Passagens Bíblicas
Em terra de analfabetos bíblicos, valorizar a teologia e ensinar a Sã Doutrina mata; mas o reteté e o coaching vivificam.
Antes que você comece a vociferar onde está à palavra Natal na Bíblia, eu lhe pergunto: Onde está a palavra milênio na Bíblia? Onde está palavra Trindade na Bíblia? Onde está a palavra arrebatamento na Bíblia? Onde está a palavra missionário na Bíblia? Onde está a palavra evangélico na Bíblia? Onde está a palavra avivamento na Bíblia? Onde estão às expressões “José do Egito” ou “Santa Ceia” na Bíblia tão utilizada pelos cristãos? Sabemos que não estão lá, mas sabemos que os conceitos estão! Então para de passar vergonha e feliz Natal!
Diferença Entre Medo e Temor
A bíblia e os dicionários consideram medo e temor como sinônimos; mas dependendo do contexto da passagem, o medo e o temor são absolutamente diferentes.
Dois textos são interessantes, quando Paulo diz aos filipenses que eles deveriam desenvolver a sua salvação com temor e tremor; mas João insiste que no amor não há medo, que, na verdade, o perfeito amor lança fora o medo, e que este produz tormento. De um lado, o cristão é exortado a ter temor; de outro, é alertado contra o medo. No grego, na maioria das passagens, palavra “phobos” é mais usada, tanto para medo como para temor, mas há também as palavras “eulábeia”, “thaumázo”, “trómos”, que dependendo do contexto, possuem sentidos distintos.
Mesmo sendo salvos de nossos pecados, e em espanto pela grandiosidade da misericórdia de Deus para conosco, certa medida de medo permanece em nossos corações, quando somos confrontados com a santidade de Deus, sentiram certo terror (Isaías 6).
Então aprendemos que?
- Medo, significa: “pânico”, “susto”, “temor”; já temor, significa: “respeito”, “reverencia”, “adoração”;
- O temor de Deus se aprende (Sl 33. 12); já o medo, não tem necessidade de ser aprendido, pois a natureza se encarrega de infundi-lo em nós.
- O temor é um elemento de fé, nasce da consciência de quem é Deus e das manifestações que Ele faz, gerando em nós admiração, respeito, finitude, maravilha e perplexidade. Um exemplo bíblico, foi quando Jesus realizou o milagre do paralítico que se levantou, gerando assombro e glorificação daqueles que presenciaram o fato (Lucas 5.24- 26);
- O medo nos faz fugir e nos esconder das responsabilidades e de Deus, pois, foi essa a reação do homem após o pecado (Gn 3.8-10). Já o temor nos faz nos aproximar de Deus, pois o salmista nos fala: “a intimidade do Senhor é para os que o temem”. (Sl. 25.14);
- O temor se estabelece pelo amor, o medo pelo poder.
Jesus revelou Deus como um Pai Amoroso, como o Abba que nos convida a entrar em comunhão com Ele, e não um Deus desejoso de castigar a todos (João 3.16; Rm 5.8; 1º João 4.10).
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Antes de buscar o crescimento da igreja, busque os fundamentos bíblicos; pois crescimento sem os fundamentos da palavra estão desalinhados com Deus.
Quanto à Canonicidade da Bíblia:
Nenhum Concílio canonizou os livros da Bíblia! Estes livros tem autoridade própria. O máximo que se pode dizer é que a Igreja e os concílios reconheceram a autoridade inata dos livros. Portanto, quando Atanásio listou os 27 livros do NT que hoje compõem a Bíblia, ele só reconheceu o que já era canônico entre os primeiros irmãos.
Vasos de Ira e Vasos de Honra
Quem são os vasos de ira de Romanos 9 na compreensão geral da Bíblia, e não com apenas "três" versículos.
Romanos 1.18-28 (não quiseram ouvir a Deus);
Romanos 2.5 (não foram predestinados à ira, mas segundo a dureza do próprio coração, estavam se fazendo vasos de ira), como explicado por Paulo em 2ª Timóteo 2.19-21.
Já em Jeremias 18, mostra que o trato do Senhor com o barro levam em conta as atitudes do “barro”, do povo.
O que essas passagens destacam é a inevitabilidade do trato de Deus. Assim como barro não pode resistir ao trato do oleiro, o homem não pode resistir ao juízo de Deus. Portanto, quando o povo escolhe o mal, receberá o devido juízo. Contudo, quando há arrependimento, Deus pode afastar o juízo. Assim como o oleiro quebra o vaso e o faz de novo, assim o Senhor pode mudar o que havia declarado sobre o seu povo.
