Padre Fabio de Melo Coragem
Labor.
É com labor que cheguei até aqui,
Anos após anos,
Um diferente sonhador,
Um ninho para eu deitar e meditar,
Hoje a Poesia me aspira,
E eu respiro a poesia,
E alguns Poemas ficaram pelo caderno,
Na época,
Quando acabava a tinta,
Eu espalhava pelo universo,
Tudo que eu escrevia eram borrões,
Escrevia pequenos versinhos bobinhos,
Coisas de adolescente,
Mas a Poesia me chamou,
Amassei as folhas,
E aqui estou,
Algumas delas eu passei a limpo,
Mudei de lugar,
Guardei algumas,
Mudei o cenário do meu campo poético,
E a alma vagando como ave sem leito,
Brinquei de escrever quando não era para brincar,
Contei histórias e inspirei naquilo que era pura ilusão,
E foi assim que a poesia me aspirou,
Em uma das folhas amassadas que as joguei,
Tinha versos para um só Amor,
Desde a infância eu ornamentava um á um,
Após décadas passadas,
Vi que amar não era o que eu imaginava,
Sonhava com castelos medievais,
Onde o REI e a RAINHA eram os coadjuvantes de tudo que eu inspirava,
Mas percebi que sonhar não e ter nem poder,
De uma forma ou de outra foi bom,
Pelo menos eu aprendi que o amor contém flores e obstáculos,
E por ter passado por centenas deles,
Hoje estou apto a amar na vida real,
Sem juras e sem preconceitos,
Sem agruras e com tudo que tenho direito,
E não precisar em minhas escritas,
Tanto fantasiar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O caçador de cenários
Sou caçador de cenários,
Para mim,
Um significado único,
Com eles vou montando meus castelos,
E elaborando minhas ilusões,
Ando pelas ruas,
Ando pelas estradas,
A borboleta que espatifou na frente do meu quatro rodas
Que pena !
Não era para ser assim,
Pois não entrei na estrada pra isso,
Entrei e acelerado eu fui em busca de amadurecer minha imaginação,
Fui em busca dos verdes campos,
Dos passarinhos e pirilampos,
Dos riachos e ribeirões,
Mas a borboleta morreu,
E triste me deixou me impedindo de completar minha missão,
Naquela rua que eu trafegava,
De repente um engarrafamento quilométrico,
Poxa !
Não entrei nessa rua para isso,
Quero eu percorrer sem rumo,
Ver edifícios e construções,
Catedrais e instituições,
Comércio a todo vapor e pessoas de bons corações,
Ir na igreja,
Rezar uma prece,
Sair de lá leve como ave sem rumo,
Armazenar em minh'alma um intenso inverno e um maravilhoso verão,
Viver e sentir,
Fluir e existir,
Guardar sonhos e seus significados,
Ver crianças brincando na praça,
Ouvir a voz que vem de cima,
E transportar para bem longe,
Toda cruel dor que nos domina,
Doar amor e os melhores conselhos,
Me sentir útil e não inútil,
Mas,
Nem sempre os cenários nos proporciona o que desejamos,
Inclusive nem citarei,
O que eu vi por esse chão á fora,
Se eu for descrever mesmo resumindo,
Para acabar,
Não terei hora.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Touro Boliche
Uma maquina de pulos,
Bastou cerca-lo,
Parece que vai fabricando saltos de todos os tipos,
Cada pulo no ar,
Vai matando até os mosquitos,
Nunca ouviram se falar em coisa assim,
Pular e derrubar é sua especialidade,
Foram várias vítimas nos rodeios,
Um touro do lombo liso como bola de sabão,
Que quando sentam,
Ele sai derrubando tudo que tem na frente.
