Padre Fabio de Melo Cultivo
Elencos
No talento de uma escrita...
A Vida não é uma mera melodia que foi improvisada e cantada no passado...
Nesse cenário ilustrado e ilusório...
Acredita-se que...
Somos elencos de uma novela onde textos
nunca foram escritos por mãos humanas...
Aí eu me pergunto...
Devemos pausar ou continuar...?
Na novela da vida...
Somos os principais...
Somos a arquitetura de futuras cenas maravilhosas ou doloridas...
Por isso...
Nesse teatro tem...
Brasileiros e estrangeiros...
Todos os tipos de raças e cores...
Somos atores...
Ah...
E o pior de tudo...
"Não sabemos..."
Na tábua da vida...
Alguém escreveu algo...
Então...
Filmamos momentos sem saber que um dia iremos ao ar...
Na ocasião....
Um beijo ou um abraço podem ser dados á qualquer momento....
Além dos imaginários olhos de poeta que tenho...
Jovens talentos exibem seus costumes ,risos e tristezas....
Mas...
Os veteranos da vida....
Não são principiantes nesse mercado de novelas vivas e reais...
Prósperos são os elencos que não se submetem a essas escritas....
Sendo assim...
A dor vem...
As lágrimas vem...
O palco desaba....
E as cortinas se fecham...
Mas a experiência emerge de uma lado a outro nesse cenário...
Os plausos não dados foram esquecidos pela platéia...
E não são eles que farão a diferença....
Porém...
Como autor e ator desse tema...
Espero eu...
Não ter nenhuma decepção...
E como poeta voador nesse cinema...
Me veio algo agora na memória...
Um certo dia...
Por trás das coxias da vida...
Velhos temas foram esquecidos...
Inclusive...
Um deles chamou demais a minha atenção...
Falar...?
Ou não falar...?
É preciso mesmo falar...?
Ou apenas observar....?
Respirando e respeitando a opinião alheia....
No meu ver...
Devemos observar para não errar...
Ou até perguntar dez vezes se for preciso...
Para não contracenar com atores que , dizem serem coadjuvantes que nem sabem se quer..
O que falar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Eu e meu amigo.
Numa viagem não programada...
Levantei-me bem cedinho...
E numa desconhecida estrada...
Entrei eu por ela...
Rumo á ilusão e sem destino...
Comecei acelerar...
Nesse momento...
O ponteiro marcava 150 km...
O que ouvi...
Foi só o chiado dos pneus...
Motor mais que revisado...
Tanque cheio...
Som sertanejo....
E um cachorro do lado...
Meu velho amigo e companheiro...
Nunca me largou...
Cada verso da música que ia tocando...
Meu velho amigo também ia chorando...
Meu desconhecido futuro...
Onde será que você está....?
Na visão panorâmica do meu para brisa...
Só cigarras avisando o sol quente que ia chegando...
Tentando compreender minha viagem...
Apenas miragem que eu via pela frente...
Nas curvas acentuadas....
Sempre uma surpresa no repente....
Infinito destino...
Pra onde quer me levar...
Meu cãozinho sentado....
Ja começava até sonhar...
Parece até que...
Ele sente tudo que sinto...
E sempre de olhar atento...
Late como se quisesse algo me falar....
Naquele deserto de chão batido...
E uma parte asfaltado...
Por alguns segundos eu fechei os meus olhos...
É como se eu ouvisse...
Tudo que o velho companheiro queria desabafar...
Ele dizia:...
Amigo , Cuidado mais a frente...
É imprescindível nós darmos uma parada...
Nunca faça assim como estás fazendo...
Para quê tanta pressa....?
Se nem sabemos para onde estamos indo...
Pare...
Relaxe....
A vida é agora...
Foi tu amigo , que me ensinou assim...
Não sabemos para onde essa estrada da vida vai parar....
Vamos tomar um banho de Rio...
Lavar a alma é preciso...
Descarregar as energias também...
Amanhã....
Cedo acordamos....
E iremos continuar....
Meu faro é aguçado...
E sinto o cheiro do outro lado do teu olhar....
Está vendo além do horizonte....
Pois é amigo.....
Lá...
Ou depois de lá que seu olhar pode alcançar...
Não só você...
E sim também eu....
Teremos juntos...
