Partiu
O navio que partiu
Porém nunca voltou
.
Um navio que partiu
Conheceu novos mares e aventuras
Culturas e tudo que se imagina de sabor
Um navio que saiu do seu porto sem âncora
Com um comandante ancorado em terra pelo amor.
Sumiu sem um abraço apertado
Um beijo molhado
Ou um, "volto logo meu amor"
[...]
Em alto-mar
Tempestade que pega
E meu navio que lento se afunda
Peço para que me leve de volta á aquela terra.
E que de seu porto farei minha morada
De suas culturas e sabores, poesia
Tempestade, não me despedi por medo de perdê-la.
Hoje percebo que o medo me fez a perder.
Parti sem o seu abraço apertado, e a primeira carta nunca a entreguei.
Peço para que poupe, o amor nunca demonstrado de um marinheiro.
E voltarei remando, o mundo inteiro se preciso.
Para o abraço apertado que tanto amei
Daniel
Você partiu e levou um pedaço de mim,
Deixando nos amigos a dor a se estender.
O sal da saudade molha o rosto, sem cessar,
A dor é um aperto, difícil de suportar.
Perder um amigo é um vazio sem fim,
Alguém que alegrava, iluminava nosso caminho,
Com um sorriso genuíno, olhos a brilhar,
Com um jeito único, sempre a nos encantar.
Saudade, quanto tempo sem te ver,
E agora sei que não vou mais te ter.
Talvez, quem sabe, em algum lugar distante,
Nos encontraremos novamente, se Deus assim permitir.
O mar te levou, traiçoeiro e cruel,
O mar que tanto amavas, companheiro fiel,
Te abraçou com tanto amor e calor,
E agora nos deixa com um vazio de dor.
Ficamos aqui, sem saber o que fazer,
Sabendo que não voltarás, mas sempre a existir.
Descanse em paz, amigo, onde a vida continua,
Em um lugar de amor, onde a paz jamais se perderá.
Que Deus te receba com ternura e zelo,
Onde quer que estejas, serás sempre um elo,
Na memória e no coração, serás luz a brilhar,
Te amaremos eternamente, sem jamais te esquecer.
Descanse em paz, alma pura e serena,
Com o amor à vida, sempre nos guiando,
Aqui, na terra, te manteremos vivo,
Com amor, em nossos corações, te guardaremos, imortal e querido.
Não É Sobre Calçados
Ela partiu no ritmo de um tropeço,
achando que o amor era algo no calçar.
Mas eu, que nasci com o pé na estrada,
sabia que amar é muito mais que andar.
All Star, companheiro das minhas jornadas,
marcou meus passos, minha identidade.
E quem não se esforçou além do tecido,
perdeu o compasso da eternidade.
Agora a vejo, sentada à frente,
um quadro de silêncios e ironia.
Não é sobre calçados, nunca foi,
é sobre quem somos, dia após dia.
Aquela despedida, que então me doeu,
foi só um laço que o tempo desfez.
Hoje, com certeza, celebro a escolha:
amar quem sou, do jeito que fez.
O amor verdadeiro não julga sapatos,
nem se apega ao que é superficial.
Ele dança descalço na alma da vida,
e nunca se perde no que é banal.
Então sorrio, tão plena e serena,
com o coração leve, sem precisar mudar.
A desalmada não era meu destino,
meu par perfeito sempre foi meu All Star.
eu morri um pouquinho hoje. um pequeno pedaço se desligou e partiu para bem longe. em um dia se vai a esperança e no outro a felicidade, porém a fé ainda está aqui. fé que um dia a esperança volte e traga junto mil pedacinhos de mim.
sobre seu ente querido que partiu,sim;temos que seguir,mas ela irá sempre a frente, a poeira das lembranças felizes e em uma parada só pra recordar; essa poeira te abraça com o formato da tristeza da saudade.
In Memoriam (JP)
Partiu jovem demais,
Como um rio que seca,
Antes de chegar ao mar,
Deixando-nos a margem com pressa.
