Para dia Nascer Feliz
Tem a vida, mas é defunto que anda de dia.
Tem a boca, a voz, mas ao invés de desatar nós,
Vive a destilar vermes hipócritas!
Não sei como existe céu e terra ou dia e noite.Não sei explicar por que há tantas lagrimas e sorrisos,por que tanta dor.Meu coração sangrando é tudo que posso explicar,essa dor que me domina,que cura apenas quando estou com você.Um arrepio quando lhe vejo,raiva ou desejo? um pouco dos dois em doses elevadas,para mim virou pesadelo.Mesmo tendo as respostas para tudo isso,não sei explicar,talvez eu não queira explicar essa é a verdade.
1912
Eram apaixonados como eu nunca vi.
Neste dia estavam á beira do mar de mãos dadas, ela se chamava Bárbara e ele Eduardo.
Confesso que hesitei quando vi, mas logo eu e o mundo que os rodeava notamos que era inevitável aquele amor não acontecer. Sempre esteve nos dois corações aquele sentimento, e aos poucos eles iam se tornando romance, dia a dia, companhia, sorrisos, cartas…
O primeiro beijo aconteceu, quando eles se olharam nos olhos fixamente. O ego deles se cruzavam de qualquer forma. Era como se os dois fossem um só. Daí não parou mais, não se largaram um minuto. Muitos beijinhos, abraços, sorrisos, lágrimas, briguinhas, voltas.
Eles já sabiam mesmo sem saber a importância e o tamanho daquele sentimento.
No primeiro mês de namoro Eduardo deu uma rosa que prendia no cabelo – que combinava com seus vestidinhos que ela tanto amava de bolinhas -, no segundo foi um perfume, no terceiro confesso que não sei, mas acho que uma rosa e um perfume.
Só tinham quinze anos, e com o tempo os pais de ambos foram se acostumando com a ideia.
Passou-se sete anos, Eduardo a pediu em casamento. Casaram-se na igrejinha com poucos convidados e os trajes mais lindos da época. Bárbara estava impecável com o seu vestido de noiva com uma cauda enorme e uma simplicidade ao mesmo tempo.
Jogou-se o buquê, brindes, valsas, e tudo que se tem direito.
A lua de mel foi no estrangeiro, na Europa. Passaram por lá algumas semanas. A volta foi triste. Queriam para sempre aquele lugar apaixonante. Mas então voltaram para o Brasil, mas especificamente, Recife.
E continuava com aquele clima romântico, afinal… O amor e a cidade ajudavam.
Todo dia, o dia novo que vinha, era a melhor fase do casal, sempre melhorava aquele romance, o dia seguinte sempre era melhor que o passado. Era tudo demais, feliz demais. Triste demais nos dias de brigas, normal.
No dia 31 de julho, Eduardo sofreu um acidente.
Bárbara não sabia o que fazer naqueles dias conturbados no hospital, ela rezava a cada segundo, beijava a testa do seu amado, rezava novamente, chorava no ombro se deus amigos e familiares. Eis que sete de agosto, sete dias depois do seu acidente… Eduardo faleceu. E bárbara foi junto a ele. Não no corpo, mas na alma. Ela passou dois anos não vividos. Ela não sabia mais quem era, só vivia do passado.
O cemitério por algum tempo tornou-se seu lar. Lembro de uma vez que ela chegou a deixar no caixão a flor do seu cabelo – do primeiro mês de namoro –
Passou a desacreditar de Deus por alguns meses. Depois, voltou a acreditar. E a partir daí mudou.
Ela saiu e foi viver, viveu. Teve outros amores, casos. Viveu feliz com a família – que aos poucos também iam partindo – e com seus amigos – que também alguns partiriam antes dela – não que ela não fizesse isso, pelo contrário. Bárbara e Eduardo eram extremamente ligados as suas famílias e amigos. O amor deles não só juntava os dois, e sim as pessoas.
