Pablo Neruda Lembrancas
As paredes do meu coração ainda estão decoradas de lembranças nossas, lembranças pregadas com tanta força que não consigo tirar, e até não quero mais. É ilusão achar que amar intensamente, se entregar de verdade basta. Isto basta aos animais, ao homem não, pois ele ainda deixa o medo lhe roubar sonhos, ele ainda sonha e busca tanto a felicidade mas não sabe como protege-la dos semeadores de lágrimas.
Como um acender de luz, lembranças me invadem enquanto aprecio as gotas a tudo molharem. Fecho os olhos e este som me toca mais profundamente, agora é tarde para voltar, já estou revivendo, relembrando. É tão ruim querer você e ter apenas a mim, me resta a orquestra da chuva.
Lembranças vão viver pra sempre em nós dois
Só levo o que fez bem e esqueço o que restou
Só não preciso mais te ter por perto
Verão
Aqui
Existe
Lembranças
De
Um
Poema
Estéril
Que
Insiste
Em
Ser
Concreto
Quando
Ainda
Um
Deserto
Por
Inteiro
Habita
Em
Mim.
E nesse silêncio, meu pensamento diz tantas coisas...
A saudade de tudo que faz tempo, lembranças que se misturam com esse momento
E quando termina é sempre assim... A saudade vai, e leva um pouco de mim
O piano emudeceu-se, como o riso na fotografia da parede, hoje só restam lembranças, do ontem so ficou saudade.
As lembranças voam na mente,
levando-me aos tempos de outrora.
Sim! Como Roma no seu auge!
Nestes novos tempos, cambaleio.
Entretanto, sinto a revolução culminando
A guerra almeja a reta final, e é logo ali,
O guerreiro regressará aos seus, à sua pátria!
Doce alívio para a alma, vitória!
E enquanto eu fico aqui sozinha em meio as tuas fotos e lembranças, eu distraio a nostalgia com um caderno, uma caneta na mão e um colchão no chão.
Lembranças de Uma Vida Passada
Um castelo, cinza, meio velho, com torres altas, em sua frente um portão alto e forte, logo ao lado da praça vazia repleta de folhas secas no chão, vê-se de longe as altas montanhas, linda paisagem, lugar onde fica meu esconderijo secreto o qual só eu sei e mais ninguém. Sento-me em uma pedra, a mais alta da montanha e vê-se apenas a natureza ao meu redor, bichos, plantas e nada mais. Sozinha, apenas com meus pensamentos que se encontram longe, bem longe, mais precisamente ao lado da igreja onde ouço tocar o sino, e o relógio marcando 5:40 da tarde, e é la onde ele se encontra, aquele garoto magro, de cabelos pretos, olhos brilhantes especialmente quando vem ao encontro dos meus, sorriso radiante, que contamina ao demais, ate ao mais raivosos. Aquele que meu coração a ele pertence,aquele que fora o meu grande amor. Aquele amor proibido, em que nada dava certo, mas o mesmo, era daqueles que nem o tempo apagava. As lembranças ficaram para sempre, as marcas deixadas escorrem em meu rosto como lagrimas, feridas deixadas pelo meu grande amor. E sempre que torno a passar por aquele castelo branco, sento no banco daquela praça e vejo de longe aquelas criancinhas brincando no parque, aquelas familias felizes, casais apaixonados,imaginando que poderia estar vivendo aquela cena, entao volto aquela montanha de onde nunca deveria ter saido, aonde meus pensamentos me a outro tempo, o tempo em que eu deveria ter feito algo, o tempo em que eu poderia escolher, e logo vejo aquele garoto, dono dos meus sonhos, dono do meu amor chamando uma das criancinhas do parque, aquele era seu filho e moravam no castelo, pois havia se casado com a filha do rei, e eu, de longe, aqui nesse casarão branco de frente ao jardim em minha cadeira de rodas com a cabeça nas nuvens, contando para o vento a historia de minha vida, antes com um final incerto, agora contada como uma triste historia, daquela garota, com a cabeça nas nuvens que viu sua felicidade passar e deixou-a escapar, e agora não sabe ao certo como será o seu fim.
E tudo terá valido a pena
Se consegui guardar bem as sensações,
Além das lembranças que nenhuma fotografia estamparia,
Além das portas que se fecharam, que se abriram
Durante minhas caminhadas...
Porque nada me pagará o calor desta manhã,
A atmosfera de perfume deste tempo...
Quando eu remexo nesse baú de lembranças, eu sou feliz novamente. Meu coração se acende em arrepios de alegria e isso é a melhor constatação de que estar vivo vale a pena, de que poder reencontrar velhos amigos, surpreender-se com amores do acaso, aventurar-se como adolescente... tudo isso é o que dar cor ao mundo, é o que justifica nossa natureza pura.
Sentado no escuro, não posso esquecer ,vou tentar apagar voçê de mim, apagar essas lembranças do meu coração, as vezes tenho a idéia que não estou vivo, ou isso tudo não parece uma ilusão ? Elevo as mãos a cabeça pra não perder o juízo, não sei o que esta acontecendo , so quero tirar você de min.
Eu não gosto das lembranças, porque com elas as lágrimas vêm facilmente, e hoje mais uma vez eu quebrei a minha promessa comigo mesma. É uma batalha constante, uma guerra entre lembrar e esquecer.
Essa noite eu tive medo das lembranças que me parecia pavorosamente cruel que acompanhava a saudade de você;
Não consegui pregar os olhos pensando nos teus beijos e como o seu calor me fazia tão bem;
O meu medo me dava motivos de chorar, sem abraços e sem consolos, me via sozinho e sem saída;
No escuro eu percebia o infinito das horas que se arrastavam para o meu desespero machucando o meu ego cpmp um castigo sem perdão;
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