Uma nova chance para recomeçar...
Mas para isso acontecer....
Vamos aqui anoitecer...
Dormir e amanhecer....
Frases bonitas...
Você pode até fazer....
Permita-me oh amigo....
Eu e tu...
Somos personagens nessa estrada...
Ela nos convidou....
E aqui estamos....
Não estrague tudo...
Acalma o teu coração....
Nossa responsabilidade é imensa...
Faça então devagar...
Cada dia é um Sol...
Aliás...
É o mesmo Sol...
Mas como a terra gira em torno dele...
Não deixe ela te derrubar....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Remover para promover
Universo humilde esse que vivemos...
Cada estrela....
Tem uma constituição diferente....
No verso ardente...
Cria-se uma voz que não quer se calar...
O verso que arde ao se pronunciar....
Dá de cara com uma sociedade menina e assassina....
Porém...
O verso não generaliza o que fala...
Mas pulveriza o que se tem....
Vitimando um ponto qualquer....
Assim como são usados nos momentos certos...
Nas palavras certas....
Adultos e adolescentes se batem...
Um diz...
Velho caquético....
Vovô...
Seu tempo ja passou....
Do outro lado....
Adultos criticam...
Infratores que não sabem nem se quer no batente pegar...
Resultado esses....
De uma década passada....
Alguém descuidou...
Alguém mimou....
Alguém protegeu demais....
Por exemplo...
Aquela criança de outrora...
Ela ouviu o quê...?
Quais foram as palavras que ela captou...?
Como ela digeriu dentro dela...?
Que tipo de cenário foi posto aos olhos dela quando era criança....?
Amor...?
Violências...?
Palavras de carinho....?
Ou turbulências....?
Chicotadas...?
Então...
Agora não é mais hora de reclamar...
Caso queiram chorar...
Chorem...
Mas apenas o tempo é o feto que ainda está se formando...
Caso ele se junte ao arrependimento....
Aí...
O vento trará novas sementes para se plantar...
Mas lembrando quê...
Cada semente...
Tem um segredo diferente...
Antes de jogar ao solo...
Dê uma olhada com calma...
Verás uma fome propria dessa semente
ao solo logo chegar....
Tudo que promovemos hoje...
Terá um impacto adiante....
Escolhas são feitas...
No meio dos ingredientes...
Temos duas opções...
Remover para promover....
Então....!?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Precisa-se
Precisa-se...
De um amigo para desabafar...
Precisa-se...
De um verso esquecido para terminar de escrever...
Precisa-se...
De uma lágrima caida para enxugar...
Precisa-se...
De uma consciência mais justa para se renovar...
Precisa-se...
De um verde campo florido para caminhar....
Precisa-se...
De um desconhecido para algo lhe falar...
Precisa-se...
De um desconhecido para tentar entender a vida melhor...
Precisa-se...
De uma coleção palavras para escolher a melhor entre elas...
Precisa-se...
De uma parábola para narrar...
Precisa-se...
De um confeito para um bolo adocicar...
Precisa-se...
De um passado machucado para tentar curar...
Precisa-se...
De um copo d'água para alguma sede saciar...
Precisa-se...
De uma sombra para mim e para alguém que queira comigo prosear...
Estou precisando de muito...
Alguém aí que precisa também....?
Vamos....
Podemos ter muito....
E subtrair o melhor....
Para distribuir...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O astro e as três estrelas.
Minha vida...
É um mito...
É uma lenda...
Ou devaneio da minha imaginação....
Fenômenos existentes dentro de uma conspiração....
A lua...
Ofusca o astro dentro de um eclipse....
Minha intuição vai além de uma simples composição....
O Astro Rei emerge e brilha como uma generosa canção....
Misturo então...
No espaço vago...
As estrelas com o astro...
E a minha inspiração....
Vou dando eu....
Forma na minha ilusão....
Influenciado por minha robusta dedicação....
Dou um adeus á ciência da falsificação....
Nesse tema...
Uso ele e mudo seu rumo...
E dou vida a esse poema...
Na exata soma que tive...
Nem matemática deixei entrar nesse refrão...
Eu sou o astro....
Junto com as três estrelas...
Do meu coração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Matriz ou Matrix.
Na Matriz da minha inspiração...