Ela viveu, diga-se de passagem. Não um viver bem, mas um viver vivido apesar de tudo. Sempre faltava um pedaço nela, um pedaço de terra, de pessoa, de amor. Tudo fazia falta, tudo. Ela não tinha filhos com Eduardo, não tinha nada. Só as fotografias de momentos inesquecíveis.
2010
Bárbara é o seu nome. Menina feliz, com uma família maravilhosa, amigos bons.
Ela é de recife, ama a cidade e o pessoal de lá. Mas as vezes não se sente totalmente ‘em casa’ falta um pedaço nela que Bárbara não fazia ideia de onde vinha.
De vez ou outra ela ia no recife antigo e chorava, chorava sem parar. Múrmuros de choros.
Na praia, ainda era pior. Eram lembranças que ela não conseguia ver ou saber, mas sentia.
Dia oito de agosto, ela estava perto do mar, sentada e chorando muito.
Do nada, apareceu um menino aparentemente da sua idade – 15 – e lhe deu uma rosa e disse:
- E a historia não recomeça, ela continua. E cada vez mais linda e eterna.
Bárbara sem entender nada, diz
- Hã? Desculpa, não to entendendo.
O menino riu
- Eu também não entendi, saiu do nada. Você ta chorando, me doeu te ver assim, mesmo sem te conhecer. Quer um presente?
Bárbara riu
- Não precisa, mas obrigada pelas palavras.
- Eu faço questão, tome essa flor.
- Nossa, que linda! Obrigada.
- Mas olha, é pra por no cabelo, é uma flor de vida, mas com um tick - ou sei lá o nome – atrás dele que tu coloca na cabeça.
- Ammmmmmmm, (risos) pronto. Que engraçado, onde comprasse isso?
- Ficou linda, e combinou muito com sua blusa de bolinhas. Achei aqui no chão. Não vai deixar de aceitar não, ne?
- (risos) claro que não! E qual seu nome?
- Eduardo. E o seu?
- Bárbara.
Os dois paralisara por três segundos.
- Que fofa! E que bom que suas lágrimas sumiram
- (risos) É… É como se eu tivesse achado a minha casa, o meu porto seguro.
- Agora quem não entendeu fui eu.
- Talvez eu também não.
Os dois sorriram.
E dessa vez os dias sete, os momentos sete, setenta, dezessete, nada atrapalhou. Foi para sempre, e olhe que dizem que isto de eterno não existe. Mas para aqueles dois irá existir. E vai ser sempre como se fosse o primeiro e eterno amor.
E sim, eles não se perderam um do outro.
Agora, anos depois. Ambos já adultos… Possuem dois filhos. Um menino e uma menina. Deixaram na vida uma raiz.
E no momento em que eles partirem, vão partir de um jeito totalmente deles.
BELA E SORRIDENTE
Bela e sorridente surgiste,
Ao raiar o dia, sorridente,
Com sol brilhante e ameno,
A despontar alegremente.
Matizada de mil cores
Te vestiste e logo floriste...
E de aromas mil te cobriste.
És Princesa Primavera,
Criaste em mim a quimera,
De sonhos da cor do mar!
Em ti, dentro de ti nasci,
Em pleno Maio florido,
Para ver a luz dos teus olhos...
E seguir caminhos de escolhos.
Alma de poeta me deste
E no sangue das minhas veias,
Correr a poesia fizeste,
Para te cantar em meus versos.
Ó Princesa Primavera,
Tens o perfume das flores,
Que espalhas na fresca brisa
Pelos montes, prados e jardins...
E emprestas à natureza
A beleza dos jasmins.
Nos meus sonhos de quimera,
Sempre fico à tua espera!
