Os Velhos Carlos Drummond de Andrade

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Quem come e guarda, come duas vezes!"
Para refletir com carinho e começar a mudar!

"Um grão de arroz e mais um grão de feijão.... deixado no prato, de cada um de nós, mata a fome de uma população imensa, muitos dos nossos passam fome e ou comem os restos que são jogados no lixo!
Sirva-se à vontade e só coloque no seu prato, o suficiente para se alimentar, não desperdice!
Geilda Souza de Carvalho

Inserida por atelliercarvalho

A felicidade é como os raios do sol pela manhã, você só sente quando abre as janelas

Inserida por Julianodeassis

Conversas são relacionada ao presente futuro do sujeito, que nunca deve estar oculto por serem eles tão singulares a ponto de estarem no próprio adjetivo.

Inserida por biohelioramos

A verdadeira política é amizade.

Inserida por biohelioramos

Ócio

Pra um sol bem quente
Eu uso um chapéu
Pra minha dor de dente
Eu olho pro céu
Pra meus amigos
Eu mando lembranças
Pra meu bem querer
Um pote de mel
Eu faço da vida
Uma linda resenha
E exponho tudo
Aqui no papel

Eu mostro a beleza
Do teu sorriso
E encontro a certeza
Do meu paraíso
Amar tudo ali
É muito mais que preciso
É quase sagrado por ser precioso

E se é pra correr apressado
Eu já nem saio do lugar
Minha vida é andar devagar
E sempre cheguei lá do outro lado
Onde a luta começa
E a glória termina
Onde implora a menina
E te faz promessa
Onde o campo é minado
E a virtude regressa.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Martírio

Bomba, tiro e guerra
Tudo isso vê na tv
Sei que é parte de uma nova era
Mas é tão difícil de crê
Que a vida assim se desfaz
Por tão pouco ou quase nada
Mas o que se pode fazer
Se é destino deixar tudo pra trás
E a maldade é o que te faz morrer

Eu vejo o lado de fora
E também o lado de dentro
O que acontece agora
E o que vêm lá do centro
De onde a carniça é maior
E a piedade é cada vez menor
De onde se lavam com sangue
As mãos em vez de suor

De onde se grita olha a paz
E o outro já diz olha a faca
Alguns lutam e refaz
E o outro chuta e te empaca

A garganta ali ja vive rouca
De tanto gritar socorro
E os velhos pés descalços
Já andam tão cansados
De tanto correr pra o morro.

Inserida por valdenirdelimaolivei

O Sol Embriagado

Hoje o sol embriagado
Não mostrou seu olhar na terra
Preferiu se esconder
Entre os montes daquela serra
Pra não ter que explicar
O seu olhar envergonhado
Quando abrirmos a porta
E também a janela

Hoje o sol fez barulho
Como nunca se ouviu
Quando caiu na bebedeira
E o seu olhar não se abriu
Parecia que alguém
Teria feito tudo isso
Por prazer ou capricho
E por um enorme feitiço

O sol dormiu o dia inteiro
E de ressaca escureceu
E todo o mundo permaneceu
No breu confuso do terreiro
Sem entender ali quase nada
Porque ele se escondeu
Alguns correram pra rua
Pra saber o que aconteceu
Se foi o dia que virou noite
Ou foi o sol que morreu.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Recôndito

Somos feitos de sonhos
E de uma certa magia
As vezes parecemos bisonho
Mas é só por não ter alegria

Somos bicho do mato
Metade do mundo acabado
Sentindo se abandonado
Como se fossem um rato

As vezes me falta alegria
Por isso não mostro um sorriso
Fugir com você me parece preciso
É a liberdade que eu mais gostaria

As vezes eu sinto a loucura
Querendo sempre me rondar
É como quem roda um peão
E sente o mundo apressar
Depois me deixa cambalho
Caido de cara no chão

Somos o bicho da seda
Que tem bico e que tem sede
Somos o rio e a rede
O frio, o nicho e a parede

Somos a lógica do desprezo
E a mágica da tristeza
Que invade essa vida
Em uma enorme correnteza

