Palavra Pedra
Minhas lágrimas não caem, se acumulam por dentro, como rios represados, até virarem pedra.
E cada silêncio que ofereço
é um lamento que não teve lugar para existir.
Poema - Yeshua
Em casa ou na rua
Estou com Yeshua
Que nos proteja
Dessa selva de pedra
Cercados de problemas
Dentro do ecossistema
O Leão de Judá
Que pode nos ajudar
Mostrar o caminho da verdade
Qualidade não é quantidade
O que é do mundo, é do mundo
O pouco com ele é muito
E o muito sem ele é nada
O bem mais valioso é sua alma.
Nem todo brilhante
É ouro ou diamante
Mas Jeová usa o pequeno para confundir o grande
Tipo nesse instante
Adonai é a única liderança
Faz com ele uma aliança
Limpa o teu nome
Enterra o velho homem
Seja abençoado
Remido e lavado
Pelo sangue do cordeiro
Dele seja um herdeiro
Na terra prometida
Ele é o caminho, a verdade e a vida.
Eu vejo um mundo em etapas onde nada é fixo tudo se movem, a pedra é removida árvores são arrancadas, a vida é ceifada, a mudançaé um efeito os desafios são moldados movendo de lado para outro, o mundo revela desafia o aprendizado que nada é fixo no mundo.
Entre as Montanhas de Minas
Entre os veios de pedra e sonhos,
Nos caminhos serenos de Minas,
Ergue-se Sucanga, joia escondida,
De entardecer cinzento e alma aquecida.
Vales que dançam ao som do vento,
Campos que abraçam o tempo bom,
Ali, onde a ternura é sustento,
Habita o povo de coração bom.
Um café fumegante em tarde suave,
E um pássaro livre no céu a cantar,
Chilreio sem medo, voo sem trave,
Liberdade a se eternizar.
Gente humilde, educada, encantadora,
De palavras doces e gestos de flor,
Lhaneza que brota, pura e acolhedora,
Num abraço que semeia amor.
Um afago, um sorriso, um convite singelo,
Para que o regresso não tarde a chegar,
No campo de futebol, o verde mais belo,
Zelo que é prece sem precisar falar.
Cansada do eu, dispo-me do ego e me entrego nas palavras subconscientes. Posso ser uma pedra preciosa, bela e inquebrável. Mas essa imagem bonita diz pouco quando escurece e a noite traz sons do universo. O dia foi longo como um trem rasgando a estrada. E se escrevo é porque transbordo do eu farto de mim. E me entrego a imagens. A flor é bela e delicada, mas além de seu aroma não sinto mais nada. Depositei em você sonhos de unificação, mas o amor resultou inútil. E me sinto uma pedra, que não simboliza nada. A pedra pode ser o instrumento de uma força descomunal que busco em mim. Uma rocha imutável, sujeita aos ventos, ao sol, E a chuva. O que fazer para aliviar esse desaninimo que me exaure? Talvez pintar um quadro, mas a pintura resultou inútil, se a olho e nada sinto. Esse é uma prosa poética que fala sobre energia, aliás, a falta dela dela. Então como palavras repetidas, imagens gastas e você que é ilusão. Se pelo menos o amor batesse a porta com suas mil promessas. Eu acreditaria, pois tenho fome de ideais. Mas na poltrona de minha sala só encontro vazios e um cansaço de existir. Se ao menos o tarot falasse a verdade, mas sou de touro, e isso não diz nada. Quero promessas, materializações. Eu farta de inventar motivos, significados. Eu não me basto. É como dizer para o universo 'por que tantas estrelas se não posso tocá-las e nem compreendê-las. Noite escura, vento que sopra. E nada me diz.
Com uma frase: Atire a pedra quem nunca pecou
Ele me perdoou
Sua irresistível graça me alcançou
Poema - Erros
Dizem quem não erra
Atire a primeira pedra
Mas quem não erra?
Desde o começo da era
Teve a Eva, o Caim matando Abel
A torre de Babel
Querendo invadir o céu
O mundo é igual um carrossel
Amanhã pertence a Deus
Do cristão ao ateu
Erros já cometeu
Assume os teus.
Ninguém é perfeito
Todos tem defeito
As vezes é do erro
Que chegamos no acerto
Precisamos se perder
Para se encontrar
Para se consertar
Para exemplos dar
Errar não é o fim
Nem para você e nem para mim
Mas só assim
Podemos mudar o fim.
Dizem quem não erra
Atire a primeira pedra
Mas quem não erra?
Desde o começo da era
Teve a Eva, o Caim matando Abel
A torre de Babel
Querendo invadir o céu
O mundo é igual um carrossel
Amanhã pertence a Deus
Do cristão ao ateu
Erros já cometeu
Assume os teus.