Na capital dos rodeios,
Espalharam a notícia que o touro boliche acabara de desembarcar,
Todos temiam,
Daquele liso dorso cairem e se machucarem,
Um danado roceiro,
Desconhecido de qualquer arena desse mundo,
O seu nome nunca ninguém ouviu falar,
Ao se escrever,
Todos disseram ao humilde franzino para não participar,
Mas como o sangue dos boiadeiros flui pelas veias,
E com jeito caipira ele se pôs a dizer,
Gente, gente de toda essa gente,
Esse animal é apenas um animal,
Se ele é fenomenal como falam,
Respeito suas opiniões,
Mas de onde eu vim,
Touro lá come é capim e não come ração,
Tudo que vocês falarem,
Nada disso vai tirar o que tenho na mente,
Se esse touro fábrica pulos de verdade,
Pois digo a vocês e também pros telespetadores que assistem televisão,
Fabriquei em minha fazenda,
Uma guaica de couro de búfalo tufão,
Matei ele á unha de tanta raiva que fez naquele sertão,
E não é esse bolinha,
Que me verá com a cara no chão,
Assistam o espetáculo,
Se eu não suportar os oito segundos,
Me amarram no meio desse show,
E peço que me batam na frente de todos com esse reio,
Fui criado e tratado com leite tirado no curral,
E não será esse animal que fará eu perder esse prêmio,
Nesse festival.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Tu & Eu
Tu!
És o pólen do mel que me afaga
************Ω********************
Eu!
Sou o Poeta que te escreve
************Ω********************
Tu!
És a melodia que ouço todas as horas
************Ω********************
Eu!
Sou aquele que faço de ti minha canção
*************Ω*******************
Tu!
És a fragrância que exala em mim sem ser convidada
*************Ω********************
Eu!
Sou aquele que sente seu cheiro e fico embriagado!
*************Ω********************
Tu!
És a Estrela do céu que cintila e faz descer minhas lágrimas...
*************Ω********************
Eu!
Continuarei chorando a procura de uma poesia para oferta-la.....
*************Ω***********************
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Um amor que não passa
De longe posso ver o nascer e o por do Sol,
Fico parado,
E começo a meditar,
No meu olhar,
Uma evidência invade meu coração,
Algo que eu nem sonhava enxergar,
O poente ofuscando se vai,
E o nascente brilhante se vem,
No globo que gira,
Aos poucos me vai mostrando,
Inquietudes de uma alma que chora por dentro e me fere por fora,
São sangramentos de um pensamento que busca o que apraz,
Silêncios de um sonhador,
Silêncios de um poeta,
Nas noites mal dormidas e nada me consola,
Nos profundos sonos pesados a cura não chega,
Minha rede embala e estala no bracelete do armador,
E faz rugidos que atalham o meu imaginário,
Por vezes me levanto e tomo um chá para me adormecer,
Entre as noites e as madrugadas,
O meu coração só vem a sofrer,
Deito e me sento,
E acendo a luz do abajur,
E pergunto as paredes,
No retrato apoiado na penteadeira que perder seu gatilho,
Vejo marcas da saudade,
Vejo manchas de verdade,
Vejo a raiz de tudo que me faz perambular nas insanas noites de solidão,
A reposta está debaixo do meu travesseiro,
É a fotografia de um amor que se foi,
Em de tom colorido ela ainda me mostra,
A rosa que eu a presentiei,
Buquê de margaridas vermelhas e brancas,
Um sorriso que jamais esquecerei,
O tempo passa,
Tudo passa,
Mas aquele amor que se foi,
Do meu coração,
Jamais passará.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Desejo de ser o seu grande Poeta
Sabe aquele olhar bem fixado no passado?
Sabe aquele beijo desejado e ainda não dado?
Sabe aquele desejo ainda não realizado,
Sabe aquele sonho que veio e se repete todas as noites sem ao menos eu deitar esperando sonhar,
Sabe aquele desejo em ter-te em mim,
Sabe aquele desejo de ser um grande poeta para escrever-te em tudo que escrevo?
Pois é !
Escrever não é o problema,
O problema está em!
O que escrever?
Como escrever?
Ja revirei a literatura,
Ja procurei em livros românticos,
Ja virei todas as bibliotecas de cabeça para baixo,
Vi centenas de cenas em filmes famosos,
Até revistas de histórias reais,
Agora,
Agora não sei o que escrever....
Nem como escrever,
E nem sei se continuarei buscando uma forma de escrever-te aqui,
Em mim...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Robocop revoltado.