Somos o gelo
E o elo desse grão
Que deixou tão amarelo
O meu pobre coração

Você que nem sabe
E nem sente o que eu sinto
E quando me olha
Eu finjo que minto
Pra não ter que encarar
Essa vontade que tenho
De te amarrar pelos cantos
E segurar pelos dentes

Somos um beco sem saida
E um jornal sem notícias
Sem normas e sem malicias
Somos um boteco sem bebida

Vivo esperando a coragem
De um dia poder te falar
O que vive preso em mim
Aqui sempre a engasgar
E quando eu te falo bobagem
Eu sinto as horas passar
Mas vem sempre a voragem
Em tudo que tenho pra mostrar
E me deixa sozinho outra vez
Aqui sofrendo calado
Com um sentimento guardado
E se valendo por dez
Mas nunca acaba de vez
E por vezes tem me afogado.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Façanha

A mulher canta
Porque não sabe
Outra maneira
De afastar
O que te espanta

A mulher dança
Porque não sabe
Ficar sozinha
Parada no canto
Numa tardezinha
Ouvindo tristeza
E curtindo lembranças

E quando ela pula
E faz piruetas
É pra esconder a gula
E destrair o capeta
E quando o baile acaba
Toda sujeira ela varre
Algumas pro lado de fora
E outras pra debaixo do tapete

A mulher quando ama
É porque já cansou
De matar e morrer
Por uma só pessoa
É porque já casou
E isso só não bastou
Quis fazer diferente
Acendendo outra chama.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Dissabor

Cada um tem sua história
Pra contar
E seus motivos
Pra sorrir ou chorar
Cada um sabe da dor
Onde sente
E seus motivos
Pra lutar e seguir em frente

Cada um veste o medo
A que lhes foi dado
Como a certeza da morte
Que um dia foi marcada
Cada um sabe da fome
Que por vezes tem passado
E quando chega a madrugada
Parece que ela some
Não sei se é de tanto frio
Ou é de tanto ter guardada

Cada um sabe o limite
Da sua fúria
E até que ponto vai
A sua lamúria
E quando a loucura acabar
E a tua lucidez
Despertar de vez
O teu limite vai acabar
E a nossa amizade também

Pois você foi sim muito além
E por vezes tem me machucado
Em todos queria por um fim
E como eu não era ninguém
Pensou até em ter me matado
Mas eu sou um sobrevivente
E quero matar o passado
Que insiste em fazer presente
Aqui preso dentro de mim.

Inserida por valdenirdelimaolivei

O Silêncio De Um Menino

Lá vai o menino correndo
Contente apressado pra missa
Com o seu cabelo cortado
Molhado e suado camisa

A missa já vai começar
E hoje por ser domingo
Tão pouco ele tem pra falar
Já cansado de tanto aclamar
Hoje é o teu silêncio
Que vão escutar

E de cabeça baixa
Todos vão ficar
Quando o silêncio te possuir
E toda verdade
Ele insistir em falar

Até a hipocrisia
Deixará de existir
E toda anistia
mudará de lugar

Pois o silêncio de um menino
Conta uma verdade inteira
Mesmo que ele seja traquino
E pule da ribanceira

Porque quando
Um menino se calar
Maiores verdades
Ele traz no olhar

E até o teto da igreja
Há de desabar
Quando testemunhos ali
Se pronunciarem

O jarro, o Santo e o sino
Até o escarro, e o canto
Se espantarar com o menino
A vela, a flor e as donzelas
Vão sumir com a dor e as mazelas Porque já sabem rezar
E dizerem amém ao destino.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Os Olhos Da Noite

A noite me consome
Como o vicio e o cigarro
Eu me perco nessa fome
Preso dentro do carro

A noite me paralisa
E só o medo parece fazer sentido
A vida parece tão curta e mais lisa
E meu coração tão duro e partido

Os olhos da noite me cega
E também me apavora
Quando a menina chora
E o menino escorrega

Os olhos da noite me contam
Segredos que a vida te esconde
E as coisas que elas aprontam
Só o breu da noite responde.

Inserida por valdenirdelimaolivei

"se der ajude mais. Se puder, ajude sempre!"

Inserida por CCF

Política é amizade e por ser amizade, será preciso que amigos verdadeiros, saibam reconheçam as virtudes, capacidade e as imperfeições, para garantir que seu amigo, tenha a representação politica honrosa e que seja exitosa em representar os interesses da sociedade, promovendo assim a amizade do povo.