O desejo de amar...
O desejo de escrever...
O desejo de versejar...
Sem rimas...
O Poeta sofre com sua voz...
O Poeta fala que vem na mente...
Sofre sozinho como indigente...
Com rimas....
O Poeta traduz seus poemas...
Tempestades de dores...
Eis aqui...
Ou ali...
Varios são os temas..
Aflito...
Vai aos poucos conhecendo sua liberdade...
Voa na solidão e na contra mão...
Decente...
Fala com sua alma ardente...
Poético...
Mistério no seu olhar...
Mistério no seu sonhar...
No labirinto de sua imaginação...
Ele sai sem dificuldades...
Alma Matrix...
Coadjuvante de uma realidade...
Coadjuvante nas ilusões e na sensibilidade E no seu modo de ver...
Alma Alfa...
Alma principal...
Na poesia e no poema...
Ele mesmo faz parte do palco teatral...
O figurinos....
Ilusão real na sedução...
Aldeia solitária....
Onde as coxias...
Se fecham e se abrem....
Ouve aplausos em euforias..
Vaiado por alguns...
Admirado por outros...
Amado por muitos...
Senhoras e senhores e jovens...
Se envolvem no trama montado...
Requintes de cartola....
Carroças e acerolas...
Frutas que adocicam a plateia...
A poesia...
Na Matriz ou Matrix....
Uns á de copiar...
Muitos vão assistir e amar...
Mas ser igual o dono da ilusão...
Fato que não existirá....
No desejo de ser Matriz...
Um dia no passado foi aprendiz....
Aos poucos...
Se fez Alfa na inspiração....
Sonhou com Matrix Romano...
Saiu da prisão e jogou os todos os panos...
Esfera de fogo e conspiração...
Tramas que se juntam com as outros..
Na função de Matriz ou Matrix....
Nada se inspira sem marca da dor...
Uma opinião minha vai aqui...
O Poeta que fala o que sente...
E voa como demente....
Sendo versos ou não...
Ou poema e cinema...
Poesia ou tema...
Nas reais...
Dores e alegrias...
Mas sempre vai em busca da paz...
Nas irreais....
Ilusão que causa calor...
Mas pra sentir tudo isso...
O poeta passou e fotografou..
Pelo vale da literatura....
E entrou no paraíso do Amor...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Era uma Vez.
Era um vez....
Ah muitos anos atraz...
Era eu..
Era a poesia...
Ainda criança..
O pequenino menino...
De Alma Boêmia...
De Alma poética...
E de Alma sertaneja....
Iria na vida...
Ser um Poeta...
Ali...
Criado por meus pais...
Duas irmãs...
Parentes e amigos....
Na época...
Um Poema foi começado...
Mais anda não ficou definido...
Tornou-se um texto corrompido...
Traços escritos ficaram...
Traços serranos foram guardados....
Traços sertanejos se esconderam....
O futuro do pequeno menino...
Estava bem elaborado...
Mais o menino não sabia...
Que os vássaros voavam...
Em busca de respostas...
A saracura nas grutas...
Gritavam apenas amarguras...
Algo se perderam...
Tudo se escafederam...
As pastagens...
Verdes como arenas...
As estradas...
Eram de chão batido...
Só ouvia pisoteados...
Da boiada que iam passando....
Equinos relinchando....
E o berrante tocando....
Fechava os olhos...
E começa a chorar...
Difícil mesmo...
É apagar o poema...
Mesmo corrompido...
Mas ao longo dos anos...
As letras foram se juntando...
E hoje...
O Berrante continua ecoando...
A boiada...
Ainda levanta o poeira no estradão...
Atravessavamos os rios...
Buscando outros gramados...
Enquanto o gado e a tropa iam pastando....
O café e o almoço...
Nós peões...
Iam improvisando...
A viola...
A gaita...
Fazia parte...
Daqueles dourados momentos..
Canaviais e roçado de milhos...
Tomavamos cuidado...
Para não serem destruídos...
Ah sertão do meu chão...
Mesmo a galope...
Ouvia o chiado da gaita...
E os ponteios da viola...
Que até hoje...
Chora em meus ouvidos...
Que sombra essa...
Sinto que me acompanha....
Acho que...
Talvez seja ela que está me ajudando...
