Padre Fabio de Melo Coragem
Chicotadas.
Chicotadas...?
Foram muitas...
Magoado...
Vai corroendo na tristeza...
O que resta agora é me curar....
Revidar o que me fizeram...?
Eu não posso....
Magoar muito menos....
Só acho que sou humano....
E um pedacinho do céu eu mereço....
Até onde irei aguentar...?
Eu não sei...
Mas vou caminhando...
Fazendo Bonito ou feio....
Vou tentando apenas...
Não errar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Desejos.
Aqui no meu silêncio....
Quieto em minha varanda...
Na janela...
Apenas uma grade de ferro que me faz prisioneiro...
E um portão com cadeados que me segura....
Na calada da tarde...
O Sol se faz presente...
Raios coloridos espalham ao além...
E eu....
Mesmo quieto...
Sinto o perfume doce no ar....
Embriagado....
Deito em minha Rede....
E sinto a paz exalar...
Algo muito doce me faz salivar....
Deitado em meu ninho...
E me ponho a chorar...
Calor aquecido do sol...
Mas nada adianta...
Se não tenho aquilo que sonho...
A Alma fica trêmula desejando um horizonte...
Desejo que invade meus instintos e me faz até adoecer...
Coração ferido...
Maltratado segue em seu pulsar...
O que me enlouquece eu não sei...
No balcão...
Ou no chão....
Cheio de erros e razões...
E assim sofro eu...
Querendo escrever...
A próxima inspiração...
Enlouquecido....
Com o coração na mão...
Fico ocioso...
Querendo terminar uma escrita...
Para começar outra de imediato...
E fico Jogado....
Como lixo no chão....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Aqui começa uma arte.
Onde termina ?
Eu não sei.
Tenho uma vida de Poeta.
Entre as Rimas,Trovas e Versos.
Aqui vai um abraço meu.
Não busco talento.
Vivo os meus momentos.
Digo com profundo sentimento.
Viajo com as poesias.
Durmo com os poemas.
Eternizo dentro de mim.
Os dias que vivo
Envernizo meus versos.
Sigo só mais um pouquinho.
Dando um pequeno polimento.
Nessa atitude de Poeta que sou.
Falo com todo Respeito.
Nesse tipo de literatura.
Cada um com sua Bravura.
E no fechar dessa inspiração.
Desejo apenas um mundo melhor.
Vou vivendo de paz com vida.
Com esse meu segmento.
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Embriagado.
Um pedacinho do céu...
Um cenário para repousar...
Vestido de inspiração...
Relembro o que não comecei em outrora...
E me ponho á chorar...
Na prateleira...
Um livro fechado...
Amargas horas...
Um perfume no ar...
Quando a gente sente..
Quando a gente erra...
Em um futuro desconhecido...
Talvez venhamos nunca mais errar...
Qualquer coisa que afaga...
Já é motivo para não dormir...
Na parede...
Um retrato...
No teto de meu quarto...
Estrelas reluzentes me ajudam a pensar...
Aquela garrafa vazia...
Foi do vinho que bebi...
Agora...
Estou embriagado..
Por alguns momentos...
Tive a impressão...
Que nunca mais...
Me permitiria....
Nesse céu imenso...
Voltar á Voar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Fábrica de poemas
Decidi na vida...
Montar uma fábrica de poemas...
Cheio de ideias...
Cheio de imaginaçôes...
Agulhas e tecidos..
Tintas e frascos...
Não poderiam faltar...
Seriam para tecer e colorir....
Montar e embalar...
Nas ruas vaguei....
E nelas peguei chuvas e escorreguei....
Mas não sabia nem se quer...
Comprar....
Na fraqueza...
Consegui reconstruir...
Nas injúrias...
Pisei no chão e respirei....
Adormecido e atordoado...
Sonhei....
Ao acordar....
Minha fábrica eu montei....
Torturei a pobreza...
Torturei a fome...
Torturei a sede e desmaiei....
Apenas eu...
Sabia que não podia ficar....
Ainda no chão....
Vi o Sol....
Na tecelagem usei agulhas...
Os tecidos...
Eu os colori....
Junto á Luz....
Coloquei para secar....
Nas embalagens...
Colei etiquetas....
Na minha linha de montagem...
Ainda são poucas as poesias...
Mas bem guardadas sei que estão...
Estou assim ainda...
Em evolução...
