Padre Fabio de Melo Coragem
Veleiro machucado
Hoje o meu barcco decidiu navegar para outros confins,
Não sei até onde o meu veleiro irá aguentar,
Sua arquitetura foi elaborada sem valores,
Não gastei nada para construir,
Não tive trabalho nenhum,
Afinal de contas ele foi me dado de graça,
Desde o meu nascimento até os dias de hoje,
Por um tempo ele ficou em algum porto da vida,
Em algum cais desse submundo aquático,
Várias tempestades e ventanias ele ja suportou,
Se batia entre os outros e algumas vezes se machucou,
Por outras também acabou ferindo alguém,
Mas bem sei que ele não fez por querer,
Algo bem mais forte fez ele se jogar contra os outros sem ao menos perceber,
Uns viram e bateram palmas,
Outros riram e saíram para contar,
Uns em silêncio ficaram na espreita,
A maioria torciam para ele naufragar,
Na beira do porto desconhecido,
O sol um dia mostrou sua face,
E ele ja sabia de tudo que acontecera,
Ele sabe a grande maldade e de cada atrito que o veleiro meu veleiro sofrera,
Hoje ele se escondeu,
Me deu um adeus e me disse,
Amanhã eu voltarei,
Verás que tudo isso não é nada diante de mim,
Sararei tuas feridas,
Suas partes obstruidas não mais ficarão expostas,
Como ja está navegando,
Para bem longe irei te ajudar á chegar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Látex
Sentado,
Me vejo um passista onde não tem samba,
Me vejo uma ave no céu sem asas,
Me vejo numa escola onde a presença dos professores são as mais altas ilusões,
Me vejo nas ruas sem caminhar,
Me vejo no deserto onde não tem areia,
Me vejo no rio navegando onde não sei onde irei parar,
Me vejo no mar aberto e olho para os lados e vejo ilhas neutras sem vidas,
Olho para as indústrias onde não tem funcionários,
Olho para os projetos,
Vejo uns tão bem elaborados,
Vejo sede e fome,
Vejo pessoas desempregadas,
Vejo mães fazendo filhos,
Vejo avós em desespero,
Vejo crianças querendo brincar e o parquinho que era para ser para todos,
Apenas os mais ricos podem participar,
Vejo escolas particulares,
Umas com a folha de pagamento á naufragar,
Vejo instituições de fachadas,
Secretarias por vaidades a prosperar,
Vejo talentos desperdiçados,
Longe da mira dos que podem ajudar,
Vejo alimentos desperdiçados,
E não custa nada para alguém doar,
Vejo a Internet,
Parace fios eletromagnéticos que se ligam em nossas residências querendo algo nos roubar,
Vejo a mata tão bela e verde,
Um equilíbrio da fauna e flora a se degradar,
Vejo vielas e esgotos,
Sem alvoroços ficarem sem soluções,
Levando doenças e fazendo vítimas sem ninguém isso olhar,
Vejo o que meus olhos me mostram,
Vejo e começo a pensar,
Penso e analiso,
E é analisando que continuo a enxergar,
Vejo lixos e moscas,
Seria bem mais fácil se todos se dedicassem a não jogar tanta sujeira por um mundo melhor,
Vejo também rachaduras no caule,
E essa árvore somos nós mesmos,
Alguém nos feriu e poucos viram e sentiram,
E nessas rachaduras o látex não para de escorrer,
Por enquanto é somente um látex,
Quando tudo se transformar em borracha,
Quero ver quem vai escapar......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Poeta e o seu bonde
Para escrever uma poesia,
Para mim,
É muito simples,
Não sei o que os outros pensam,
Mas aqui falarei como eu faço,
Porém,
Não é uma regra,
Para cada uma eu crio um tipo,
Ou uma para muitas,
É mais ou menos assim!
