Padre Fabio de Melo Cultivo

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⁠Nova Fátima.


Minha terra minha infância,
Nova Fátima das Fátimas,
Minha terra legal,
Suave foi eu viver aí,
Foram dias e madrugadas,
Capa de neve no capim,
Lugar fresco de águas mansas,
Suave cheiro de jasmim,
De manhã cedo era o leite que eu tirava,
Montava no alazão e no lambari,
Cavalo branco sereno,
Suas redias eram de cetim,
De tardezinha era o potro preto,
Seu nome era guarani,
Égua tigela,
Seu irmão baião e o ventania,
Populares da redondeza,
Vinham pedir frutas no pomar,
Minha terra que eu não esqueço
Lá da minha terra eu saí,
Minha terra meu amor,
Vivi anos sem terror,
Terra vermelha e terra roxa,
A poeira não tinha estopim,
Era chão batido de piçarra,
Troncos de cercas de angelim,
Peroba sem defeitos,
Madeira de lei e com verniz,
Terra minha terra nossa,
Na palhoça sem cupim,
Era paz era vida,
Naquele lugar era tudo,
Que sonhei e que eu quis para mim...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.


Inserida por JoseRicardo7

⁠Refém da poesia.


Essa poesia,
Como ela me faz cantar,
Essa poesia de todo dia,
Poesia do meu imaginar,
Poesia que viajo com ela,
Em todo meu estrelar,
Poesia malvada,
Poesia que me faz chorar,
Poesia que me mima,
Poesia que me faz pensar,
Poesia da minha infância,
Poesia do meu sonhar,
Poesia que me faz chegar,
Poesia que me faz voltar,
Entre uns versos e outros,
Nem sei para onde vamos,
Poesia que me maltrata,
Poesia que chora comigo,
E de companhia,
Judia até do meu violão,
Os acordes escoam,
Rio abaixo com as correntezas,
Poesia tranquila,
Bela e singela,
Que me faz,
Um admirador da natureza,
Poesia do porão e do telhado,
Poesia do grotão e do meu, serrado,
Poesia que vai comigo,
Do sul á Norte,
Oeste do faroeste,
Até o Nordeste do meu sertão,
Leste do meu Sol nascente,
Me deixando carente,
Em toda minha inspiração,
Vou com ela de masinho,
Sem beira e sem destino,
Poesia que me faz,
Seu refém e seu menino...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Extensa inspiração.


Sou um Poeta refém,
Refém da minha vasta imaginação,
Sou um Poeta sem rumo,
De algemas em punhos,
Estou preso,
Trancafiado e condenado,
Talvez amanhã,
Posso dar meu testemunho,
Mas até o momento,
Não tenho data marcada,
Que me liberte desse mundo,
Eu mesmo me prendi,
Me tranquei e perdi,
E esqueci o caminho de volta,
Escrevi ontem e escrevo agora,
Não tenho ceteza se escreverei amanhã,
E se isso acontecer,
Escreverei para todos a minha volta,
Sou um Poeta assumido,
Nem sei como se deu isso,
Talvez seja,
Essa minha extensa inspiração...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Incansável garimpeiro.


Procurei garimpos,
Busquei nas montanhas,
Me perdi nos vales,
Desvendei ilhas,
Arquipelagos, rios, mares e pantanais,
Fui em busca de sonhos,
Fui em busca do mais lindo sorriso,
Procurei almas nobres,
Vasculhei serrados copados,
Subi nas arvores mais copadas do mundo,
Mata densa e fechada,
Encontrei inspirações opacas para minha coleção,
Me deparei com campo ramoso,
Lavouras abundantes e opostas,
Quanto mais eu garimpava,
Mais desabrochada ficava minha imaginação,
Escancarei e me iludi,
Andei tanto que dormi,
Nas estradas,
A escassez foi notavel,
De uma ou mais forma sutil,
Uma inspiração em cima de outra inspiração,
Tênue e dolorida,
Ficou em mim,
A marca de um poema esquecido,
Foi só agora que percebi,
Não adianta sonhar,
O que adianta é,
Abrir os olhos da ilusão,
E garimpar em busca da mais linda poesia,
Lá no âmago,
Do meu próprio coração...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠A filha do vizinho.

