Padre Fabio de Melo Cultivo
Mesmo indo reflito que fico,
pois estando aqui sei que de mim
não irás partir, e como em ti
nunca estive, estou indo...
Minha vida são caixas e caixas de palavras empilhadas, mais do que imagens mudas que provocam especulações com o quê particular de quem às formula.
Na ameaça da perda,
o peso da contrariedade
torna-se uma pena que a
brisa de amor sopra; nada é
mais vital a amante do que o amor.
Duo de pensamentos,
talvez dispares, talvez
buscando telepatia; e
uma única certeza,
eles tem ligação.
Não preciso da anuência
do alvo de amor para
amá-lo; minha carência
não é de amor, minha
carência é de amar.
Um belo dia...
Um belo dia...
Há alguns tempos atrás....
Já faz quase 20 anos...
Uma semente foi plantada...
Dois corpos se estremeceu
Os passarinhos...
Faziam parte da orquestra...
Gorjearam com alegria...
Anunciava ali...
Um amor de vendaval...
Após o mês de Carnaval...
O ato aconteceu
As nuvens se armaram nos céus...
Cobria o telhado de um encontro...
O céu se abriu....
Os pássaros cantavam na colina...
No geral....
Ninguém nessa época sofreu....
O sol que cobria de amor....
O nosso passado morreu
Ainda me recordo....
Daquela grande decisão....
Eu não queria mais ser....
O Mestre da ilusão....
Ser chefe pra mim....
É ancorar nos braços da minha amada...
Mas o que faltou....
Algo me desiludiu....
Os anos se passaram....
Deus me chamava...
"Vem cumprir sua missão"...
Foi por vontade própria....
Deixei a morte de lado....
Me fiz de homem da paz...
E esqueci toda perturbação...
Com essa atitude....
As trevas ficou abalada....
Todo lamento esqueci....
Agora...
Me vejo no destino certo...
Por ser assim....
Não roubei meu tempo perdido....
Sou de fato brasileiro....
Saudades foi um tom...
Colorido e em minha alma hospitaleira...
Não sei se meu nome ficará na história...
Se ficar...
Que seja então uma recordação
Seu sorriso me cativou....
Essa vitória não é só sua....
Ela é também minha...
Aos teus beijos me entreguei....
Não paguei aluguel....
E muito menos deixei um calção...
Com sabedoria estamos aqui...
Seremos agora a revolução...
Depois disso tudo...
Somos a própria dominação....
Pegue também aqui...
Segure firme em minhas mãos....
O teu doutor voltou....
Dois corações unidos....
Deus por sua caridade...
Amparou esse casal....
Somos nós...
Eu e tu....
Nossos braços são fortes...
Vamos viver em paz...
E pra toda nossa eternidade
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Encontro-me numa fase, em que poucascoisas me surpreendem. Meus limites já não são problemas, diferenças são energéticos e incertezas são afrodisíacas."
"Quando entendemos o sentido da nossa existência, passamos a observar e entender melhor os outros. Então percebemos que muitos são amargos, infelizes, invejosos e maldosos exatamente por não saberem o sentido da própria existência. Não sabem quem são, de onde vieram, muito menos para onde vão... simples assim!"
Meus versos pra ti.
Na realeza de um escrevinhar meu...
Pra ti...
Dedilhei um acorde...
No verso declamado...
Chorei e senti...
Dediquei as flores...
Dediquei todos os meus amores...
O ponteiro marcava horas..
Meus gritos eram de profundo silêncio...
Rabisquei os quadros...
As folhas se emergiram...
Deixei tudo em alto relevo...
Do azul ao marfim...
Cor de rosa e odores de jasmim...
Na parte em branco...
Fiz seu rosto reluzir....
Torturei meus sentimentos...
Tive afago...
Não fui em busca do gole e do trago...
Vasculhei nas lacunas...
Fui buscando as melhores palavras...
Para ti dedicar e compor essa poesia...
Invadi o meus tímpanos....
Ouvi sua voz me aclamar...
Catei o pôr do sol...
Fui no oeste do seu calor...
Contei ao mundo...
Oeanos e rios...
E da altura que eu estava...
Me joguei do penhasco litorâneo...
Me oferecendo pra ti...
Tu...
Oh mulher...
Mãe e companheira...
Adestrei meu verso mal criado...
Acalmei os ventos...
Silênciei a garoa...
Calei a voz do vulcão ativo...
Desativei minha escrita mal elaborada...
Oh vida..
Uma vida de gratidão...
Sem sogregador...
Com temor...
O semáforo abriu...
Passei por vales e campinas...
No alto da serra...
Senti a neblina...
O orvalho que caiu...
Regou nossa paz...
E de ti...
E de mim...
Expulsei...
Nossa terna e dolorosa solidão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Quando amamos de verdade, somos capazes até de renunciar em nome da felicidade do outro...
se assim não for, pode ser apenas egoísmo!"
