Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Não basta ser mulher, tens que ser segura de ti. Porque caso não saibas, as pessoas tratam-te como tu te retratas.
Quando ela chegou uma música divina escapou pela calçada. Acalmaram-se rostos na alegria do seu nascimento. Alma de nuvem, o sol se fez mais bonito transpassando os dias que iluminariam seus dias vindouros.
A estrada de Amanda é longa, como o infinito. E o infinito parece uma luz se acendendo junto a um punhado de estrelas brilhando na imensidão que paira diante de seus olhinhos cor da esperança.
Amanda é um pássaro de papel desenhado por mãos hábeis – uma menina que veio com o dom de trazer a alegria do Altíssimo em nome de Marlucia e Aparecido.
E como a vida, que inspirou os dois, assim é a presença dela, pujante e real como fios paralelos tecendo janelas de instantes imorredouros dentro da magia da sua própria existência.
Amanhã ela brincará na areia – como a vida nos seus sonhos. Ela é a morada do bem-te-vi voando no fio da alegria. Da alegria que recolhe, na sua caminhada, a esperança que fortalecerá eternamente o porvir.
Nosso passado
Gosto de meditar...
E ao passado transportar
o pensamento...
E lá nos encontrar,
embaraçados,
sem a intimidade
que hoje temos no momento...
Ir passear em nossos
primeiros dias
que agora são de saudade...
Caminhar, embevecido,
ciumento, apaixonado,
de braços dados contigo
e a Felicidade!...
Imergir... Ir ao fundo
do passado cristalino
buscar a pérola desejada...
E deslumbrado voltar
com a concha pequenina,
abri-la, e se encantar,
com nosso amor – pérola nacarada.
Mirar-me no espelho
de cristal do nosso
encontro primeiro...
E ver, ali refletida,
em nossa jovem imagem,
a esperança definida
num puro amor verdadeiro!
Remexer esse pó de ternura
multicor...
e vê-lo elevar-se, a brilhar...
E, com o sopro da saudade,
Espalhá-lo, sempre... Sempre...
Para mantê-lo à vontade,
no pensamento... A bailar...
Ah! Meu amor, o nosso amor...
os nossos dias de enlevo,
que ainda conservamos,
qual búzio, no coração...
Cantando saudosamente,
na voz da recordação!...
...Melhor tivesse eu crescido,
sem teu amor
no coração...
Fonte. Do livro: “Havia uma ponte lá na fronteira” de Aparecido Raimundo de Souza. (Companhia das Letras janeiro de 2013).
Sou muito emocional, sou muito coração gosto de sentir sangue correndo na veia , isto faz me sentir que estou viva!
Os pontos mais altos do mundo: picos, montanhas, e até colinas, bem como o fundo mais profundo das pessoas perfumam-se com a Presença de Deus.
Todos de nós, apesar da hipocrisia de alguns, tem um censor embutido. Não se pode negar isso. Uns falam, outros guardam para si.
A vida adota um caminho só de ida. Trombadas, desencontros, desapontamentos, conquistas, tristezas, alegrias, mentiras e verdades. Tudo isso é um artefato que a acompanha. Contudo, cabe a cada um avistar e viver o que for melhor pra si. Não é singelo idealizar uma obra perfeita onde tudo acaba em alegrias... Vez ou outra o vazio e o silêncio sucumbem nossos dias, erradicam nossa alma e, nos faz chorar ...
Uma imensidão de tristezas, conquistas, frustrações, mentiras, verdades e eloquência se misturam nessa passagem e, nos faz refletir... O que importa mesmo????
É neste momento, único, que cultuamos nossa lembrança, e fazemos uma varredura (uma faxina rsrsrs) do que de fato vale ou não a pena viver. E, a conclusão que chegamos (melhor que eu tento chegar) : ser indiferente com o dispensável e de ser recíproco com o que me aperfeiçoa.
Outrora ouvi alguém proferir que o amor não existe. Que é apenas ilusão, miragem, quimera ou alucinação de um único ser ... Naquele breve momento embraveci pela tamanha bobagem que ouvirá. Pois, sonhava com o Amor... com a utopia e, a alegria de dividir uma vida.
Não obstante, a assombradora narração que o amor era uma fantasia, uma fábula que existe tão-somente em uma alma, bem como pelo tirocínio e conhecimentos adquiridos nessa trajetória. Compreendi que aquele indivíduo tinha razão: O amor é um caminho abstruso e complicado, cujo risco não vale!!
Jamais existiu um entardecer ou uma dificuldade que pudesse sobrepujar o surgir do sol ou a expectativa do restauro!!
Viver com um manto no semblante, francamente não é para mim!! Apesar de haverem várias cores, como por exemplo: cinza, branco, vermelho, amarelo, verde, e o preto! Para mim, é vermelho, azul ou amarelo. E não alaranjado.
Há pessoas que passaram por nossas vidas e deixaram saudades... Outras, o desejo de nunca tê-las conhecido.
Esse amor é um presente
Dizem que apenas se apaixonamos
Ou amamos uma única vez
E que quando isso acontece
Tudo se transforma
O mundo se torna outro
E o que você conhecia muda
Os olhos enxergará o amor, o coração baterá
Por um alguém inexplicavelmente
Que modificou apenas num instante
Seu interior e sua vida
Foi assim que aconteceu
Quando eu te vi pela primeira vez
Eu sorri, não acreditei
Que estava me apaixonando
E me perguntei porquê?
Porque não havia te encontrado antes?
Estar contigo é estar com a felicidade ao lado
A melhor sensação foi ter-te encontrado
Eu pertenço a você
Percebi isso quando te disse eu te amo
Anos e anos podem se passar
Esse amor estará presente em mim
Estará presente em você
Sempre presente em nosso alma
Parte da minha vida, aprendi com tolos e sábios, tudo que precisamos, um pouco de paciência, e sonhar até que o sonho se realize, fazendo sempre o bem, porque todas as coisas que você faz, voltam para você...
Como a lua dessa noite, nesse céu escuro, é o vazio no meu quarto, me deixando mudo, sem conseguir falar, que mesmo você distante, quero tanto te ver, e um chamado seu ao amanhecer, atravesso a ponte que nos separa, e assim quando te encontrar, meu olhar brilhará outra vez...