Partiste, mas ficaste,
No verso a rimar,
Numa história a se contar,
Na canção que não cessa.
Como um verso sem final,
Uma canção só de refrão,
Ecoa na memória,
Insiste em não parar.
Perdido nos meus pensamentos
Você partiu o meu coração, eu perdi você, mas dei o devido valor enquanto estivemos juntos, diz-me porquê?
Eu ofereci para te aquele lindo buquê.
Eu encontrei em ti, o que eu procurava sem direção, óh senhor porque...
Eu cantei aquele louvor para ela!
Sem pensar, tudo está nos meus planos em ti amar.
Que solidão é essa pai, amor e dor são irmãos ou casal magoaram a flora mais linda do jardim.
Eu queria valorizar enquanto regava e cuidava de si, meu amor foram dias e noites perdidos conversando e sem você saber estávamos a escrever a nossa história.
Eu sei que era puro aquele sorriso e único aquele momento por isso eu valorizei você até ao último dia, depois de perder-se nos seus pensamentos, manterei a esperança firme com fé de um dia voltar aos seus braços.
O fim não será o desprezo, mas a morte dura de saber que terei que colocar um ponto final nesta história tão pura, que continha um paladar incomum de vários na natureza, a essência era demais.
Quando perdemos alguém não seremos os mesmos jamais.
Eles querem que falem pouco e aga mais de ti.
Que loucura não teve esteve amor, sensacional ele nós apresentou tipo nos guiões da história romântica o amigo apresentando a amiga dele ao seu amigo, estava bom para ser verdade, e lá foram escrevendo suas histórias de paixão duradoura, estava cativante o clima, explenido os pensamentos, atitudes pouco sentida por ela, ele estava dedicado em manter firme o amor, estava bem consigo mesmo, mas algo afetou o clima, ela não achou surreal contar ao companheiro o que se passava...
Quês saber mais desta história aguarde um pouco mais, já já sairá o livro.
Um exemplar de uma poesia dentro de uma história.
Escritor: Cláudio Santos
Você partiu sem despedida,
feito vento a mudar de estação.
Deixou em mim terra ferida,
um deserto no coração.
Reaprendi a caminhar sozinho,
sem pegadas para seguir.
Ergui muralhas no caminho,
pra ninguém mais invadir.
DEPOIS QUE MARIA PARTIU...
... partiram a alegria, os sorrisos, os louvores, os cochilos no sofá.
Aquele terço de pedras azuis e brancas esteve com ela até o fim. Certamente escutaram cada dor, ouviram em silêncio cada prece, sentiram o arder dos joelhos de uma fé inviolável.
O cheiro do café não é o mesmo, já não se acorda cedinho na rede, ouvindo a TV alta sintonizada na reza do terço ou na celebração da missa.
E as 18h não se vê mais o mesmo encanto nem a mesma dedicação para ligar o rádio ou mudar a frequência para ouvir o programa Jesus te ama.
O cuidado com os de fora e com os da família era invejável. Uma preocupação, um querer perto e querer bem. Coisas de Maria...
O quintal já não ouve as mesmas gargalhadas das reuniões em família.
Olhar os quadros na parede de sua casa ou observar as fotografias dos álbuns que ela guardava com maior primor causa no peito uma emoção tamanha de memórias impagáveis.
O pé de cajueiro chora, pois, a espera todo ano para, ali em sua sombra, Maria quebrar castanha.
O fogão a lenha já não queima com a mesma simpatia.
A comida não tem o mesmo cheiro e nem o mesmo sabor.
A égua velha caducou em solidão, chorando noite e dia com saudades de Maria. As demais criações, como seu cachorro Surubim, ficaram desoladas, impotentes com tamanha perda.
Quem dera pudessem assinar um contrato de esperança, ficando, além da lembrança, a certeza de que Maria iria voltar.
E, como no ato ligeiro de balançar a rede ou fechar uma janela, tudo se modifica... tudo se modificou.
As frechas da janela verde relembram um ambiente onde, apesar das dores e desarmonias de um lar, o amor de Maria sobrepôs tudo.