Quem sabe um dia...
Irei eu automatizar minha produção...
Em um futuro próximo...
Vou aprender mais....
Criarei uma alta tecnologia....
Com estilo....
Em automação....
Vou seguindo devagar...
Sei que não posso demais avançar...
Na longa estrada...
Ainda terei muita inspiração....
Desistir...
É uma palavra que ainda não sei o total significado....
E o que me disseram por aí....
Ela não é boa não....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ciúmes.
Eu..
Gostaria de explicar...
Também queria entender...
Existem sentimentos bons e ruins...
E cada um deles contém uma dose de veneno ou de gotas milagrosas...
Cada um com o seu real sabor...
Mel , fel e pimenta...
E como não posso deixar de lado...
Diria também...
Contém fogo que abrasa...
Sabores e dissabores...
E cada um com certo preço e peso..
E alguns causadores de horrores...
Alegria e dor...
Medo e pavor...
Odio e rancor...
Ah seu Doutor...
O sabor do CIÚMES' é letal...
Faz mal e causa um imenso vendaval...
Muitas vezes é melhor um soco na cara..
Do que conviver com essa pedra afiada...
Pior...
É tudo automático...
Causa tristeza e pobreza até no nervo ciático...
Credo em Cruz...
Oh luz que me conduz...
Por trás dele a inveja vem acompanhada...
Cria braços e buracos infindáveis...
Vem o ódio que predomina...
De carona vem raiva sem proteína...
Tramas e traumas...
E para sarar leva tempo...
Haja também morfina...
Saborosa é a vida sem esses temperos...
Uma mistura de paz com doce de leite...
Não tem quem aceite...
Reciclar diariamente é preciso...
Pois os danos são notáveis...
Cadê oh meu Deus...
Cadê...
Mais o que me chama a atenção...
Tudo bem...
Todos podemos sentir isso...
Todos...
Porém...
Milhões de pessoas fazem questão de alimentar sentimentos que não nos convém...
Ja vi perfeito virar louco...
Ja vi homens e mulheres perderem suas sanidades...
Ja vi crianças se matarem...
E multidões entrarem em erupções...
Tudo porque...?
Simples...
Falta de amor puro e perdão...
E ainda acham que são as melhores...
Mas na verdade....
É apenas vidas vazias que vivem em colapsos e em vão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Cartola
Com a cartola na cabeça,
Sonhei alto,
Voei e esqueci o coelho,
Nos vôos frenéticos que eu ja fiz,
Antes de decolar , eu os colori,
Na pedra bruta ficou marcado,
Aterrissei e aprendi,
Que cartolas é pros fracos,
O momento é esse aqui,
Porque o depois,
Pode não mais existir.
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Observador Poético.
Em meus olhos...
Na minha alma...
Em meus tímpanos...
Em meus murmúrios...
Em meus pensamentos...
Tudo em mim...
Ah um imenso olhar de um observador poético...
Trago comigo...
Rasgaduras de algumas dores...
Rachaduras de alguns amores...
Fechaduras de tantos horrores...
Entre os espinhos e flores...
Também vivo em clamores...
Tralhei por essa vida...
Estradas...
Pintei por essa vida...
Linhas...
Manchei por essa vida...
Uma tecelagem...
E pelos mares...
Afundei barcos e canoas...
Voltei...
Escrevi...
Tentei ler o que deixei marcado...
Tentei achar os erros...
E na labuta me encontrei...
Achar ruim...
Jamais...
Não posso me dar o luxo de reclamar...
Agradecer...
Torna-se a vida mais eficaz...
Abrir a boca para citar...
Não...
O que posso...
É tentar quebrar as cordas do violão..
Mesmo faltando uma ou duas das cordas...
Posso fazer um refrão...
Do alfabeto informatizado...
Coletei e investi nas frases mais bonitas...
Umas encantadoras...
Outras não tão coloridas...
Injúrias...
Pensei nelas e amaldiçoei
E disse...
Vá pra bem longe de mim...
Do verde que tu me entregas...
Meus bois ja comeram o capim...
Do amarelo faço nascer e brilhar o Sol...
O azul me encanta e vem do céu...
Reflete no mar e envaidece...
A tardinha enaltece...
Das minhas preces clamadas...
Pedi a Deus o pão e o perdão...
Assim...
Meu instinto poético...
