Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
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A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.
A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.
Amar a dor é tentar Deus.
Beleza, presente de um dia que o Céu nos oferece.
Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.
O casamento é o egoísmo a duo.
As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.
Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.
O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.
Os defeitos de quem amamos, devemos vê-los com os mesmos olhos com que vemos os nossos.
Jasmineiro em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.
Não há pai nem mãe a quem os seus filhos pareçam feios; nos que o são do entendimento ocorre mais vezes esse engano.
Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.
Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.
Ordem social é limitação de liberdade; desordem, liberdade ilimitada.
Para os homens, ter um guia é tão fundamental como comer, beber e dormir.
O desespero é o maior dos nossos erros.
O comércio é a escola do engano.