Como se forja uma faca,
O calor da brasa é tão imenso que vai moendo meu pensamento,
Como faz bem um café,
Tomo um golinho na xícara e rezo uma prece,
Feito a mão,
Me vejo no lombo de um cavalo,
Aos caprichos dos meus cuidados,
Desço e descanso,
E dou água para o meu pangaré,
Um poema emerge do meu coração,
No cerrado da lavoura,
Minha produção é própria,
Na espera da colheita,
As sementes foram muitas,
Faltou as chuvas e algumas secaram,
As madrugadas naqueles dias foram frias com intensas garoas,
Cheiro de mata no sereno,
Flores belas pantaneiras caem
E se espraiam pelo chão,
Pétalas amarelas e cor-de-rosas,
Jeito matuto tem esse poeta,
Canta ele e canta os pássaros,
Na verdadeira obra de arte,
Grita no banhado das espigueiras,
Bolinhas de colar artesanal,
Colonhão na beira da estrada,
Canta o pardal e o bem-te-vi,
No retrato do curral,
Cerca de tábuas escuras,
O óleo queimado é a tinta dos caboclos do mato,
Palanque na parte central do grande mangueirão,
Ahoooooo abolição,
Caba não para eu não entrar em erupção,
O relinchado do alazão é um torpedo aos olhos de um boiadeiro,
O berrante segue adiante chamando a boiada para vacinação,
Berra o boi , berra a manada,
Que ecoa levantando a poeira do chão
Bezerrada mama que parecem pequenos leitões,
Apartam-se das mães para ter uma nova comunhão,
A boiada vai caminhando como formigueiro no paredão,
A filha do vizinho se encantou,
Com o sapateado das patas do meu redomão,
E lançou á mim um desafio,
Se trouxeres esse potro aqui para eu cavalgar,
De brinde te dou eu,
E pode levar também,
O meu coração.....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Terra abençoada.


Tombando terra,
Lavrada, ficou,
Mecanizando terra,
Plaina ficou,
Adubando terra,
Fértil ficou,
Me vi como um aparador de borboletas,
Na vista clara,
Uma imagem colorida , nítida e escancarada,
Meus tempos de infância,
Eram muitas Frutas plantadas,
Após anos,
As flores e seus compassos,
Foram brotando e murchando,
De repente,
Se formaram limoeiros e Laranjeiras,
Manga e mamão,
Pera e melancia,
Amoras e jabuticabas,
Pomar de fartura,
Cheiro de maçã e na horta visinha,
A tão querida hortelã,
Cerração e chuva,
Sol quente e as aranhas viúvas,
Fui sim lavrador sinsinhor,
Fui campeiro e fui roceiro,
Caminhoneiro e verdureiro,
Talhei essa estrada,
Rasquei com chicote meu destino,
Na época,
Enxergava pouco como menino,
As neblinas que ja enfrentei,
Liguei o som da buzina menina para não cometer acidentes,
A velha casa de madeira,
Deixei no Sul do estado,
Justa hora,
Do sudeste ao norte,
Me achava cheio de sorte,
Comi jaraqui e tambaqui,
Tucunaré e surubim,
Peixe fresco da Lagoa,
Farinha e matrinchã,
A famosa vilã,
E por final,
Avelã como galã,
Bronziei o colchão que eu deitava,
Quemei na luz que nunca se apagava,
Reboliço da revolução,
Rumo ao serviço,
Arroz com pequi e cambuquira,
Lavei as panelas no rio,
Senti um esboço e um tremendo calafrio,
Fiz um verso formal,
Olhei para mim mesmo e falei,
Vou voar,
E nem sei para onde irei,
Caso eu não venha cair,
Voltarei e pousarei,
Mas antes de terminar essa jornada façanha,
Essa terra e essa vida,
Para sempre,
Como Poeta,
Eu abençoarei.....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Estranho eu

Não sei de onde vem
nem os conheço bem
mas sei, estão aqui
estão em mim agora.

