Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Era uma vez, um dia em que as pessoas pararam, o mundo parou, todos se uniram, muitos se doaram, aqueles que mais lhe eram negados foram enfim recompensados, a aparente humanidade foi surpreendida por aquilo que seria estratégico, pois lhe foi um dia negado por amor. Foi um tempo, em que a tal paridade parecia por fim existir. Em que a paz de espírito salvou muita gente. Era tudo muito diferente, parecia bom. A natureza se recuperava, os pássaros e borboletas voltavam a brilhar, o céu era a única e mais bela estrela, e todos olhavam enfim para ele.
Milhares de pessoas arruínam-se no jogo e nos dizem friamente que sem o jogo não poderiam viver. Que desculpa! Haverá alguma paixão, por mais violenta e vergonhosa que seja, que não possa fazer uso da mesma linguagem?
Liberdade já foi rua! Já foi brincar na chuva... Mergulhar de cabeça nas poças d'água que o céu derramava - grandes piscinas naturais higienizadas com o lamaçal que coloria o chão - como um tapete decorativo!
E o palco da vida estava pronto para receber a meninada - os astros semeadores de sonhos - os protagonistas de um sublime espetáculo!
Nunca voltarei.
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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