Partida do Amigo
AMIZADE VERDADEIRA
É quando nunca estamos cansados para ouvir;
É quando existe um carinho todo especial;
É quando ficamos preocupados com coisas que achamos que estão erradas;
É quando o amigo se faz presente até nas horas em que achamos que não são precisas;
É quando existe cumplicidade;
É quando temos plena confiança;
É quando tentamos abrir os olhos do amigo
Quando julgamos que esteja fazendo coisa errada não abandonamos.
Enfim, amizade é um bem muito precioso que precisamos conservar sempre, mesmo com todas as dificuldades que a amizade possa oferecer.
Amigos são pessoas muito importantes em nossas vidas, que temos que ter e saber sempre.
Para meus amigos que têm um CORAÇÃO PARTIDO.
Um coração assim dura o tempo que você deseje que ele dure, e ele lastimará o
tempo que você permitir.
Um coração partido sente saudades, imagina como seria bom, mas não permita que
ele chore para sempre.
Permita-se rir e conhecer outros corações.
Aprenda a viver, aprenda a amar as pessoas com solidariedade, aprenda a fazer
coisas boas, aprenda a ajudar a própria vida.
A dor de um coração partido é inevitável, mas o sofrimento é opcional.
E lembre-se: é melhor ver alguém que você ama feliz com outra pessoa, do que
vê-la infeliz ao seu lado.
Você pode:
conhecer 10 amigos
rir com 9
festejar com 8
conversar com 7
se abrir com 6
contar com 5
alegrar-se com 4
chorar com 3
precisar de 2
Só não pode esquecer de um: EU
"Todos ouvem o que você diz. Os amigos escutam o que você fala. Os melhores amigos prestam atenção ao que você não diz".
ATÉ ONDE VAI SUA AMIZADE?
Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada.
Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente.
Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede.
Precisavam desesperadamente de água.
Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.
- Bom dia, ele disse.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo ele perguntou.
- Isto aqui é o céu, foi a resposta.
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o guarda.
- Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande.
Mas ele não beberia deixando seus amigos com sede.
Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta.
A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo.
- Bom dia, disse o caminhante.
- Bom dia, disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber a vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado, ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Céu, respondeu o homem.
- Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos...
Memórias de uma Amizade
Ainda lembro das risadas e das palavras,
Das lágrimas e da dor,
Ainda lembro do carinho e do amor,
Das musicas cantadas, das rimas ditadas,
De um mundo cheio de cor.
E hoje parece que tudo se transformou
Num simples “oi, como vai você?”
E nada mais.
Porque nada mais parece ser como era antes
E tudo já faz parte do passado,
São agora boas lembranças
Que ficaram marcadas.
Cadê o seu sorriso q estava sempre aqui comigo.
Cadê os seus carinhos, os seus gestos sempre de amigo
Onde é que foi parar?
Aonde é que você esta?
Não tenho mais aqui comigo,
Sinto falta desse meu amigo
Que é você!!!!
Nos seus olhos sempre a alegria,
Tão singelos, cheios de magia
Aonde foi parar? Onde você esta?
Nas lembranças sempre te procuro,
É você o meu porto seguro,
Meu amigo como você esta?
Te estendo a mão por um minuto
E segure- a só por um segundo
Pra que eu possa sentir
Que está dentro de mim.
Meu amigo,
Que trato sempre com carinho
E onde você estiver
Eu também estarei lá
E permanecerei
E mesmo que peças pra partir
Não te deixarei.
E hoje te deixo essas palavras
Pra que na sua vida fique marcada
E que você nunca se esqueça
E não importa o que aconteça
Serei sempre sua amiga
Hoje, amanhã e para sempre!
Toda vez que precisar de mim
grite meu nome ao vento
ele me trará o recado.
Quando precisar de mim
ouça uma música suave
de olhos fechados.
Sempre que precisar de mim
olhe a lua
e a luz abraçará você como eu faria.
Se precisar de mim
dance na chuva
água que correr em teu corpo
serão as lágrimas que choraria com você.
E se não houver
vento, música, lua ou chuva,
faça uma oração
e o meu anjo se unirá ao seu.
para lhe por no colo e
lhe dar conforto
sempre que você precisar de mim.
Breve me mudo.