O menino que Vendia Palavras
Na esquina,
Nesta pedra de Assuntá,
Rabiscava o chão
Escrevia em muros
Vendia versos
Por trocados de lua
Palavras miúdas
Que o vento dispersava
Quem compra um sonho?
Gritava à tarde
Enquanto a cidade
Passava sem ver
Nas mãos,
Só lhe restavam sílabas gastas
E o eco das frases
Que ninguém levou.
Mas ele, teimoso,
Escreveu letras no chão
E assim,
Entre riscos e poeira
O menino poeta
Se fez eterno
POLIMENTO DO SER
Na jornada da vida, um ser a nascer, como pedra bruta, sem brilho a se ver.
Mas o tempo e a vida com seu cinzel, vai esculpindo a alma, fiel.
As dores e alegrias a lapidar, com cada experiência, um novo lugar.
Os desafios são como o fogo a arder, forjam a essência a crescer.
E assim, a pedra bruta se transforma, em diamante lapidado, que encanta e ilumina.
A alma polida pela vida em ação, reflete a luz da transformação.
Cada faceta, um aprendizado a brilhar, cada cicatriz, uma história a contar.
O ser humano é uma obra em constante evolução, que busca beleza e perfeição.
Que a vida nos guie, com sabedoria e amor, para sermos um dia, diamantes reluzentes a cintilar, beleza do ser a irradiar.
E mesmo quando a noite esconde o céu, a esperança acende um novo anel, pois dentro de nós, a força se esconde, e em cada amanhecer, um novo elo se expande.
Assim seguimos, com passos firmes e serenos, aprendendo com os erros, colhendo os acenos.
A vida é um palco, onde somos atores, e cada ato, uma lição, um mar de sabores.
No "polimento do ser", a alma se revela, em cada detalhe, a vida se modela, com paciência e fé, a gente se encontra, e no espelho da alma, a beleza se apronta.
Que a jornada seja leve e a alma fique em paz, que a luz do amor nos conduza e jamais se desfaça, pois somos diamantes, em constante lapidação, buscando a beleza, a eterna canção.
A fotografia, onde o tempo em pedra reside
A memória, qual névoa sutil que persiste
No cérebro reside, jardim onde a vida
Cultiva lembranças, em sombra e em luz se veste
O jardineiro interno, com arte e cuidado
Poda o que não nutre, o que é vão e passado
Deixando florescer o essencial
Livre o espaço da alma de um fardo pesado
Assim, a mente dança, leve e serena
No ritmo do tempo, que cura e acena
Guardando em seu âmago a beleza plena
E o esquecimento, em paz, a erva daninha acena
"A Torre que tocava o céu"
Construiu-se um dia, em pedra dourada,
uma torre tão alta, tão bem desenhada,
que o próprio céu, em sombra e fulgor,
curvou-se ao seu ápice, tomado de dor.
O rei que a erguia dizia sorrindo:
— Tocaremos os deuses, estamos subindo!
Ninguém mais morrerá, ninguém mais cairá!
Seremos eternos, além do que há.
Mas quanto mais alto se erguiam os muros,
mais fraco tornavam-se os elos futuros.
A torre, tão firme, perdeu sua base,
e o rei, cego em glória, ignorou a fase.
Até que um dia, sem som ou aviso,
uma pedra caiu do paraíso.
Depois outra, e outra, e então o trovão
desfez a torre com a mesma mão.
O rei foi soterrado no brilho que quis,
num império que nunca o fez feliz.
E dizem que ainda, por entre os escombros,
ecoam seus gritos: desejos sem donos.
Pois a queda é o fim de quem se recusa
a aceitar que a alma também tem sua lusa.
A ruína não nasce da noite ou da sorte —
ela é o preço de zombar da própria morte."
"Encontrei a pedra mais rara, um tesouro encantador,
Seu brilho ofuscava o tempo, sua essência era amor.
Mas aos poucos se afastava, fugia entre meus dedos,
E a luz que antes me guiava, virou sombra e segredos."
Se assim fosse fácil
A primeira martelada na pedra bruta tão sofrida
Tão importante quanto a última que a transforma em polida. Disciplina, e determinação
Iniciamos e concluimos a nossa transformação.
Substituamos o ódio e o rancor
Transformando tudo em amor
Amar o que nos rodeia
De corpo e alma
Livre foi a semeadura
Solidarizar com dor alheia.
Respeito e educação
Na luta sempre perdura
Resiliência nessa transformação
Na primeira martelada
A pedra bruta fosse ajustada,
Não e existiria perseverança
Padecida estaria a esperança.
No primeiro golpe tudo fosse resolvido
Assim eramos convencido
Não teríamos mais a dor;
Se persiste disciplina e paciência
A tolerância vence a resiliência
A furia perde para o amor.
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