Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Todos querem ser felizes ter uma vida boa, mas quais sacrifícios estamos dispostos a passar para que isso ocorra?
Meus dias são"zumbizado"com alunos vivos mortos de sono,e a arrogância dos que não suportam a realidade: pensando está vivos.
Colegas têm vergonha de mim quando digo o que vivo em sala de aula, pois sabem que eu sei o que eles passam também: (con)fusão.
Um alunado aliciado por suborno e/ou ameça não dá fruto e ainda estraga seus professores. A lição por si só não se estabelece.
Professores de nono ano acostumados a promover aluno bagunceiro para se verem livres, atiram no próprio pé com as outras séries. Facilidade Vicia.
Qualquer crápula matricula-se na escola pública e já se sente no direito de humilhar um doutor, ou mestre. Ali sofre um graduado igualmente a um mestrado ou doutorado, basta levar o título de professor.
Agora entendo porque o aluno indisciplinado, irresponsável e desrespeitoso perde permissão para ir ao banheiro como se fosse educado. Ele quer ouvir o não que não ouve em casa, mas lhe digo sim para martiriza-lo. A coordenadora também o atormenta obrigando à sala, onde não quer ficar: martirizado e atormentado.
A escola tornou-se naquilo que os marginais merecem, justiça natural: quem bate apanha, e desemprego é incompetência.
Eis uma coisa generalizável sem pecado algum, todos os alunos da escola pública são iguais, não estudantes. Os piores maltratam os professores
Os praticantes da falsa moralidade, são também vítimas da mesma, são carrascos e libertinos. Quem não pode praticar o sexo, proíbe severamente esta prática.
Aluno amigo e confiável traz baralho e denuncia o professor por deixá-lo jogar truco na aula dele. Estranho é condenar o professor que espera por eles concluírem as atividades propostas ali.
Na sala de aula, num canto escuro da caverna, alunos acorrentados pelo uniforme, clamando pelo retorno do filósofo para matá-lo.
O fraco vence os inimigos fortes, se ouvir cada palavra deles, vesti sua camisa e caminhar para onde eles vão. Quem melhor fingir ser um deles escapa com vida. Essa é a macumba da hipocrisia.
Na escola, não pode camiseta de time, não pode boné, não pode celular, não pode reprovar, não pode nada; também não pode aprender, pois o não não ensina nada. Ali, os melhores lugares são reservados para os piores alunos, é só conferir o mapeamento da sala: os bons podem sentar-se atrás.
Não existe amor: É tão enfeitiçadora a atividade escondida que Mesmo a esposa, jamais querendo o marido como tal, aceita-o na forma de dono para dever-lhe a beleza do adultério. "O verdadeiro amor é como os fantasmas. Todos falam nele, mas ainda ninguém o viu." (François La Rochefoucauld)
Na escola entendi sobre a rebeldia dos jovens hoje, é porque descobriram que não tiveram infância. Eles não brincaram e querem fazê-lo agora, Aí se vingam dos adultos que fizeram deles seus brinquedos preferidos e mimados. Mas não sou eu o culpado por ter feito meus próprios brinquedos de recicláveis, nunca precisei brincar com criança!
É tão curioso como alguns se importam tanto com certas coisas e outros não. Isso pode ser incrível na maioria das vezes, mas também pode causar dores profundas em certos casos
CORAÇÃO HABILITADO...
Aqui estão as mãos.
São os mais belos sinais da terra.
Os anjos nascem aqui:
Frescos, matinais, quase de orvalho,
de coração alegre e povoado.
Ponho nelas a minha boca,
respiro o sangue, o seu rumor branco,
aqueço-as por dentro, abandonadas
nas minhas, as pequenas mãos do mundo.
Alguns pensam que são as mãos de Deus,
- Eu sei que são as mãos de um homem,
trêmulas barcaças onde a água,
a tristeza e as quatro estações
penetram indiferentemente.
Não lhes toquem: São amor e bondade.
Mais ainda: Cheiram a madressilva.
São o primeiro homem, a primeira mulher.
E amanhece.
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