Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Eu escrevo pra desancorar emoções. Escrevo pra tentar controlar o caos daqui de dentro, pra peneirar um porto nessa tempestade. Escrevo pra suicidar no vento o peso das palavras. Escrevo para me libertar. Escrevo pra transpassar fronteiras, pra alcançar certos ouvidos, e me perder no meio daquela barba. Ahhhh minha excitação por barbas! Já se sabe quem provocou. Eu escrevo aqui porque a poesia tatuou em mim o gosto pela vida, pois essas palavras são quociente das minhas experiências. Talvez eu escreva para máquinas e robôs. Ninguém lê mesmo. A vida acontece no virtual dos corações frios e se desmancha no grito de horror proclamado na esquina dos contos, (a)casos, (des)encontros. Escrevo para sentir a mim mesma e não sentir a maldade alheia que permeia, que espreita. Escrevo porque se eu gritasse ecoaria apenas aos mudos. Neste mundo de poucas cartas e muitas selfies todo diálogo é de surdos. Eu escrevo porque escrevo, não há explicação.
Vejo os homens, vejo os líderes, essas sumidades... enquanto mais inseguros e fracos, mais buscam poder.
Eu pensava que as pessoas falassem sobre amor, até entender que, o que todos falam é sobre ser amado.
90% de todos os nossos problemas não é culpa do problema. É culpa de nossa reação em relação a ele, é a lente de aumento que o agiganta. É a mania que temos de convidá-lo para ser inquilino em nosso pensamento e ficar no centro de nosso coração.
Quando faço a escolha de sorrir e ser positivo, não significa que está tudo bem. Significa que estou vivo e sou grato por estar.
A vida é dialética. Em muitos casos o que foi solução vira problema e o que foi problema vira solução.
Não é perder tempo, consumir todo o tempo cuidando de quem amamos. Não receie abrir mão do mundo para abraçar o MUNDO.
Tenho a impressão de que Deus escolheu nos fazer inacabados para que nós mesmos pudéssemos continuar a construção...