Tentarei aqui nesse tema,
Se um Robocop de armaduras moles e duras,
Este desconforto geral,
Me causa revolta,
Não falo somente por mim,
E sim com sentimento fraternal,
Senhoras mães e senhores pais,
O brasileiro que sou,
Tenho nas veias o mesmo sangue de todos,
Embora com DNA diferente,
Mas é vermelho igual de toda essa gente,
Facções,falcões e frações,
Na era digital que vivemos,
Mesmo não querendo somos membros de lombrigas que nós mesmos comemos,
Frações fortes de uma matemática que soma e não sabe o paradeiro do divisor,
Falcões que sobrevoam sobre nossa carne inútil esperando nós aprodecermos para nos devorar,
Facções essas quê;
Não são drogas,
Não são cocainas,
Não são ervas sintéticas,
Não é e nunca serão morfinas e nem heroínas,
Não falo do fortificante que faz o traficante impulsionar o mecado cego que infelizmente segue avante e não tem como parar,
Falo de um poema temático sem obstáculos que venho a anos olhando e meditando,
Na singela era de uma esfera que dizem que é Redonda,
Mas se olharmos com jeito,
Ela é quadrada sem esquadros linfáticos que doi a coluna sem nos tocar,
Não sentimos na carne,
Mas podemos sentir no ler e no grifar,
Abusos e absurdos das leis criadas que não acham uma se quer solução,
Fome que parece um saco furado que quando mais comem mais querem ganhar,
Brasil de varias regiões,
Brasil da madeira brasil,
Que tem verde até para esbanjar,
Águas doces em todas as cidades,
Rios imensos que cortam de um lado a outro cruzando em X esse querido país,
Mas o plenário fútil que se acha positivo,
É tão negativo como os pobres de espíritos,
Mas as mudanças não são minhas,
Mas pela Democrática nação em que vivo,
Me sinto o direito nesse tema em desabafar,
Existem uns quê,
Se mergulharem no mais profundo rio desse mundo com uma pedra de Sonrisal apertada em umas das mãos,
É capaz de quando voltar a pedra ainda está intacta sem dissolver,
Bando de miseráveis,
Não generalizo,
Mas me sinto bem em dizer,
Tão pobres és essas almas que ainda não teve a dor da fome e da sede,
Estrema luz que nos conduz,
Jesus,
Mesmo desabafando sou impulsionado,
Por um vento que contém acalantos com melodias e não é para ninar,
São meus monitores que trasmitem a imagem do que somos e quem somos,
Somos uma nação calada e codenada pela força política,
Mas pelas mãos do dono da vida,
Somos sua semelhança e esperança de um futuro promissor com mais divisor.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Apenas mais uma arte
Construindo sonhos,
Construindo frases,
Assim vou eu,
Arquitetando poesias
Ornamentando em meus dias,
Os desejos antigos e tão desejados,
Outono e inverno,
Verão e Primavera,
Estrelatos e Castelos,
Para uns,
São ilusões perdidas,
Para outros,
Ilusões que podem se transformar em sorrisos,
Lidando com sentimentos a vista,
Sem marcações,
Afrontei ladeiras e obstáculos,
Triturei versos mal educados,
E pisei em frases orgulhosas e egoístas,
Um destino a frente,
Porém desconhecido,
Vou soprando a gaita,
E sentindo o som de um hino,
De mente aberta,
O batuque barulhento quer me tirar a paz,
Fecho os meus ouvidos e durmo até de janela aberta,
Aprendi montar palavras certas e com vários significados,
Pois agindo assim vou aguçando o meu imaginário,
Não posso segurar o relógio,
Os ponteiros são fortes,
E não há ninguém que possa os parar,
Isso é celestial,
E o azul natural não tem como mudar sua cor,
É azul e continuará assim,
Foi pintado pelo Criador,
E com outras cores especiais ele pintou o amor,
Tanto é quê,
Dizem que o tal afamado contém dores e lágrimas,
Inveja ,ciúmes e raiva,
Rancor ,ódio e mágoas,
Mesmo assim ainda dizem,
E amo assim e não vou mudar,
Minha visão é meus olhos,
Algumas vezes eles são daltônicos,
Outras vezes eles são normais,
Verde ,amarelo e Branco,
Um vermelho para ajudar,
Com pinceis agitados,
No meu quadro eu desenho o que ponho a pensar,