Sendo assim, vasos de ira e vasos de misericórdia não são moldados sem que as suas escolhas sejam consideradas. Pois o desejo de Deus é que todos sejam salvos: “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual DESEJA QUE TODOS OS HOMENS SEJAM SALVOS e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”. 1º Timóteo 2:3-4.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Filhos e Filhas do Tempo e da Vontade de Deus
Os filhos mais ilustres da bíblia quase sempre são gerados por casais estéreis; porque eles não são gerados segundo a vontade da carne, e sim segundo um tempo profético de Deus:
- Sarai foi estéril, mas gerou Isaque (Gênesis 21.1-2);
- Rebeca foi estéril, mas gerou Jacó (Gênesis 25.21);
- Raquel foi estéril, mas gerou José (Gênesis 30.22);
- A mãe de Sansão era estéril, mas gerou um libertador (Juízes 13.2-5);
- Ana foi estéril, mas gerou Samuel (1º Samuel 1.20);
- Isabel também foi estéril, mas gerou João Batista (Lucas 1.57-60).
Muitos escolhidos de Deus passam por um período de esterilidade, mas esse período esta dentro de um propósito de Deus!
Por isso, não fique desanimado/a se aquilo que você está fazendo ainda não gerou frutos como os da escrava; porque quando Deus abrir a sua madre, seus filhos e filhas serão os mais ilustres nas mãos de Deus, filhos e filhas do tempo e da vontade de Deus.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Os termos predestinados e eleitos na bíblia são segundo a PRESCIÊNCIA de Deus, e jamais por algum decreto! “Eleitos, SEGUNDO A PRESCIÊNCIA de Deus Pai”... (1ª Pd 1.2); “Porquanto aos que de ANTEMÃO CONHECEU, também os predestinou”... (Romanos 8.29); “que para glória preparou de ANTEMÃO”... (Romanos 9.23).
É um erro bíblico enorme acreditar que no fim, Deus perdoará o pecador que não se arrependeu dos seus pecados, pois tal pensamento não encontra fundamento nas Escrituras Sagradas.
Entendendo a Predestinação Bíblica e Ortodoxa
Romanos 8.29: Porquanto aos que de ANTEMÃO CONHECEU, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
1º Pedro 1.2: Eleitos, segundo a PRESCIÊNCIA de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.
A pergunta é: quem são aqueles que Deus predestinou? A resposta é que são aqueles que Deus CONHECEU DE ANTEMÃO. Quem são os que Deus CONHECEU DE ANTEMÃO? São aqueles que Deus, por meio da Sua PRESCIÊNCIA, pré-conheceu na eternidade passada, e que não resistiriam à ação do Espírito Santo em seus corações (Atos 7.51); aqueles que não se apostatariam da fé (João 6.60-67; 2ª Pedro 2.1); aqueles que não negariam o seu salvador (Mt 10.33; João 3.18; 1º João 2.22-23; 1ª João 5.12); aqueles que não se envergonhariam de Seu Filho (Mc 8.38). A esses Deus PRÉ-CONHECEU mediante Sua PRESCIÊNCIA e os predestinou; a esses Deus guarda; a esses Deus protege; e a esses ninguém os arrebata de Suas mãos. A predestinação vem depois da PRESCIÊNCIA.
No Evangelho de João 15.16, o discípulo amado diz que foi Jesus que nós escolheu; e em 1ª João 4.19, João diz que foi Deus que nos amou primeiro. Para entendermos essas passagens precisamos compreender que na eternidade passada, Deus, por meio da sua presciência viu e pré-conheceu a nossa fé, resiliência e perseverança em meio as nossas fraquezas, falhas, erros, pecados, decisões erradas e dúvidas. Foi esse pré-conhecimento na eternidade passada da nossa resiliência em nos mantermos fieis na fé em Seu Filho Jesus, que faz com que Ele nos escolha e ame primeiro; pois Deus viu e pré-conheceu por meio da Sua presciência que seriamos fies até o fim, apesar de tudo.
A predestinação de uma pessoa é mediante a PRESCIÊNCIA (pré-conhecimento) de Deus na eternidade passada (atemporalidade), por como uma pessoa na linearidade do tempo (temporalidade) responderá ao convite de Jesus: “E eu vos digo que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus” (Lc 12.8).
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pai, Marcelo Rissma.
Três regras básicas para interpretação da bíblia:
1) Sinoticidade bíblica. Um versículo não interpreta um capítulo, um capitulo não interpreta um livro e um livro não interpreta toda a bíblia.
2) Textos fáceis é que devem explicar os textos difíceis e não o contrário.
3) Observar o que o texto não diz, pois isso destrói as inferências dos heterodoxos.
Hoje a principal necessidade dos grandes centros urbanos não é mais uma exposição bíblica de quem é Jesus, visto a quantidade de igrejas que temos na cidade, mas de uma vida de testemunho e prática de quem é Cristo em nós e de uma demonstração visível do seu poder operando em nós e através de nós.
Se você não precisa de nenhum livro senão a bíblia, você está acima do Apóstolo Paulo. Ele queria outros livros também. “Traga os livros”, ele disse, “mas em especial os pergaminhos” (2ª Timóteo 4.13), aqueles escritos em pergaminhos. Mas não tenho gosto pela leitura. Adquira gosto pela leitura ou retorne a sua profissão.
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