Estou de partida. Breve me mudarei para a curva do teu braço. Busco a terra sem vento, a mansa terra do teu peito. E a batida surda e quente do magma mais profundo para embalar o meu sono. Busco a tranquilidade da enseada. Já conheci as águas que eu preciso saber. Fui bem além das colunas de Hércules, e há muito descobri que, por mais longe o mar, jamais despenco.
Desbravei os mares, lancei-me por entre espumas. Naveguei seguindo as estrelas do céu, contando as estrelas do mar, até chegar a portos dos quais nem suspeitava a existência.
Agora é tempo de lançar meus braços'a água, deixando que enlacem nos rochedos ancorando - me ao meu destino. Escolho o teu lado esquerdo , onde me beija o sol poente. E espero que tua mão direita amaine minhas velas.
Assim, acima do teu coração, encosto a cabeça. E pequena como um grão, deito raízes. Aprenderei a conhecer-te através da planta dos meus pés, como o cego sabe onde pisa, como o índio que conhece a trilha.
Se for mansa a maré das colinas, terei certeza de que dormes, ou pensas em silêncio.Se de repente meu solo se encrespar tangido por um vento só seu, será o frio que te toca. O medo, saberei no tremor subterrâneo. E quando o suor correr farto enchendo rios sem peixes, ameaçando me levar, será tempo de calor, será o verão cantando na tua pele.
Aprenderei a tatear-te com as mãos, procurar meus caminhos nos vales dos músculos. Fluirei devagar, dormirei nas axilas. Não preciso de casa. Não preciso de abrigo. A terra de tua carne é quente, e nada me ameaça. Posso deitar-me nua, tranquila, ou ficar acordada olhando para o alto. O céu é calmo, as nuvens passam indo a outros lugares. Nenhuma traz a chuva ou a tempestade.
Não preciso de pente, não preciso de panos. O orvalho da tua pele me banha de manhã, e a tua respiração arruma os meus cabelos. Só quero um cavalo. Galoparei com ele as dunas do teu corpo, descerei pelos braços, avançarei pelas mãos, arriscando-me a queda nos penhascos dos seus dedos.
Explorarei teu ventre, matarei minha sede no poço do teu umbigo. E armada de desejo, penetrarei na selva de teus pêlos, emaranhada e perfumada noite, delta dos sumos, labirinto que imperioso me chama e suave me perde.
Só depois, percorridas as pernas, visitado os pés, voltarei corpo acima ; ventre, peito, subindo em peregrinação até o pescoço, repousando no vale da omoplata. Talvez leve um cantil, para a dura escalada do teu queixo. Subirei com cuidado, procurando a caverna das orelhas para repouso e abrigo. Barulho não farei, prometo. Nada que te perturbe.
Talvez no dia seguinte, ou mais ainda, passando-se outro dia na difícil subida , eu procure chegar até os teus olhos. Se estiverem fechados , sentarei com paciência esperando o milagre da íris descoberta, o nascer dos olhos que se renova a cada despertar, o astro de luz surgindo sob o horizonte da pálpebra . Se estiverem abertos, sentarei a beira deste lago, fonte, olho d'água, encantada com a dança dos reflexos ilusórios, peixes deslizando suas sombras sobre um fundo sem algas. E haverá um momento em que vencendo o medo, mergulharei na transparência para nadar em direção ao redemoinho negro da pupila.
A aresta do nariz é perigosa. Eu bem conheço sua linha sinuosa , sua falsa maciez sobre o duro arcabouço. Não convém que a acompanhe. Seguirei pelo lado, encostando -me as
ventas, esgueirando-me para não ser tragada. Não tentarei desvendar o mistério do sopro.
A boca chegarei com respeito. Irei pelo canto, para descer ao lábio inferior, o mais carnudo. Avançarei deitada, rastejando de leve na pele úmida, até chegar a borda. E me debruçarei sobre suas palavras...
Breve me mudo para a curva do teu braço. Não saberei mais de você do que já sei. Nem você saberá mais de mim. Mas talvez assim tão perto , encostada na raiz do teu ser, eu possa me esquecer de onde começo, e me esquecer em ti na minha entrega...
Semana passada ouvi de um grande amigo uma grande verdade: “Chega uma hora na vida que você tem que abrir mão do selvagem dentro de você para manter amigos, empregos e constituir família. Ou você pode escolher ser um louco e viver sozinho.”