E se a saudade tivesse outro nome, sem dúvidas seria Maria.
Pensei que morreria no dia em que você partiu.
Meu coração, em agonia, debatia-se feito ave ferida,
e o ar, rarefeito pela dor, mal encontrava espaço em meus pulmões.
Acreditei ser aquele o meu fim —
e o desespero, como mar em fúria, quase me tragou,
enquanto lágrimas silenciosas transbordavam
e afogavam cada recanto do meu leito.
Mas o sol nasceu... e eu não morri.
O sol segue nascendo, teimoso e brilhante,
e eu sigo com ele — mais firme, mais inteiro,
descobrindo que não era sua ausência que me definiria,
nem sua indiferença que me enterraria.
A vida canta, e eu… escolhi dançar com ela.
SAUDADE
Saudade é essa presença silenciosa que ocupa o espaço deixado por quem partiu, um vazio que não se desfaz, mas se preenche de memórias, como se fossem pedaços de luz que aquecem a escuridão. É uma palavra que, sozinha, carrega em si um mundo inteiro de lembranças, afetos e sorrisos guardados. Quando a saudade aperta o peito, não é só pela ausência de quem já não está; é também pelo amor que deixou, que se esconde e, ao mesmo tempo, nos abraça invisivelmente.
Ela tem o poder de transformar o vazio em conforto e a dor em um carinho delicado, feito vento suave que passa e sussurra as lembranças de tempos que foram belos e significativos. A saudade não é apenas dor; é, paradoxalmente, também a cura, porque cada pontada que sentimos no peito nos faz recordar momentos únicos, como uma música que toca só para nós, evocando risos, toques, conversas – tudo aquilo que, de algum modo, ainda vive e nos ensina o valor de amar e de sentir.
A saudade, que transborda em lágrimas, é como um rio que corre dos olhos para aliviar a dor silenciosa que a falta nos deixa. Essas lágrimas, ao caírem, são um jeito de libertar o peso do vazio, de esvaziar o peito da dor que, de outra forma, ficaria ali, abafada, apertando cada canto da alma. No silêncio das noites, a cama que antes acolhia aquele que amamos se torna um lugar sagrado, cheio de memórias; o lençol intocado e o espaço ao lado nos lembram que, embora o corpo se ausente, o amor permanece.
A mesa, com um lugar vago, conta histórias que só nós ouvimos, e até aquele sabor que nunca mais experimentaremos fica guardado na lembrança, como uma ferida que, embora não cicatrize, nos desafia a seguir adiante. Cada lembrança é como um bálsamo suave para essa ferida que carregamos, uma forma de cuidarmos dela, com ternura, em vez de sufocá-la. Porque, no fim, essa saudade é um tributo a quem amamos e à profundidade de tudo o que vivemos juntos. Ela nos ensina a acolher nossas dores e a perceber que, mesmo com a ausência, ainda carregamos aqueles que partiram em cada detalhe da vida, na esperança de que as lembranças, um dia, tragam mais conforto do que dor.
Assim, a saudade nos torna mais humanos, mais inteiros. É um abraço que damos em nossa própria história, aceitando que o que foi vivido jamais se perde. Ela transforma a falta em um legado que não se apaga, que atravessa o tempo e nos guia. A presença de quem se foi fica eternizada nos pequenos detalhes – em um perfume que passa, em uma canção ao acaso, em um pôr do sol que lembra outro tempo.
E, mesmo que a saudade traga uma pontada de dor, ela é o testemunho do quanto valeu a pena. É a marca de uma vida vivida em profundidade, onde quem amamos permanece para sempre guardado em nosso coração, como uma parte de nós mesmos.
Quem partiu da terrinha deixou a saudade nos olhos úmidos de que ficou
E ao partir com despedida levou na bagagem
A promessa de um dia retornar novamente pra sua terrenha amada que espera com saudade nos braços de quem ama...
Essa carta é para você, que partiu.