Cada passo que eu dou..
Sinto que o poema corrompido do passado
É ela que está me trazendo de volta..
A primeira pagina....
Rasgou-se...
Algumas depois amarelaram-se..
Desbotadas ficaram....
Pois se essa sombra...
For o meu pecado...
O poema rasgado...
Quero dele então...
De volta minhas escritas...
Que descalço lá atraz..
Calejei os meus pés...
E não sei como...
Rasgou-se...
A agora se uniram -se...
E fiz essa Melodia...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Questões da vida
Tudo é questão do Amor...
Tudo é questão de tempo...
Tudo é questão de ver e refletir...
Tudo é questão de saber o que tem...
E o que não tem...
O orgulho...
A malícia...
A duvida...
O medo...
A coragem...
O querer mudar....
Pois ainda não conheço...
Se alguém tiver a fomula....
E compro e pago o melhor preço...
Uns se acham...
Outros querem se vangloriar...
Oh olhares....
Tudo aqui é perecível...
Tudo aqui se acaba...
Tudo aqui se murcha...
Tudo aqui apodrece...
Se for metal...
Escurece e enferruja....
Assim é o nosso olhar da alma...
Pois em constante polimento...
Não tem como ter...
E contemplar a força dessa natureza..
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Um verso que voa.
Um verso que volta
Primeiro...
Um sentido...
Segundo...
Uma trilha...
Terceiro...
Um olhar...
Quarto...
O verso que se soltou e vôou...
Quando fui aplicando substâncias poéticas....
Após aplicadas....
Sensibilidade florada na alma....
O verso que foi...
De repente voltou...
E mais um poema...
Aqui se formou....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Alma liquidificadora
Alma liquidificadora...
Triturei tudo...
Fiz um reboliço...
Mexi...
E remexi...
Fui além....
Passei tudo na peneira....
Lavei e enchuguei...
Após ter feito isso...
Pintei....
E No delicado mistério do meu sentir....
Misturei odores...
Temperos a gosto...
Sal e açúcar...
Mel e rapadura...
E perfume das flores...
E fui dando sabores......
Emoções em almas...
Valores à corações...
Com meu olhar...
Admirando outros olhares...
Senti...
Vivi e segui...
Fui procurar algo além do odor e do sabor...
Fui a lua...
Beijei o solo lunar...
Toquei nas estrelas...
E pude degustar o seu brilhar...
Sedento...
Bebi águas nas nuvens...
Amei os raios...
Relâmpagos e os Anjos...
Lá de cima...
Ouvi vozes do amor...
Ouvi dores...
Ouvi clamores...
Situações desastrosas...
Penerei e filtrei alguns significados...
Ousado...
E vi alguns efeitos...
Mas pra isso...
Tive que...
Passar pelo vale da vida...
Pelo vale dos sentimentos...
Pelo vale das sombras..
Pelo vale do labirintos...
Pelo vale das dores..
Pelo vale do temor...
Como Poeta...
Vi e presenciei ássaros foram semeando sementes...
Na difícil tarefa da vida...
Oh natureza perfeita essa...
Na fecundação...
O solo é a manta...
E aqui...
Tudo se planta...
Do poder positivo...
Germina tudo de graça...
Ao negativo...
Murcha fora da graça....
Primeiro passo....
Onde á vida e Amor....
Sementes brotam....
Onde á ódio....
Sementes apodrecem....
Admito.....
É isso...
Pois quem não entende uma frase...
Esse poema será apenas uma sombra...
E se alguns olhos lê...
Não sei se irá entender...
Somos árvores...
Somos plantas...
E com o tempo....
Formigas querem nos dilacerar...
E nossas folhas e raizes caem...
Sem isso...
Não tem como dar flores....
Basta ter...
A substância tóxica do Amor...
Pois onde tem Amor....
Formigas não atacam....
E tudo gera frutos....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa..
Peão de rodeio e seu carteado.
Nesse carteado, algumas cartas são especiais,
uso apenas uma, que chamo de mestre.
Com minha chave, rompo os segredos,
e com ela, abro o cadeado travado.
O poeta que rima é endoidecido e varrido,
e não foge do tablado, pássaro doidinho.
Eita peão arrumado, sou rimador furioso,
e verseio no improvisado.
