Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Siga.
Não esqueça de cuidar da casa que é o seu corpo,
do silêncio que repousa na sua mente
e dos sonhos que guardam lugar no seu peito.
Permita-se cercar apenas de quem soma leveza
e não de quem rouba o seu sossego.
A vida é feita de partidas e voltas,
de quedas e florescimentos.
E cada vez que você recomeça,
se descobre inteiro de novo.
Abrace.
Respire fundo.
E escolha sempre florescer,
mesmo quando o mundo insiste em ser improdutivo.
Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Há dias em que a alma parece cansar antes mesmo de o dia nascer.
Mas é justamente aí que a esperança se ajoelha ao lado da gente
e sussurra: não desista.
Os sonhos que Deus plantou em você não se perderam.
Eles podem ter adormecido um pouco —
mas continuam vivos, esperando o tempo certo de florescer.
Levante os olhos. Respire fundo.
Há um recomeço chegando com o vento da manhã.
Deus está restaurando o que parecia perdido
e devolvendo cores onde a vida parecia cinza.
Continua.
Adora.
Crê.
Ainda há promessa. Ainda há caminho.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Há algo de infinito dentro de nós.
Carregamos no coração um pedaço do universo
que nos lembra que fazemos parte de tudo.
Somos únicos e, ao mesmo tempo,
pertencemos ao mesmo mundo,
ao mesmo abraço que une todas as coisas.
Somos encontro,
somos caminho,
somos o milagre de estar aqui —
tão pequenos e tão cheios de vida.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Às vezes, a vida parece mesmo um corredor cheio de portas fechadas.
E a gente cansa de procurar a certa,
de tentar de novo, de acreditar outra vez.
Mas o tempo, esse artesão paciente,
sempre arruma um jeito de nos lembrar
que nenhuma esperança se perde quando é verdadeira.
Há chaves que só aparecem depois do silêncio,
há caminhos que só se abrem quando o coração decide ficar firme.
Então, mesmo cansada,
não apague a luz que te guia.
Ela é Deus te dizendo, baixinho:
“ainda há saída.”
— Edna de Andrade @coisasqueeusei.edna
A fé é esse sopro invisível que nos faz enxergar além do que os olhos alcançam.
É o fio que liga a gente a algo maior; uma presença serena,
que orienta, acolhe e conduz, mesmo quando o caminho parece incerto.
Ter fé é abrir espaço dentro do peito para o mistério
e permitir que o divino se revele nos detalhes.
Porque, quando o coração confia,
a vida encontra um jeito bonito de abençoar.
— Edna de Andrade
Mais um dia amanheceu.
Um presente discreto, embrulhado em luz e possibilidade.
Deus, em Sua delicadeza, nos concede outra chance
de recomeçar o que ficou pela metade,
de fazer o bem que ontem faltou tempo,
de ser mais paz, mais fé, mais amor.
Nem sempre o novo dia vem com calmaria,
mas sempre traz uma mão invisível
nos guiando pra mais perto do que é essencial.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Há dias em que a gente não entende o porquê das pausas,
o silêncio parece longo demais
e o coração quase perde o compasso.
Mas Deus conhece os caminhos que os nossos pés ainda não pisaram.
Ele planta esperança na terra mais seca
e faz brotar beleza onde parecia não haver vida.
Confiar é respirar fundo,
soltar o controle
e acreditar que o amanhã já está cuidado.
Há sempre um recomeço sendo preparado no céu —
e quando chegar, vai fazer sentido.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Há lembranças que o tempo não apaga; apenas aprende a embalar com mais ternura.
São pedaços de amor que permanecem,
mesmo quando a presença já virou silêncio.
Recordar é como abrir a janela e deixar o vento tocar o rosto:
há doçura, há ausência, há um fio invisível que ainda une.
A saudade, quando vem mansa, é quase oração.
É o coração dizendo baixinho:
“obrigada por ter existido em mim.”
— Edna de Andrade
Às vezes, a gente insiste em seguir por onde o coração jurou que seria mais seguro. Faz planos, desenha caminhos, pinta setas no chão. E de repente a vida, com sua sabedoria antiga, vira o mapa de cabeça para baixo. Empurra para longe do que parecia óbvio. Convida a recomeçar.
Dói um pouco no início… mas logo a gente percebe que mudanças também são forma de cuidado. Que o inesperado abre frestas onde entra uma luz que a gente não enxergava antes. Que nenhum desvio é castigo: é realinhamento.
E quando a alma continua limpa, disponível e inteira, até o vento forte vira mensageiro. Ele sopra, balança, mas não derruba. Porque quem caminha com fé sempre encontra algum brilho no meio da travessia — um clarão que aquece, uma coragem que renasce, uma esperança que não se apaga.
No fim, há sempre um caminho que se revela.
E, de alguma forma misteriosa, ele escolhe a gente no exato momento em que também escolhemos continuar.
Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