Primeiro passo eu me abro para a vida,
Segundo passo,
Vou expulsando a morte,
Após isso,
Entro no meu bonde,
E para bem longe eu sigo em um trilho,
Acreditem ou não,
No cabo em que o meu ilusório bonde percorre,
Existe uma energia que me alimenta,
Nessa jornada vejo os caminhos da vida,
Ninguém chega até aonde eu vou,
E não me permito ninguém me acompanhar,
Somente sozinho eu escrevo,
Pois não desfazendo dos membros da família e nem dos amigos,
E muito menos dos inimigos,
É na solidão que eu me encontro,
Pois ela me faz ter o que tenho e ser quem eu sou,
Esses trilhos energizados,
As vezes eles ficam sem corrente elétrica,
Mas como inspirador,
Me recarrego com a luz do Sol,
Com energia solar em meu coração,
Não permito falhas nesse campo magnético,
Fazendo isso,
O poema e a poesia se encontram,
Fim da trilha ?
Ou acabou a trilha ?
Não,
Não é tão simples assim não,
É aí onde começa o terceiro passo da minha ilusão,
Ou melhor dizendo!
Terceira fase de qualquer inspiração,
A prova viva e a olho nu,
É que encontro no profundo ser de quem sou,
Subo na rampa,
Porque os degraus quebram,
Pois amando a vida,
E detestando a morte,
É que começo e termino uma ou centenas de poesias,
Simples não !
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Cúmplices
É !
Chegou a noite,
Eu e minhas alucinações somos cúmplices inseparáveis,
Eu escrevo,
E minhas alucinações vai me levando ao um rumo que nem ela mesmo conhece,
Faz sentido,
A boca pede água,
Ela soluça com a vista da lua cheia,
Entendo e ao mesmo tempo não entendo,
Mas posso de alguma forma compreender,
A cabeça fervilha,
E a poesia me atiça,
Parece que combinamos,
Tudo que eu penso,
Elas pensam também,
Lá fora, o breu ofuscado,
Mostra-me o grito de cada estrela encantada,
Algo me apavora e me alegra,
Parece até uma jaula com duas crianças e duas feras,
Tento a ela fazer uma rima,
Ela chora e solta suas gargalhadas,
Tento ficar mudo,
Além de me julgar,
Ainda me machuca com palavras doces e salgadas,
Se faço um poema apaixonado,
Ela diz que sou uma ilusão,
Se sou bruto selvagem,
Ela me deixa,
E diz-me que não conhece esse animal,
De repente uma ideia me vem,
Falo declamando e cantando,
Ela insiste em rir até o dia clarear,
Jogo tudo pros altos,
Ja cansado,
Percebo que esqueci de dormir,
E me lembro que preciso trabalhar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Aos caminhoneiros de todo mundo.
Vida de sonhos
Preste atenção companheiros,
Eu era um rapaz faceiro,
Fui lavrador e boiadeiro,
E o berrante,
Era o amigo companheiro,
O passa tempo naquela fazenda,
Era treinando com arado e com grade niveladora,
Dirigia tratores,
Valmets e CBTs,
Direção hidráulica,
E robustos no cabo de aço,
No recreio caipira,
Tinha obrigação de limpar o cafezal,
A pedido do papai,
Cabra batuta,
E dele nunca levei uma surra,
Como qualquer ser humano,
Eu sonhava ir para estrada,
Dirigir nem que fosse,
Um mercedinho 3/4 ,
Com ouro quilate no juízo,
Nada para mim era maldade,
Ave voadora,
Pelas rodovias do Brasil,
Logo de cara,
Peguei um 1513 turbinado,
Caixa de marchas sincronizada,
E acelerei em busca dos meus sonhos,
Fui ao Ceasa,
De uma grande capital,
Se bem me lembro,
Era na grande São Paulo,
22 toneladas de verduras,
Levava por debaixo do encerado,
Carga bem amarrada,
E peguei a Via Bandeirantes,
Dali eu prossegui,
Triângulo mineiro,
Goiás e Tocantins,
Tranzamazônica,
Marabá ,Altamira e Itaituba era meu destino,
Gaveta de cozinha,
Improvisava na panela companheira,
Uma farofa de ovo com sardinha,
Era tudo rápido,
Não podia perder tempo,
Pois a carga para entregar,
Tinha prazo e tinha horário,
Menino novo,
Cheio de saúde,
Esbanjava muita coragem,
Pelo tempo me dado,
Ficou o Poema com o berrante da estrada,
Um certo dia,
A convite do meu primo,