Jorram em (de) mim
reluzem como cristais
iluminam minh'alma
irradiam minha mente.

Coisa mais estranha
não há como explicar
não me entenderiam
jamais entenderiam.

Mortal fora de órbita
é o que sou agora
anormal para outros
ditos normais mortais.

Caio em descompasso
quase desisto in'versos
mas recomponho-me
e poetizo com gana.

Descubro-me felina
forte, sou coragem
viva, forte me refaço
sou poesia agora.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Distopia condenada.



Obstrui um poema,
E fui causando um colapso nas vozes fugazes,
Uma Distopia condenada,
Lugares de extremas opressões,
Fucei até achar uma saída,
Mas vi que a caverna que estão cavando é profunda demais,
Não há quem entre,
Se entrarem vão se perder,
A localização é embaçada, perdida e hereditária,
Uma cegueira de devassa tamanha,
Não me privo em citar,
Faz bem e lava a alma,
Estão todos embebedando e sonhando nesse tonel,
Anomalia,
Aí ai ai ai,
Tabuleiro de olheiro,
Branca é essa tão desejada Paz,
Orgãos submersos,
Lacunas rasgadas e infinitas,
Puxando para ter uma queda brutal nessa nossa própria terra bendita,
Chá de chimarrão para acalmar ou fortalecer,
Ou camomila tratada para dormir,
Ou até uma droga qualquer para terminar de explodir,
O imaginário me aborrece,
Me entorpece e me deixa furioso,
Vidas vividas,
Uma delas nem teve ao menos um segundo de vida colosso,
Ah seu Moço,
A picareta é de ponta afiada e desobediente,
Ela fura e ninguém vê,
Matas vindo ao chão,
E predios subindo bem alto com muito prazer,
Já diz o ditado,
O que se faz,
Aqui se paga,
Esse retrato é redondo e não é quadrado,
Talvez não tão distante,
Desesperos e ruínas estão cada vez mais perto,
Sabem lá se nesse tempo terá ao menos uma dose de morfina para nossa dor acalmar,
Se pensarmos bem,
Ja está diante de muitos,
Lamentável é,
Os olhos desses muitos ainda não se abriram,
E eu ainda não sei,
O porque....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠O poeta das poesias.


No mar ondulado em que vivi,
Foi um sertão pantaneiro de coração fértil e bem regado,
Ali nasceu uma família,
Que viviam do seu suor derramado,
Naquele tempo,
Veio em minha imaginação,
E tentei fazer uma canção dedicada,
Buscando em meu mundo de sonhos,
Em uma época cheia de realidades,
As estradas eram turvas,
Mas meu olhar sempre estava aguçado,
No Teatro da vida,
Ainda me lembro,
Nada era e nunca foi premeditado,
Tudo foi ao vivo,
Naquele cenário lindo , alegre e inusitado,
As estrelas guias iam sorrindo,
Pareciam que iam dizendo,
Do seu jeito sereno como garoa fina caindo,
E ao mesmo tempo,
Como um nevoeiro fechado,
Aqueles sorrisos lindos de outrora,
Era de mamãe e papai,
Irmãs ,titias(os) e primos(as) e outras senhoras
Chamado por um destino,
Deixei tudo e fui embora,
Inspirado em minha própria criação,
Fui vivendo e atropelando,
Balançando e caindo,
E levantando quase toda hora,
Sem álcool e sem tequilas,
Em pouco tempo fui aprendendo,
Ser inspirador por dedicação,
Um mero rimador indexado,
Avante em minhas escritas,
Um tropeiro nessa longa estrada,
Varei campos e fazendas,
E vicinais nessa jornada,
Deus sempre em primeiro lugar,
A chinela chiava que até quebrava,
Escolhendo palavras em um alfabeto desconhecido,
Fazia levantar poeiras debaixo de chuvaradas,
Inspirações faceiras,
Heranças de uma infância,
Que trago comigo desde o ventre que nasci,
A luta é batuta,
E o meu coracao é aquebratado,
Sou da terra e sou do ar,
Sou do Mar e desse imenso Sol sagrado,
Não sou indigente,
Sou humano e sou gente,
Que também erra e comete pecados,
Sou do poema,
Sou dessa confraria,
Sou de Deus e sou da lua,
Sou uma vida que está a deriva,
Sou eu mesmo em minha imaginação,
Que inspira no lindo Azul do céu,
Porque foi esse que me deu,
Esse dom de ser,
O poeta das poesias....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠A carta..


