Parece até que eu Inventei você

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⁠Ah criança! Quanta ingenuidade. Você realmente pretende me enfrentar em um jogo que eu inventei?

Inserida por jucsom

Você é mesmo meu abrigo
Abrigo de sonhos
Abrigo de planos
Seus olhos me fazem renascer a cada manhã
Meus olhos marejados de felicidade
Admiram seu semblante
Seu corpo que me aquece
Também me entorpece
De sentimentos devastadores
Encantadores
Ah menina se você soubesse….
A lua é capaz de explicar
Que você para mim é o mar
Mar de sensações
Ilusões que só eu sei
Por que eu mesma inventei
Você chega assim
Vem para mim
E eu me entrego
E não nego
Que você é isso
Que você é aquilo
Que você é tudo mais

Inserida por lucianimarcondes

⁠Nosso tempo acabou é triste
Você bagunçou tudo aqui
Me inventei e reinventei
Só pra te ter. E pra que?

A vida às vezes promete mas não cumpre
Eu sei que criei um castelo de areia
Que no primeiro vento se ruiu
A culpa não é minha, a culpa não é sua

Desencontros, enganos e por quê?
Cadê aquele brilho no olhar?
Onde foi que nós perdemos?
A vida não perdoa quem se engana.

Sinais eram todos e alguns a mais
Era mais fácil acreditar que tudo ia mudar
Que um dia acordaria com aquele seu sorriso
E vida nos surpreenderia com alegria

É verdade eu sempre soube
Mas não quis acreditar
Seu desejo nunca foi estar ali
Você só não tinha a onde ir

E agora o que sobrou de mim?
Além dos cacos e ecos
Memórias de uma vida de ilusão
Pra que sofrer ? Se vai passar.

Inserida por lu_furlan

⁠“A saudade que inventei para não esquecer você” — Análise de um poema de Leandro Flores

“Senti saudade do que nunca existiu.
Beijei bocas que sabiam seu sabor.
Num entardecer calado, fui canção sem ouvinte.
Era amor, mas era ausência — e eu provei.
O vento trouxe teu nome, mas não tua voz.
E a tarde morreu com um verso engasgado.”

Fonte: Leandro Flores – site Pensador e canal Café com Flores

Sobre mim
Oi, eu sou a Valkíria, professora e pesquisadora, e hoje trago um poema de Leandro Flores com um título belíssimo, original e poético:

“A saudade que inventei para não esquecer você | Te amando antes da primeira página...”

Agora minha análise
O poema de Leandro Flores é uma confissão breve, mas intensa, construída sobre a ausência. Logo no início, o paradoxo “Senti saudade do que nunca existiu” traduz a falta como presença imaginada, diálogo direto com Cecília Meireles: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença...” (Crônicas de Educação, 1954).

Cada verso revela a impossibilidade do amor: beijos que não preenchem, a canção sem ouvinte, a dor provada como sabor. O desfecho, com o nome sem voz e o verso engasgado, sela a incompletude — o amor que não pôde nascer.

É um poema curto, mas que carrega a densidade de um romance inteiro. Ele mostra que a poesia pode surgir do que não se viveu, transformando o vazio em palavra. Afinal, quem nunca sentiu saudade do que não viveu?

Só hoje compreendo que inventei
o afeto que você não tinha!
E que, na verdade, aquele era o amor
que apenas eu sentia!
Nada lamento ! Pois apenas amei...
E amar, mesmo que doa,
sempre será de grande valia.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

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