Vim para Manaus,
A capital do eletrônico,
Decada dos anos 90,
Só ficava quem aguenta,
Fui assombrado pelo destino,
E dele eu não corri,
Fui locutor ambulante,
Rimava pelas ruas,
Fazendo propaganda,
Era de fio a pavio,
E a noite ia na praia ponta negra,
Só para mergulhar naquele rio,
Toquei viola mágica,
Na improvisada cabana,
Me veio outras oportunidades,
E não dispensei nem uma,
1614 amarelo bicudão,
Reduzido era o seu diferencial,
Scania, Iveco ,Volvo e Mercedes,
E dos antigos,
Trabalhei com Fiatão,
Seu relogio era marcado no saião,
9.39,
Era a sua relação,
Tinkem para os chegados,
E Tinkão para os novatos,
Mas a luta é essa,
Ls caçambão,
Scania atrevida como rojão,
Levava areia para usina,
Asfalto enfornado,
Para o município e o estado,
No ramal eu era afoito,
Chinela no acelerador,
Amava ouvir entre os barrancos,
O zunido do motor,
Cada carga, uma história,
Cada ida e cada volta,
Está aqui,
Bem guardado,
No âmago de minha memória....
Sinto-te
Não consigo entender o que sinto,
Me subestimar eu não posso,
Apenas sinto,
Sinto-te em mim,
Sinto-te no reflexo dos meus sonhos,
Sinto-te tão forte,
Sinto-te me chamando,
Sinto-te á merce de mim,
Sinto-me a merce de você,
Com as ondulações de seus cabelos,
Sinto cobrindo nossas bocas famintas,
Bocas cultivando beijos,
Beijos molhados e tão desejados,
Sentir tudo isso,
É muito mais que um prazer,
E é um desprazer de sentir e não viver,
Tudo que sinto por você....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Viver ou morrer.
Homenagem aos soldados e suas esposas
Aos eternos guerreiros das forças armadas
Cerejas e framboesas,
Em cima da mesa de algumas baronesas e camponesas,
Moças bonitas e bem vestidas,
Sempre alerta com tudo que passavam diante dos seus olhos,
Elas,
De corações machucados,curados e muito bem treinados,
Se juntaram com as luzes celestiais,
O ritmo de seus dias contém eternos segredos,
Para cumprir seus papéis de mulheres do lar,
E orar para que seus maridos voltem com vida e em paz,
Esposas de barões e camponeses,
Afoitos e admirados,
Não tinham medo de nada,
E eram obedientes ao seus amados,
Quis chama-los para ir morar em outro estado,
Mas bem, elas sabiam
Que tinham muitas ameaças e temiam perder os nobres temidos e ameaçados,
Raras foram as pessoas naquele chão que assistiram ,
Que abriam a boca para falar qualquer coisa sobre aqueles nobres e rebeldes meninos soldados
Mulher de barão,
Seus legados eram na face uma vida militarizada,
Disciplinas eram em suas eternas doutrinas,
Cartucheira, fuziveis e metralhadoras,
Sempre armados para defender o legado dos seus amados soldados de um país voltado para a igualdade,
Aviões, navios e carros blindados, Esperavam o pelotão partir para batalha comandadas por seus tenentes, coronéis e generais.
Avante!
Agora na plenitude,
Bota reforçada e farda verde mata representando aquelas forças armadas,
Um minuto de atenção,
Nessa missão não podemos ter falhas,
Errar é comum,
Pois não podemos ser uma força causada por tropas que não fazem parte desse zumzum,
O tempo é esse mesmo,
Sem tropeços,
Imaginamos que a fera somos nós mesmos,
Essas fronteiras sem beiras,
Estão em nossas mãos e com saberdoria iremos expulsar todos que aqui querem essa pátria violar,
Cada olhar tem suas esmeraldas,
Cada mente tem sua hierarquia,
Com o lobo sábio nos dentes,
Iremos devorar o que querem matar a nossa gente,
Uma observação final,
Sem chuvas de emoções,
É com esses vilões que vamos brigar,
Uma emoção qualquer,
Pode vir abaixo todo treinamento que demos a vocês,
A escolha é simples,
Viver ou morrer....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Você
03 :40 da manhã,
Acordei assustado,
E comecei a falar com você,
E agora estou,
Tentando desvendar um mistério que me assola,
Você!