No meu último emprego, quando pedi demissão, ouvi do meu chefe, também um grande homem em raras ocasiões: “Toda essa sua mania de ser louquinha e falar o que pensa, só vai te garantir um emprego fixo: banda de rock.”
Acho que todos têm razão. E venho tentando, com orações dadas pela minha mãe desesperada com meu jeitinho nada meigo, yoga, terapia, sexo, pilates, mantras e muita conversa com amigos em geral, ser uma pessoa mais equilibrada.
Uma amiga me disse: “Quem briga por tudo e quer medir poder com todo mundo, na verdade está tentando provar que não é um bosta, tá brigando consigo mesmo”.
Pura verdade, quando minha auto-estima está em suas piores fases, é aí que a coisa pega: fico com mania de perseguição, acho que tá todo mundo querendo foder comigo, que existe um complô universal contra a minha frágil pessoa. Meu ataque nada mais é do que a defesa amedrontada de uma menina boba.
Mas a verdade é que eu odeio o equilíbrio. Porra, se eu tô puta, eu tô puta! Se eu tô com ciúme, não vou sorrir amarelo e mostrar controle porque preciso parecer forte e bem resolvida. Se o filho da puta que senta do meu lado é um filho da puta, eu não vou fazer política da boa vizinhança, eu vou mais é berrar e libertar essa verdade de dentro do meu fígado: você é um grandessíssimo filho de uma puta! Se a vaca da catraca do teatro me tratou mal, eu vou mais é falar mesmo que ela é uma horrorosa que não vê pica há anos, ou melhor, que a última pica que viu foi do padrasto que a estuprou!
O sangue ferve aqui dentro, e eu não tô a fim de transformá-lo num falso líquido rosa que um dia vai me dar um câncer. Eu não tô a fim de contar até 100, eu quero espancar a porta do elevador se ele demorar mais dois segundos, quero morder o puto do meu namorado que apenas sorri seguro enquanto eu me desfaço em desesperos porque amar dói pra caralho, quero colocar TODAS as pessoas do meu trabalho que falam “Fala, floRRRR!” ou “Precisamos disso ASAP” numa câmera de gás peristáltico.
Eu sou antipática mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim. Minha terapeuta fala que eu preciso descobrir as outras Tatis: a Tati amiga, a Tati simpática, a Tati meiga, a Tati que respira, a Tati que pensa, a Tati que não caga em tudo porque deixou a imbecil da Tati de cinco anos tomar as rédeas da situação.
Ela tem razão, mas é tão difícil ver todos vocês acordando de manhã sem nada na alma, é tão difícil ver todos os casais que só sobrevivem na cola de outros casais que só sobrevivem na cola de outros casais, é praticamente impossível aceitar que as contas do final do mês valham a minha bunda sentada mais de 8 horas por dia pensando o quanto eu odeio essa gente que se acha “super” mas não passa de vendedor de sabonete ambulante.
É tão difícil ser mocinha maquiada em vestido novo e sapato bico fino quando tudo o que eu queria era rasgar todos os enfeites e cagar de quatro no meio da pista enquanto as tias chifrudas bebem para esquecer as dúvidas ao som de “Love is in the air”.
Parem de sorrir automaticamente para tudo, humanos filhos da puta, admitam que vocês não fazem a menor idéia do que fazem aqui. Admitam a dor de estar feio, e admitam que estar bonito não adianta porra nenhuma.
Eu já me senti um lixo de pijama com remela nos olhos, mas nunca foi um lixo maior do que me senti gastando meu dinheiro numa bosta de salão de beleza enquanto crianças são jogadas em latas de lixo porque a total miséria transforma qualquer filho de Deus em algo abaixo do animal.
Mas eu não faço nada, eu continuo querendo usar uma merda de roupinha da moda numa merda de festinha da moda no meio de um monte de merdas que se parecem comigo. Eu quero feder tanto quanto eles para ser bem aceita porque, quando você faz parte de um grupo, a dor se equilibra porque se nivela.
E eu continua perdida, sozinha, achando tudo falso e banal. Acordando com ressaca de vida medíocre todos os dias da minha vida.
Grande merda de vida, você muda a estação do rádio para não reparar que a menina de dez anos parada ao lado do seu carro, já tem malícia, mas não tem sapatos. Você dá mais um gole no frisante para não reparar que a moça da mesa ao lado gostou do seu namorado, e ele, como qualquer imperfeito ser humano normal, gostou dela ter gostado.