Nós aqui comemos abelha viva,
e o mel uso para fritar marimbondos.
Eu monto cavalo chucro, e no lajeado de pedras,
ele comigo sapateia, sem esporas.
Comigo ele pula e depois ajoelha,
minhas cartas de baralho sopro,
e fixo uma a uma em cada mente.
Sou envaidecido, mas meu jogo eu embaralho bonito.
Não adianta alguém fugir, que nele verei resultado,
se caso duvides de mim, afirmo e não me sinto cansado.
Nesse jogo de cartas, eu sou o coringa que não foge da arena,
e não aceito ser derrotado.
Filtrando Barreiras.
O que penso hoje...
Amanhã eu lembro...
O pranto rola...
Mais não esfola...
Me entendo e me escrevo...
Com boas maneiras...
Devagar...
Passo na peneira...
Assim...
Me filtro de algumas barreiras...
Meu caderno...
Eu desfolho..
Um livro...
Eu leio...
Notícias ruins....
Credo em Cruz....
Abro as portas da alma...
Sinto a calma...
Em poemas...
Improviso canções...
No refrão....
Vou no batidão....
Pego minha gaita de boca...
Sopro e sinto a garoa...
No Sol ou na chuva...
Sigo a vida de boa....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Viagem
Aqui...
Bem nesse lugar..
Sul de Minas....
Ou em qualquer lugar....
Nasci....
Lá...
Lá no estado do Paraná....
Ja percorri...
Ja vivi...
Estou vivendo...
Ja viajei...
Por enquanto...
Só estou observando...
Filmando e inspirando....
O Poeta que sou...
No centro de minha alma...
Eu estou cá....
Brasil....
Eita Brasil...
São Paulo ,Nova Fátima...
Altamira via anhanguera....
Goiás e Tocantins...
Porto Velho...
Foi apenas uma passagem...
Amazonas Manaus...
Boa Vista e também Venezuela....
Beijando o chão com flanela....
Recife e Fortaleza....
Aracajú e João Pessoa....
A poesia pelo mundo rodou...
Muitos versos por aí naufragou...
Mais o alfabeto aperfeiçoou...
Terras e trovas....
Rimas e canções....
Vales e espigões....
Serras e lavouras....
Arroz ,milho e feijão....
Gado gordo no pasto...
Aprecio com moderação...
E faço também...
Com muita dedicação...
Canção e Oração...
Moda sertaneja é num piscar de olhos...
E Canção pro meu Amor....
Caba não mundão...
Aqui estou..
O Poeta que hoje diz...
Um dia ele rabiscou no lavrado....
Marcou a pedra com picareta e não com giz...
Em algum lugar desse mundo ela está....
Nem me preocupo em achar...
Pois o que ficou decidido naquele dia....
Aos poucos irei conquistar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
.
.
Solo Regado.
Eu como escritor...
Um dia...
De malas nas mãos...
Acenei pros que ficaram...
Peguei meu caminho e meu carrinho...
E saí pela vida....
Distribuindo coração e canção...
Nessa louca estrada...
Onde o inabitável se faz presente em minhas inspirações....
É poema em cima de Poema...
E é tudo em forma do Sol...
Onde o girassol reluz...
Mais jamais...
Irá traduzir...
O quê há de fato na parte Central do meu olhar...
Pois.....
Um dia...
Lá do outro lado das flores...
E bem longe do meu olhar....
Tive eu....
Um solo regado...
E adubado....
E lá....
É um lugar...
Onde nunca choveu....
Mas o verde é reluzente....
E as flores...
São de todas as cores...
Pois na âmago de minha alma...
Não tem apenas isso....
E difícil tudo isso explicar....
Perdido...
Domindo e voando...
Nuvens e raios me energizaram em meu vôo....
E no decorrer de minha ilustrada fonte de energias....
Decorei passos...
Decorei amores...
Decorei olhares...
Decorei cores...
Decorei sorrisos...
E decorei lágrimas.....
Após abastecido de tudo isso...
Olhei-me no espelho minha pessoa...
E vi que eu poderia....
Me dividir em frases e melodias....
E sentando debaixo de uma árvore do passado...
Um homem bom...
Aproximo--se de mim e disse....
--Oh seu Moço...!
O senhor sábia que tu podes fazer qualquer coisa...?