Típica como qualquer outra mulher da luta,
Mas com algo delicado jamais visto por meus olhos,
Dona dos meus sonhos,
Dama dos meus escritos,
Princesa do meu castelo,
Donzela tão bela que não sai da minha imaginação,
Ainda refino essa inspiração,
Rainha do meu reinado,
Meu maior sonho é você,
Olho no espelho e vejo você,
Saio no meu carro e ligo o rádio,
Ouço uma canção que me faz lembrar de você,
Alí,
No banco ao lado,
Não sei como isso é possível,
Sentada ao meu lado,
Está você,
Sento-me para almoçar,
Vejo você,
Volto para casa,
Lá no meu sofá,
Novamente está você,
Começo a falar com você,
Como se estivesse ali presente,
Decido tomar um banho,
No embaçado vídro do box,
Do outro lado,
Vejo você,
Tento me esconder de você,
E só vejo você,
Sobretudo que faço,
Apenas , vejo você,
Dá arrepios e calafrios,
Dos pés,pescoço e umbigo,
Ousado,
Grito seu nome,
E não vejo mais você,
Dama!
Glória ao amor e seus derivados,
Um petição e uma perdição,
És o deserto do meu sofrer,
O cavalheiro que escreve agora e sempre
Escreve só pra você,
Mistério desvendado,
E a resposta eu encontrei,
E ela é,
Você...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Que pena.
Cruel e desumano,
É esse poema que voa com seus sonhos insanos,
Os sonhos são variados,
Porém são também notáveis,
Vai rasgando os céus e continua vagando,
Esqueceu até de voltar aqui,
Para me dar uma reposta se quer,
Um vento muito forte o levou,
E perdido no espaço ficou,
Seu GPS quebrou,
E não sabe o caminho de volta,
Uma notícia eu ouvi,
Pode ser falsa ou verdadeira,
Aqui ele jamais voltará,
Quem o pegou e leu,
Guardou e não quis devolver,
Nele,
Tinha frases de dor
Tinha versos da vida,
Tinha palavras de um passado,
Tinha até rimas de amor,
Ainda está inacabado,
Ainda faltava acrescentar,
Uma poesia ferida e sofrida,
Que pena!
Não sei se terei outra oportunidade,
Não sei escrevo outro,
Pois a ave que fazia essa rota,
Sem asas ela está agora,
Estou em busca de uma nova,
Ainda não sei se encontrarei,
Apenas queria eu,
Fazer essa inspiração chegar,
Nas mãos de que foi e desapareceu,
Que pena!
Era tudo que eu mais queria,
Mostrar para ela nessa canção,
As lágrimas que escorrem,
De dentro do meu coração.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A reposta de Deus
Reuniram-se alguns curiosos,
E começaram a debater um assunto sobre Deus,
Chegaram a uma conclusão,
Aquele que falasse com Deus primeiro,
Que esse perguntasse a Deus quem é ele,
Um deles foi escolhido,
E o escolhido perguntou!
Deus !
Oh Deus!
Quem és tu ?
E como és tu ?
E Deus ouvindo esse chamado,
Começou a responder,
Eu!?