Termina mais essa canção...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Irônia da vida
É um bimestre muito irônico...
Já se passou quase sessenta dias...
Damos inicio á mais um mês
E eu estou aqui...
Olhando pela minha janela...
Observando a chuva que cai lá fora...
Serenamente o vento sopra...
Fazendo as gotas baterem em minha face...
Lavando as córneas dos meus olhos...
Conforme limpas vão ficando...
Reflito junto aos dias que virão...
Prossigo...
E de grafite em mãos...
Outorguei o artigo...
Da visão do meu céu aberto...
Veredas e verdades...
Atinge-me com um sentimento de raridade...
Paixão...
Conforme está outorgado...
Carimbado e reconhecido...
Testemunhas ainda falarão...
Desse impresso em alta definição...
Glamour...
Não...
Apenas um frasco vazio que fica...
Do covid que mata e faz seres humanos chorarem...
A imprensa alimenta o medo...
Fortalecendo esee vírus vilão...
Já se foram tantas vidas...
E ainda irão outras...
O que posso fazer...?
Virar a página...?
Escrever na parede...?
Ou ajoelhar aos céus....
E clamar para esse mundo não entrar em uma erupção...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Bolo de milho
Hoje eu acordei,
Lavei as remelas dos olhos que durante a noite maquiaram meu olhar,
Fiz café e cavalguei,
Coloquei uma frase onde ontem tinha esquecido,
Encarei os fatos e percebi
Que a roça é farta.
Me inspirei em um milharal,
Pensei,
Aos olhos de muitos animais,
É um alimento diamantado,
Aos olhos das aves,
É ouro de alto quilate,
Entre um pensamento e outro,
Coletando o leite da espiga,
Ralando e temperando,
Foi aí que vi,
Um roçado de milho.
E aos olhos e nas mãos de um poeta,
Criou-se uma poesia,
E no glamour dessa inspiração,
Tornou-se um bolo,
Feito a mão,
Com sabor puro de sertão.
Autor:Ricardo Melo,
O Poeta que Voa.
Tela.
A tela vazia se fecha,
Agracio-me em um sorriso,
Nenhum doce é capaz,
De substituir um semblante de alma quieta e serena,
E as lágrimas servem para lavar e polir,
Um coração que se apraz.
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Lágrimas
Me perguntaram o significado das lágrimas...
Respondi eu:
- É uma dor que não se explica...
São terrores que se misturam com pavores...
Entre as lacunas e vales..
São antídotos para chegar até o amor...
Enfatizo que são mais que águas que jorram...
Afirmo e reafirmo...
São águas que brotam de uma mina desconhecida...
São argumentos de ódios que dilaceram a alma e causam muitos calafrios e calores...
São as poesias que ainda não viram um poema...
São os poemas que ainda não viram uma poesia...
É uma esperança que está a espera e que ainda demora...
São sonhos que ainda não se conquistaram...
São as conquistas que chegam de um modo diferente em um coração que tanto planejou...
É a chegada de uma nova vida...
É o fim de uma vida que dormiu e nunca mais acordou...
É a falta de um carinho...
É o beijo que foi dado e quem recebeu não gostou...
É a armadilha nos olhos de muitos...
É proteina na boca de quem a desejou...
É a decoração de uma novela romântica...
É um roteiro que ainda está em análise bem guardado e fechado..
É uma dor que não é criativa e que não tem remédio que possa curar...
É uma dor nos nervos ciáticos...
É a mais que absoluta certeza...
É aquilo que nossa mente não maquinou..
E se maquinou vieram os espinhos...
Que agora chora em busca de alívio imediato...
É o tempo que parou por falta do vento...
É o desastre na alma de quem só pensou...
As lágrimas possuem elevadíssimos temperos...
Sem cortesia...
Falo delas e não abrevio...
E muito menos nao aprecio...
É mais que um coração machucado...
Que teve sonhos e foram quebrados...
E tudo virou ilusão...
É esperar de muitos o que nunca terá...
E a escada é longa e bem aclivada...
E alívio só tem...
Para quem vive dentro de uma imensa razão...
Quando elas escorrem pela face...
Lavam e sangram no cerebro dos fracos...
Não são apenas lágrimas de uma triste canção...
Existem muitos tipos de lágrimas...
Elevo-me nessa argola senhora..
Balbuciar entre rios...
Afogar nos mares...
Fatos podem acontecer...