Inserida por biohelioramos

Eterna Paixão

Pelo sim,
Pelo não
Estou com você
E não abro mão

Haja o que houver
Eu posso até sofrer
Mas guardarei Você
No meu coração

Como quem guarda
No jarro uma flor
E mesmo que o espinho
Te causa alguma dor
ela sempre serar
A sua eterna paixão

E há sempre a espera
De um novo botão
Que brote o amor
A ternura e o perdão

E que sirva de alimento
A toda e qualquer ilusão
Desde a alma de um pecador
Até a calma de um pescador
Quando o breu da noite chegar
E o brilho do sol acordar
Menina, moça e rapaz
Tão cedo irão despertar

O sorriso é um enorme portão
Que brilha em faísca na multidão
O amor é a chave
Para abrir qualquer porta
Em todo sentido
Em qualquer direção.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Odisséia

Um pé na estrada
E o outro de tocaia
Esperando que a madrugada
Lhe sirva de gandaia

A fé me levanta
E me serve de escada
Eu deixo o ferro
O escudo e a espada
E da sacada ainda posso ver
Insanas mulheradas
Descendo de míni saía

O céu escureceu
E tantas estrelas eu vi brilhar
Mas o destino era sempre breu
E só o amor pôde me guiar

Eu te dei mil abraços
E também beijos roubados
Depois cortei um dobrado
Quando eu resistir
E me vestir de palhaço

A minha vida sempre foi
Um samba de lata
E só o amor me convida
Pra correr e cair
Nos braços dessa mulata

A minha sina sempre foi
Correr, cair e levantar
Fumar um cachimbo e rezar
E depois me embrenhar pela Mata

Mais longe quis andar e sumir
Nas curvas que o vento faz Por ai
E quando a saudade apertava
Eu te mandava lembranças
Por um sinal de fumaça

Aonde eu vou não tem caminho
É eu quem faço a minha trilha
E é sempre feita com carinho
Pra receber as maravilhas

É muito pouco o que eu sei
É quase nada eu ja nem lembro
Se um dia eu já fui rei
Foi no fim lá de Dezembro

Quando a estrada ainda era calma
E a alma ainda era tudo
Pra vida a gente batia palmas
E de dor não se falava no mundo

A vida cobrava tão pouco da gente
E a amizade era tão natural
Só quem viveu
É quem sabe, quem sente
Que o peso da luta era tão normal

A gente deitava
Ali nas calçadas
Contando as estrelas
E ouvindo piadas

E quem por ali passava
Achava muito engraçado
E acabava do nosso lado
Contando histórias
E dando risadas

Pois o mundo era ali
E o medo eu não via
Não tinha moto
Não tinha halli
Não tinha os bêbados
Á nos iludir

Não tinha grito
Não tinha berro
Não tinha choro
Não tinha vela

Não tinha agouro
Não tinha remela
Não tinha cachorro
Não tinha gamela

Não tinha pato
Não tinha prato
Não tinha prata
Não tinha ouro

Não tinha rato
Não tinha besouro
Nem carrapato
Nem tinha touro

Não tinha lata
Não tinha leite
Não tinha nata
Não tinha azeite

Não tinha pão
Não tinha queijo
Não tinha cão
Não tinha beijo

Não tinha você
Não tinha desejo
Não tinha sofrer
E não tinha morrer.

Inserida por valdenirdelimaolivei

"Salve os pastores dessa Geração"
Estamos vivendo em dias terríveis para igreja na face da terra, quando falo igreja falo dos fieís servos de Deus, que são poucos.
Quando Paulo escreveu a 2 Timóteo no Cap.3, ele estava sendo revelado pelo Espirito Santo, acerca dessa igreja que mata os pastores sérios. O povo não respeita mais seus líderes, isso tem trazido um enorme prejuízo espiritual as famílias dos pastores.
Salve os Pastores.

Inserida por Eneasouza

Muitos animais estão em extinção, inclusive os Homens de verdade

Inserida por Eneasouza

Vivendo a vida que Deus que concedeu.

Inserida por lucassoares

O espírito é a alma da alma

Inserida por Duda12almeida