Eu sou aquele que falo e o mundo se cala,
Eu sou aquele que fez a terra e os céus,
Eu sou aquele que fez o mar e as matas,
Eu sou aquele que fez você e os animais,
Eu sou aquele que pegou de você uma costela e fez a tua mulher,
Eu sou aquele que semeia uma semente,
E decido eu onde ela dará seus frutos,
Eu sou aquele que escolho quem tem que ser escolhido,
Eu sou aquele que faz o bem e o mal,
Eu sou aquele que germina na mente dos médicos,
Eu sou aquele que move suas mãos para curar os doentes,
Eu sou aquele que sopra o vento,
Eu sou aquele que decido quando parar,
Eu sou aquele que agita o mar,
Eu sou aquele que determino quando ele tem que se aquietar,
Eu sou aquele que formo as nuvens,
Eu sou aquele que as junto, e faço cair água para a terra regar,
Eu sou aquele que faço a chuva,
Eu sou aquele que a congelo e faço cair pedras do céu,
Eu sou aquele que que te dá forças,
Eu sou aquele que te impulsiona para continuar,
Eu sou aquele que faço as feridas,
Eu sou aquele que veio para curar,
Eu sou aquele que sacode o universo,
Eu sou aquele que não permito ninguém em mim mandar,
Eu sou aquele que registro seus passos,
Eu sou aquele que um dia irá te julgar,
Eu sou aquele que fiz as nascentes,
E sou aquele que te batizo para ter vida e não a morte,
Eu sou aquele que faz as regras,
Eu sou aquele que não deixa ninguém as violar,
Eu sou aquele que faz as intrigas,
Eu sou aquele que faz a paz,
Eu sou aquele que derruba qualquer muralha,
Eu sou aquele que edifica casas e prédios para muitas vidas alojar,
Eu sou o Deus,
Eu sou quem sou,
Eu sou aquele que leva as tuas dores,
Eu sou o Jesus Cristo,
Eu sou o filho de Deus,
O SENHOR DOS senhores
Eu sou o teu tudo,
E fora de mim não há outro,
Eu sou aquele de ontem e hoje,
Eu sou o de sempre,
E sou aquele que foi crucificado na CRUZ,
E nela,
Levei todos os pecados que você e a humanidade cometeu,
Agora como sou !
Se você não entendeu tudo que te falei,
Então não consigo ser para você quem eu sou,
Só sou para os que criam em mim,
Se credes em mim,
E me buscar de todo seu coração,
Também me verás....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Mãos.
Aos olhos de alguns são apenas mãos,
Desembaraço para ver,
Vejo um pouco mais,
Mãos!
Mãos que movem os dedos,
Dedos que apertam as mãos,
Mãos que curam os enfermos,
Mãos que planta o trigo e faz o pão,
Mas que movem a terra,
Mãos que cavam cavernas,
Mãos que afagam,
Mãos que amarram e desembaraçam,
Mãos que molda os vasos,
Mãos que semeiam,
Mãos que colhem o mel,
Mãos que moem o café,
Mãos que fazem cafuné,
Mãos que coçam os pés,
Mãos que temperam,
Mãos que comem o que fazem,
Oh Santidade superior,
O que seria de nós se não fosse nossas mãos?
O que ?
Procuro compreender mais prefiro não entender,
Uma ciência,
Está nas mãos de uma excelência,
Deus,
Perfeito,
Majestoso,
Glorioso,
Puro amor....
Obrigado oh Deus,
Obrigado.
Obrigado por cada órgão em meu corpo,
Pelo tato ,pelo olfato pela audição,
Pelo paladar,
Por tudo e sem nada deixar,
Exatamente como quiseste que fossemos,
Assim somos nós.
Engenharia e arquitetura,
Dono da vida e dono do mundo,
Mais uma vez oh Grande e PODEROSO DEUS,
OBRIGADO.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Uma mudança na viagem.
Olá!
Eu ia passando e me deu vontade de parar,
Acabei passando direto,
Mas algo muito forte me mandou fazer o retorno e voltar,
Peguei essa estrada,
Ja fazem três dias que nela estou viajando para outro mundo,
A fome apertou e a sede também,
Preciso de um banho,
E se não for incômodo,
Um prato de comida para me alimentar,
E para concluir,
Parei para conhecer um pouco desse lugar,
Percebo que são belas invernadas,
Vastos campos verdes e férteis,
E vastas Campinas muito lindas,
Além daqui,
Vejo muitas curvas,
E parecem ser perigosas,
Permita-me pernoitar nesse humilde recinto ?
Ok,
Vou tirar a bagagem do carro,
Amanhã bem cedinho irei partir,
Saí das vias públicas,
Com a agitação da cidade grande
Ao longo do tempo me deixou um pouco fora de mim,
Vou ficar um pouco fora delas,
Quem sabe posso me recompor,
Apartir desse chão que ainda tenho que percorrer,
Terei muitas surpresas para eu voltar a viver,
Amigos!
