Padre Fabio de Melo Coragem
Quando o suspiro da tristeza anuncia o momento da sua chegada é preciso respirar fundo e emanar sentimentos que possam soprar para bem longe o vendaval das lamúrias.
Entendo que sempre é tempo do recomeço e, para isto, precisamos assumir a condição de revisores da nossa história para, com muito equilíbrio, identificarmos as grafias que nos apontaram os rumos e, depois, nos fizeram perder o bonde da nossa própria história.
Vou ajuntando os ciscos, as pedras, os espinhos... todos eles irão me possibilitar ser um ser humano melhor.
Não vivo pelas metades.
Vivo inteiro mesmo sofrendo o naufrágio do meu amor, mas, ao menos, poderei sepultá-lo para ressurgir nas ondas do mar.
Não tento remendar o meu coração para não feri-lo mais do que já está.
Deixarei o tempo cicatrizar os ferimentos de agora e, quem sabe, um dia, poderei sorrir com a mesma graça de antes.
Quero apenas que não fira mais a minha alma e, tampouco, furte as minhas penas que me permitem voar para distante de ti.
Ninguém estará isento das suas próprias penas.
Que possamos flanar com a leveza resultante dos seus ensinamentos.
Queria não querer nada e, tampouco, sentir os pingos ácidos desta hora que me provoca repensar sobre a vida que se me passa.
Idílio complacente de tantos pingos caídos no rosto da biografia que se passa sem avisos.
O aviso é a própria vida que chega e me impele à vivê-la com o tempo (im)próprio para renascer querendo outros doces pingos de amor.
Fingir não escutar o que ouvimos é nos iludirmos com a ausência dos fatos avisados e desconsiderarmos os anúncios que indicam risco imanente para o próximo passo.
Algo diferente e divergente corre em minhas vênulas quando percebo este seu descompromissado modo de amar.
A roda do mundo não para, bem sei...mas, não posso permitir ao meu coração esta deslealdade entre a oferta e o recebimento de amor.
Verve em mim a súplica do sorriso, mesmo desleixado, depois do abraço.
E dói em minha têmpora, quem sabe alma, a falta dos seus braços para o abraço.
Fervilha as letras desunidas neste ajuntamento de ais que nascem da sua insensibilidade.
Morro o que me alimenta, mas hei de vencer este desencontro para me encontrar em uma alma feliz.
Não se invente.
Seja autêntico(a) com o seu sorriso ou com a sua tristeza.
Ambos, são resultados daquilo que fez por merecer.
A dor é latente e estreitam-me os espaços.
Os vazios se arvoram e inundam os meus olhos... toda vez que insisto em colher as rosas que tentamos plantar neste grande jardim da vida.
Não quero que só nos restem os espinhos e, tampouco, as poucas pétalas que não sobreviverão em face à secura desta história.
São as súplicas silenciosas que nos entristecem quando são descobertas... perdemos, muitas vezes, a oportunidade de termos servido.
Não há obstáculo intransponível quando estamos caminhando sob as bençãos do Criador... então, façamos a nossa parte
Tem gente que finge tanto e
vive tão bem os seus papéis que se enganam nas suas farsas e se declaram gente.
Que não fiquemos narrando histórias alheias, mas que consigamos escrever as nossas histórias resultantes das nossas obras edificadas e ornadas pela solidariedade e fraternidade.
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