Para Voltar para ontem sem Temer o Futuro
Sua pergunta me fez relembrar das nossas conversas.
É... isso me deixou confuso, não sei em qual momento nós fomos de "quase algo" ao nada.
Eis que o vento sopra em meu rosto, em meu corpo.
Vindo de frente, refresca minha fronte, massageia meus cabelos.
E eis que me fragmento num sem-número de sementes de dente-de-leão, sopradas pelo vento.
De minha essência nada resta, pois me espalho por onde ando, por onde as sementes voam.
Quisera ser flora para te encantar, e o fora, fora um dente-de-leão. Leão manso, de altivo passo, retumbante rugido e suave respiração.
Meus cabelos, ora juba, ora inflorescência, balançam ao vento e espalham sementes de dente-de-leão pelos campos ondeantes onde ando.
Outrora rugi, outrora rosnei, outrora agarrei, mas não aguentei. Outrora, eu era. Agora, deixo de ser.
Nada detém o vento, que num redemoinho me envolve, meus fragmentos revolve, num rodamoinho me dissolve. Sou capítulo soprado.
Me fragmento num sem-número de sementes, que voam pelo vento. E na terra, em minhas pegadas de leão, nascem dentes-de-leão.
(Epitáfio anemocórico, no livro O Bruxo de Curitiba)
Água fria, que do céu cai,
revigora o verde, faz brotar.
Água quente, do mate extrai
suave amargo, faz trovar.
"Na selva de concreto armado, o relacionamento não é um namoro, meu consagrado, é uma joint venture de almas! Você não procura uma 'cara metade', porque você não é um ser fracionado; você é um ativo de alto valor no mercado da existência! Encontre alguém que não seja uma âncora no seu progresso, mas sim uma turbina na sua ascensão vertical rumo à cobertura. Se o par não agrega no seu valuation emocional e não vibra na mesma frequência do seu sucesso, demita-o da sua vida e abra vaga para quem quer construir um império ao seu lado!"