Sussurrar e sorrir faz parte,
E terminar esse texto com com as quatro estações do ano,
Para mim,
É apenas mais uma arte.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
História talhada
Ainda não sei em qual gravadora, estúdio ou editora irei guardar tudo que escrevi,
No momento ainda não decidi,
Quando eu aqui não mais existir,
Vou deixar em algum lugar desse bem guardado,
Tudo que grafei e pintei,
Quero criptografar e deixar de herança para alguém,
Cada passo dado,
Cada sonho ousado e não realizado,
Cada gota de lágrima que derramarei,
Elas mostrarão o ribeirão por onde eu me afoguei,
Cada segundo bem vivido,
Cada tracinho mal resolvido,
Cada saudade ainda não matada,
Cada vontade ainda não realizada,
Nasci compromissado com algo que ainda não sei,
Cedo saí de casa,
E pelo mundo alto eu sonhei,
Vagas lembranças dos dias que foram,
Tristes esperanças que esperei e não chegaram,
Uni vários tipos de alfabeto,
Treinei linguagens e seus afetos,
Cada onomatopeia que presenciei,
Milhares de respirações ofegantes que nem sei de quem foram,
Mas o mundo cansou sem ter vivido,
Cansou e ninguém sabe como se cansou,
Talhada ficará uma história,
Aqui na terra ficará minha memória,
Pois comigo,
Nada eu levarei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Te sinto
Seus pensamentos eu não sei decifrar, Mas seu olhar eu sei ler e entender,
Eles me dizem tudo que quero saber,
Ouço te abraçando,
E abraçando te ouço,
Seu corpo é o ritmo em minhas minhas madrugadas,
Suas madrugadas é o tecido onde me deito,
O teu coração acelera faltando explodir,
Te fazer minha ,única e exclusiva é o meu horizonte,
Em agradecimento eu grito alto falando,
Viva a vida...!
E pergunto-me
Quem sou eu para ti.?
Que sei contar as batidas do teu coração,
Entre os dias, tardes e noites,
Tudo é possível quando em seus olhos eu vejo a influência do meu querer..
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Orvalho do Carvalho
Na robustez milenar,
Bela e esplendorosa árvore Carvalho,
Uma beleza que representa a força da mãe natureza,
Criada por Deus,
Para honra e Glória da sua grandeza,
Raízes que seguem pelas profundezas da terra,
Hoje a tarde ela chorou em minha face,
Suas lágrimas eram orvalhos que pingavam em meus olhos,
Um gemido triste eu presenciei,
Desconhecido amor de um nobre cavaleiro,
Até o caule sentiu,
Nessa hora,
Suas folhas cairam pela metade,
Suas cascas encolheram,
Abriram-se e sangraram,
Eram prantos de amor e de felicidade,
Olhando para seus galhos,
Ela escutou o chamado do meu coração,
Era a saudadeem cima de outra saudade,
Encantado,
As flores emergiram,
Caíram chuvas com intensidade, Adormecidas escritas milenares,
Gosto de um prazer,
Um prazer de querer amar e viver,
Com mais intensidade....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Creia
No espaço me dado,
Vazio nele eu entrei,
Queria recuperar o tempo,
Aqueles bons momentos que o vento levou,
Esqueci de comprar,
Alguns utensílios para continuar,
Não sei se perdi o endereço,
Ou mudaram para outro lugar,
As lojas que era para eu encontrar,
Não as encontrei,
Na época,
Quis comprar carinho ,afeto sem precisar de objetos,
Quis comprar amor ,perdão e compreensão e esquecer dos borrões,
Mas as lojas eram todas de pura ilusão,
Continuei á procurar sem perceber que estava procurando,
Iludido com o mundo,
Desiludido com tudo,
Amigos ,parentes e conhecidos,
Caíram sobre mim,
As marcas dos dias ficaram,
E eu vagava sem me ver,
Ficaram alguns vestígios,
Dos vascilos que eu cometi,
Não sei se a essência que trago comigo desde criança ainda continua,
Nem sei se também foi bem isso que cegaram minhas buscas,
De certo modo não posso reclamar,
Aliás,
De todo modo,
As lojas ilusórias das minhas insanas buscas,
De fato não existem,
Exitem sim,
Na minha mente e na de todos,