Lá,
É bom e ao mesmo tempo não é,
Nobre viajante,
Aqui no interior é bom,
Fique por alguns dias,
Você vai gostar,
Experimente,
Após sua experiência nesse sertão,
Decidas -se,
Ou fique ou continua,
Mas caso eu queira para sempre aqui morar?
Sinta-se ja residente,
O verde e nosso,
Aloje-se,
E seja para sempre feliz....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sinônimos de um silêncio
De asas abertas,
Na chuva fina lá fui eu,
Encorporado por uma águia,
Voei,
No ar!
Fiz café e não parei,
Parece que a cafeína me deu energia,
Ou tirou meu sono,
Na noite escura e estrelada,
Continuei,
Momentos de desatinos,
Com a lua conversei,
De alma despida,
Sinônimos de um silêncio,
Minha vida analisei,
Para salvar ainda o que me restou,
Fechei os olhos e me pus á sonhar,
Uma conversa franca comigo mesmo eu precisava realizar,
Com assunto altamente inteligente,
Dei início a essa prosa,
De olhos nos meus olhos,
Promovi essa poesia,
E mais um poema se registra,
Da infância perdida,
E sobretudo que já vivi,
Não posso de nada reclamar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Amar,
Amar e mais amor,
Amor de calor que rasga o cérebro e causa dor,
Dor incurável,
Dor insaciável,
Dor imprestável que é boa,
E muitas vezes não é notável aos olhos de quem é amado(a)
Devido a colisão do jaguar com o leão,
Umas vezs somos presas,
Outras vezes predadores,
Sem obstáculos se jogam no meio da rua da ilusão causando barreiras aos olhos de quem não sabe o total significado(AMOR),
Aí vem a ansiedade,
Em busca da tal e tão procurada felicidade,
E para falar bem a verdade,
Ela está no meio de nós,
Basta olhar para o raio Solar e dizer,
Oh Ar !
Oh Luz !
Ar puro que é soprado constantemente nas narinas da gente,
E nós somos tão cegos que nao enxergamos o ouro que temos que é o oxigênio feito pelo Gênio,
Oh Deus!
O único que é capaz de nos ensinar o significado da palavra completa,
(Amar!) e alguns de seus derivados,
E respondo com excelência que tento ter uma mente decente,
Gente que gosta de toda essa gente,
Perante ao Criador somos,
Tao insignificantes,
Mas também somos seres viventes....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Obrigado oh Deus
Pai,
Oh Grande Deus,
Estendendo uma de minhas mãos á ti,
Toque nela,
Pois preciso oh SENHOR,
Que delas saiam apenas bênçãos,
Sorrisos e abraços quero dar,
Para aqueles que me criticam,
Para aqueles que me odeiam,
Para aqueles que ainda não me conhecem,
Mil vezes “obrigado”. Oh Senhor,
Mil vezes obrigado....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Segundo filho.
Segundo filho,
Primogênito dos homens,
Abracei a vida,
Sem regras nessa estrada,
Declives e aclives eu encontro a todo segundo,
Me jogo no mundo imaginário,
Onde o Sol avermelhado é o colo da minha imaginação,
Nele,
Armazeno tudo que vem na mente,
Minha luneta é de alta precisão,
Quando a chuva forte vem,
Fico com pouca visão,
E isso não me impede de prosseguir,
Com muitos eu me relaciono bem,
Deixo de lado alguns contraditórios conceitos da minha ilusão,
Protejo meus princípios,
Com dor em meu coração,
Mas não posso desfazer,
Do que me deram quando criança,
E não é em tudo que eu emponho regras,
Me limito para não contrariar ninguém,
Isso pode até se repetir,
Assim eu vou vivendo,
Dentro de cada inspiração.....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Esmero
Com esmero desenhei as notas,
Com amor criei o universo da música,
Ficaram só as partituras,
Marcas das canções que fiz,
Como lavrador semeei
Plantei muito e as reguei,
Cada melodia tinha amor,
Cada melodia tinha ela,
E sabe o que restou?
Nada.
Ao vivo eu assisti tudo,
Ela pegou uma a uma,
E jogou tudo fora.