Sr carteiro,
Acabei de chegar nessa humilde cidade,
Venho do interior,
Não me pergunte de onde,
Apenas sei que é bem longe desse desconhecido lugar,
Instalou-se sem querer em minha alma,
A maior dor que um boaideiro possa sentir,
Te falo e afirmo,
Derrubei matas,
Criei galinhas e plantei hortas,
Cultivei um paraiso,
De lindas roseiras vistosas,
Flores raras,
E fiz uma casinha,
Embora não tão grande,
Mas para o meu amor,
É mais que aconchegante,
Depois de tudo pronto,
Minha donzela tão bela,
Foi embora e nunca mais voltou,
Ja se faz algum tempo,
Se não falha a memória,
Faz bem mais de dez anos,
Depois desse episódio,
Nunca mais fui como antes.
Eu era um caboclo sonhador,
Cheio de garras e muito trabalhador,
Comigo não havia tristezas,
Era de fazer proezas como um doutor,
Bastava eu semear,
No outro dia ja estava brotando,
Eu era um mestre na arte,
E desculpas se falei demais até aqui,
Apenas pegue esse envelope,
E acelere a postagem o quanto antes,
Eu preciso que ele chegue logo,
Nas mãos de quem está tão distante....



Resposta da carta.

Olá meu querido Poeta Boiadeiro,
Acendeu aqui em mim,
A chama do fogo do amor,
Acabei de ler a sua carta,
E não posso conter as lágrimas que ainda estão derramando,
Ainda me lembro,
Brincavamos debaixo das mangueiras,
Andavamos a cavalo pela grande savana,
Rolavamos no gramado,
E beijavamos como loucos,
Esse lugar que deixei,
Não meço em falar,
Se arrependimento matasse,
Eu ja não estava mais aqui,
Me casei novamente,
Só esperando ser feliz,
Mas o homem que me fez juras de amor,
Jamais soube o que realmente é amar,
Hoje eu vivo triste,
E tenho dois filhos para criar,
Seria uma covardia,
Agora esse moço eu abandonar,
Sei que ainda me amas,
Assim como eu também vos amo,
O nosso amor é eterno,
E esse peso,
Comigo sempre irei carregar,
Te peço perdão por tudo,
E principalmente por te abandonar,
Agora só me resta viver,
Com essa dor que rasga minha carne,
Que nunca irá passar.....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Além das montanhas


Na savana que vai além do horizonte,
Existem montanhas rios e vales,
Penhascos de pura pedra,
Que nem se escalando conseguem chegar neles,
Mas sei,
Do outro lado desse imenso morro alto,
Há um paraíso me esperando,
Vou dar a volta,
Mesmo que eu passe dias para chegar,
Lá,
Vou fazer tudo diferente,
Vou andar vou caminhar,
Vou dormir beijando a lua,
E vou olhar para o Sol,
E nele me contemplar,
Vivi anos por viver,
Estava preso trancafiado,
Não sei de fato o que eu fiz,
Para tudo isso merecer,
Ainda creio,
Que tudo vai mudar,
Não sei o dia certo,
Mas sei que esses sonhos,
Eu irei realizar.....