Bebi da fonte uma água pura que só quem bebem sabem o que estou dizendo,
Sentir o Sol na pele é diferente de sentir o Sol na alma,
Na pele,
Uma pomadinha alivia o ardor,
Na alma,
Honestamente aqui citando,
Nem preciso nada gastar,
Basta chama-lo,
Basta busca-lo,
Basta ajoelhar-mos que ele nos alivia,
Ele tira o calor e a dor sem ao menos tampar o raio da luz,
Numa só voz tudo acontece o que os olhos humanos não vê,
Creia,
Pois é de Jesus que estou falando.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Embriaguez sublime
Na profunda embriaguez em que me encontro,
Bêbado como se tivesse bebido todas as garrafas,
Mas não exatamente o que falo,
Embriaguez sublime,
Onde a lua se funde com as estrelas,
E nuvem nenhuma há de tampar,
Assim,
A verdadeira arte me aprisiona,
Um templo sagrado,
Onde eu me ajoelho,
E com Deus eu começo falar,
Autor;Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Êxtase emblemático
Êxtases emblemáticos,
Que entrelaçam em minhas veias,
Impulsiona tanto minhas mãos,
Que minha mente vai adormecendo,
Aos poucos vão entremeando palavras,
Que fazem-me exalar sonhos,
E tudo se transformam em poesias,
Nas loucas procuras,
Meus olhos criptografa ilusões perdidas no tempo,
Me deparo com uma estação qualquer,
E me disponho a todo custo pegar um trem,
Agindo assim,
Minh'alma pernoita para outra dimensão,
E ela vai bem além....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Partículas
Recebi seu convite,
E para chegar até aqui,
Uma alcateia eu devorei,
Sabes aquele espremido e fértil libido que de ti eu provei,
Pois é!
Tudo aquilo não foi em vão,
Agora em seu quarto de mansão,
Partículas surgem e apenas eu posso sentir e ver,
Feromonios que exalam,
E vão se impregnando pelos poros,
Fazendo-me suportar um delírio altamente explosivo,
Não tão como se eu estivesse em Câmara de gás,
Mas meus instintos de homem que tanto te deseja,
Tudo isso me faz caminhar sem rumo pelo teu corpo,
E cada milímetro percorrido,
Água libitinosa doce como mel vou coletando de ti,
Fomentar tudo isso e não deixar nada para trás é um imenso prazer,
Só algo eu tenho em mente,
Minha personalidade forte eu procuro manter,
Aí me vem uma filosofia única,
Nesse show a palavra 'PERDER' não me agrada,
Se aqui fui solicitado por você,
Cada segundo procuro também estender,
Cada cuidado é pouco,
E de ti,
Quero arrancar inúmeros orgasmos que naquele dia eu tentei e você não deixou,
Após todo esse fomentado bem elaborado por mim,
Te levarei a praia,
E lá continuaremos nosso espetáculo,
Pois esse quarto por mais amplo que seja,
É pequeno demais para eu te dar o que ainda tenho guardado dentro de mim,
Vou lhe tirar desse ilusório cativeiro,
Pois em meu desejo de poeta,
Não admito limitações,
Assim,
Darei-te o privilégio de coletar de mim,
Tudo que coletei de você.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sem mitologias
Tentando eleger uma inspiração dos meus momentos poéticos,
Fecho os olhos e sinto minhas mãos apalpar a saudade que bate e não quer parar,
Algumas vezes sou confrontado,
E não deixo nada me abalar,
Toco violão e gaita,
Pandeiro, triângulo e contrabaixo,
Faço contornos,
E ofereço veteranas batidas de palmas,
Recomeço,
E faço um inverso entre meus versos,
O desejo é único,
Aos poucos vão se formando e se engajando na literatura,
A boca pede água,
E a alma mergulha,
Faço desenhos usando um compasso,
Redesenho com a ajuda de um esquadro,
Sem mitologias,
É eleito esse texto,
E ele também não foi feito em pedaços....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Rimando
Hoje eu amanheci animado,
Orei agradecendo por mais um dia me dado,
Levei o rosto e escovei os dentes,
Com toalha nos ombros ligeiramente enxuguei,
Olhei-me no espelho,
De repente o reflexo me disse,
E aí ?
Contorci um dos ombros e respondi;
E aí o quê !
O que vai fazer hoje ?
Instantaneamente me veio uma inspiração,
É !