Mas chorar pela dor é uma escolha...
Chorar de alegria também...
Porém...
Chorar ou não chorar...
É mais que uma escolha, é opção....
Nas Partidas da vida...
Existem olhos que ainda não secaram suas fontes...
Se misturam com a saudade...
Se devoram e deliram dentro de um abrigo...
Buscando consolo onde não tem...
As vértebras do corpo se retraem...
Causando falhas no sistema neurológico...
E nas estreladas fontes do céu...
O espírito de Deus é o único...
Que pode lapidar e purificar esse trem...
Amém!...
Uma lágrima pura e adocicada...
Nada mais e nada menos..
Para uns...
Servem para lavar a alma...
Para muitos servem para regar os caminhos.
Para outros servem para apagar os rastros deixados e manchados...
E para muitos.
Sevem apenas para polir as córneas do olhar...
Quem chorou por falta de uma folha verde..
Esperou até pernoitar...
E ainda está na espera de um milagre...
Que nessa inspiração....
Como poeta não posso eu jamais detalhar...
Devido eu ter chorado tanto..
Nem sei de fato...
Com detalhes isso tudo explicar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Fabricador de poemas.
Sou pai...
Sou esposo...
Sou fabricador de poemas..
Sou fazedor...
No mundo da escrita não sou o fundador...
Sou um agente democrático...
E vou pela vida fabricando inspirações...
Nessa minha produção...
Existem vários fatores...
E como observador sou também um feitor...
Produtor e encorajador...
Meu trabalho é olhar...
E com esse meu modo único de ser....
Me transformo em um escritor...
Trabalhador de tarimba...
Roceiro , boiadeiro e caminhoneiro...
Sou filho de lavrador...
Busco palavras e crio frases...
Edifico textos e produzo o que vem em minhas imaginações...
Nesse cortejo...
Não sou o único criador
Estabeleço regras em mim...
Sou iniciante e também experiente...
Tenho produção própria...
E não preciso de professor...
Instinto de ave voadora...
Meu olhar é altamente aguçado...
Pelos vales e pelas trilhas...
Sou um tremendo participador...
Nas rasuras que faço...
Vou usando o apagador...
E minha voz se cala...
Porque sou um pássaro voador...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Fotografia.
Fotografar é isso:
- É gravar e memorizar,
Devemos fitar o melhor ângulo.
Trazer na imagem
a revelação que mostra suas belezas,
E guardar no olhar o que se esconde.
Produzir é arte,
E filmar é registrar o momento que se faz.
Tornando-se terno e eterno,
De um mundo interno escondido.
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Minha maior inspiração.
Algo forte me inspira...
Aliás,
Tudo em meus olhos é inspiração,
Mas uma é maior que todas,
Jesus,
O Rei da salvação....
Não é uma simples ação,
E algo que vem,
Lá do fundo do meu coração....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Consolos e desgostos.
Nos consolos me dado,
Atento e utópico
Tristezas e inverdades,
Chora a ira,
Zomba o amor,
Existem defeitos que são certos,
Existem perfeitos que são condenados,
Extremas ativez,
E com o rasgo da palavra,
Tudo se faz e desfaz,
São alentos de momentos,
Momentos de tormentos,
Esquemas montados,
Fora de um real talento,
Estupidez,
Ternas entranhas,
Que sobem até as montanhas,
Das ignorâncias incertas,
Onde as certas se foram,
De um choro manifestado,
Que desabilita a pureza da alma,
Emplacando e severidade,
Na mais obscura e clara maldade...
Excessiva é essa navalha,
Diferente do gume que corta e retalha,
Uma ou mais vezes,
Habituados confiscos,
Geram-se quem é realmente de tamanha qualidade,
Ditos inúteis,
Fazem o homem e a mulher saírem da honestidade,
Apreciadas paciências,
Criam-se também um pouco de demência,
Flauteios alheios,
Sopram em bocas que não sabem as mais belas notas musicais,
Desgosto do ocaso da vida.
Trazendo leituras,
Sem juras em almas inquietas e
famintas,
E nuncam se satisfaz....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Perguntas e respostas
Perguntas e respostas,
Que jamais teremos.
E se houvessem,
Nunca seriam de fato convincentes,
Posso perguntar?...
Após a chegada do covid
Cadê as mortes por dengue?..
Cadê as mortes por febre amarela?..
