Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
todos nos temos a mesma idade pois não sabemos a hora que vamos partir. por isso nunca é tarde para amar, ter coragem, sorrir, construir, sonhar, perdoar, incentivar, ter fé e esperança.
A dificuldade nem sempre está nas coisas que nós achamos que ela possa estar, torna-se difícil a impaciência e as pessoas que fazem da ignorância sua maneira de pensar.
Os únicos valores que nada e nem ninguém consegue lhe tirar, é o seu nome, limpo. E o estudo, o conhecimento.
Amo escrever cartas, mas fico com receio de mandar. Pois pode parecer clichê. Ainda mais em tempos onde pessoas vivem para as redes sociais.
Quando as pessoas se rotulam, no mesmo tempo elas se limitam. Ou seja, acaba sendo mais um ser comum.
O interessante da vida, é que você se surpreende constantemente , de uma forma boa ou ruim, mas se surpreende.
Penso, falo, faço... Não me arrependo das minhas atitudes, pois sou seguro de mim, eu sou perspicaz. Cara, eu me basto.
Às vezes nos enganamos com o ser humano. Aquele que julgamos nosso inimigo, poderá um dia nos estender as mãos.
busco em voce coisas infinitas e dificies de explicar talvez a minha busca seja um erro talvez voce nao seja meu futuro ,mas hoje a minha busca e muito forte .mi consola a certeza que em algum lugar do mundo voce esta e muito mais ainda a certeza que nele um dia vou te encontrar e quem sabe nesse dia voce esteja cansado de aventura e comece a mi amar assim como amo voce .
valdice andrade
Será que existe algo mais emocional do que optar por ser racional, por medo de parecer ridículo ou patético?
Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida achando que as pessoas racionais se dão melhor na vida. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida achando que deveria me trancar dentro de mim mesma, passei achando que amor é coisa de gente boba, achando que as pessoas sempre iriam me machucar. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida segurando as lágrimas que insistem em cair ao ver uma cena emocionante de um filme, passei vislumbrando as estrelas escondido, passei escrevendo uma frase aqui outra ali, sempre separadas para que não formassem a poesia que me encantaria. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida querendo mudar o mundo sem antes mudar minha própria cabeça, organizar as ideias, o caos que existe aqui dentro, passei como passam apressados os carros na rua.
Depois dos dezoito percebi que o que eu fiz foi eliminar a minha própria essência. Tal que eu não posso e nem quero mais controlar. E agora dezoito vezes desejo que dezoito anos venham, para que eu não apenas passe, mas viva verdadeiramente a essência de ser eu, como só eu posso ser.
Ocultei versos nas reticências de algumas frases. Ocultei cálices, melodias, poesias, silêncios, encantos, notas musicais, amores, prantos, risos. Por não querer provocar em ti a mesma bagunça que advém de mim.
Eu queria dizer muito sobre algo ou dizer pouco sobre tudo. Nas reticências do ‘Oi... ’ existe um universo de interrogações, exclamações, vírgulas e mais reticências... Sempre reticências. Talvez seja porque eu não leio o que foi escrito e às vezes até escrevo ás cegas pra não cair na tentação de usar a borracha sem cessar.
Sei que é preciso dizer, eu escrevo pra desancorar. E nesse naufrágio de palavras eu me afogo de tanto hesitar. Também gostaria que você percebesse. Os olhos também leem ações. Você lerá.
[Aposiopeses]
Quem escreve, faz.
Faz amor com a poesia.
Faz pausas de alegria,
Faz hora, implora e até chora.
Mas não demora. O amor tem pressa.
Quem escreve, tem.
Tem um amor reprimido
Talvez o coração partido
Tem um porto seguro escondido
Tem medo. Ora, o medo superlativo.
Quem escreve, passa.
Passa fome de veneno
Passa horas olhando o vento
Desmancha-se, fragmenta-se, perde-se.
E precisa de apenas dois versos para encontrar seu caminho de volta.
Quem escreve, procura.
Procura uma nota musical na melodia daquele sorriso.
Procura sussurros em apuros de prazer, e urros.
Procura a paz de um abraço que pede pra se eternizar.
Quem escreve apenas está a se verbalizar.
[Pra se verbalizar]
De que adianta a beleza sem intelectualidade?
De que adianta olhares sem sinceridade?
De que adianta uma multidão sem amigos,
Quantidade sem qualidade?
De que adianta companhia
Se morremos solitários?
De que adianta tempo se não sabemos usá-lo,
Arrepender-se se não voltamos ao passado?
Será que tudo é inane?
Será que a vida é uma mera ilusão?
Será que ela continua
Ou somos a continuação?