Hoje eu não estou para muita gracinha não,
Vou rimar até os dedos calejar,
Quero aquele delicioso café,
Acompanhado com pão, presunto e cafuné,
Quero saborear aquele suco natural,
Me levantar para ler um jornal,
Ir a feira para comprar o almoço,
Se eu não for logo será um desgosto,
Chegando em casa vou limpar a casa,
Aproveitar e cozinhar um feijão,
E temperar com fatias de pimentão, Ouvir algumas canções do Norte,
E ungir o ambiente para atrair mais sorte
Cozinhar uma macarronada,
Em breve saí da cama a muié e a meninada,
Dominar aquilo que me domina,
Mostrando que sou poeta e inspiro sem aspirina ,
Trafegar na avenida passeando,
E voltar e deitar no meu canto,
Assistir um progama de televisão,
Ver o jornal e um filme de ação,
Tomar aquele banho refrescante,
Dormir sonhando como um viajante,
E cedinho vou me levantar,
E fazer tudo novamente,
Mas aí será diferente,
O que tenho para escrever amanhã,
Não está em construção na minha mente....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Soprando palavras
Tem horas eu não sei se sopro versos,
Ou saio correndo atrás deles,
Mundinho meu,
Cantinho meu,
Chamo em meu pensamento a inocência que ficou,
Clamo por essências de uma flor,
Grito suplicando por mais amor,
Falo sozinho para não expressar minha dor,
Meu silencio é enfeitado por um poema,
Dentro de mim vai rasgando forte que atinge até o coração,
O peito implora por mais respiração,
Molhado e soado eu mergulho em minhas lágrimas,
Uma poesia inunda minha imaginação,
Soprando palavras ao léu,
Elas retornam,
E completo essa inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Aos caminhoneiros de todo mundo.
Sensatas decisões
Uma despedida,
Já de partida,
Me vejo sentado ao volante,
Olho no espelho de fora,
A distância vai mostrando a dor e alterando a saudade,
Olho pelo retrovisor,
E estaciono em qualquer lugar,
Repito a dose da minha visão,
E pergunto-me!
Para onde vou?
Quando chegarei?
Por que estou indo?
Se estou indo!
Vale a pena mesmo ir?
Ou devo fazer o retorno e voltar?
Mas algo me consola,
E me ponho a pensar,
Sou caminhoneiro,
Estradeiro nesse mundo afora,
Se eu for,
Muitas bocas irão se saciar,
O mercado ficará fomentado,
E minha obrigação chegará ao seu destino,
Se eu voltar,
Ficarei com minha família,
E como tenho somente essa profissão,
Regredir não é a opção,
Mesmo doendo,
Eu sinto que preciso ir,
Pois se eu ficar,
Muitas bocas ficarão com fome,
Fazendo isso,
Um ciclo se completa,
Pois se a vida me der outras oportunidades,
Aqui ou em outro lugar,
Fecharei outros ciclos,
Sempre acompanhado da saudade...
Segredos de um Poeta
Na ambição,
Um singelo poema circular,
Em seu torno,
Um dispositivo deixo armado por um relógio,
Vou cromando e aniquilando,
No descontrole dos meus dedos,
Tento economizar tempo,
Mas a fome impera,
Ao dedilhar nessa ambiciosidade,
Separo um cofre,
Onde junto os segundos preciosos,
Na aplicação,
Vou vinculando tudo no que me agrada,
Também vou cobiçando o cintilante,
Em fino acabamento,
Expulso os tormentos,
Dou uma escovada para tirar a poeira,
No berço de ouro,
Arrumo um macio travesseiro,
Onde eu me apego,
E tento dormir direito,
Testifico esse prestígio,
E blindo esses versos,
Dou regras a eles,
Ofereço uma colônia para perfumar o ambiente,
Fragrância de lavanda e misturo com cheiro do Patchouli,
Um direito a vida,
Uma paz com fortuna,
Uma poesia robusta eu fixo nessa coluna,
Desse modo,
Provoco dentro de mim,
Um eixo elaborado,
Onde os organismos se retraem em uma junção única,
E o molde que era para ser o que muitos queriam que fossem,
Fica enjaulado,
E para arranca-lo,
Somente eu tenho a chave e o segredo de abri-lo ou viola-lo....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
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