Papai Morreu

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"Nasceu, foi à escola, trabalhou e quando idoso se aposentou. Morreu. Viveu nas horas vagas".

Diante da apatia da inércia diante da luz, há quem olhe e pense... morreu, porém é sempre bom lembrar-se da lagarta, ela trancasse viva em um casulo, não para morrer, mas pra renascer. Tudo na vida tem seu tempo, tempo de semear, de esperar, de colher e o tempo do "casulo", uma coisa é certa, quanto maior for o tempo de reclusão maior será a transformação... Resta então a perguntar:

O que sairá do casulo?...

Não reclame da tua vida. Jesus morreu por ela.A maior qualidade de uma pessoa, não está à vista para todos verem, e sim escondida para ser descoberta por quem merece...Pode ser insubstituível, mas não é insuperável.

⁠Ele é aquele que devia vir, aquele que morreu por mim, a prova viva do amor, aquele que ressuscitou. Ele é Jesus o Salvador.

Eu:
-Luto😥
Menino que me fez sofrer:
-quem morreu
Eu:
-O amor que eu tinha por você
😉😎😎🤙🏻🤙🏻👌🏻✌🏻👌🏻

causa da morte

anestesia letal: morreu anestesiada de amor.

Nostalgia

Pra mim o rio já te cansou;
A maré te levou;
O passado te machucou
O hoje já morreu
O ontem sequer ressuscita
Os seus prantos se secaram
As cachoeiras se afugentaram
Por te verem as nuvens
Desmancharam-se
E a pergunta fica
O que tanto te fustiga?

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

No fundo, existiu um único cristão, e este morreu na cruz.

⁠Viver é enfrentar desafios.Quem não vibra com os desafios já morreu e não sabe!

⁠O Cristianismo morreu muitas vezes e ressuscitou; pois tinha um Deus que conhecia o caminho para sair da sepultura.

⁠A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu.

José Mauro de Vasconcelos
O meu pé de laranja lima. São Paulo: Melhoramentos, 2004.

⁠Tinha dois cachorros: um chamado Pete e o outro chamado Repete. 🐶🐶

Pete morreu. Quem sobrou?🐶💀

A vida dá dessas na gente, mas todos sabemos que no final, tudo se repete e você vai superar... 👊🐶💊

"Eu nasci apartir do momento que Ele(Jesus) morreu por mim. Porisso comemoro Seu nascimento em mim dia após dia." Feliz Natal🎇

—By Coelhinha

Nasceu só.
Viveu só.
Morreu só.
E só.

⁠Louco foi Jesus que morreu na cruz por mim, sabendo que eu era doido por Ele.

Naquele tempo acreditava em papai Noel e na cegonha. Papai Noel, toda véspera de natal, acho que véspera, pra enrolar, era o mesmo ritual, de olho no presente, me comportava bem o dia todinho, varria até a casa, me segurava, não fazia malcriação. A noite, antes de dormir, escrevia um bilhetinho: Não esqueça minha Caloi, coisa desse tipo, (bicicleta naquele tempo era do preço de uma moto, pelo jeito) e colocava no sapatinho. De manhã... Que papai Noel mais desligado! Trazia uma coisa totalmente diferente, um carrinho de plástico, um saquinho de bonequinhos, vaquinhas, cavalos, índios, cowboys... Tem nada não, alguma coisa por traz daquilo dizia que eram dados de bom grado, de coração, com ternura justificáveis, e eu nem me importava no final, eram até bonitinhos, ia pegando gosto. Até que um dia, inexplicavelmente, nem isso mais veio, veio coisa nenhuma. A Cegonha, na noite que minha mãe tava pra dar a luz ao quarto filho, o quarto na ordem sucessória, minha irmã, foi aquele rebuliço, lembro muito vagamente, como num sonho, minha tia passar correndo com uma bacia cheia dágua e entrar no quarto onde minha mãe estava, e pedir a alguém pra chamar Dona Nita parteira, nascíamos em casa, e logo em seguida pegar na minha e nas mãos dos outros irmãos e levar pra casa da minha avó. Poxa! Justamente agora, por quê? Ia perder um acontecimento extraordinário, a chegada da cegonha! Já tava imaginava aquele passarinhão fabuloso, enorme, deste tamanho, maior que uma ema, do tamanho da porta, entrado sala adentro com minha irmã pendurada no bico. Perdi. Quando voltamos o bicho já tinha ido embora, nem uma peninha pra guardar de lembrança e de prova. Não sabia que Papai Noel era meu próprio pai e a cegonha, com todo respeito, minha própria mãe. (22.12.2016)

Inserida por Fg7r85

Roda-viva

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo (etc.)

A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo (etc.)

O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo (etc.)