Cadê as mortes causadas pelo tal chikungunya?...
Cadê as mortes causadas pelo tal Zica Vírus?...
O covid matou até os mosquitos?...
Cadê as mortes por derrames?..
Cadê as mortes por pneumonias?...
Cadê as mortes por insuficiências?..
Sejam lá elas,
Renais,
Vendavais,
Hereditárias,
Daqueles que cairam nas fornalhas,
Cadê as mortes por overdoses e
Tuberculoses?...
Daqueles que morreram de tanto comer nozes?...
As de artrites?..
Laringites?...
Faringites?...
Sinusites?...
Rinites?...
Bronquites?
Arrebites?
Preguicites?...
Estranho!
Só vejo falta de apetite,
E fizeram o convite,
Pior,
Aceitaram,
E tudo causou um extremo excesso de palpites,
Cadê?...
Cadê?...
Cadê?...
Cadê?...
Há!..
Não sabem?...
Que pena...
Mas quem sabe não quer dizer, não é?!
Mas Deus sabe...
E um dia ele vai falar...
Espero não está aqui....
Para essa cena presenciar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Palco cortinado.
Entre as papeletas da vida,
Editei anúncios, cartazes e editais,
Palavras de amor,
Palavras de paz,
Acelerei a divulgação,
Mas não paguei para propagar,
Papeletas coloridas,
Pregadas em outdoor de última geração,
Nessa ilusória evolução,
Sinteticamente com autonomia,
Da mais atual automação,
Memorizei poemas,
Coletei em garimpos,
Poesias e melodias,
Eprotocolei em almas e nos corações,
Me fiz dos avessos,
E voltei para explicar,
Teatro de palco cortinado,
Contratei uma orquestra sinfônica para me acompanhar,
Os músicos eram desconhecidos,
E eles demais sabiam tocar,
Abriu-as cortinas,
Essa poética apresentação,
Jamais podia falhar,
Plateias...?
Cadê o povo para esse espetáculo presenciar...?
E foi aí que percebi,
Que só palavras não convém,
Não adianta reunir multidões,
Se um algo ainda está pendente,
E é esse pecado que todos temos que pagar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Válvulas de uma alma inspiradora
Válvulas de minha alma...
Sobem e descem num frenesi desenfreado...
Frustrando meus instintos de homem....
Onde o fel mistura com azedume....
Transformando em uma química...
Anti- degustável...
Lápides de pedras...
Rastros de frases fragmentadas...
Inesquecíveis frustações de um passado que me corroeu...
Pelas colinas...
Deixei meus versos perfumados...
Joguei o que não era para ser jogado...
Ah Poeta...
Tua terra te julgou...
Nas extremas do teu faro aguçado...
Incalculável é o êxtase inebriado...
Vai Causando em tua escrita...
Dores...
Ainda existem poeiras que cobrem tuas poesias...
Tuas nuvens...
Sempre te acompanharam...
Tu...
Oh escritor!...
És um Narrador de boca fechada...
Entre avenidas se embriaga...
Teu fardo é pesado...
Mas nunca quis deixar saudades...
E lamentavelmente deixou...
Não é ainda o suficiente....
Tuas escritas são muitas...
Umas falsas e outras verdadeiras...
É claro...
Disso também precisou....
Tua ganância nunca foi tão grande como na atualidade...
Sobre o véu do teu céu....
A poeira está baixando...
Janelas semiabertas...
Portas encostadas...
Frestas e brechas...
Sempre buscando o nascer e o pôr do Sol...
Do Oriente ao Ocidente...
Teu nome lapidou e quase se manchou...
Inteligente poema...
Básico...
Porém objetivo...
Enamoradas horas...
Chorou como criança...
Teu limite é desconhecido...
Teu timbre é talhar o verbo conhecido...
'Lapidar'
Vândalos de escritas....
Que afundas e não morre...
Pura ilusão...
Tuas aparências fogem de uma realidade...
Orgulhosamente falando....
Destilar é polir essas válvulas que me fazem ter inúmeras inspirações...
Que causam um impacto dentro de ti...
Cru e nu....
Ao ponto de te satisfazer...
Com essa explosão...
Vai descarregando e ficando leve...
Trajando-te com pano comum...
Assim...
Padronizado fico em teu silêncio...
Pois Ilimitada é...
O fim...
Dessa tua imaginação...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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