Padre Fabio de Melo Cultivo
Existem pessoas que são o centro de minha ATENÇÃO e o centro de minha MÁ INTENÇÃO: Quem você deseja ser?
Quem consegui decifrar os códigos secretos do Destino, é capaz de entender qualquer mensagem enviada Dele.
Ninguém briga pelos túmulos do cemitério. Qual o mais bem localizado, na sombra, de frente pra rua, pro nascente, embaixo de uma árvore, na frente, atrás, no meio. Vaidade inútil, aliás, a última. Plantadas na terra, choro de praxe, por conveniência, alguns elogios, meditação sobre a transitoriedade, fragilidade, da vida, só na hora, depois, tchau. O sol não deixará de brilhar por causa de tu, seu lugar sera facilmente ocupado, disfarçado alivio até pra alguns, até, pode crer. Uma vaga de emprego a mais, mais comida sobrando, um a menos. Nem Tomaz edison que inventou a lâmpada elétrica, nem Santos Dummont o avião, nem um artista famoso de televisão, irão ser lembrado toda hora, chorarão todo dia, não viverão sem, fez falta por causa disso. Quanto mais um reles palito da caixa de fósforo, ínfimo grão de areia entre um milhão, mais um cidadão.
Certas Felicidades para serem PRESERVADAS, deveriam manter-se em SEGREDO. O ser humano não resiste a tentação perigosa de, lá no fundo, envaidecer-se em mostrar que está feliz para o outro, quando deveria OCULTAR esse segredo.
Onde teus inimigos pensam que poderão te "matar", é exatamente ali em que eles irão "MORRER".
Agosto de 2020
Quem não fala (cala)
Quem tem medo de falar o que pensa
Sabe que o silêncio não compensa
Cala o pensamento e o encarcera
Apenas para reprimir o que não dissera
Por outro lado, quem fala sem saber bem
Fala como se não dissesse nada a ninguém
Deixa sair o que nao foi capaz de reprimir
E sente pouco por não saber, de verdade, sentir
Era uma segunda-feira
Como ontem também tinha sido
E aos pés da castanheira
Um antigo desconhecido
Murmurava frases indecifráveis
Que julgaram ser engano
Mas em suas notas memoráveis
O legado de um velho cigano
Num quarto de mofo e pó
Prenunciava o começo e fim
Das derrotas de um homem só
Aos desvarios de um milhar de festins
E mesmo as cartas centenárias
Não teriam previsto as brigas
Das tardes de costura ordinárias
Ao fim consumado em formigas
Se nem daquela que foi a mais bela
Puderam compreender os romances
Na piedade, na nobreza e na guerra
Ao vento que não relega outra chance
Tava assistindo ainda a pouco o programa Persona em Foco da TV Cultura com o ator Edson Capri que ao ser rememorado sobre um interessante episódio ocorrido aqui, no tradicional espetáculo de Fazenda Nova, Pernambuco, da Paixão de Cristo, lembro disso, em que ele interpretou personagem principal e precisou fazer uns exames de rotina para emagrecer, perder uns quilinhos e uma discreta barriguinha para se parecer mais, uma lipoaspiração, e descobriram, sem querer, que ele tinha um câncer instalado no pulmão e grande conforme ele mesmo salientou; forçando-o a se submeter com urgência a outra cirurgia mais séria, o que não impediu de atuar na ocasião, apesar de... Posteriormente, uma repórter da revista Veja, entrevistando-o, lembrou a curiosa "coincidência" e disse que o Cristo tinha lhe salvado, então! Ele contrariou-a e disse que não, Cristo tem outras pessoas mais importantes pra se preocupar, o que lhe salvou foi o teatro. Não ocorre ao famoso artista que não era um teatro qualquer, convencional, entre quatro paredes, era o maior teatro ao ar livre do mundo, veio lá do Sul pra cá e que ele só fez a cirurgia por causa do personagem específico da sagrada encenação que resultou, casualmente, na descoberta da silenciosa e traiçoeira doença, se não ficaria sem saber. Agradeça ele, eternamente ao personagem do Cristo, sim! No mínimo deve ser um ateu.
Então aquela senhora sempre animada, sorridente, com uma risada gostosa, gentil e educada, sempre calma, semblante sereno, atenciosa e prestativa, de fala mansa, diziam que ela não era assim não, foi depois que teve meningite, ficou abestalhada. Não sei, não conheço ela desse tempo, sempre conheci assim, pra mim era uma ótima pessoa! Na hora que largavagamos do trabalho, dava dinheiro, roupas, confeitos a uns meninos da favela parecendo uma madre Tereza de Calcutá versão loura. E era tia pra lá, tia pra cá, os colegas do ônibus fornecido pela empresa pra levar os funcionários pra casa, devido a periculosidade da área, fugir deles, dessa comunidade de noiados. Alguns ficavam arretados que ela parava pra dar atenção aos meninos que se agrupavam aí redor, impedindo que ela subisse, um colega ate disse, morador do centro: "- A gente querendo ir embora e essa abestalhada agarrada com esses cheira colas."
