Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
CONFESSO
Não quis sonhar
Por medo de acordar
E descobrir que não era real.
Também não quis imaginar
E correr o risco de me decepcionar
Por não ser igual.
Queria só o que fosse real.
Então, preferi tentar
Sabendo que poderia sofrer,
De coração aberto
Mesmo que pudesse doer.
Preferi viver...
Cansada de esperar
Algo que nunca viria,
Resolvi fazer acontecer.
Preferi chorar e sorrir...
Molhar os pés, sujar as mãos,
Colecionar pedras, trocar de canção,
Sentir o vento, deixar acelerar o coração.
E confesso...
Tentei, cantei, chorei, sorri
Não foi tudo sempre perfeito
Mas enfim, confesso que vivi.
Publicado no 4 Anuário da Poesia Brasileira - Câmara Brasileira de Jovens Escritores
Ame suas falhas, seus erros,suas derrotas,seus pecados,seu lado mal, ame tudo de ruim, de mal e feio que existe em vocês.(aceitando seus medos)... (pág ∞)
DESPEDIDA
Era despedida
Queria ter feito mais
Abraçado mais
Mais forte...
De um jeito que fosse junto
Uma parte de mim.
Queria ter beijado mais
Mais vezes...
Absorvendo cada segundo
Como se não tivesse fim.
Queria poder lembrar mais
Assim, tentei gravar tudo
Marcando na memória
Cada cor,
Cada cheiro,
Cada som,
Cada pedaço daquela hora
Que me fizesse voltar no tempo
Só meio da história
Sempre que a saudade apertar
Me transportando de volta
Aquele momento
Sem começo nem fim,
Só àquele momento
No meio do tempo
Pra história nunca acabar.
Publicado em Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol 158
Nós dias de hoje; honestidade não te deixará rico, não te da status , não te deixará atraente . Mas , te deixará a paz , consciência tranqüila e isso não tem preço ! Principalmente nos dias de hoje .
Eu queria pra tu um poema escrever
Mais lembrei q a vida já tinha escrito você
Escreveu os mais lindos versos
Muitas vezes controversos
Escreveu as mais lindas rimas
Que mais pareciam obras primas
A cada linha que passava
Mais interessante você ficava
A cada linha que passava
Cada vez mais eu te amava
Tinha o mais belo significado
que me deixava mais apaixonado
Pelo visto esse poema não tem um fim
Pois a vida percebeu o tanto que tu era importante para mim
E não parou de escrever
A vida escolheu deixar você viver
Não deixe suas armas para trás quando viajar em campo aberto, porque não se sabe quando o homem necessitará de seu machado na estrada.
Céu tenebroso, nuvens de enxofre, ventos gélidos carregando agonias.
A pátria do cruzeiro padece de incertezas.
Teríamos sido acaso esquecidos?
Sodoma e Gomorra, situadas na américa do sul?
Absurdo, no mínimo.
Deus, ou um politeísmo egocêntrico de deus em minúsculas?
Calafrios me recordam a espinha.
Ai de mim!
Só um grito trágico grego pode dar ideia da dor, do câncer de minhalma.
Demônios covardes, fazem de minha ignorância chacota.
Escarnecem, até do conteúdo de minhas vísceras.
Abutres de togas negras!
Pátria amada?
Por quem, se até mesmo o amor próprio, que se insinuava atrevido, não o tenho mais?
Trataram de aniquilar-me, apagaram qualquer vestígio de brasilidade das minhas digitais.
Agora sou minoria, brasileiro não mais.
Sou homem, sou hetero, sou nordestino, sou pardo e sei lá o que isso quer dizer, sou pedaço de coisa nenhuma.
Ai de mim, que não sou nada. E o que fazer com a certeza de que o nada não existe?
Ai de mim que nem existo.
Desisto ou insisto na tentativa de me inventar?
Fico com a segunda opção, sou covarde demais, para desistir de ser.
Ai de mim!
A verdadeira liberdade é a consciência de seus atos somada a responsabilidade de suas consequências.
Nem a morte toca o coração de toda a humanidade, sem exceções, é toda a humanidade mesmo, inclusive eu.
Eu tive sonhos.
Eu vivi sonhos.
Sem querer... eles foram parar no teu coração e assim então lutamos juntos, sorrimos e choramos juntos.
Eles viviam dentro de mim e eu me sentia repleto.
Agora que os realizei...
Agora que se tornaram realidade...
Eu caminho sobre eles, eu choro e sorrio sobre eles esperando que os seus se unam nos meus.
Homens de verdade terão atitude e arcarão com as suas. Mas meninos vivem de discursos e não lembram de suas próprias palavras e em verdade também não serão lembrados por ninguém.
Compreenda
O tempo não volta
Não da pra mudar
Temos que seguir em frente
SÓ pra começar
Vou ficar até o vento mudar
Quero Seguir um caminho novo
O antigo não me cabe mais
não cabe meus sonhos e planos
Sempre compreendo e que diferença faz?
Hora de seguir em frente
Deixar o que ficou pra trás
Quando doer, sorrio
Quando cair, levanto
Quando quebrar, conserto
Se o caminho acabar
Abro uma trilha
Parar e voltar cansa de mais
Chega de olhar pra trás!
Publicado em Antologia de Poetas Brasileiros - vol 161
Eu Tenho Medo Do Seu Amor Porque é Tipo O Vento, Não Sei Se Estar Comigo Ou Contra Mim Eu Apenas Sinto.
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