Outros

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Seja o escritor da sua história, não deixe que ela seja escrita por outros.

Os seus erros pessoais podem ser reflexos dos erros dos outros, mas não são justificados pelos erros dos outros. Errou, reconheça, e siga em frente para acertar!

Meus irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de seu irmão, ou o julga, fala mal da lei e julga a lei. E se julgas a lei, já não és observador da lei, mas seu juiz.

Tiago 4, 12

Ame profundamente os outros .
Mas se ame em primeiro lugar .

Eu não posso lutar por mim, mas, por outros, eu poderia matar.

Nossos medos são traidores. Nos levam a outros medos, que maiores, nos engolem, como estar no fundo poço, mas descobrir que esse fundo é falso.

Eu não ligo pro que os outros falam, me arrependo só do que não fiz... Nesses casos de amor o coração é quem diz.

Era isso, sinto nojo de lembrar, sinto nojo ao lembrar que já fui de outros garotos, mas que nesse tempo todo, fui sua. E eu tenho a impressão que serei sua até o fim dos meus dias. É essa a impressão que tenho hoje. Posso ir, posso seguir a minha vida, mas ainda serei sua. Esses textos, e esse coração ainda são seus, é essa a verdade, doa a quem doer.

Cada um mostra para os outros, o que tem por dentro.

Eu procurei em outros corpos encontrar você, eu procurei um bom motivo, pra não falar, eu procurei me manter afastado, mas você me conhece, eu faço tudo errado.

Não entregue para os outros a responsabilidade da sua irresponsabilidade.

Não há mesmo algo que possa ser mais precioso que o tempo. E para quem pense em outros clichês como “amor”, “felicidade” e “saúde”, é preciso dizer que o tempo é naturalmente presente e fundamental para estes. Isso porque o amor, por exemplo, desvanece se não houver o tempo para cuidá-lo, entendê-lo, permiti-lo ou mesmo o sentir.

É o tempo que permite a felicidade simples – a única real e possível – das coisas comuns do dia: aproveitar o frio de uma manhã de inverno, andar pelas ruas da cidade, ver as luzes distantes das casas ainda mais distantes desenharem estranhos e belos mosaicos nas paredes da noite. Viver é simples, mas é preciso tempo para fazê-lo.

A correria dos dias, o absurdo a que o trabalho nos obriga, os afazeres diários, os compromissos, as cobranças, as filas de banco, a espera ao telefone dos centros de atendimento, o trânsito, os celulares tilintando a todo o momento... tudo isso nos distancia do tempo, nos leva para fora dele: e os relógios não nos libertam, mas nos escravizam. Não conheço ninguém que não esteja, no mínimo, cinco minutos atrasado para alguma coisa. Às vezes, para nada. Mas sempre atrasado.

Parecemos ter esquecido as pequenas e edificantes tarefas em desobrigação: remexer os velhos livros e discos, lembrar do que significam alguns deles, recordar os amigos a quem não vemos há muito; ir à feira e escolher os legumes com delicadeza, pensando nas possibilidades que nos permitem, cozinhá-los em fogo brando, com o azeite do tempo, e comê-los sentado à mesa, como se nada mais importasse; rolar na cama preguiçosamente e traçar novos acordos com o dia – para depois descumpri-los, sem culpa; rever fotos antigas, relembrar e esquecer nomes; desfrutar da companhia singela da bela esposa ou do marido tranquilo, divertir-se com as novidades dos filhos miúdos a fazerem graça; assistir a um filme italiano despretensioso e sem bruscos movimentos de câmera; pensar.

É o tempo, sua presença, que nos permite exercícios simples como esses. E são, não tenho dúvidas, exercícios de felicidade. A praticidade em que nos metemos, a velocidade, as multitarefas põem nos dias um amargor que não lhes é natural. Por isso, hoje, na contramão do mundo, o tempo é meu e serei, sem necessidade de decretos, plenamente feliz.

A voz da inveja nos diz que precisamos ser melhores do que o outros, a solidariedade nos diz que precisamos ser melhores para os outros.

Não espere muito dos outros, espere sempre mais de você !

No universo dos famosos alguns foram eleitos graças a moralidade e outros a imoralidade, uns pela sabedoria, o conhecimento e outros pela ignorância.

Se Deus que é Deus, não julga ninguém, quem somos nós pra apontar o dedo para os outros ?

Minha vida é como um livro, alguns julgam pela capa, outros pelo número de páginas, e outros acabam lendo e participando da história.

Você tem a necessidade de mostrar seu ego para os outros, ele só é grande quando as pessoas notam e não quando você estampa .

Intelectual? Não.

Outra coisa que não parece ser entendida pelos outros é quando me chamam de intelectual e eu digo que não sou. De novo, não se trata de modéstia e sim de uma realidade que nem de longe me fere. Ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que eu não faço: uso é a intuição, o instinto. Ser intelectual é também ter cultura, e eu sou tão má leitora que, agora já sem pudor, digo que não tenho mesmo cultura. Nem sequer li as obras importantes da humanidade. (...)

Literata também não sou porque não tornei o fato de escrever livros “uma profissão”, nem uma “carreira”. Escrevi-os só quando espontaneamente me vieram, e só quando eu realmente quis. Sou uma amadora?

O que sou então? Sou uma pessoa que tem um coração que por vezes percebe, sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável. Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Intelectual? Não.

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"Quando descrevemos o que imaginamos, podemos convencer os outros – e as nós mesmos – de que realmente já estivemos lá. E, se apenas imaginei, será também ilusão o fato de que mesmo imaginar, em alguns momentos, faz com que todos os outros objetos de desejo – sim, inclusive a paz, inclusive deixar de ter medos – se pareçam com brinquedos quebrados e flores murchas? Para muitos de nós, talvez toda a experiência simplesmente defina, por assim dizer, a forma do vazio onde deveria estar nosso amor por Deus. Não é suficiente. Mas já é alguma coisa. Quando não podemos “praticar a presença de Deus”, já é alguma coisa praticar a ausência de Deus, ir tomando consciência de nossa inconsciência de Deus até nos sentirmos como um homem que está diante de uma grande catarata e não ouve nenhum ruído, ou um homem que, numa narrativa, se olha no espelho e não vê rosto algum, ou um homem que, num sonho, estende a mão para objetos visíveis e não sente tocá-los. Saber que está sonhando é já não estar perfeitamente adormecido."

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