Deve ter mudado mesmo depois de doente ao se ver-se numa cama de hospital, tudo branco, neutro, sem cor, a vida em suspenso, só luzes, as luzes das maquinas, gente entrando e saindo também de branco. A sala fria do ar condicionado, ela deitada olhando o teto, advinha? Também branco. Só variando de cor de dia, na paisagem da janela, o céu azul, entrecortado por nuvens passando e pássaros voando, um deve ter pousado na janela, imagino, parecendo zombar dela e ela no leito com todo tempo do mundo para repensar certas coisas.
Conheci um velho ateu que todo final de tarde, ao sair do trabalho, era jornaleiro, costumava catar resto de comida, entranhas de galinha, etc. no lixo, juntava para dar a uns bichinhos de ruas, gatos e cães vira-latas. Os animaizinhos já sabiam, quando lhe viam, já saiam seguindo em fila indiana, parecendo um Francisco de Assis moderno. Num dia de festa junina, eu tava perto e vi, ele os alimentando, alguns rapazes, zombeteiramente, as gargalhadas, jogaram uma bomba e foi bicho pra tudo que é lado a correr. Ele olhou pra mim e comentou, desanimado: - Pra que fizeram isso. Disse que quando mais moço trabalhava numa fazenda e costumava entrar mato a dentro e pegar coisas comestíveis para os cavalos do dono da fazenda, que não tinha pedido a ele, nem nada, fazia por sua conta mesmo. O incrédulo senhor era autentico, fazia aquilo porque o satisfazia de certa forma, apenas lhe aprazia, achava bom.
Sobre essa brincadeira criminosa do bullying. Lembrei de um episódio acontecido quando eu era menino o dos Ricardos. Um deles , inclusive, totalmente careca de nascenca, a personificação do bullying, mas, mesmo assim não se tocava, mas, não é neles que eu quero me deter, havia a Margarida a bulinada. Pois bem na hora que a professora Silvia saiu da sala para ir ao banheiro ficaram mexendo com essa moça se aproveitando da ausência da mestra, subitamente Margarida que não era de agora que sofria o assedio moral (outra expressao que nao existia na epoca) levantou-se da cadeira desesperada, pegou a garrafinha de K'suco de sua lancherinha, e começou a sacudir neles aos gritos e prantos e foi K'suco pra tudo que é lado, inclusive no quadro negro, manchando-o. Foi bem nessa hora que dona Silvia chegou e perguntou, assustada, parada na porta: "- Quer isso Margarida!" Margarida explicou incontida: " - Foi por causa deles" apontando pros Ricardos. Dona Silvia disse, pra minha surpresa, com rispidez: - "Margarida! Pegue um balde no banheiro, encha d'agua, traga um pano e limpe o quadro, agora!" E assim ela o fez na frente de todos e ainda teve de presenciar dona Silvia passar a mão na cabeça dos anjinhos Ricardos , condenando-a: "Ela que não sabe brincar!" Era a mentalidade da época. Achei certo não. Foi assim que geraram o terrorista de Realenfo e os assassinos de Suzano, pegaram em bomba! Ou como se diz, popularnente: "a desgraca de um doido é outro doido na porta". Alguns disseram a TV depois que era por um motivo fútil, que não era pra tanto, que todo mundo passou por esse tipo de coisa e nao sairam matando, mas, cada um reage de uma maneira, e vamos ver o tipo de brincadeiras sofridas, sem querer justicar, logicamente.
Quando lhe perguntarem como estas?
Responda graças a mim Que sigo a Deus.
E não graças a Deus.
Por que depende primeiramente das minhas atitudes perante ao senhor.
A vida não é fácil eu sei e você também sabe.
Todos os dias desejamos ter poderes de poder voltar no passado e consertar os erros e assim mudar nosso presente.
Mas será que seria a coisa certa a se fazer?
Não soubemos.
O que eu sei e você também sabe é que devemos fazer as coisas certas de agora em diante.
Para que não sejamos sombra de um passado no presente cheio de mágoas e arrependimentos dos amigos, dos pais, de amores que não demos valor e que não amemos.
Sempre que duvidar de sua sabedoria. Olhe para a sua frente e veja que tem uma fila de pessoas mais sabias que você. E ao mesmo tempo olhe para trás e verá que a fila esta muito maior.
São tantas palavras que escrevo e não tem sentido nenhum para você. Já você apenas só uma palavra que me diz tanto para mim.
A melhor frase não é aquele escrita sem sentimentos em função de uma boa conotação. Mas sim uma frase onde o coração busca imagens de rostos para compor o seu sentimento.
Agora sei o porque do Sol brilha mais forte pela manhã.
É por que ele esta tentando competir com o seu brilho natural antes que você acorde.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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