E confuso com aquela pergunta...
Perguntei eu aquele homem...
É..?
Porque você diz isso...?
Ofegante...
Ele me respondeu....
--Tu...
És um ser humano...
És lavrador...
És boiadeiro...
Ja fez tantas outras coisas...
E és bacharel no Amor...
Pois eu...
A tempos eu te observo...
E nunca lhe vi com raiva...
E quem tem esse dom...
Pode ser qualquer coisa na vida...
E ouvindo aquele homem falar tudo isso...
Agradecido me despedi e acenei...
E segui meu caminho...
Mais voltei lá atraz no jardim do passado...
E colhi...
A melhor das flores que deixei...
E após sugar o néctar de sua essência...
Que parei e refleti....
Pois é...
Aquele homem estava certo...
O meu querido Pai...
E foi assim...
Que tudo aconteceu...
E me tranformei...
Em um escritor....
E também...
Num Poeta Voador....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Dançando no teclado.
Na dança...
Dedos em movimentos...
No meu imaginário....
Me envolvo no nesse palco...
Onde o pandero....
Zunida e balança o celeiro....
Aos poucos...
Uma chama que inflama...
Estremeço o sanfonado...
Em cima do meu teclado...
O dedo polegar...
Segue no bailar...
O Indicador...
Vai Rabiscando sem pudor...
Uso o dedo do meio...
Tirando meu tédio...
E o anelar...
Serve pra apoiar....
O pequeno..
Segura na teclado...
Se escondendo do sereno....
Nas rimas...
Me sinto contente...
Significado único....
Salpicando na viola....
Primo desse poema..
Que fervilha minha cachola
Teclo com harmonia...
Teclado doido é esse meu....
Que dança mais não afunda....
Isso tudo pra mim...
Não apenas teclar...
É poesia...
É mais que uma alegria....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O CLAMOR DA TERRA
A terra chora...
A terra grita...
O Sol se envaidece...
E não enaltece....
As fontes jorram sangue...
O orvalho molha mais não pinga no chão...
A rachadura no solo abriu...
As fendas se procriararm...
A selva transpira...
Mas não tem oxigênio necessário...
O principal...
O "AMOR"
As veias delatam...
As arterias encolhem...
No tronco oculto...
Ficram as marcas...
Marcas essas que ninguém é capaz de tira-las...
Elas estão aí...
Estão aqui...
Estão em todo lugar....
A chuva quer cair...
Mas ninguém dá espaço pra ela...
Cometas e satélites..
Nem se houve falar...
Satélites filmam...
Mas não mostra a realidade...
A boca tem sede...
A boca pede água...
Muita água...
Mares e rios...
Bocas estão com fome...
Uma Fome insaciável....
O planeta sangra...
Mas parece que não se levanta...
Cadê...
Cadê os nutrientes...
Desse povo sofrente....
Na medicina....
Cadê o ouro e diamante...
Tudo mudado...
Planeta maravilhoso....
Mundo estrelado....
Mas quase tudo mudado...
É eu...
É você....
É ele..
Que estamos ficando loucos....
Ou somos uma mera raça....
Que poucos fazem....
Poucos se atrevem...
Não generalizo....
Mas lutar é preciso...
Será se estamos preparados...
Pra um imenso colapso....
Mais eu sei...
Ah como sei....
Sei que não adianta só palavras...
Eu sou apenas um Poeta que voa...
Mas estou disposto....
A atracar minhas ancoras no fundo desse poço....
Resgatar esses moços(as)
Das mãos dos que só querem mamar sem tetas....
Se amanhã eu for chamado....
Deixo isso para os que ficam....
Continuem lutando....
Chorando e clamando....
Na linha dessa ferrovia....
Trilhas embaraçosas ainda vão mostrar sua face....
Tenho certeza....
Em algum ponto das montanhas...
Nascentes de águas puras todos os dias..
Ainda teremos....
Nessa guerra quente....
Mas na verdade...
É silenciosa e fria.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A Nutrição do Poeta
Nós Poetas...
Por parte...
Somos acalentadores de almas..
Nos nutrimos de dores...
Respiramos flores...
Transpiramos clamores...
E exalamos odores...
Pelos poros...
Declamamos amores....
E escrevemos...