Nenhuma dor ou sofrimento são eternos. Tudo pode acabar junto com o nosso dia, quando vamos nos deitar. Seja qual for o tamanho e a intensidade desses sentimentos, eles sempre passam
Sei que a vida é curta eu não disfarço é verdade
Só você sabe o que vale a tua liberdade
Um dia eu vou morrer mais tive minha conquista
De ver no espelho o homem que nunca fugiu da guerra
VOU DORMIR
A noite cai, o dia se vai.
Uma luz apaga, outra luz aquece
Uns sonhos acordam
outros mais adormecem.
Corujas vagam
andorinhas descansam,
morcegos flutuam
gaivotas não cantam.
Ruas vazias
pensamentos em vão
meu corpo jazia
em tempos de verão.
Se tudo ficar escuro
que acendam uma vela
em vermelhos tons
brechas amarelas.
Se as horas circulam
e assim tenho de ir,
boa noite, sonha com os anjos
apaga-se a luz... vou dormir.
Eu te quero como o amanhecer do dia..
quero você quente como o sol em noite fria.
quero sentir seu amor sem pudor e com toda ousadia.
quero sentir seu poder de sedução,
quero fazer bater novamente meu coração...
Vem no primeiro raiar do sol, e não vai ao se pôr, fica junto ao meu corpo... Te quero.
Meus avós diziam que ficar na porta de casa era seguro, hoje em dia somos presos em uma caixa, cercada por muros altos e portão. Meus avós diziam que ladrões existiam, mas não era tamanha bagunça, hoje os bandidos matam, roubam e torturam nossa liberdade. Ontem foi bom, hoje está ruim, e amanhã, ainda existiremos?
Um dia você acorda e descobre que tudo está diferente, que tudo mudou. Você descobre que seu coração já não bate tão depressa, descobre que o motivo da insônia mudou, descobre que já não se preocupa mais. Descobre que aqueles problemas acabaram, descobre que as lágrimas também vêm com a felicidade. Um dia você acorda e deseja ter tudo aquilo de novo, ao menos uma vez. Um dia você acorda e descobre que esqueceu, e por incrível que pareça, você continua forte e inteira. E, então, você descobre que não precisa de nenhum esforço pra sorrir.
(...) ELA EMENDAVA PEDACINHOS DE RISOS PRA DORMIR NUM DIA BOM.
Tão inusitadamente...
Então passei a observar o jeito dela,que se punha ali estática,toda vez que eu me voltava pra janela.Era costume,repartir aos pombos as migalhas do meu café.Toda tarde,via quando ela me seguia, pelo canto dos olhos,atravessar a segunda cortina,fina,do mesmo cômodo e rapidamente mudava alguns passos.Menina estranha - eu dizia. De propósito assustava os bichinhos só pra vê-la com as mãos,esconder um sorriso;acompanhando no céu as aves dançando sobre o mesmo lugar.Ela me trazia uma saudade,e era só isso que me fazia ficar parada, olhando como é grandioso o nada,quando o tudo é o que menos se tem naquela hora.Talvez viesse pra me mostrar algo.Algo a resgatar. O som da minha janela quando se abria,a conduzia de imediato áquele pátio verde-musgo, onde o sol pouco ia; como se eu fosse a melhor parte do seu dia.Me batia um medo as vezes;nunca sabia o que de fato ela queria,porque a menina que falava com o olhar,dava ali teu limite: arredia e encantada,como fada.E foi numa tarde dessas,que pus as mãos sobre o queixo,indagando;invejando teu desleixo,naqueles pezinhos sujos sobre o chinelo inverso.Eu sorria e ela me devolvia com uma doçura jamais sentida.Coube a mim a estupidez quando dei por conta do café na minha mão.Seria o motivo a qual tão esperançosa, se punha em minhas minhas tardes,num tom de florescer?Fiz com as mãos um gesto,oferecendo-a e imediatamente ela correu.Pela primeira vez,se foi antes de mim.E eu diminui,diminui,diminui...ganhei a frieza do chão.Pela janela ainda aberta,respirei um aperto pra dentro,como se tudo em minha volta houvesse sumido naquele momento.Me doeu a razão: a menina não buscava o pão; ela emendava pedacinhos de risos pra dormir num dia bom.