Talvez nem perceba, mas deixou muito mais do que silêncio: deixou ferida.
E por um tempo, eu tentei segurar tudo o que éramos, o que fomos, e até o que nunca chegamos a ser.
Mas hoje eu entendi:
a vida não espera.
Os ciclos mudam.
E eu não posso me adiar por quem não ficou.
Você foi embora…
e eu fiquei aqui, tentando me costurar, ponto por ponto,
tentando entender onde foi que deixei de me escolher.
Revirando memórias, relendo conversas, buscando sinais.
Como quem procura em vão por um motivo que alivie a dor de não ter sido o suficiente.
Hoje, entendo que cada escolha é um reflexo do que acreditamos merecer.
E eu mereço mais do que migalhas.
Mais do que presenças ausentes.
Mais do que metades.
A dor me moldou, mas não me destruiu.
Caminhei com o coração remendado, mas com a cabeça erguida.
E agora sei:
não se deve adiar a cura por ninguém.
Nem se diminuir para caber no vazio de outra pessoa.
Você foi…
e eu renasci.
Firme, inteiro e com coragem.
Com marcas que agora contam minha força.
Com uma nova versão de mim, mais consciente, mais seletiva, mais forte.
Porque eu sou o recomeço mais bonito que já fiz.
“Nem todo adeus é o fim… Às vezes, é só uma pausa — pro destino reescrever o que partiu cedo demais.”
Te dei meu coração, rasgado e sincero,
você partiu sem olhar.
Hoje sou sombra do que eu era,
mas ainda olho a lua
e peço a Deus pra um dia
alguém ficar… e não trocar.
🌺 Em memória de Juliana Marins
Juliana Marins partiu cedo demais, aos 26 anos, enquanto realizava aquilo que muitos apenas sonham: viver intensamente, explorando o mundo com coragem, beleza e liberdade.
Formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, dançarina e apaixonada por trilhas, ela percorreu a Ásia em busca de experiências e encontros com a natureza — até que sua caminhada foi interrompida de forma trágica no Monte Rinjani, na Indonésia.
A dor de sua perda é imensa. Mas, no meio do sofrimento, surgiu um gesto de humanidade que jamais será esquecido: o do alpinista Agam Rinjani, que mesmo sem conhecê-la, mobilizou amigos, arriscou a própria vida e subiu até onde poucos teriam coragem de ir. Ele a encontrou já sem vida, mas se recusou a deixá-la para trás. Passou a noite com ela, à beira de um penhasco, ancorado pela fé, pela dignidade e por um senso profundo de respeito à vida.
“Só saio quando Juliana sair também”, disse Agam. Palavras que tocam como oração.
A ele, o Brasil se curva com gratidão. Sua bravura, compaixão e integridade nos mostram que o bem ainda habita neste mundo.
Mas a dor também se transforma em indignação. A lentidão e a frieza do governo indonésio diante de uma situação tão urgente revelam uma **falta de sensibilidade inaceitável**. Quando vidas estão em risco, a burocracia e o despreparo não podem prevalecer. Cada segundo conta. E, neste caso, o tempo custou caro demais.
Juliana merecia mais. Merecia respeito, cuidado, prontidão.
Ela não era apenas uma turista — era uma jovem cheia de sonhos, com uma vida inteira pela frente.
Que a história de Juliana não seja apenas uma tragédia lembrada com tristeza, mas um chamado à humanidade: para que resgates sejam mais ágeis, fronteiras menos frias, e pessoas mais solidárias, como Agam foi.
Que Deus a receba em luz. Que sua família seja consolada. E que o mundo aprenda, finalmente, a valorizar cada vida com o zelo que ela merece.
📖 “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.”
2 Timóteo 4:7
Com respeito, carinho e oração,
Geórgia Palermo
Meu pai partiu nos meus braços e ali eu sentir a dor maior desse mundo uma dor sem fim...
Pai daria tudo pra te ter aqui ouvir a sua voz as suas histórias você era tudo pra mim eu nao sei se consigo seguir sem você.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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