Deixando os horrores...
Com moderação...
Fazemos muitos olhos...
Chorar de emoções....
Assim...
O céu habita na frase...
O poema e a canção....
Admitimos....
E rimamos com sabor da paixão....
Versos e controversos.....
Que fazemos Poemas diversos...
Alegria de estar aqui...
Versejando o amor...
E versejando com calor....
Pra depois...
A chuva vem molhar e regar...
É mais um passo que damos...
O nosso Sol aparece...
E depois enaltece....
É por isso...
Que nossa nutrição....
Nos trás um mundo diferente...
É nada mais e nada menos...
Somos aPoesia em arte...
Que e em nós...
Tudo acontece...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Universo do Poeta
Nesse universo....
Faço meus versos...
Aspiro letras...
Respiro palavras...
Me decolo de asas abertas...
Como brancas garças...
Que momento bom...
Soprado pelo vento....
Isso tudo....
Conduz o meu trilhar....
Cavalgo e rimo...
Com detalhes....
Vou em busca de atalhos....
Entro e algumas vicinais...
Tentando dar vida as poesias....
O que eu posso fazer...
Se não tenho culpa do meu decolar...
Decolo sem querer....
E tenho eu...
O gosto gostoso em Amar....
Não uso meu coração...
Apenas minha visão....
E isso...
Me causa emoção....
Tudo que minha visão vê....
Ela aceita e faz...
Quando não faz....
É porquê ela está com fome....
Após nutrida e bem alimentada....
Alinho palavras...
Juntos pontos e acentos...
E pelo vento....
A poesia se Faz....
Sentimento único....
Nesse Mar....
De ilusão...
Onde a combustão....
Explode meu coração....
Pavil e pólvoras....
Eclode dentro de mim e implora....
Pra ver o sublime aparecer...
E por final....
Exprimo meu vôo...
E faço mais um Poema acontecer....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Asas da poesia.
Apliquei alguns enfeites em meu versos...
Dando a eles...
Um direito de ir sem volta...
Voando junto com eles....
E fui aplicando em cada um...
Uma sensibilidade de sentir...
Aguçados olhares...
Cada um com uma magia em captar imagens....
O verso que se soltou e vôou...
Coloquei nas asas dele inspirações poéticas...
Na eufórica dor de cada asa...
Uma lacuna na alma se abria...
Os versos que tinham ficados...
De repente...
Voltaram...
E assim...
Mais um poema...
Aqui se formou....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Marcas da humildade.
Analfabeto...
Cru e nu...
Sonhos...
Foram muitos....
O cavalo sentiu...
Turdilho cinzento....
Gramado verdes...
Sol escadantes...
A galope e sem chicote...
Mas o cinturão marcou e selou...
Marcas que ficaram....
Registros cravados na pedra da vida....
É de sonho...
É de loucura....
É de luta...
Trilhas tortuosas....
Flores,florestas e mandrigais....
Tudo se foi....
E virou nó...
E um caroço que ficou nas palmas das mãos...
Que aos poucos se desatam e mostram...
Camisas rasgadas....
Calçados desgastados....
Coceiras na garganta...
Almas que vagam...
E tudo quê de fato é...
É Tristeza e alegria pura...
E altamente genuína....
Aos olhos daquele que falou e faz...
Almas que encantam....
Almas que choram sem saber...
Gritam..
Mas poucos ouvidos é capaz de ouvir...
Lugares no subsolo da terra tem muitos...
Mas sentir a alegria real em cima do solo que nos permitem cultivar,colher e comer....
São poucos que conseguem sentir a vibração da perfeição.....
E saber o valor de um caboclo do interior...
Pois nessa aventura eu viajo sem saber o rumo....
Atento...
E a favor do vento....
Pegadas no solo manchado e revirado...
E vou derrubando as Urtigas letais...
E busco em mim...
Flores e odores...
Pois só desejo...
Paz e Amor para aqueles que acham que Ter é SER....
E nos raríssimos cultivos....
Pois onde á raciocínio lógico e prático...
Não tem alfabeto que ensina ller e nem escrever....
Pois se fosse assim...
Muitos ao meu redor...
Tinha na testa estampado....
***EDUCADO (A)ATÉ O FIM DOS CONFINS***
E sem mais....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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