Você disfarça, a vida toda você disfarça. Para não parecer fraco, para não parecer louco, para não aparecer demais e poder ser alvo de crítica, para ter com quem comer pizza no domingo, para ter com quem trepar na sexta à noite, para ter quem te pague a roupa nova e te faça sentir um bosta e para quem te pede socorro, você disfarça cegueira.
Você passa a vida cego para poder viver. Porque enxergar tudo de verdade dói demais e enlouquece, e louco acaba sozinho. Vão querer te encarcerar numa sala escura e vazia, ninguém quer ter um conhecido maluco que lembra você o tempo todo da angústia da verdade e de ter nascido. Você passa a vida cego, mentindo, fingindo, teatralizando o personagem que sempre vence, que sempre controla, que sempre se resguarda e nunca abre a portinha da alma para o mundo. Só que a sua portinha um dia vira pó, e você morre sem nunca ter vivido, e você deixa de existir sem nunca ter sido notado. Você é mais uma cara produzida na foto de mais uma festa produzida, é um coadjuvante feliz dessa palhaçada de teatro que é a vida.
Você aceitou tudo, você trocou as incertezas da sua alma pelas incertezas da moça da novela, porque ver os problemas em outros seres irreais é muito mais fácil e leve, além do que, novela dá sono e você não morre de insônia antes de dormir (porque antes de dormir é a hora perfeita para sentir o soco no estômago).
Você aceita a vida, porque é o que a gente acaba fazendo para não se matar ou não matar todos os imbecis que escutam você reclamar horas sem fim das incertezas do mundo e respondem sem maiores profundidades: relaaaaaaaaaaaaaxa!
Eu não vou fumar, eu não vou cheirar, eu não vou beber, eu não vou engolir, eu não vou fugir de querer me encontrar, de saber que merda é essa que me entristece tanto, de achar um sentido para eu não ser parte desse rebanho podre que se auto-protege e não sabe nem ao certo do quê. Eu não vou relaxaaaaaaaaaaaaaaaaaar.
A única verdade que me cala um pouco e, vez ou outra, me transforma em alguém estupidamente normal é que virar um louco selvagem que fala o que pensa, sem amigos e sem namorados, só é legal se você tiver alguém pra contar o quanto você é foda no final do dia.
Ele transa bem? Leva você para comer bons queijos e vinhos? É seu amigo? Então fica com ele. É o máximo que você vai conseguir de um homem.
Eu sempre sonhei com um amor antigo...um amor amigo...com um tremendo e infinito carinho...
Mas um amor assim só mesmo em sonho, pois na real, o que comanda um casal é só a relação sexual...
Eu queria viver diferente, ser tratada como gente, gente que sente e que se fosse correspondida...viveria de uma forma envolvente...
A maioria das pessoas não são bem assim...elas são até ruins e em seus atos carnais, usam a palavra amor, sem ter a conscientização que para fazer amor...é preciso sentir amor...sentir emoção e só se emociona o coração, se antes for vivida uma paixão...
E a cada dia que passa, a realidade me arrasta a uma triste conclusão: transa...relação...tesão e que se dane o coração...
Pra mim não da pra viver assim...sou romântica, sou carente, sou como pouca gente, que sabe o verdadeiro sabor de quando se vive um verdadeiro amor...
Tento de todo jeito...consertar esse meu defeito...mas dentro do meu peito...bate mais forte meu coração...e eu vejo com grande decepção que não existe emoção...acho que esse mundo...não é o meu não...
Eu queria ser amada com paixão, mas na real que decepção...o que comanda esse mundão é só o tremendo tesão...
Carinho quase não se tem e o que é que há afinal? Vivemos em um mundo animal, penso até por vêzes que eu é que não sou normal...
E em minha cabeça bróta...sou uma tremenda idiota...e diante de tanta coisinha....devo me assumir "sozinha"!!!
E o que fazer com o meu coração???
- Óra...fechar sua portinha e viver pra sempre sozinha!!!