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

Anda logo filho, tenha paciência!
Pois a paciência é uma virtude que não tenho e quero que você me supere.

Inserida por ian_melo

⁠Há dias em que precisamos está atentos, para não deixarmos destroços para trás... Sim, é necessário ter certo cuidado, porque mesmo despedaçados, ainda precisamos de nós. Afinal, juntar cada um desses pedaços, fazer remendos, bater a poeira, colocar o sorriso no rosto e seguir, ainda é a melhor opção.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Foi vislumbre desde o início
Deslumbre quando luz se fez
Porém, nunca foi concreto.

BMelo✍️

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Quando eu agir contigo; não pense,
apenas sinta; deixe que eu te fale
te fazendo sentir; se der saudades,
volte pelo mesmo caminho, sem
precisar fazer ninho.

⁠Vida que finda

Hoje estive chorosa
Meus olhos ficaram úmidos
Enquanto olhava para o céu
Ele estava tão azul
Tão calmo, sereno
Agradeci pela graça da vida
Mas senti profundamente
Por aquela vida que logo se vai.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Gritos da alma

De maneira profana e ardilosa agora meu espírito clama
Não se sabe ao certo o que ele deseja, mas eu choro
Choro desconsoladamente, o choro dos não compreendidos
Sofro por está colhendo os frutos amargos da minha pior colheita
Onde estarão aquelas mãos que sempre me confortam
Onde posso encontrar o abraço do consolador de outrora
Sinto-me tão só, tão perdida, desprovida de sonhos e esperanças
Seria eu agora incapaz de reerguer-me, de superar com sempre fiz?
Por onde vaga meu espírito que agora perde-se de mim?
O que pensar agora, se estou a vagar, prisioneira de meus próprios medos?
Como posso eu agora ser liberta da escuridão que me invade?
Minha mente escureceu-se, minh’alma gélida, meu espírito...
Seria a morte em mim, nesta sensação de terror que me domina?
Oh, minha paz....! Dói não sentir mais a brisa no rosto!
Os suspiros cada vez mais distantes, mais ausentes, só silêncio
Um silêncio que não traz paz, um siLêncio de terrível desespero
É este o silêncio que trago dentro de mim agora, desalador
Quero ainda gritar, mas nada consigo, nada consigo sussurrar
Que pavor terrível! Que angústia! Deus! Eu consigo pensar...
Deus! Eu clamo a Tua misericórdia... é o que penso agora...
Um toque suave... o ar entra em meus pulmões, alívio!
Sinto uma brisa a me tocar, uma boa sensação me invade
Respiração profunda e suave, um sussurro: _você esta viva!
Sinto-me outra vez, meu espírito voltou e eu estou bem.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Devaneios em mim

É certo que tentei falar,
tentei falar com a lua,
mas ela, tão longe,
... pôde ouvir não.

Tentei alcançar uma estrela,
dessas que vivem ainda,
mas ela, tão longe,
... pôde ouvir não.

Tentei acompanhar o riacho,
mas tanto ele corria...
que não pôde ouvir não.

Tentei falar ao passarinho,
mas ele tanto cantava,
que não pôde ouvir não.

Então falei para mim,
falei, ouvi e parei...
então percebi, senti
sorri... estou aqui.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Astúcia

Ela chegou sorrateira
De repente, eu sofri
E quando pensou
Que havia vencido
Eu a peguei...
Dei-lhe um beijo
Ela sorriu...
E o que era tristeza
Passarinho virou.

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Resolvi dedicar meus versos

Aos amigos
Conhecidos
Colegas
Amores

As pessoas
Aos corações.

Inserida por barbaramelosiqueira