. Decidi relevar e mostrar que sou melhor do que qualquer confusão. Por mais idiota que seja. E não importa o que aconteça, eu não me permito estressar por pouca coisa. Nada vai tirar minha paz. É hora de amadurecer e lutar pelo o que realmente importa.
"A noite chegou e com ela a tranquilidade, a calmaria, o sossego...Aproveite para descansar e recarregar as energias!
Que Deus te conceda uma noite de paz!!
Hoje busco viver uma vida tranquila, sossegada e sem burocracias. Busco viver uma vida simples e descomplicada do tipo “saia e tomara que caia”.
Quando cheguei do trabalho o corpo clamava pelo sossego da casa vazia.
Os ombros espremidos feitos limões depois de um dia inteiro vivenciado no antes e depois. Nunca agora.
O agora pertence ao reino das pessoas bem resolvidas, do presente selvagem, da ausência de dores e dúvidas. Por isso tal lugar me é tão fantasioso e desconhecido. Estou sempre presa entre dois tempos. Meus limões e eu.
E a silenciosa ordem da casa vazia era a única coisa de que precisava para que o dia terminasse afinal. Não haveria ninguém me esperando, não precisaria contar como foi o dia, o que fiz. Tudo estaria no exato lugar que a mão desatenta deixou pela manhã.
Estaria… do Pretérito mais que perfeito condicional.
Condição em que eu teria encontrado a casa se tivesse deixado a bendita janela fechada.
Mas a mão (aquela mesma descuidada que nunca repara o que está fazendo) abriu a janela antes de sair e foi embora despreocupada como só as mãos sabem ser. Nem pensou em olhar a tempestade que se anunciava desde cedo no horizonte.
Suspeito, na verdade, que exista uma relação profunda entre mão e vento. É o que percebo toda vez que minha mão esgueira para janela aberta do carro quando ninguém está olhando. Estende-se para o vento que corre livremente do lado de fora, finge que voa enquanto o ar se espreme entre suas partes sempre tão guardadas por anéis.
Em todo caso, a mão não estava lá quando o vento entrou enfurecido procurando por ela. Raivoso brandiu com força papéis para todos os cantos, derrubou aquele vaso feio que ficava sobre a mesa, o único que aceitou receber a estranha planta que eu nunca sabia se estava viva ou morta. Agora entre os cacos de vidro no chão não restava dúvida: morta.
Os papéis que permaneceram sobre a mesa molhados pela água do vaso, o restante espalhado no chão.
As cortinas caídas sobre o sofá como se cansadas de lutar contra o vento e tivessem simplesmente desistido. Ficaram observando enquanto o caos reinava na casa.
Nada naquele lugar lembrava a paz que eu buscava quando entrei.
A mão primeiramente cobriu os olhos com mais força do que o necessário, foi se agarrando a cada osso do rosto até se prostrar entre os dente a espera de ser castigada. Respirei fundo e a coloquei em seu devido lugar ao lado do corpo.
Caminhei entre vidros, cortinas, papéis e flores que já estavam mortas muito antes do vento chegar.
No meio da sala olhei para as mãos descuidadas e famintas por vento. E por um instante me senti bem em meio ao caos. Não sabia por onde começar a arrumação e, sinceramente, não havia qualquer pressa para isso.
Soltei o peso dos ombros que pela primeira vez eram nada além de ossos, músculo e pele. Fiz um azedo suco com o saco de limões que carregava e bebi inteiro, sem açúcar.
E ali, cercada pelo silencio caótico que se estende após a tempestade não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse estar. Só o famigerado momento presente e eu em meio a sala. Sós.
Então ela acordou. E, finalmente, suas inquietações adormeceram. Talvez, só talvez, ela encontrara a paz de espírito. Ela sussurrava baixinho: que bom, meu Deus, que bom...
"... enganadora é sim a luz do dia, faz da vida uma sombra apenas recortada, só a noite é lúcida, porém, o sono vence, talvez para nosso sossego e descanço, paz à alma dos vivos"
CIDADEZINHA QUALQUER
O canto de um galo ao amanhecer
O sol entrando pelas janelas
Agricultores com enxadas na mão
As vacas em frente de casa
Dona Severina preparando o café
Moleques roubando goiabas do vizinho
O sino da escola tocando
O entardecer
A tranquilidade
A natureza na sua melhor forma.
Sou Roceiro Caipira Com Orgulho!
Andar de carro ou de moto
Tá ficando coisa brega
Serve pra longas distâncias
Mas não pode ser regra
Além de estragar a saúde
A natureza desintegra
Deixa o caboclo barrigudo
Preguiçoso e moribundo
Melhor é sair da cidade
Ir pra roça e esquecer da hora
Porque bom mesmo é andar à pé
De bicicleta, isso é uma glória
Na roça é bem diferente
A morada não tem nem muro
A gente enxerga no escuro
Vê a lua, as estrelas e a aurora
A gente não fica sozinho
Tem os bichos e os passarinhos
E a nossa cabeça melhora.
Ouvir a natureza
Sentir o canto dos pássaros
Tocar a brisa que espalha o perfume da terra
Misturar todos os sentidos
E ter paz no coração.
Moça, tu és o motivo do meu desespero
Me faz degustar os sentidos do meu sentimento
Sigo sem rumo como o vento
E entorpecido com os seus efeitos.