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Esqueci
Mesmo sendo inimigo do álcool,
Ontem eu esqueci de beber,
Eu quis mas esqueci de doar o meu afago,
Queria ter embelezado o Sol entardecido,
Queria beber aquela água cristalina,
E acabei ficando com sede,
E fui esquecendo das coisas,
Esqueci das lembranças,
Esqueci da minha imaginação,
Esqueci tudo que eu escrevi,
Esqueci do resto que restou,
Esqueci minha biografia,
Esqueci quem eu era,
Equeci dos castelos de areias,
Esqueci os monumentos,
Esqueci de cada momento,
Esqueci o passado,
Esqueci de voar,
Esqueci de quem eu amei,,
Esqueci das sombras que me acolheram,
Esqueci das imagens,
Esqueci que era sobrio,
Esqueci das minhas loucuras,
Esqueci das juras insanas,
Esqueci das emoções,
Esqueci até do meu coração,
Esqueci de caminhar,
Esqueci de sonhar,
Esqueci que fui ilusão,
Esqueci que fui criança,
Esqueci de brincar,
Esqueci que sabia,
Esqueci que eu era a arte,
Esqueci de quase tudo,
Mas nunca esqueci,
Que fui amado,
Embora rejeitado por muitos,
Não esqueci de perdoar,
Não esqueci que teria algumas para lembrar,
Não esqueci de Deus,
Não esqueci que tinha que registar,
Essa inspiração.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Alma sofredora
Brasil do povo,
Povo do Brasil,
Acreditar é sonhar,
Sonhar é viver,
E vivo em sono profundo,
Sonhando e sofrendo,
Sou menino brasileiro,
Sou compositor sertanejo,
Rimador e trovador,
Dos versos que herdei,
Trago comigo,
Uma alma de poeta,
E ela é muito sofredora,
Choro soluçando,
E inspirando poemas eu sofro,
Sofro por não conseguir,
Explicar porque eu sofro,
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Efeito dominó.
É!
Senhores políticos,
Membros de todos os ministérios,
Senhores da educação,
Diretores e professores,
O que escrevo agora,
Não é um engenho,
Muito menos uma arquitetura,
Não sou um ornamentador nomeado,
Também não presenciei reuniões,
Óbvio que também não sou quadrado,
Mas eu sei que as escolas tiveram que se reinventar,
Uma metodologia antiga,
Para muitos era uma diversão,
Sabendo que nela por pior que fosse,
Os alunos tinham ao menos uma sopa de macarrão ou feijão,
Para outros,
Era mais um dia de aula qualquer,
De casa para escola,
Da escola para casa,
Ai veio a pandemia,
Para os que vivem na cidade,
Projeto Aula em Casa,
Home office na tela e no telão,
E os que vivem nos ramais?
Entrega de apostilas impressas,
E a merenda escolar?
Não podemos vincular a fome com a educação,
Também não podemos vincular a educação na fome,
Á que ponto chegamos,
Até onde isso vai parar,
O professor quer ensinar,
O aluno quer apreender,
Os que recebem apostilas,
Nem todos irão entender,
Eu ouvi,
E não foi uma única vez,
Deputados e vereadores,
Prefeitos e governadores falarem:
-Na minha gestão
Todas as crianças terão direito a boa educação.
As escolas foram reinventadas,
Mas cadê as mudanças políticas,
Vocês sabem reinventar?
Reiventem,
Desmontem e remontem,
Façam cumprir cada promessa prometida,
Ah! vocês não sabem fazer,
Mas sabem subir seus salários altos que alimentam dizer que ainda estão baixos,
Indignante!
Observem,
Isso não é um show de circo,
Espetáculo machucado que causa devasta na mente dos que sonham ter na vida uma formação digna sem precisar passar por esse palco quebrado,
Cadê o apoio aos que moram afastados?
E o ético exemplo extra compromissado?
Compromisso pra quê,
Se seus filhos estudam sem precisar passar por essa humilhação,
O efeito dominó ja foi armado e causou até nó.
Quero ver o mestre da arte que irá desatar e juntar essas peças que insitem ficar deitadas....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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