Os Velhos Carlos Drummond de Andrade

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Quando um amor, valer toda desgraça da sua vida, é porque é deverás um grande amor.

Não é o palhaço que é engraçado, você é quê encontra graça no palhaço, a prova disto é que o palhaço não agrada a todos.

Irão julgar você não pelo que você fez, mas, sim pela utilidade que você deixou de ter.

Algumas coisas só o Tempo pode trazer de volta, o problema todo é que muita das vezes o Tempo não mais tempo para voltar.

Jamais aposte o que você não pode perder.

Maldito é o amor....
Quimera....

As roseiras irão continuar florindo, pouco se importando com os espinhos.

A questão é a seguinte: devemos temer as Bruxas ou devemos temer quem tocava fogo nas Bruxas.

Não vivo de aplausos, por isso tudo que faço, faço no mais profundo silêncio.

A tristeza é apenas a ausência da alegria...
Alegre-se.

Não é a emoção que destrói relacionamentos, é a ilusão.

Tudo pode ser pensado, mas nem tudo pode ser falado, porque palavras podem construir muralhas entre as pessoas.

PÓ DA TERRA


Do pó da terra elas fazem arte.
Do pó da terra elas conseguem o pão.
Do pó da terra elas expressam
Tudo aquilo que está no coração.


Ás mulheres do Jequitinhonha.🤎

É fácil crer que Deus não exista,
se ninguém nunca o viu.
Também é possível vê-loatravés
de todas as suas criações.

Quer ser feliz?
Sonhe, mas nunca crie sonhos...

UM CONTO ITALIANO🇮🇹



As colinas da Toscana ondulavam sob a luz prateada da lua, como um mar silencioso de vinhedos. O ar tinha cheiro de alecrim e uvas maduras quando Giulia, filha de viticultores, atravessou o campo carregando um pequeno caderno de couro preso ao peito.


O caderno não era dela. Era do avô, morto há poucos meses — o homem que guardava segredos tão antigos quanto as oliveiras que cercavam a casa da família.


Giulia só o encontrara naquela tarde, escondido dentro de uma gaveta trancada.


Quando chegou ao topo da colina, avistou Marco, o restaurador de igrejas que trabalhava na vila vizinha. Ele estava sentado no muro de pedra, observando o brilho da lua sobre os vinhedos.


— Non riesci a dormire? — perguntou ele.


Giulia respirou fundo e mostrou o caderno.
— Encontrei isto… e acho que há algo aqui que meu avô queria que eu descobrisse.


Marco se aproximou, curioso. Giulia abriu o caderno e revelou um desenho: um mapa simples, feito a carvão, marcando um ponto entre duas fileiras de cipestres. Ao lado, havia apenas uma frase:
“A verdade floresce apenas à luz da lua.”


Intrigados, caminharam até o local indicado. Quando chegaram, perceberam que o chão estava mais solto ali, como se alguém tivesse cavado recentemente.


Marco ajoelhou-se e removeu a terra, descobrindo uma caixa de madeira antiga. Giulia abriu com as mãos trêmulas.


Dentro havia cartas — dezenas delas — escritas pela avó de Giulia para um homem cujo nome ela nunca ouvira antes: Alessandro.


Em cada carta, uma história de amor proibido.
Em cada frase, a dor de ter escolhido um casamento arranjado em vez do homem que realmente amava.


Giulia engoliu seco.
— Minha avó… ela nunca falou disso.


Marco colocou a mão no ombro dela.
— Talvez ela tenha querido que você soubesse agora. Para entender que a vida é curta demais para esconder sentimentos.


Giulia levantou o rosto na direção da lua. As colinas pareciam sussurrar histórias antigas.


Ela olhou para Marco, percebendo naquele instante algo que tentava ignorar há meses:
os sentimentos que cresciam entre eles, silenciosos como as noites toscanas.


Marco sorriu, suave.
— La luna custodisce segreti… ma rivela anche ciò che conta davvero.


E ali, sob o luar da Toscana, enquanto as cartas antigas balançavam ao vento, um novo segredo começou a nascer — não para ser escondido, mas para ser vivido.

Todos nós por algum motivo, acabamos entrando dentro de uma tempestade, não há mérito algum nisso, o grande mérito existe apenas quando você sai ileso dela.

O pior veneno que experimentamos, é o nosso.

Alguns erros, só o tempo perdoa.

As portas de grandes e famosos mosteiros, para você entrar carece que você bata e peça para entrar. Lá dentro, você tem facilidade de sair, nada lhe detém, o grande problema é sair e se arrepender e querer voltar.






Não é sobre mosteiros.