Ouro
Que o amor jamais se apague, que a união dos corações seja mais valiosa que todo o ouro do mundo, que as escolhas floresçam no bem e que o mal seja apenas um vento distante.
O Código do Vaticano
Por trás do ouro das cúpulas, o silêncio escondeu a verdade que o mundo nunca deveria conhecer.
Era madrugada em Roma. A Praça de São Pedro dormia sob o olhar impassível das estátuas apostólicas. No subterrâneo da Basílica, entre túneis selados há séculos, o arqueólogo e linguista Rafael D’Alberti deslizou por uma abertura secreta revelada por manuscritos há muito esquecidos.
Ele segurava um códice em latim arcaico, selado com cera vermelha e marcado com um símbolo antigo: um peixe envolto em espinhos — o selo da Irmandade do Véu, uma seita silenciosa que jurara proteger o maior segredo da Igreja.
No interior da câmara subterrânea, uma inscrição gravada em mármore:
Non est Deus qui latet in coelo, sed veritas sepulta in terris.
(Não é Deus que se oculta no céu, mas a verdade sepultada na Terra.)
Rafael decifrou o primeiro enigma. Ao tocar um mosaico de ouro representando São João, o chão girou lentamente. Ali, escondido há mil anos, estava um relicário — não com ossos, mas com um livro metálico, escrito em uma linguagem pré-hebraica.
Dentro, os segredos de um evangelho perdido, atribuído a Jesus de Nazaré, escrito de próprio punho — um texto que negava hierarquias, denunciava instituições e proclamava:
O Reino de Deus está dentro de vós, não em tronos nem em coroas.
Mas Rafael não estava sozinho.
A cardeal Adriana Lucchesi, chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, surgira das sombras.
— Você abriu o portão do Apocalipse, Rafael. Esse código pode queimar séculos de poder e fé.
— Ou pode libertar gerações da ignorância e da submissão.
Ela hesitou. No silêncio que se seguiu, o código reluzia como se tivesse vida. A decisão estava diante dela: manter o segredo… ou entregar ao mundo uma verdade que mudaria para sempre a história da humanidade.
E assim, diante do livro proibido, ambos perceberam:
a fé sem liberdade é apenas uma prisão com vitrais.
Nem toda claridade revela o caminho... há brilhos que apenas encobrem o abismo com véus de ouro, sussurrando verdades doces demais para serem reais, enquanto os pés seguem firmes por trilhas que não levam a lugar algum, apenas giram, eternamente, sob a ilusão de estar avançando.
Não trago ouro, nem prata,
Nem ofereço o que passa.
Venho com os versos da alma,
Com a arte que acalma.
Não vendo o que brilha em vitrine,
Mas te dou, sem custo algum, a cultura que ensine.
Alguns homens querem ouro. Outros querem glória. Mas os raros — os escolhidos — querem deixar o mundo melhor do que o encontraram.
Temos potencial para vivermos uma era de ouro
com os avanços tecnológicos do porvir.
Mais tempo livre, a cura para a maioria das doenças, excelente educação, desigualdades sociais reduzidas, e a maioria dos problemas sociais sanados.
Apenas uma coisa pode impedir que isso se torne realidade: nós mesmos.
"O poder corrompe? Não. O poder revela. Como o fogo revela o ouro da escória" — leu a Criança em voz alta.
Cada reconhecimento nas pequenas conquistas é um gesto de recolher mais um grão de ouro e guardá-lo no lugar mais seguro que existe: no baú da gratidão.
A Bíblia é uma fonte inesgotável de ouro; mas somente os "garimpeiros" que crêem nela encontrarão o tesouro.
Assim como o ouro é retirado da lama o perfeito evangelho da graça é retirado da lama biblia "sagrada" adulterada para a perfeita luz.
Nem tudo que reluz é ouro, pode ser apenas cacos de vidro. E nós sabemos que quando mexemos com vidro, corremos o risco de nos cortamos.
No deserto ouro é miragem, o verdadeiro tesouro é o oásis, no centro está localizado a fonte que jorra sabedoria.