OS RELACIONAMENTOS E OS CICLOS DA VIDA
Em qualquer relacionamento haverá um momento de chegada e outro de partida. Isto é fato no ciclo natural da existência humana. Assim, nos relacionamentos (amorosos ou não), perceba e aceite o momento de findar o que "já deu o que tinha que dar". Jamais se torne proprietário do sentimento alheio, apenas do seu. Permita que aquela pessoa que já teve grande sentido em sua existência vá agora participar de outras relações. Permita-se também, sem traumas, ao mesmo processo. É um direito conquistado por todos nós: vida em abundância. Afinal, a beleza da vida consiste em nos encontrarmos com as pessoas e, nesses encontros (extensos ou não), trocarmos experiências positivas. Depois, praticarmos o "desamarre", para nos abrirmos a outros relacionamentos. Que sejamos, então, parceiros do outro; jamais posseiros!
Te escrevo não com o intuito de ser breve, da mesma forma que escrevo para que compreenda que venho dado a você o meu amor, não sei a que proporção é ele, mas este até o momento é o que posso oferecer.
Te escrevo para dizer que os momentos com você são maravilhoso e que tudo em você é permeado de um encanto e beleza única, desde os beijos as birras.
Te escrevo e reescrevo em tantas folhas e formas que mal compreendo porque tenho tamanha necessidade de compartilhar cada passo desses sentimentos.
Te escrevo também para que possa entender que o fato de transbordar desde que você chegou é porque tudo tem sido intenso.
Mas também, escrevo para que saiba que nem todo silêncio é sinal de partida, as vezes a gente parte fazendo barulho.
Te escrevo para dizer que as vezes a partida se dá aos poucos e é bom ficar atento, pois coisas partidas tendem a desmontar aos poucos deixando rastros.
Te escrevo para dizer que nada nunca é um adeus permanente, pois nunca se parte da vida de alguém sem deixar rastros, seja de lembrança ou de gostos.
Te escrevo um pouco mais na intenção de dizer que a saudade é dor passageira, ela chega e parte, as vezes lentamente e outras de forma tão breve quanto começou.
Te escrevo e não é para dizer adeus, mas para dizer que a vida ainda continua após tudo.
Ao fim te escrevo para dizer que amo você a ponto de dizer que mesmo sabendo que partir é tão breve e fácil, desejo ficar. Ficar não aqui onde estou, mas onde você estiver, para que com você eu possa continuar transbordando.
A Arte Secreta de Partir
Não ficaremos presos ao sofrimento para sempre. Haverá um momento em que o cansaço vencerá o choro, em que o silêncio será resposta, e a aceitação, descanso.
Aceitaremos que chegou ao fim. Que nada mais mudará.
Mas não partiremos de qualquer jeito. A despedida precisa de tempo, de rito, de memória.
Então, nos ergueremos. Nos arrumaremos. Sorriremos para que fiquem as melhores lembranças, para que até o perfume da pele se transforme em saudade boa.
Arrumaremos a casa. Veremos os amigos. Daremos abraços longos— daqueles que dizem, sem palavra alguma, que ali, naquele calor, se pudéssemos escolher, ficaríamos para sempre.
E talvez gargalhemos, para que o som ecoe na eternidade.
Antes de partir, a gente se deixa. Porque, embora a decisão já tenha sido tomada, o desejo é ficar.
Ficar no olhar de quem nos viu, no toque de quem nos sentiu, nas memórias de quem nos amou.
E ser lembrada da melhor forma possível.
Sorrindo.
