Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Me entenda, o que é não saber das coisas?
Já parou para pensar na conclusão de Sócrates sobre esse assunto. Eu não sei de nada, não conheço nada. você sabe de alguma coisa, você conhece alguma coisa?
Desde que o mundo é mundo, há um conflito insolúvel entre a busca do conhecimento e a busca do prestígio, da respeitabilidade, da aceitação na 'boa sociedade'. O saber avança contra todo bom-mocismo, contra todo convencionalismo, contra todo conformismo bem-pensante. Hoje em dia, porém, a ciência, especialmente sob a forma do 'consenso acadêmico', tornou-se um dos pilares do convencionalismo e o guardião do portal da 'boa sociedade'. Você pode matar sua mãe sem deixar de ser uma pessoa respeitável, mas conteste algum artigo-de-fé do consenso acadêmico e imediatamente fazem de você um réprobo, um monstro, um inimigo da humanidade.
Sou um lavrador a vegetar: minhas raízes estão no campo, o tronco em Guarulhos/SP, e a copa querendo ir para onde o vento levar. (Donizete de Castilho)
Namoro não é casamento. O namoro pode ser dissolvido a qualquer momento, já o compromisso do casamento é para sempre.
Só aprendi que pedra cortava os pés quando comecei a andar descalço, e assim fui seguindo até encaliçar o solado dos meus pés.
Olha que eu acertei beijar na boca de primeira, só não entendia o porquê da língua ser tão ligeira e não ter aquele sabor de framboesa como dizia os poemas que eu lia durante as madrugadas.
O tempo é o senhor dos esquecimentos, e para mim que sou um certo vegetal errante e inquieto, só me resta cavalgar por entre as linhas do aceitável o do lógico.
_ Se tu andas por aqui, é por que foges de teu mundo!
_ Se tu olhas para mim com essa cara de bode perdido, é porque não sabes aonde vai!
_ E se tu ficares aí, apenas parado, logo criará raízes e pronto. Não serei eu que te cortará!
Oriundo de toda essência, assim sereis chamados toda alma evoluída que trilham os caminhos tortuosos.
Sonho com um pensamento
Que pense por mim
Que me prenda em seu tempo.
E nesse confinamento
Me traga a certeza do sentido
No algoritmo do momento.
Que me carregue nos braços
Sobre o leito do sofrimento
Aprisionado aos seus enlaços.
Que me mostre o seguimento
Pelas calhas do compasso
Até o fim desse desalento.
Sonho em pensar nesse sentido,
Sem sentimento...
Funções
Navegantes estagnados,
em movimento constante
Uniformemente variados,
em pontos equidistantes
Inconscientemente posicionadas,
as aspas em seus semblantes
Intrinsecamente caracterizados, pela ambiguidade incessante
Indefinidas as preposições,
em proporções edificantes
Visíveis desilusões, para o
invisível das sensações! Sentimentos ludibriantes...
Lembrança póstuma
Para não dizer que o mundo perdeu-se de seus amores
Para não desver as flores, ao longo do tempo, com opaco das cores.
Para não fazer-se carrasco, aos nobres olhos dos doutores
Para sempre levares como epifania, a parábola dos sofredores
Para assim, carregar na penumbra, a claridade dos autores
E enfim, fazer-se-a, a vontade dos seus senhores…
Dor de alma
Ausência pouca, camarada!
Por que a mim traria dor,
O que mais vejo na estrada?
Por que com olhos de terror,
Enfrentaria essa jornada?
Se com os mesmos olhos o amor,
Cavalga a mim, na alvorada?
Por que perder-me do favor,
De mais um dia em caminhada?
Culpando o tempo sofredor,
Nas demasias desgastadas?
Por mais que eu sofra em temor
O Temor de mim, não leva nada!
Senão o próprio precursor,
O medo, o sofrer; a dor passada...
Laranjeira
Havia, abaixo do largo monte, acima de uma videira,
Numa relva de cores vibrantes,
As calhas de uma laranjeira.
Plantada em solo distante,
Longe das terras alcoviteiras.
Perto dos mares triunfantes,
Ao lado de tumbas traiçoeiras.
Sublime, porém errante,
Moldada em raízes rasteiras.
Contada em romances Cervantes,
Como raspa de brisa em bandeira.
Por hora o desencanto a saboreia,
Tomando-na em risos deflagrantes.
Zombando o término de sua candeia
Mas inesquecível será, o tal acre sabor, dessa laranjeira...
Simplicidade é viver sem "olho grande" nos verdes campos dos outros; é ter paz na consciência quando o essencial lhes basta.(26.07.18)
Senhor!
Somos uma só família de corações, a se rearticularem no espaço e no tempo,
aprendendo a servir-te.
Ensina-nos a ser mais irmãos uns dos outros.
Ajuda-nos para que seja cada um de nós, a complementação do companheiro,
naquilo em que o nosso companheiro esteja em carência.
Se um tropeça, dá que lhe sirvamos de apoio; se outro descansa, ampara-nos a fim de que lhe tomemos, o lugar na tarefa sem reclamação e sem queixa.
Ilumina-nos o entendimento para que nos convertamos, em visão para aqueles que ainda não conseguem enxergar, o caminho claro que nos traçaste;
o ouvido atento para quantos se incapacitarem no trabalho, entorpecidos na indiferença; a tranqüilidade para os que venham a cair na discórdia, e a compreensão de todos, os que ainda não logram divisar a luz da verdade!!!
Senhor, guarda-nos em teu infinito amor, para que nos devotemos fielmente uns aos outros, e ainda que a névoa do passado nos entenebreça,
os caminhos do presente, favorecendo-nos, a separação ou o desajuste, dá que o clarão de tua bênção, nos refaça as energias e nos restabeleça o senso de rumo, para que nós todos, unidos e felizes, sejamos invariavelmente uma família só, procurando escorar-nos, no apoio recíproco, de modo a que, um dia, estejamos integrados, em teu serviço na alegria imortal para sempre.
Amar ,amar, o que poderia ser , melhor do que Amar , Viver , viver , Viver sem Amar não , não é Viver , Viver sem AMAR seria o mesmo que não não Viver POIS O AMOR É TUDO
Não tem jeito:a não conformidade está presente em todas as atividades humana.A saída é adotarmos o "erro zero". (26.07.18)
Paz de Espírito
Paz de espírito é quando você aprende a ignorar o que antes te ofendia, é quando você se afasta de tudo aquilo que já não lhe acrescentam mais e se afina apenas com o que lhe faz bem!
Engana-se quem pensa que irá encontrar essa paz no outro, no dinheiro, no status e nas badalações! Paz de espírito independe de fatores externos, é só observar: tem gente tão simples por aí e de coração tão leve!
Quem tem paz de espírito não tem a necessidade de esbanjar suas conquistas, muito menos de se auto afirmar. Um espírito em paz é ciente de que as conquistas são méritos de seus esforços e que, por mais que ele seja um espírito bom, ele ainda está em evolução, portanto não se julga melhor e nem pior que ninguém.
A paz de espírito se sobrepõe a tristeza e a felicidade. Se a situação não lhe é favorável, não se envergonhe de demonstrar que isso lhe incomoda. Se a situação está a seu favor, não se intimide e vive-la com plenitude. Mas, em qualquer situação busque pela sua paz de espírito!
Essa paz você encontrará dentro do seu coração, no modo como você se trata e como trata todos ao seu redor, e principalmente no modo como você se relaciona com Deus!
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