Pablo Neruda Lembrancas

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Hoje li um texto que dizia: "agora estamos aqui, mas amanhã podemos ser só lembranças". A frase que eu já havia lido tantas outras vezes, dessa vez me intrigou, vibrou dentro de mim de uma forma diferente das outras vezes e imediatamente me remeteu à fragilidade da vida, ao quanto a existência é efêmera. Todos nós temos que partir um dia, isso é inevitável, não podemos escolher ir ou não, mas podemos escolher ser ou não lembrança no coração das pessoas. Por isso, viva de tal forma que quando partir, quando não puder ser mais nada além de pó nessa Terra, você possa tornar-se uma lembrança bonita, uma saudade para alguém. Isso é o que de mais precioso podemos deixar àqueles que amamos e que nos amam, também.

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Algumas lembranças deixam marcas, como pegadas douradas na inestimável curva do sorriso. Outras percorrem caminhos impressos no vinco da face molhada por onde a lágrima passou.

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Igual roupas estendidas no varal do tempo minhas lembranças se agitavam ao serem tocadas pelo vento da saudade, como se quisessem ganhar asas e transpor essa linha invisível que separa os dois tempos.

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Embaixo do mistério das horas o tempo silencioso tece lembranças com o fio encantado da saudade.

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O tempo não volta atrás, mas exala nas lembranças, o perfume de momentos que foi transformado em saudade.

Inserida por ednafrigato

Choveu lembranças...
Gota a gota se fez nostalgia.
Chorei saudade!

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Quando a saudade bate, te procuro em minhas lembranças, por que sei que é lá que encontro meus momentos mais felizes.

Inserida por ednafrigato

As lembranças, continuam sendo o ópio, para a dor que ainda sangra, para as feridas que não fecham.

Inserida por ednafrigato

São tantas as lembranças que levo de ti sem que você perceba que não tenho a menor intenção de devolvê-las.

Inserida por ednafrigato

Às vezes, os meus olhos se vestem de lembranças tuas, outras vezes, são as lembranças que se vestem de você.

Inserida por ednafrigato

⁠Azul é a cor das minhas lembranças quando tinge de saudade o céu das minhas memórias.

Inserida por ednafrigato

⁠As lembranças são como vinho de uma boa safra guardadas na garrafa da memória. Vez ou outra, por mero descuido ou propósito a abrimos e nos embriagamos de saudades.

Inserida por ednafrigato

⁠A saudade é um relicário, cheio de lembranças bonitas e coisas que a gente não quer esquecer. Coisas que faz a gente querer voltar no tempo, só pra viver tudo de novo.

Inserida por ednafrigato

⁠A saudade é uma tênue linha entre o passado e o presente, onde as lembranças pousam como pássaros e, às vezes, fazem ninho na gente.

Inserida por ednafrigato

⁠Em tempos de muita dor, até as lembranças felizes doem.

Inserida por ednafrigato

⁠Tão importante quanto ter boas lembranças do passado, é ter capacidade de construir memórias novas no presente.

Inserida por ednafrigato

O olhar longínquo ancorado no céu bordado de estrelas. A saudade tateando lembranças distraídas, personificadas de presença, enquanto no oceano das memórias singram fragmentos daquela voz melodiosa como um sussurro aveludado tocando com delicadeza o intocável.

Inserida por ednafrigato

Entre tantas lembranças que guardo da infância a que mais me enternece é a da minha mãe deitada ao meu lado, do calor do seu abraço me envolvendo como um cobertor quentinho e do som da sua doce voz que como uma canção de ninar embalava lentamente os meus medo, antes que o sono chegasse.

Inserida por ednafrigato

Hoje o vento da saudade adentrou minha janela e espalhou lembranças tuas por todos os cantos solitários dessa casa.

Inserida por ednafrigato

⁠ALMAS SECAS

Trago no peito
Amarras de um passado distante
Lembranças simples
Como de um carro de boi.

Tudo era tão saudável
Que até as tristezas duravam pouco
Bastava alguns dias para esquecê-las
O relógio demorava, e o sol se ponhava lento.

Hoje as tristezas duram, e o sol se põe rápido
Não observamos mais o luar
Nem contamos as estrelas
Os rios no silêncio da noite
Ouvia se os sons das correntezas.

Hoje nem mais rios existem
Só as pedras secas
Até as avencas sumiram da beirada do barranco
Minha alma também secou
Junto com tudo que se acabou.

Busco prazer nas lembranças
Mas elas me ferem o peito
E me causam melancolias
O velho pilão, não mais existe
Nem o moinho que exalava o cheiro puro do café, torrado no fogão a lenha.

Minha mente virou um museu
Que ninguém pode visitar
Meu poema é estranho para muitos
Só para aqueles que lá viveu.
Hoje tudo é diferente, inclusive eu.

As procissões pelas estradas empoeiradas
Carregavam a santinha
"Hó virgem Maria"
A mulecada a barulhar
Era para pedir a chuva
Pras nossas roças molhar.

Deus estava tão presente
Que parecia nos falar
Vocês são abençoados
A chuva não tardará.

Hoje na modernidade
É difícil acreditar
Que Deus esteja presente
Pra fazer o povo sarar
As tristezas são mais longas
E o povo se perdeu.

Deus não se moderniza, assim como o povo quer
Pra quem já viveu na roça
É difícil acreditar
Que os milagres sumiram
Nem sabemos se vai voltar.

O povo ficou incrédulo
De Deus a se envergonhar
Saudades daquele tempo
Que nunca mais vai voltar.

Por. Otávio Mariano

Inserida por otavio_mariano

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