Um dia quem sabe..
Você poderia ser meu amigo, ou não.
Poderíamos velejar nos finais de semana e
Comer a sobremesa antes do jantar, isso me parece tentador.
Quem sabe você consiga se adaptar a mim e eu a você
E assim daremos muitas gargalhadas juntos.
Estive pensando que poderíamos viajar pra longe,
Deixar algumas coisas para trás, e darmos uma a chance a nós.
Quem sabe do lado mais chuvoso da Espanha,
Onde ficaríamos trancados em um chalé aconchegante
E assim teríamos tempo para discutir sobre nós.
Talvez.
Estive sonhando muito com isso, no primeiro dia de verdade
Em te seqüestrar pra longe e vê o tempo passar do seu lado,
Em acordar de manha e fazer a sua barba, e te encher de beijos.
Bem, isso soa ridículo, talvez por sermos nós,
Mas eu realmente cheguei a pensar nisso,
Que poderíamos ser amigos, e andar de mãos dadas,
Que eu poderia pular no seu colo e te abraçar, por nada
Apenas pelo prazer de ser você.
Quem sabe, talvez
Um dia
Quem sabe,
Sejamos grandes o suficiente pra isso,
Quem sabe talvez, eu tenha a coragem
Para mostrar a você esse sonho tolo, de te conhecer
E te trazer pra perto e cuidar de você.
Dias de Amar
Tudo que um dia você signficou pra mim
jamais será esquecido
pois meu coração aprendeu a amar
sobre todas as coisas
amo-te na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença
na riqueza e na pobreza
amando e te reespeitndo durante todos os dias de minha vida
até que o anjo da morte nos separe
Sei que você se tornou especial para mim
seu jeito de ser
seu jeito de falar
sua maneira de comportar
até mesmo a maneira que brigamos ou que discutimos
mas mesmo assim somos felizes
Para estar ao seu lado não é preciso esforço
não é preciso pagar
não é preciso sofrer
somente é preciso te amar
te respeitar
e te fazer feliz
por mais que os dias sejam ruins
por mais dor que eu esteja sentindo
te farei feliz
e jamais te magoarei de novo
porque preferiria magoar a mim mesmo do que algum dia te fazer chorar
Sei que nossa vida est apenas no começo
e que temos muito que aprender
mas espero que possamos ficar juntos
Quero estr sempre ao seu lado
sussurrar em seu ouvido bem baixinho
tocar seu rosto e te dizer:
EU TE AMO.
A vida é feita de pedras de ilusões que podem nos ferir, na qual uma dessas pedras um dia poderá nos atingir e fazer um imenso machucado no coração de tanto nos iludir
Me sinto como se depois de um dia lindo de sol,uma tempestade caisse sobre mim.Trazendo coisas que me deixaram péssima,um ar úmido em mim,parece lágrimas,querendo soltar das órbitas que lhe deram vidas.Alegrias e tristezas derepente não mais juntas,só há tristeza sobre mim.E a alegria?não sei por onde anda talvez tenha se exvaindo em sangue com essa minha dor acumulada em meu interior,são nuvens negras paradas em minha direção,esperando meu pequeno gesto para me alcançar e tomar-me para si,sem medo,sem receios,sem tabus de deixar angústia em meu corpo.Misturado em meu sangue,por minhas veias corre livremente a aflição,a desengano,o a Deus não dado,as esperanças perdidas,os arrependimentos de não ter feito tudo que deveria ou quem sabe ter feito mas não bom o bastante para ser eternisado,para ter ficado na memoria e não na dor percorrida por veias introduzidas em mim para me fazer viver,porém hoje não mais são vida,morte na certa.
Quando estou a dormir - maior parte do dia -, os sonhos me demonstram que sonhar é a melhor fuga que existe.
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