Os Ventos que nos Tira algo que Amamos

Quando um estúpido faz algo de que se envergonha, diz sempre que esse é o seu dever.

A política, a guerra, o casamento, o crime, o adultério. Tudo o que existe no mundo tem algo a ver com dinheiro.

Há algo mais triste que falharmos os nossos ideais: é termos conseguido realizá-los.

A ciência consiste em substituir o saber que parecia seguro por uma teoria, ou seja, por algo problemático.

Não existe ninguém que não possa ensinar algo a alguém, e não existe ninguém tão excelente que não possa ser superado.

Algo deve mudar para que tudo continue como está.

A mulher pensa em nada ou em algo muito semelhante.

A gula é uma fuga emocional, um sinal de que algo está nos comendo.

O presente é em absoluto a face dolorosa da existência - mas é apenas algo de provisório.

Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos.

Só temos coragem para com os que amamos amando-os menos.

É menos aborrecido ver a mulher que amamos ser possuída pelo marido que por um amante rival.

Os defeitos de quem amamos, devemos vê-los com os mesmos olhos com que vemos os nossos.

Diante do amor existem três tipos de mulher: aquelas com as quais nos casamos, aquelas que amamos e aquelas que pagamos. Todas essas podem muito bem estar numa só. Começamos por pagá-la, depois a amá-la e, por fim, casamo-nos com ela.

Estou convencido de que não apenas nos amamos nos outros, mas também nos odiamos neles.

Se amamos choramos muito, odiando jamais sorriremos.

Somos sozinhos com tudo o que amamos.

Tu me amavas... que direito tinhas então de me deixar?

Beije-me uma vez mais, e não me deixe ver os seus olhos! Perdoo-lhe o que você me fez. Amo a minha assassina... mas não a sua! Como eu poderia viver sem minha vida? Como eu poderia viver sem minha alma?

Não tenho medo, nem esperança de morrer. Contudo não posso continuar assim! Tenho que me lembrar de respirar, de manter o meu coração a bater! A luta tem sido longa e desejo tanto que acabe em breve!