Me desculpa, mas de alguma forma eu achei que precisava te dar uma explicação, eu fui embora da sua vida e você já deve ter percebido (espero que sim). Escrevi para te dizer que o amor que um dia eu senti, fez as malas, pegou uma carona até a estação e entrou no primeiro ônibus que viu pela frente, sem sequer ler o destino. O amor foi embora, eu meio que mandei ele ir, a gente brigava sempre e a convivência já não estava fácil, mas não posso mentir que me doeu, eu até sai na porta, o vi pegar uma carona e desaparecer no horizonte. É isso. O amor acabou. No dia em que ele foi embora, eu acordei mais cedo, troquei as cortinas e os tapetes, pra disfarçar todo o estrago que ele tinha feito, coloquei uma musica calma para tocar, comecei a ler um ou dois livros, adotei um cachorrinho abandonado, voltei a ver desenhos e tomar sorvete. No dia em que ele foi embora, nem doeu tanto, a vida não estava fácil junto dele, eu cantava mais sozinho que cantor solo uma musica pra dois, as brigas eram inevitáveis, a gente sempre quebrava muita coisa e num dia desses eu acabei por me quebrar também, mais ele se foi e agora canto sozinho e sem plateia, em cacos espalhados pelo chão do quarto. No dia em que ele foi embora, agradeci a Deus pela paz, alguns minutos depois culpei o senhor por tanta solidão, era ruim com ele e é pior sem ele agora, decidi guardar as fotos numa caixa em cima do guarda-roupa e quis me guardar junto delas naquela caixa para ver se voltava naquele tempo, o amor foi embora e levou tudo o que tinha, levou parte de mim também. Sempre sobra comida, com ele aprendi a cozinhar pra dois e agora sobra arroz, feijão, beijos, abraços e lagrimas. No dia em que ele foi embora, fiquei sem saber o que fazer, o tempo não passava ou quem sabe o dia dobrou de tempo, e mesmo sabendo toda a dor que ele causava eu o quis de volta, os socos na boca do estomago e os nós na garganta e os cortes na alma nem doíam tanto, dói mais essa solidão que ficou depois que ele foi embora, a TV perdeu a imagem e o som, a agenda de contatos estava cheia de nomes e vazia de corações amigos, a internet caiu e ar ficou emperrado no mínimo ou talvez fosse toda a minha frieza se manifestando. No dia em que ele foi embora, eu aprendi a dor de desejar que não fosse mais do que um pesadelo, pobrezinho, amarrou uma trouxinha nas costas e seguiu sem olhar pra trás, talvez quisesse evitar meus olhos cheios de água que pediam perdão, minha boca num sorriso forçado que por dentro era ilusão, minhas pernas bambas que me impediam de dar um passo sequer para mudar alguma coisa, o amor não olhou pra trás, ainda bem, ele tinha o dom de me ver por dentro e naquele momento eu era ruína, poesia sem rima, canção sem som, eu era fim e ele era a continuação, a minha reticencias que foi embora e me deixou em ponto final. No dia em que ele foi embora, todo o tesouro do mundo seria dado em troca para que ele voltasse, mais eu não tenho muito, só umas moedas no bolso e muito vazio no coração, o mais triste de tudo talvez seja isso, o amor foi embora e não deixou lembranças. Alguém, não me lembro quem, disse que o viu embarcar em um ônibus diferente, daqueles que não levam gente e não tem destino final. Se um dia você o ver, perambulando por ai, me faça um favor. Diga que o quero de volta, porque o amor foi embora mais eu ainda o amo muito.
Aos Impulsivos...
“Oh! Tola Impetuosidade ...
Que fez tão fácil meu arrumar de malas!
Mostre serventia e agora, me falas...
Por que é tão difícil o meu Partir?...”
Recomece quantas vezes for preciso
Perdoe quantas vezes puder
Abrace quantas vezes sentir vontade
Compre só o necessário
Doe não só o que lhe sobra
Assista todos os pôr do sol que conseguires
Chore toda vez que o coração encharcar de dor ou de alegria
Escolha de vez quando um caminho desconhecido
Ouça com atenção as histórias da juventude de seus pais e avós
Tome decisões impensadas pelo menos uma vez por ano
Faça um amigo em cada nova cidade que conheceres
Viaje para onde seus sonhos pedirem
Tome banho de chuva depois de adulto
Balance preguiçosamente em uma árvore
Faça de surpresa uma comida gostosa para quem você ama
Escreva um poema, ou vários...
Tome um porre com seus melhores amigos
Diga a seus irmãos/irmãs que mesmo chatos e tendo feito você comer bolo de terra você os ama
Tire fotos, mande cartas, deixe um cartão com sua caligrafia para quem você ama
Mande flores
Ligue de madrugada falando que você ama e esta com saudade
Faça todas as coisas doces da vida
Não desperdice seu tempo com mágoas ou preocupações
Mas não se esqueça!
Ame somente quem merecer...
Doeu de uma forma que eu achei que nunca mais iria parar. Você deixou uma ferida na minha alma, mas o tempo passa, as companhias ajudam e tudo cicatrizou. Hoje o meu coração está em paz e no fundo eu sei que você partir me fez mais forte, me fez ser uma pessoa melhor. Sinceramente pra você eu desejo sorte. Afinal, outra pessoa igual a mim você não há de encontrar. Passe bem.
Não estou desistindo,
só acho que esse já não é
mais o momento certo pra
apostar as últimas fichas,
te espero na próxima partida.
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