É isso que Deus faz? Ele ajuda? Me diga, por que Deus não ajudou meu amigo inocente que morreu sem motivo enquanto o culpado ficou livre? Ok, tudo bem, esqueça os casos isolados. Que tal as incontáveis guerras declaradas em seu nome? Ok, tudo bem. Vamos pular os assassinatos aleatórios, sem motivos por um segundo, tá? Que tal toda a fobia social racista, sexista em que nós estamos mergulhando por causa dele? E eu não estou falando apenas de Jesus. Estou falando de todas as religiões organizadas... grupos exclusivos criados para administrar o controle, um traficante viciando pessoas na droga da esperança, seus seguidores que não são nada além de viciados que querem sua dose de mentiras pra manter sua... sua dopamina de ignorância, viciados com medo de acreditar na verdade... a de que não existe ordem, nem poder, que todas as religiões são apenas vermes causadores de metástase na mente para nos dividir nos tornando mais fáceis de ser controlados pelos charlatões que querem nos controlar. Tudo o que nós somos pra eles são fanboys pagantes da sua mal escrita franquia de ficção científica. Se eu não escuto meu amigo imaginário, por que diabos eu deveria escutar o de vocês? As pessoas acham que sua adoração é alguma forma de chave para a felicidade. Isso é apenas como eles te possuem. Até mesmo eu não sou louco o suficiente pra acreditar nessa distorção da realidade. Então f***-se Deus. Ele não é um bode expiatório bom o suficiente para mim.
(Série Mr. Robot)

O SILÊNCIO DA BATUTA DO MAESTRO

Morreu Artur da Távola. Calou-se para sempre sua voz tão cheia de sensibilidade que, em seus escritos ou apresentações televisivas, nos tocava, ensinava e encantava. Aquela que traduzia o clássico em linguagem popular.

No seu último programa “Quem tem medo de música clássica?”, olhei triste seu rosto abatido e, temerosa de que a morte se avizinhasse, fui tomada de emoção, pois não conseguia imaginar o momento de não tê-lo mais entre nós. Era uma premonição ou constatação, não sei...

E, no dia nove de Maio, seu espírito deixou seu corpo, enquanto dormia.

Costumo dizer que poucas pessoas merecem morrer dormindo. E, com certeza, ele era uma destas. Exemplo de ser humano, de cidadão, de político correto, em um tempo em que os indivíduos de caráter parecem ser uma rara exceção.

Sempre haverei de lembrar-me dele ao ouvir os clássicos. As palavras ária, sonata, piano, pianíssimo, allegro, cantante, e outras tantas do ramo haverão de remeter-me às suas belas lições, às suas análises criteriosas das músicas, que tanto mexiam com a sua e a nossa emoção.

Eu o admirava muito como jornalista, cronista, político e, ultimamente, como apresentador e analista musical. Aprendi muito com ele e as palavras com que terminava sempre o seu programa estarão caladas dentro de mim: “Música é vida interior e quem tem vida interior jamais padece ou padecerá de solidão.”

Recebendo pela televisão a notícia de sua partida, repeti o que costumo dizer quando morre alguém extraordinário: “Existem homens que jamais deveriam morrer.” Mas, pensando bem, qual o grande homem que morre, realmente? Todos eles deixam rastros de luz em nossos caminhos e, assim, vivem para sempre.

Acho que meu comentário usual deveria mudar para a constatação de que certos homens não morrem nunca. O certo, provavelmente, é dizer como o nosso grande autor do sertão, Guimarães Rosa: não morrem, “ficam encantados”. Assim, posso dizer que Artur da Távola “ficou encantado”. Em outras paragens, ele estará, decerto, despertando a sensibilidade daqueles que partiram sem alcançar a plenitude de sua humanidade.

Ah, meu prezado maestro, sentirei muito sua falta, mas pode ter certeza que, também, por ter lido seus livros, seus artigos, ouvido seus belíssimos comentários sobre Beethoven, Mozart e outros tantos, tornei-me uma pessoa melhor e cresci muito como ser humano. Você, em sua simplicidade, provavelmente, nem sabia que iluminava a vida de tantos.

Também porque o conheci e, junto com você, continuando as lições que recebi de meu saudoso pai, aprendi, mais e mais, a amar a música e sei que, desta forma, jamais haverei de padecer de solidão.

Enquanto existir a música, as auroras e crepúsculos, os amores e desamores, encontros e desencontros e meu coração continuar batendo, com a emoção tomando conta de meu ser, serei muito rica de vida interior. Poderei, inclusive, ouvir as músicas das esferas celestiais e, até nos meus silêncios, estarei ouvindo os sons da Divindade.

Sabe, grande maestro, repetindo palavras suas, citando não me lembro quem, devo dizer-lhe: “A dor da gente não sai no jornal”. E a minha dor pelo silêncio de sua batuta não pode ser traduzida em pobres palavras de jornal. Mas ficam aqui registradas.

E, como diz o Pe. Fábio de Melo, brincando com o poema de Drummond: “A festa acabou, a luz apagou e, agora, é você e Deus”. E Deus, certamente, gostará de ter em seu regaço um grande homem, um filho muito amado, que soube perseguir a Sua Luz e dignificar a arte e a política.

Cristo morreu sem saber… Deixou-nos sós para continuar… mesmo quando estamos na masmorra, sabendo o que Ele sabia, mas incapazes de fazer o que Ele fez, incapazes de morrer como Ele.