Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Somos seres sociais. Ninguém nasceu para viver sozinho. Ensinar que a felicidade não se constrói na vida com o outro é o mesmo que afirmar que viver é uma ação solitária. Essa afirmação serve ao capital na medida em que torna a vida egoísta e autocentrada.
A vida nos ensina, por meio das dores, dos momentos e das alegrias, tudo aquilo que a espiritualidade pode oferecer a todos nós. Estamos seres terrenos e seguimos nessa jornada para nos melhorarmos como espíritos. Desse modo, com nossa alma/espírito fortificado e por meio do aprimoramento moral, nosso corpo mudará sua conduta a cada dia um pouco e, em cada pouco, para ser melhor consigo e para com os outros. Que esse dia seja de reflexão e aprimoramento, uma oportunidade para nossos espíritos encarnados vibrarem na frequência da paz, da paciência e da humildade.
Que antes de pedir, saibamos agradecer .Antes de agradecer, saibamos ajoelhar. Que antes de ajoelhar, saibamos que nenhuma folha se solta de uma árvore sem a ilustre força do Universo.
Nada numa existência dói mais do que preferir aprender, sobre aprimoramento moral, pelo sangramento da alma.
Não é mais sobre ter, mas, simplesmente, projetar-se. Isso é que corrompe o ser humano, a incalculável necessidade de mostrar-se muito além do que é.
Guias espirituais são oportunidades metafísicas de aprendizado continuo. Exercitar a humildade é necessário para aprofundamento celestial.
Faça suas escolhas por amor, não por obrigação. A espiritualidade faz germinar o que pelo amor se manifesta.
Que o dia de hoje, o Sol ou a Chuva, seja testemunha dos mistérios de Oxalá para com seus filhos. Que o milagre da vida seja suficiente para que possamos acreditar que algo, muito mais precioso que a matéria, nos abraça e nos conforta. Que assim seja!
A sensibilidade não nasce pela técnica, é ela, antes de tudo, um princípio da alma e qualidade do Espírito.
